PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL.. 6º, 28, 1-1 Antonia Preto foi 1.º casada com Nuno Bicudo de Mendonça, Tit. Bicudos Cap. 1.º § 3.º; 2.ª vez casou com Izidoro Pinto de Godoy, † em 1707 em Parnaíba. Teve do 1.º marido 2 f.ºs:
2-1 Balthazar de Godoy Bicudo
2-2 Nuno Bicudo
Do 2.º marido 8 f.ºs: 2-3 a 2-10
SL 6º, 448, § 3º 1-3 Maria Bicudo, f.ª do Cap. 1.º, foi casada com o capitão Manoel Pires, V. 2.º pág. 5; faleceu Maria Bicudo em 1659 em Parnaíba no estado de viúva (C. O. de S. Paulo). Teve:
SL 6, 448, 2-3 Capitão Nuno Bicudo de Mendonça que foi morador em Curitiba em 1660 casou com Maria de Souza f.ª de Antonio de Souza e de Izabel de Oliveira, n. p. de Gonçalo de Sousa e de Maria Vaz Couto, natural de Portugal. Teve a f.ª: 3-1 Maria Bicudo, falecida em 1719, e casada 2 vezes.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)
Nuno Bicudo, casado com Antonia Preto, não era o filho de Maria Bicudo (SAESP vol. 16º, neste site) e Manoel Pires, era um homônimo.
Nuno e Antonia tiveram:
- Baltazar de Godoy Bicudo, nascido por 1647
- Manoel, por 1648, que adotou o nome de Nuno e faleceu em 15-1-1663 na Parnaíba, herdeira a mãe.
Em 1664 Antonia já estava casada com Izidoro Pinto
Segundo Pedro Taques (vol. 3º 146, § 1, 2-1) Izidoro Pinto da Silva, filho de Jacomo Pinto e de sua mulher Catarina da Silva, foi primeiro casado, na matriz de São Paulo a 20-5-1644, com Inocência da Costa, da freguesia de Santo Amaro, com quem teve 4 filhos. Casou em segundas na matriz de São Paulo com Antonia Preto de quem teve 8 filhos..
NUNO BICUDO
Inventário
Vol 39, fls 173 a 189.
Data: 3-8-1649
Local: Vila de São Paulo, nas casas de morada de Balthezar de Godoi
Juiz: Antonio de Madureira Morais
Escrivão dos Órfãos: Luis dandrade.
Avaliadores: Manoel da Cunha e Manoel Alveres de Souza
Declarante: a viúva Antonia Preta, mulher que ficou do dito defunto Nuno Becudo. Assinou pela viuva e a seu rogo seu pai Balthezar de Godoi. (aa) B.ar de Godoy /
Titulo dos filhos:
- Balthezar, de idade de 2 anos;
- Manoel, de idade um ano pouco mais ou menos.
Avaliações, ferramentas, animais, gente forra,
- Foi dado juramento ao Capitão Balthezar de Godoi pai da viuva para que nestas partilhas procurasse pela viuva. (aa) Balthazar de Godoy Mor.ª /
E pelos órfãos procurasse João de Godoi. (aa) João de Godoy /
Partilhas, que coube:
- a viuva 18$820 rs
- a terça 6$273n rs
- a terça da terça para o abintestado 2$091
- liquido para os órfãos, que são dois, 16$728 rs. para se dar a ganhos
Partilha das peças forras:
- quinhão da viuva, assinou por ela seu pai.
- quinhão dos órfãos e como foram entregues assinou seu procurador aliden e seu pai Balthezar de Godoi. (aa) João de Godoy / B.ar de Godoy /
Dinheiro dado a ganhos:
- aos 2-11-1649 a Bernardo de Souza o moço, 8$000 rs, fiador a Francisco Lopes Benevides. (aa) Bernardo de Souza Teix.ra o moso / Fran.co Lopes Benevides.
- aos 5-10-1651 a Manoel Alvres Caldeira 8$000 rs, fiador Antão de Novais.
fls. 180: 6-8-1653 termo de curador dos órfãos seus netos a Balthezar de Godoi, fiador Antonio Fernandes Sarzedas.
