PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL 5º, 199, 2-8 Martha de Miranda falecida em 1689 Taubaté, casou com Francisco Cubas Preto filho de Francisco Cubas e Maria Antunes.
SL. 6º, 221, 4-1; Francisco Cubas Preto, falecido em Taubaté antes da mulher, casado com Martha de Miranda Antunes falecida em 1689 Taubaté, filha de Antonio da Cunha Gago e Martha de Miranda. Teve geração de 5 filhos:
5-1 Francisco Cubas Preto com 24 anos em 1689 casou-se mais tarde, depois da morte de sua mãe, com Maria Rodrigues do Prado.
5-2 Antonio da Cunha Gago, casou em 1691 em Taubaté com Marianna do Prado.
5-3 Maria de Miranda Antunes casada com João Correa da Veiga
5-4 Martha de Miranda Antunes casou com Francisco Correa da Veiga.
5-5 Izabel Antunes de Miranda casou com Domingos Martins do Prado f.º de ... e de Domingas Ribeiro.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Moraes Junqueira)
Francisco Cubas Preto, o moço, falecido em São Paulo e com fazenda em Mogi das Cruzes nas cabeceiras do rio Jaguari, onde correu seu inventário. Casou com Marta de Miranda. Pediu para ser sepultado na Matriz desta vila, na cova de sua mãe (Maria Antunes, filha do bandeirante Manoel Preto e Agueda Rodrigues).
Tiveram os filhos nascidos por:
1- Maria, 1654
2- Martha, 1657
3- Izabel, 1662
4- Francisco, 1665
5 - Antonio, 1668
Além dos cinco filhos legítimos citados na GP, teve Francisco os filhos bastardos:
6- Inocencio
7- Paulo
8- Paschoal, filho da negra Feliciana.
Dois filhos seus estavam em 1672 no sertão com onze indios administrados e nesta data só poderiam ser dois dos bastardos.
FRANCISCO CUBAS PRETO, capitão
Inventário e Testamento
SAESP vol. 18, fls. 307 a 320
Ano: 3-2-1673
Local: vila de São Paulo, na paragem Goairai no sitio e fazenda que ficou do Capitão Francisco Cubas Preto
Juiz dos Órfãos: Salvador Cardoso de Almeida
Escrivão dos Órfãos: Mathias Machado.
Avaliadores: Diogo de Cubas y Mendonça e João da Costa Barros.
Declarante: a viúva Martha de Miranda
Título dos filhos:
- Maria, de idade de 18 anos
- Martha, de 15 anos
- Izabel, de 10 anos
- Francisco, de 7 anos
- Antonio, de 4 anos
Todos pouco mais ou menos
TESTAMENTO
Em nome de Deus amen.
Aos 2-11-1672 estando eu Francisco Cubas Preto doente, faço meu testamento.
Encomenda a alma.
Com declaração que suposto que se faz menção de que é testamento de minha mulher somente o é meu por me achar mui apertado e atribulado e por brevidade se não pode fazer.
Rogo a minha mulher Martha de Miranda e a meu pai Francisco Cubas e a meu tio Gaspar Cubas Ferreira queiram ser meus testamenteiros.
Meu corpo será sepultado na igreja Matriz desta vila na cova onde está minha mãe.
Acompanhamentos e missas.
Declaro que sou casado com Martha de Miranda do qual matrimonio temos os filhos seguintes Maria, Martha, Izabel, Francisco e Antonio, os quais todos são meus legítimos herdeiros.
Declara bens.
Declaro que no sertão dos Tobayaras estão dois filhos meus com sua espingarda cada um e outras duas em poder dos negros meus que com eles andam e que são onze (...).
Declara dividas e devedores.
Declaro que tenho três filhos bastardos, que dizem ser meus, a saber Innocencio, Paulo e Paschoal; e destes só um tem sua mãe negra de meu serviço por nome Feliciana a qual deixo que sirva e esteja em poder de seu filho Paschoal querendo minha mulher, a quem o deixo em sua disposição; os quais ditos meus filhos bastardos não são meus herdeiros conforme direito aos quais três peço a minha mulher dê a cada um sua esmola conforme melhor lhe parecer a ela, e eles lh’o merecer.
Deixa legados.
Deixo o remanescente da terça a minha mulher para que disto crie nossos filhos.
(...) e roguei a Diego Cubas y Mendoça m’o fizesse e comigo como testemunha assinasse hoje dois dias do mês de outubro de seiscentos e setenta e dois anos. - Diego de Cubas y Mendoça.
Assim mais declaro que de uma viagem que fiz aos Amboupuras me fugiram as peças seguintes (...)
(...) e me assino. - Francisco Cubas Preto - Diego Cubas y Mendoça.
Aprovação: vila de São Paulo aos 2-11-1672
Cumpra-se São Paulo 5-11-672 anos - Siqueira
Cumpra-se São Paulo 5-11-672 anos.- Costa.
Translado de um inventário que se fez por morte e falecimento de Francisco Cubas, o moço.
Santa Anna das Cruzes de Mogi, 23-11-1673 neste sitio e fazenda que ficou do defunto Francisco Cubas Preto na paragem chamada Cabeceiras de Jaguari.
Juiz Ordinário e dos Órfãos: Luiz Mendes de Vasconcellos
declarante: a viúva Martha de Miranda
Tabelião: Manuel Rodrigues de Alvarenga
Avaliadores: Sebastião da Fonseca Pinto e Alberto de Mello Coutinho.
Requereu o Capitão Francisco Cubas ao juiz para que se ajuntasse a dita fazenda para na vila de São Paulo se fazerem as partilhas com os órfãos e a viúva.