PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 7º, 322, 1-9 Pedro Domingues e Magdalena Fernandes pais de Domingas de Abreu.
Subsídios à Genealogia Paulista (Bartyra Sette)
Pedro Domingues, falecido em 1633, casado com Madalena Fernandes, pais de:
1- Domingas de Abreu, casada em primeiras com Antonio da Silveira, falecido em 1638 no sertão (SAESP vol. 11º, neste site), casou em segundas com Balthazar Gonçalves Malio (SL. 7º, 322, 1-9)
2- Antonio, nascido por 1615
3- Manuel, nascido por 1618
4- Joana Fernandes, nascida por 1620, casou em 13-1-1642 com Antonio Martins.
5- Miguel, nascido por 1623
6- Margarida, nascida por 1628
7- Ignez, nascida por 1630
Pedro Domingues o velho
Inventário
Vol 9 pág 189;
Data: 06 –12- 1633
Local: Vila de São Paulo, capitania de São Vicente.
Declarante : Magdalena Fernandes, a viúva
Juiz: Jerônimo Bueno
Avaliadores: Francisco Gaia
Filhos:
1. Ignez (sic Domingas) de Abreu casada com Antonio da Silveira.
2. Joanna Fernandes, 13 anos mais ou menos
3. Margarida 5 anos
4. Ignez 3 anos
5. Antonio 18 anos, que assina a abertura de própria mão
6. Manuel 15 anos
7. Miguel 10 anos
Testamento: 28-7-1633, vila de São Paulo, capitania de São Vicente, no sitio chamado Cutihy
Pedro Domingues, que estava doente, declara ser casado com Magdalena Fernandes de quem teve 3 filhos machos e 4 femeas.
Pede para ser enterrado na igreja Matriz da vila, na sepultura da filha que está lá enterrada.
Diz que parte da terça dele, deixa para as filhas Joanna, Ignez e Margarida.
Deu metade de uma casa ao genro como dote.
Declara dever a Clemente Alvares, Aleixo Jorge, Domingos Guedes, Manoel João, Baltazar de Souza, ferreiro e Claudio Furquim.
TESTEMUNHAS:
CUMPRA-SE: 14 –11-1633.
PEÇAS FORRAS: 21
Monte Mor líquido: 67$790
Em um documento do inventario, Estevão Fernandes assina por sua irmã viúva Magdalena Fernandes. Foi também curador à lide dos órfãos.
Ficou como curador dos órfãos : Antonio da Silveira cunhado dos órfãos, fiado por Estevão Fernandes.
Em 12 de outubro de 1638 , Magdalena Fernandes passa a ser a curadora dos filhos órfãos porque Antonio da Silveira era falecido.
Em data não declarada são citados Antonio de Oliveira (nota: é o mesmo Silveira, pode ter sido falha de transcrição ou ele pode ser parente de Rafael de Oliveira abaixo) e sua mulher, filha do falecido Pedro Domingues, que declaram não querer herdar.
Segue-se leilão dos bens dos órfãos.
Em data não declarada, Antonio Domingues pede para ser curador visto ser já casado.
Seguem os recibos de pagamentos pios e de dividas, pagas por Antonio da Silveira, Madalena Fernandes e Antonio Domingues. (Em uma assinado de 4-6-1633 Pedro Domingues se auto denomina de “o Velho”.
Em 2-2-1642, Domingas de Abreu passa recibo de entrega das casas que seu pai lhe tinha dado, em declaração assinada por Manoel Pacheco.
AUTO DE CONTAS
Data: 16-6-1642
Local: Sitio chamado Urarahy em pousadas da viúva Magdalena Fernandes.
Antonio Domingues disse que Joanna Fernandes estava casada com Antonio Martins e as duas órfãs Margarida e Ignez estavam com a mãe. Disse que o órfão Miguel era falecido e que Manuel Domingues era já homem e de idade para reger seus bens. Disse que Domingas de Abreu era viúva e estava em companhia de sua mãe.
Em 13 de junho de 1642 existe declaração do padre Marcos Mendes de Oliveira, vigário da Vila de São Paulo, afirmando que em 13 de janeiro de 1642 ele casou Antonio Martins com Joanna Fernandes na Matriz da Vila de São Paulo
Em 16 de junho de 1642 o Manuel Domingues diz ter 25 anos e pede emancipação.
TESTEMUNHAS:
Fls 223 (ultima):
Digo eu Magdalena Fernandes que é verdade que recebi de meu filho Antonio Domingues o conteudo da petição e por verdade pedi a meu sobrinho Pascoal Dias Rodrigues que este por mim fizesse e assinasse, hoje o primeiro de novembro de seiscentos e quarenta e quatro – Magdalena Fernandes – Pascoal Dias Rodrigues