PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 1º, 81, Cap. 5, Domingos Luiz, o moço, era já falecido em 1613 e foi casado com Feliciana Parente f.a. de Gaspar Madeira e de Clara Parente. Esta Feliciana Parente, viuvando de Domingos Luiz, casou-se com Manoel Álvares Pimentel falecido em 1632, como se vê em Tit. Dias Cap. 1.o. § 3.o.. Teve q. d.:
1-1 Maria Luiz § 1.o.
1-2 Gonçalo Luiz § 2.o.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)
Domingos e Feliciana pais de:
- Gonçalo Madeira, nascido por 1609
- Maria, nascida 1613
DOMINGOS LUIZ (o moço)
Inventário
Vol 3, fls 67 a 119
Juiz: Bernardo de Quadros
Escrivão: Simão Borges.
Avaliadores: Domingos Pires e a Alonso Peres Cañamares
Local: Vila de São Paulo, no termo da banda de alem do rio Anhemby nas casas e fazenda que ficou de Domingos Luiz o moço, genro de Gonçalo Madeira.
Inventário: 8-7-1613
Declarante: Feliciana Parente, a viúva, assinou por ela seu pai Gonçalo Madeira que tambem declarou.
Filhos que ficaram do defunto:
- Gonçalo de idade de 4 anos pouco mais ou menos.
- Maria de idade de seis meses.
Curador dos órfãos a Domingos Luiz o velho seu avô.
Procurador da viúva a seu pai Gonçalo Madeira.
Seguem-se avaliações.
Cabe a parte da viúva ametade que são: 131$120 réis
De outra tanta quantia se tiram 10$000 réis para legados por morrer ab intestado e restam para os dois órfãos 121$120 cabendo a cada um 60$560 réis.
Arrematações.
fls. 101: 20-10-1613 a Gonçalo Madeira curador a lide de seus netos nas partilhas e legitima que lhes couber nas partilhas que se fizerem da fazenda que ficou de Anna Camacho mãe do pai dos ditos órfãos.
fls. 106- 13-5-1616 requereu Gonçalo Madeira avô dos menores seus netos filhos que ficaram do defunto Domingos Luiz o moço e por ele foi dito que aos ditos seus netos menores coubera de legitima da parte de sua avó Ana Camacho mulher que foi de Domingos Luiz o velho que Deus tem por serem dois 75$000 réis que vem caber a cada um 37$500 réis.
fls. 114: 5-9-1626 prestou contas do dinheiro dos órfãos Pedro Madeira como procurador de seu pai e mãe por ser o dito seu pai falecido.
Aos 5-9-1626 a Clara Parente, dona viúva, curadora de seus netos filhos que ficaram de Domingos Luiz, o moço, e sua filha Feliciana Parenta. Deu como fiador a seu filho Pedro Madeira.
fls. 116: 3-8-1633 conta que dá Pedro Madeira por sua mãe Clara Parenta tutora de seus netos Gonçalo Madeira e Maria Luiz, filhos que ficaram de Domingos Luiz o moço.
- disse que Gonçalo Madeira era vivo e que estava emancipado e que estava entregue de sua legitima que era 83$315 réis. O provedor não aceitou a quitação por passar da quantia da lei e se haver de dar nestes autos ou em livros de notas e por tambem lhe não constar que o dito órfão esteja emancipado e houve a dita legitima carregada sobre o dito Pedro Madeira e sobre a dita tutora sua mãe.
- sobre Maria Luiz foi dita que era viva e que estava em casa de sua mãe Feliciana Parenta, viúva recolhida e honradamente.
fls. 118: aos 25-8-1633 compareceu Gonçalo Madeira filho que ficou de Domingos Luiz o moço, e apresentou ao dito provedor-mor uma carta de emancipação assinada por João de Brito Cassão que servia de juiz dos órfãos pela qual constava mandar se lhe entregar seus bens e legitima