PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 4º, 428, Foi o tronco da família deste apelido, em S. Paulo, Martim Fernandes Tenório de Aguilar, de nobre ascendência, povoador e célebre conquistador dos sertões no posto de Capitão-mor da tropa; foi da governança de S. Paulo; e faleceu em 1603 no sertão do rio Paraná. Foi casado com Suzana Rodrigues, e dela teve as seguintes f.ªs:
Cap. 1 - Maria Tenório foi casada com Clemente Álvares
Cap. 2 - Anna da Veiga
Cap. 3 - Suzanna Rodrigues foi casada com o Capitão João Paes
Cap. 4º Elvira Rodrigues foi casada com Cornélio de Arzam, natural de Flandres
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette e Regina Junqueira)
Não mencionado na GP que eram segundas núpcias de Suzana, que teve do primeiro marido o filho Damião Simões, inventariado em 1632 (SAESP vol. 8º, neste site) solteiro, sem geração e deixando como herdeiras suas irmãs Elvira Rodrigues e a mulher de João Paes. Foi Damião (filho) tutelado do padrasto.
Suzana teve por irmão Balthazar Rodrigues, juiz ordinário na vila de São Paulo em 1578.
DAMIÃO SIMÕES - Sapateiro
Inventário
Vol 1, fls3 a 22
Data 14-3-1578
Local: Vila de São Paulo, em casa de Baltazar Rodrigues
(Baltazar Rodrigues era então Juiz Ordinário da Vila, Manoel Ribeiro, juiz dos órfãos)
Declarante: Baltazar Rodrigues, irmão da viúva Suzana Rodrigues
Avaliadores: Francisco de Brito e Braz Gonçalves
Filho
Declarou Baltazar Rodrigues que a viúva anda prenhe e que o defunto lhe dissera que deixava a terça para sua mulher
DIVIDAS
(trecho muito traçado)
- Que um Frutuoso Pereira da Costa lhe devia $500
- Devia a Domingos Dias, sapateiro
Nota: O Tabelião que escreveu este termo era Frutuoso da Costa. Adiante, nas fls 11 há a quitação desta dívida por Frutuoso da Costa em 31-3-1583
TERMO DE CURADOR
Nas pousadas de Baltazar Rodrigues foi dado juramento a Paulo Rodrigues
LEILÃO DOS BENS
- Na praça da vila, em presença do Juiz Manoel Ribeiro apareceu o curador do inventário Paulo Rodrigues pedindo que se fizesse pregão dos bens. Assinam Paulo Rodrigues e seu fiador Baltazar Rodrigues.
- Em arrematação de umas bacias por Pero Fernandes, assina também um Domingos Rodrigues.
Arrematantes:
- Pero Fernandes
- Francisco de Brito
- Braz Fernandes
- Bento Frias fiado por Álvaro Neto, que repassou a foice para Afonso Sardinha
- Gonçalo Fernandes
AUTO DE CURADORIA – 13-12-1578
A Baltazar Rodrigues para que procurasse por sua irmã Suzana Rodrigues e seu filho órfão, e houve por desobrigado Paulo Rodrigues.
(obs: o termo está com lacunas mas aparece o seguinte: “pelo dito juiz ...outro parente ... Baltazar Rodrigues o fez ... irmã e filho órfão”
28-2-1579
Perante o Juiz Baltazar de Moraes, Baltazar Rodrigues dá como fiador a seu sogro Gonçalo Fernandes (que assinava em cruz)
AUTO DE CONTAS DO ÓRFÃO
Data: 30-6-1589
- Baltazar Rodrigues trouxe o órfão a presença do juiz Diogo Fernandes juntamente com Martim Rodrigues, marido da mãe do órfão.
- Requereu que o menino lhe fosse dado a soldada para te-lo em sua casa e que pagaria o que fosse de justiça. Foi dado pelo tempo de dois anos a razão de $500 em dinheiro por ano. E Martim Rodrigues se obrigou à dita quantia por sua fazenda. (não está claro quem ficou com o menino, se Baltazar ou Martim Rodrigues)
30-9-1591- CONTA
Que deu Gonçalo Fernandes o velho, fiador de seu genro Baltazar Rodrigues por este “ter-se ausentado desta vila e termo com sua família e a maior parte de sua fazenda” e devia 16$890 ao órfão e à viúva de Damião Simões.
TERMO DE CURADORIA
- Novo Curador: Martim Rodrigues dando por fiador Francisco Teixeira Cid.
- Declarou que seu enteado está posto a ofício de barbeiro com Antonio Rodrigues em São Vicente
11-5-1602
- Em casa do Juiz Bernardo de Quadros ,
- Damião Simões declara que tinha carta de emancipação e recebeu sua herança da mão de Martim Rodrigues e se deu por entregue e o dito Martim por desobrigado.