PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Moraes Junqueira)
Izabel Dias, faleceu no estado de viúva de Antonio Nogueira, fazendo doação de todos os seus bens a Francisco de Paiva, casado com Maria Velho, filha de Francisco Velho e Ana de Moraes, omitida na GP (Inventários de Francisco Velho e sua mulher em SAESP vol. 25º, neste site)
Mais subsídios aos Paivas de SP no inventário de Custódio de Paiva. (SAESP vol. 2º, neste site).
Comparar também com:
1- S.L. 1º, 34, 2-1 Izabel Dias, fallecida em 1636, casada com Antonio Nogueira. Sem geração. Deixou como herdeiro seu sobrinho Izaac Dias f.o do capitão-mór Belchior Dias Carneiro n.o 2-2.
2- SL. 1º, 24, 3-7 Antonio Nogueira casado com Izabel Dias fallecida em 1637 (C. O. S. Paulo).
ISABEL DIAS
Inventário e Testamento
Vol 12, 209
Data: 8-12-1638
Local: Vila de São Paulo
Juiz: Pedro de Moraes Madureira
Declarante: Maria Velho
Abertura do inventário a pedido de Maria Velho na ausência de seu marido Francisco de Paiva, por ter Izabel Dias falecido em sua casa. Por não saber assinar, assinou por ela seu irmão Francisco Velho (....) – Calixto da Mota, escrivão.
E logo pela dita Maria Velho foi declarado (que a defunta deixara algumas tralhas e algum gentio da terra, roupas)
Que a falecida não tinha herdeiros forçados e que tinha feito doação de todos os seus bens a ela Maria Velha e a seu marido Francisco de Paiva.
TESTAMENTO, na vila de São Paulo, data incompleta
O tabelião Ambrósio Pereira foi chamado às casas de Francisco de Paiva para tomar o testamento de Izabel Dias, dona viúva, mulher que ficou de Antonio Nogueira, mulher velha.
Encomendou a alma e declarou que dera por escritura todos os seus bens a Francisco de Paiva e sua mulher Maria Velha, os quais ficavam encarregados de pagar as despesas de funeral e missas.
“..e que a seu neto Francisco de Paiva fazia seu testamenteiro para quer pagasse seus legados por lhe ter feito doação de todos os seus bens...”.
Declarou que havia feito a doação por escritura feita pelo tabelião em seu livro de notas.
Que fazia o testamento sem ser constrangida e em perfeito juízo.
Presentes as testemunhas: João Ribeiro, Simão Rodrigues Henriques Estantes, Amador Bueno, morador, Lourenço de Azevedo.
Assinou pela testadora Amaro Rodrigues Sepulveda.
CUMPRA-SE: 15-10-1638 – Manoel Nunes
Seguem as quitações de missas