PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Domingos Alvares, inventariado em 1647 conforme está na publicação e deve ser erro, pois o termo de curadoria é passado em 1667 à sua mulher Tomásia Diniz, filha bastarda do Cap. Cristovão Diniz - família “Cristovão Diniz”, aportes à Genealogia Paulistana neste site.
Tiveram:
1- Maria – em 1703 já era falecida deixando filhos menores.
2- Simão – já falecido na abertura do inventário paterno
3- Francisco – idem
4- Manoel – faleceu antes de receber sua legítima
5- Inocência – casou com João da Costa, que era neto “do Oliveira”.
6- Domingos Alvares Diniz – tirou sua folha de partilha em 1690, em Parnaíba
DOMINGOS ALVRES
Inventário
Vol 34, fls 187
Data: 4-5-1647 (sic)
Juiz: Carlos de Moraes
Avaliadores: João de Brito e Manoel Paes Farinha
Local: Vila de São Paulo, casa de Gaspar de Brito da Silva
Declarante: a viúva, Tomazia Denis
Herdeiros:
A viúva Tomazia Denis e seus filhos órfãos Maria, Simão (morreu), Francisco (morreu), Manoel, Inocência e Domingos.
Procurador da viúva: Gaspar de Brito da Silva
Seguem as avaliações
Monte mor líquido: 57$740
Parte dos órfãos: 28$740
4-5-1667: Termo de curadoria à Tomazia Denis, fiador Gaspar de Brito da Silva
Contas das custas e quitação das mesmas.
Segue leilão dos bens dos órfãos e ajustes sobre um negro da terra.
9-4-1676, Pernaiba: Gaspar de Brito é chamado a dar conta dos órfãos e seus bens ao juiz dos órfãos Manoel de Brito Nogueira.
7-12-1676: prestação de contas que dá Gaspar de Brito, pedindo ao juiz que se acostasse as quitações de Domingos de Brito Peixoto, do vigário, e parte da dívida dele próprio curador.
20-2-1671: Termo de dinheiro a ganhos que tomou Gaspar de Brito.
Renovou o empréstimo que já havia tomado e tomou mais 7$740 “que se obriga a pagar pelo defunto João Deniz da Costa. Fiador: Antonio Dias Delgado.
20-1-1690: Domingos Alvres Denis tira sua folha de partilha e lhe dão as dividas de Gaspar de Brito da Silva, João de Brito, João da Mota (dinheiro que este cobrara de Pedro Nunes Pontes).
23-1-1702:Capitão Pedro Frazão de Brito salda a dívida que seu pai Cap. Manoel de Brito Nogueira, defunto, devia ao inventário.
Seguem termos de dinheiro a ganhos e quitações datados de 1702, 1703, vila de Parnaíba.
20-6-1703: Termo de dinheiro a ganhos que se deu à viúva Maria de Oliveira, fiada por seu filho Braz Cabral de Távora.
5-7-1703: a fazenda dos órfãos de Braz Cabral de Távora quita a dívida de 25$500 mais os juros de um mês, por Maria de Oliveira, sua mãe.
27-7-1703: João de Almeida Chaves entregou 6$832 por seu genro Gaspar de Brito e “por estarem presentes Domingos Alves Diniz maior de 25 anos filho do defunto Domingos Alvres e sendo o neto de Oliveira casado com Inocência Alvres filha do defunto a quem pertencia” ... mandou o desembargador que entregassem a cada um dos dois 22$770 e outra tanta quantia recebeu o depositário Simão Bueno, que pertenciam aos filhos de Maria Martins, herdeira neste inventário.
Assinam: Pelleja, Domingos Alves Diniz, Simão Bueno da Silva, João da Mota
30-7-1703, apareceram em casa do desembargador Antonio Luiz Pelleja na vila de Parnaíba, Domingos Alvres e João da Costa, filho e genro do defunto Domingos Alvres, maiores de 25 anos e o juiz lhes entregou 17$040 que lhes pertencia por herança do dito seu pai dos 25$580 que estava depositada em juízo, e a terça parte deste dinheiro pertencem aos órfãos filhos de Maria Martins, filha do defunto Domingos Alvres.
Pelleja, Domingos Alvares, João da Motta