- aos 7-8-1655 a João Pires Antunes 8$440 rs, fiador a Manoel Preto de Morais.
- aos 8-8-1655 a João de Matos 4$000 rs, fiador Manoel da Cunha Gago.
fls. 183 aos 16-11-1664 nesta vila e São Paulo por Fr.co Pinto Guedes foi dito que neste inventário tomaram a ganho a quantia de 8$000 rs Manoel Alvres Caldeira sapateiro e morador que desta vila e deu fiador. E porquanto ambos desapareceram desta fila e apresentaram a requerimento de Izidro Pinto mandou o dito juiz Lourenço Castanho Taques fazer penhora e execução em umas casas que o dito Antão de Nobais tinha obrigado a fiança como consta do termo. E porquanto as ditas casas eram de Fr.co Pinto Guedes e as houve de João de Freitas seu antecessor ----------- ambos tem, as vendeu a Domingos Jorge Velho. E por remir sua avexação e assim por se não rematarem as ditas e as querer fazer sempre boas ao comprador, apresentou e entregou o dinheiro da divida (...).
Mas que havia de haver toda essa quantia e custas por quem de direito fosse (...) e o dito juiz lhe aceitou seu protesto (...).
- aos 9-11-1656 a Antonio Cardoso 9$300 rs, fiador João da Cunha Lobo.
fls. 184 - (...) que o seu constituinte Isidro Pinto fizera petição do dito juiz para efeito de se lhe dar e pagar a legitima que tinha ficado neste inventário a um filho de sua mulher Antonia Preto, por nome Nuno, o qual era falecido e queria se lhe pagasse como legitima herdeira do dito filho (...) o qual dinheiro por pertencer ao menino Nuno entregou o juiz ao dito Gabriel Barboza de Lima como procurador do dito Izidoro Pinto.
fls. 186: recebi do Sr. Juiz dos órfãos de resto que havia recebido meu procurador Graviel Barboza por caber as tidas quantias a minha mulher Antonia Preto por falecimento de seu filho Nuno Becudo (...). 1-5-666 anos. Izidro Pinto.
Digo eu Balthezar de Godoi Bicudo que recebi do juiz dos órfãos a quantia de 23$000 rs de minha legitima (...). hoje 1-5-1666 B.ar de Godoy Bicudo.
Diz Izidro P.to, morador na vila de Parnaíba, casado com Antonia Preta mulher que ficou do defunto Nuno Bicudo e por morte e falecimento do dito defunto se processou inventário neste juízo e lhe ficaram dois filhos herdeiros como dele consta e um deles por nome Nuno é falecido como consta pela certidão que com esta oferece do pr.º tr.º desta Vila de Parnaíba, e a parte da legitima que coube ao dito defunto compete a mulher dele suplicante como mãe.
Escrivão dos órfãos me informe do inventário cujo ---- estiver dado a ganhos. São Paulo 9-10-664
Pode a Vm. he m.ce assar mandado de cujo poder estiver dados a ganhos a parte q’ lhe toca do defunto filho dela e mulher dele suplicante. No q’ R.M.
fls. 187 diz Balthesar de Godoy Bicudo ora estante nesta vila de São Paulo, órfão que ficou do defunto Nuno Bicudo que Ds tem, ora ele suplicante necessita de algumas cousas (...). pede lhe mande livrar 20$000 rs do dinheiro que lhe compete (...).
Visto a petição do suplicante e me constar pela visita que se deu a sua mãe Antonia Preta em que não põem duvida e seu curador Baltezar de Godoy se premudar para a vila de Mogi, mando que do dinheiro que tem e lhe pertense se lhe entregue toda a quantia que esta no cofre de 20$000 rs (...) 25-8-665 anos. L.ço Castanho Taques //
fls. 189 - certifico eu o pe. João Fr.ª Vigr.º desta vila da Parnaíba, que é verdade haver falecido Nuno, filho de Nuno Bicudo já defunto, e de sua mulher que foi Antonia Preta, o qual se enterrou nesta Igreja matriz de Santa Ana, aos quinze dias do mes de Janeiro proximo passado. Parnaíba vinte de março de 1663 anos. João Fr.ª //