PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
CUSTÓDIO GOMES
Inventário – sem Testamento
Vol 12, 241
Data: 3-2-1639
Juiz: Quebedo
Avaliadores: Manoel da Cunha e Manoel Álvares de Souza
Local: Termo da Vila de São Paulo,
Declarante: João Gomes, irmão do falecido
Prestou juramento João Gomes, irmão de Custódio Gomes, “por o dito não ter mulher nem outra pessoa que de seus bens soubesse...”
Titulo dos Filhos
Izabel, 7 anos, filha do defunto Custódio Gomes
João Gomes, curador da órfã, fiado por Estevão da Cunha
Gente Forra: 11
Perguntado o curador sobre as peças que a órfã herdara de sua mãe, declarou o curador que algumas eram mortas, e que das demais não sabia por estarem com Jerônimo da Veiga, e este declarou que eram mortas Juliana e Madalena e o negro Francisco fugido. Eram vivas Simão, Calixto e Catarina.
E logo ....entregou ao curador as peças lançadas no inventário da defunta Antonia Gaga..... Quebedo, João + Gomes
1-3-1639: Requerimento que faz Francisco Borges dizendo serem suas algumas peças que “vieram da viagem do defunto donde morreu”.....
Petição que faz Mathias Lopes o moço, dizendo que fizera uma troca de três moços por outros três de Custódio Gomes, um destes lhe seria entregue ao voltar Custódio do sertão. Como Custódio morrera no sertão pedia ao juiz que ouvisse testemunhas para fazer justiça.
Amador Bueno, o juiz pediu que as partes se louvassem em outro, por ser ele parente do autor.
Louvaram as partes em Manoel Fernandes Velho.
Disse o autor que depois que fizera o trato com Custódio Gomes, este foi ao sertão dos Patos de onde trouxe 50 peças a salvo à vila de São Paulo, e que ele suplicante não cobrara a sua por não estar presente. E que depois tornara Custódio ao sertão onde morreu, mas de lá enviou algumas peças que sua filha herdou. Queria o autor a peça que lhe deviam.
Respondeu o réu que a petição era nula, pois pela lei de junho de 1605 as peças eram livres e não podiam ser negociadas.
Julgou o juiz que o contrato deveria ser cumprido e que João Gomes entregasse o índio a Matias Lopes, o moço. São Paulo, 26-3-1640
Petição de João Vieira da Silva para cobrar de João Gomes uma dívida que Custódio Gomes lhe devia.
“Digo eu Custódio Gomes que eu me obrigo a entregar no Porto de Laguna a João Vieira da Silva dois moços de vinte e cinco anos para baixo.... e quando não traga as peças do sertão lhe pagarei do seu dinheiro a quarenta por cento de ganância e por verdade roguei a Antonio Pires Valente que este fizesse e assinasse” – 6-7-1638
“Digo eu João Vieira da Silva que estou entregue das duas peças...”julho de 1642
3-7-1643 – Prestação de contas que dá João Gomes
Disse que a órfã estava em casa da avó Maria Missel, aprendendo a cozer e “laborar” renda e bons costumes.