PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

SL. 5º, 200, 1.6 Francisco da Cunha, já falecido em 1640, casou com Domingas Lobo, natural de São Paulo, falecida em 1695 Taubaté casada em 2as. em 1640 SP com João Delgado de Escobar, filha de Alberto Sobrinho e Joanna Lobo.

2-1 Maria da Cunha, casada com Sebastião Martins.

2-2 Francisco da Cunha, já falecido em 1695, foi casado com Maria de Sampaio

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

Francisco da Cunha, falecido em 1639, casado com Domingas Lobo, pais de, nascidos por:

1- Maria da Cunha, nascida por 1633, em 1653 já casada com Sebastião Martins Pereira.

2- Francisco, nascido por 1635, em 1660 era casado com filha de Luiz de Andrade

 


FRANCISCO DA CUNHA GAGO

Inventário

 

Vol 12, fls 259

Data: 21-3-1639

Juiz: Dom Francisco Rendon de Quevedo

Avaliadores: Miguel de Almeida e Domingos Rodrigues Velho

Local: Vila de São Paulo

Declarante: Domingas Lobo

 

TITULO DOS FILHOS

Maria 6 anos

Francisco 3 anos

 

Seguem as avaliações, pelos avaliadores acima, por serem vizinhos da viúva que era pobre.

 

Devedor: João Peres por um assinado

 

Dividas que deve o defunto a:

Lazaro Bueno, Aleixo Jorge, Francisco Bueno, Antonio Mendes de Mattos, Santo Antonio

 

Gente forra: 13

 

Monte Mor: 94$400

 

Curador dos órfãos: Antonio da Cunha Gago, fiado por Henrique da Cunha

Procurador da viúva: Antonio Vieira de Maia

 

Segue o leilão dos bens dos órfãos, arrematados por:

Antonio Vieira de Maia, Pero Fernandes Aragonês, Francisco João, Sebastião Gil, João Ferreira Coutinho, Henrique da Cunha o moço, Henrique da Cunha Gago

 

Segue a partilha das peças entre a viúva e os órfãos Maria e Francisco

 

5-3-1642 – Notificação para que o curador Antonio da Cunha compareça para dar conta dos órfãos e seus bens.

21-4-1642, Antonio da Cunha comparece ante o juiz dos órfãos Manoel Coelho da Gama e declara que os órfãos estavam com a mãe.

 

Seguem os requerimentos e quitações de dívidas.

 

Seguem termos de dinheiro a ganhos (e respectivas quitações) a Henrique da Cunha, Cristóvão da Cunha, João da Cunha, Bernardo Sanches de la Pimenta, Antonio de Almeida, João da Cunha Lobo,

 

13-5-1653 – Auto de contas a que foi chamado o curador Antonio da Cunha.

 

Confessou Sebastião Martins Pereira estar pago e satisfeito da legítima de sua mulher Maria da Cunha, passando quitação.

 

Francisco João passa quitação a Antonio da Cunha do que este inventário devia ao inventário de seu falecido genro Francisco Bueno.

 

17- 4-1653 – novos termos de dinheiro a ganhos (e quitações) a Francisco Barreto.

 

20-9-1653 – Francisco Barreto pede renovação de fiança, desobrigando João Batista Leão e dando por fiador a Domingos Barbosa Calheiros, que deu como hipoteca casas na vila em que vivia.

 

10-2-1658 – Domingos Barbosa Calheiros pagou os ganhos relativos a 50$000 (o que gerou o recibo abaixo)

 

14-10-1660 – “Recebi do senhor Domingos Barbosa Calheiros sessenta e cinco sellos a conta do que é a dever neste inventário a meu genro Francisco da Cunha Lobo ... – Luiz de Andrade”

 

16-1-1660-  declaração de Francisco da Cunha Lobo que desejava mover ação para receber dinheiro que lhe era devido por Domingos Barbosa Calheiros, fazendo por seu procurador a seu sogro Luiz de Andrade.

 

16-1-1667 – O juiz Lourenço Castanho Taques foi ao sítio que ficou do defunto Domingos Barbosa Calheiros fazer contas no inventário e achou-se dever o defunto ainda 45$038.

 

1-1-1668 – A viúva Mar (....) entregou em juízo 12$780 à conta do que devia (...)Barbosa Calheiros. Recebeu Luiz de Andrade por seu genro.

 

3-11-1688 – Apareceu Maria Maciel viúva de Domingos Barbosa Calheiros fazer contas e pagar o que ainda devesse seu marido. E entregou 25$979 ao Capitão Estevão Fernandes Porto, procurador de Luiz de Andrade.