PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 6º, 250, 2-4 Ana Teixeira da Cunha, falecida em 1692 e foi 1.o casada com João Furtado, fal. em 1652, f.o de Domingos de Góes e de Joana Nunes; pais de:
3-1 Simão Furtado, que foi C.c. Catarina Casado.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)
João Furtado, com 6 anos no inventário de sua mãe Joana Nunes, falecida em 1625. (SAESP vol 32º).
Faleceu nos últimos dias de janeiro de 1653, deixando por testamenteiro o irmão caçula, Duarte Furtado. Teve o filho único:
- Simão, nascido em 1652
JOÃO FURTADO
Inventário e Testamento
SAESP Vol. 45, fls. 199 a 312
Inventário Data: 15-3-1653
Local: Vila de São Paulo, nas casas de morada de Antonio da Cunha de Abreu, sogro do defunto
Juiz dos Órfãos: Antonio de Madureira Moraes
Escrivão dos Órfãos: Luiz Dandrade
Avaliadores: Manoel da Cunha e Domingos Machado
Declarante: a viúva, Anna Teixeira da Cunha, e a seu rogo assinou seu pai Antonio da Cunha de Abreu.
Titulo dos filhos:
- Simão, de idade cinco meses pouco mais ou menos
TESTAMENTO
Aos 18-12-1652 estando eu João Furtado doente em cama, faço este codicilo de testamento.
Encomenda a alma.
Meu corpo será enterrado na igreja de Nossa Senhora do Carmo na cova de meu pai onde minha mãe está enterrada.
Acompanhamentos e pedidos de missas.
Declaro que sou casado com Anna Teixeira da Cunha e temos um menino por nome Simão de legitimo matrimonio é meu herdeiros forçado a quem deixo o remanescente de minha terça.
Declaro que devo a:
- Fr.co Dias Peres
- a meu sobrinho M.el de Góis
Declaro que me não deve nada só meu pai ---- a legitima de minha mãe e não tenho mais do que o que meu sogro me deu em dote que é o seguinte (e os relaciona).
Deixo por meu testamenteiro a meu irmão Duarte Furtado.
Roguei a Ant.º de Siq.ra Caldr.ª este por mim fizesse e assinasse comigo como testemunha, hoje 18-12-1652. João Furtado
Cumpra-se São Paulo 30 de janeiro de 653 anos.
Avaliações, dividas que deve o casal, gente forra.
Partilhas:
Procurador da viuva sua filha Anna Teixeira da Cunha: Antonio da Cunha De Abreu.
Procurador alidem do órfão: Francisco Sotil.
fls. 215: (...) não se fazia partilhas da gente forra porquanto Domingos de Góis os tinha em seu poder dizendo que eram suas e logo pela dita viuva Anna Teixeira da Cunha foi dito que morrendo ou fugindo as peças do gentio que ficaram por morte de seu marido as quais tinha mandado o defunto seu marido em sua vida a fazer uma roça junto a seu pai Domingos de Góis e depois da morte do dito seu marido o dito Domingos de Góis seu sogro se apossou delas (...).
Demanda sobre as peças em posse de Domingos de Góis.
fls. 233 Fr.co Dias Peres morador nesta vila de São Paulo que ele emprestara a seu cunhado João Furtado (...) como consta pela verba do testamento e esta botada em inventário e até hoje lhe não tem pago.
fls. 235: 10-5-1655 Antonio da Cunha de Abreu encarregado da tutoria de seu neto Simão filho que ficou de seu genro João Furtado, e deu por fiador a João Nogueira de Pazes.
Dinheiro dado a ganhos.
fls. 262: 23-1-1660 João Vidal faz seu procurador a Antonio da Cunha de Abreu na demanda sobre as peças com Domingos de Góis o velho.
João Vidal ora casado com Anna Teixeira da Cunha mulher que foi do defunto João Furtado (...).
E continua a demanda sobre as peças.....
fls. 312 - 6-4-1676, nesta vila de São Paulo, termo de dinheiro dado a ganhos - 12$460 rs) a Gaspar Vaz Cardoso que apresentou para fiador seu filho An.to Vas (...). Gpar Vaz Cardozo - An.to Vas Cardoso.