PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

SL. 1º, 24, 3-9 Catharina de Pontes, falecida em 1621, que foi 1.o casada com Salvador de Lima f.o de Gonçalo Pires; teve do 1º:

4-1 Salvador de Lima que foi tutelado do capitão Antonio Raposo Tavares, seu primo, em 1626

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

Beatriz Pires (ou Rodrigues) foi casada com Gonçalo Pires (ou Fernandes), que em 1615 se declarou homem velho e doente.

Tiveram ao menos:

1 Capitão Manoel Pires, casado com Maria Bicudo ( SL. 2º, 5, 1-1 e SL. 6º, 448, 1-3)

2- filha que em 31/10/1598 estava casada com Francisco Ribeiro (Datas 36º, neste site)

3- Maria Rodrigues, casada com Domingos de Muros com geração  no Rio de Janeiro (PFRJ  vol. 2º, 652)

4- Salvador de Lima, primeiro marido de Catharina de Pontes, falecida em 1621 (SAESP vol. 5º, neste site), pais de:

4-1 Gonçalo, nascido em novembro de 1608, que mudou o nome para Salvador e se ordenou padre, servindo por muitos anos em São Paulo, conforme se vê nos inventários.

 

SALVADOR DE LIMA

Inventário e Testamento

 

Vol 30, fls 71

Data: 26-4-1612

Juiz: Pedro Taques

Avaliadores: João da Costa e Antonio Lopes

Local: Vila de São Paulo, na banda do alem do ribeiro de Santo Antonio, em casa de Bartolomeu Gonçalves, sogro do defunto.

Declarante: Catarina de Ponte

 

O termo de abertura tem muitas falhas, e se depreende que havia já um sumário do testamento, trazido pelos soldados da Companhia de (...) Roiz, onde Salvador faleceu)

 

Por não estar presente Gonçalo Pires, avô do órfão, pai do defunto, não se fez curador, o que se fará quando o dito avô vier de sua fazenda para a vila. Bartolomeu Gonçalves ficou por procurador da viúva, sua filha.

 

Título dos Filhos:

Disse que tinha hú filho macho de idade de quatro anos pouco menos por nome Gonçalo.

 

Segue a avaliação da fazenda

 

Declarou que não sabe se Gonçalo Pires acabou de pagar a seu filho marido dela viúva a legítima.

 

Achou-se um rol de cousas que Gonçalo Pires deu a seu filho Salvador de Lima o qual fica em poder de Bartolomeu Gonçalves...

 

14-5-1612: Termo de curador ao menino Gonçalo filho que ficou do defunto Salvador de Lima, ao avô Gonçalo Pires, por lhe pertencer como avô do dito órfão.

 

Parte da viúva: 9$100

 

Segue leilão dos bens do órfão

 

23-5-1613 – Contas que se fez no inventário de “Beatriz Rodrigues defunta mulher que foi de Gonçalo Pires may de Salvador de Lima”

 

13-4-1615- contas que se fez em presença de Gonçalo Fernandes (sic) curador neste inventário e Bartolomeu Gonçalves, procurador de Pedro Nunes.

(Obs: nos termos seguintes (fls 88) com muitas falhas o que faz o texto ilegível, diversas vezes aparece “Gonçalo Fernandes”)

 

18-5-1615: Gonçalo Pires pede para que Bartolomeu Gonçalves fosse feito curador do órfão, porque ele Gonçalo era homem velho e doente. Já Bartolomeu era pai da mãe do dito órfão que se criava em sua casa.

 

Seguem algumas quitações do se ficou a dever do leilão dos bens do órfão.

 

27-9-1620

Bartolomeu Gonçalves morador nesta vila de São Paulo que avera des ou mais anos que na verdade acha que sustenta e alimenta hu neto seu que até agora se chamou Gonçalo e agora se chama Salvador filho que ficou de Salvador de Lima genro dele suplicante o qual tratou sempre limpamente conforme a calidade de sua pessoa vestindo e calsando-o de meas e sapatos e ter vestido de domingo e outro de somana com seu chapéu como se permite assemelhantes pessoas visto ser filho e neto de homens honrados hé publico e notório e por que ele suplicante hé um homem velho e sustentou o dito seu neto com muito trabalho custando lhe de sua fazenda sem aver outra pessoa que outro tanto lhe quisesse nem pudesse fazer.

(Pede para que seja arbitrado a quanto montavam as despesas que teve para descontar da legítima)

 

28-9-1620: O juiz pede ao padre vigário para passar certidão.

 

“Consta do Livro da matrícula ter Salvador de Lima doze anos que os faz em novembro que embora vem, ...oje 26 de setembro de 620 anos – o vigário João Pimentel