PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

4-1 Helena Rodrigues fallecida em 1635 com testamento em S. Paulo, foi 1.o casada com Antonio da Fonseca fal. 1619 (C. O. S. Paulo) teve 5-1 a 3. Casou 2a. vez com Francisco Borges natural de Portugal, f.o de Antonio Alvares e de Violante de Siqueira (C. O. S. Paulo). Teve: 5-4 a 10.

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira e Bartyra Sette)

 

Antonio da Fonseca, falecido em 1619, foi casado com Helena Dias, filha de Antonio Camacho.

Em 1633, Helena, com o apelido Rodrigues, estava casada com Francisco Borges.

Teve do primeiro marido três filhos nascidos por:

1. Maria, 1614

2. Bartolomeu, 1616

3. Joana, 1618

 

Antonio Camacho, descendente dos mais antigos povoadores da Capitania, já era casado antes de 1580. (Datas 62, neste site). Era tio de Pascoal Dias, genro de Esperança Camacho e, filho de Afonso Dias.

 

Note-se:

Cecília Gaga, moradora no Rio de Janeiro, nascida por 1575/80, era viúva em 1633. Foi sobrinha de Antonio Pinto. Teve ao menos:

- João Pinto de Oliveira, nascido por 1615

 

Antonio DA FONSECA

Inventário e Testamento

 

Vol 27, fls

Data: 30-7-1619

Juiz: Antonio Peres

Avaliadores: Ascenso Ribeiro e Pedro Nogueira das Pazes

Local: Vila de São Paulo, casa de Francisco Rodrigues Barbeiro

Declarante: Filha de Antonio Camacho (Helena Rds fal 1635)

 

TITULO DOS FILHOS

1. Maria, 5 anos

2. Bartolomeu, 3 anos

4. Joana, 1 ano

 

TESTAMENTO

 

Em nome de Deus Amem

Encomenda a alma.

Declarou ser casado com Helena Dias, de quem teve duas filhas e um filho.

Pediu acompanhamentos e missas, e que fosse enterrado na Igreja do Carmo.

Declarou dever a Aleixo Jorge, Francisco Jorge, Jerônimo da Veiga, Pedro Gonçalves Varejão.

Devia Pascoal Dias uma égua e umas crias.

Deviam a ele: Esperança Camacho, João Lopes Ledesma, Felipe Nunes, Francisco Sutil

Declarou ser irmão da Irmandade do Carmo, assentado no livro da dita irmandade.

Declarou ter vendido a Antonio Pinto uma índia chamada Catarina. Pediu que fosse desfeito o negócio, pagando-se a Antonio Pinto em gado e que a fosse índia alforriada.

Pediu a João Ferreira que escrevesse seu testamento aos 18-6-1617.

Testemunhas:

João Ferreira Dormondo

André Maciel

Diogo Peneda

Geraldo da Silva

Diogo Mendes

Simão da Motta

Sebastião Soares

 

CUMPRA-SE: 25-6-1619 – Antonio Telles

 

Seguem as avaliações

 

Curador dos órfãos: Antonio Camacho, avô dos ditos

Procurador da viúva: Pedro Nogueira das Pazes

 

Declarou-se haver peças em Sioassurema

 

Segue o leilão dos bens dos órfãos

 

Declarou o curador dos órfãos Antonio Camacho que tinha a viúva sua filha mais 4 bezerros.

 

Seguem quitações elas:

De Frei João da Cruz, Prior do Carmo, do que pagou Antonio Camacho dos legados deixados pelo defunto seu genro....

 

Monte Mor: 30$460

 

Seguem as partilhas, bens dos órfãos entregues a Pedro Nogueira das Pazes e da viúva a Antonio Camacho.

 

(obs: neste ponto entra o primeiro termo referente à india Catarina que, para maior clareza, juntamos com sua seqüencia ao fim do inventário)

 

Seguem quitações, entre as quais a das cavalgaduras referidas no testamento:

( ....faltam muitas palavras...) meu sobrinho (....) umas cavalgaduras que comp(...) no sertão (>>>) as quais arrecadei como curador de meus netos. (...) junho 624 – Antonio Camacho

 

 

17-12-1633 - Conta que dá Francisco Borges por sua mulher Helena Rodrigues testamenteira do defunto Antonio da Fonseca, seu primeiro marido.

 

Seguem quitações apresentadas por Francisco Borges.

 

Seqüencia dos termos relativos à índia Catarina

 

Sem data : Antonio Pinto é convocado a retornar a india Catarina.

Declara que levou Catarina ao Rio de Janeiro, onde tinha sua fazenda e que lá faleceu a dita “negra”, conforme poderá provar certidão do Padre Manoel Alves, capelão de São Gonçalo.

E que a dita Cristina faleceu no Rio de Janeiro na fazenda de Miguel Aires Maldonado.

 

20-12-1633

Instrumento apresentado por Manoel Godinho de Lara, para “desobrigação” de Antonio Pinto, suplicante.

23-11-1633- traslado dos autos de declarações de testemunhas ouvidas em São Sebastião do Rio de Janeiro

 

1- Testemunha: Cecília Gago, viúva, moradora do RJ, de mais de 50 anos. Era sobrinha de Antonio Pinto. Declarou que quando seu tio foi à São Vicente pediu que lhe comprasse uma india para seu serviço (dela Cecília). Antonio Pinto trouxe Cristina carijó, já de idade, que morreu pouco tempo depois.

 

2- Testemunha: João Pinto de Oliveira, 28 anos, parente do suplicante. Disse que sua mãe pedira a Antonio Pinto que lhe comprasse uma negra.......

 

3- Perpétua, mulher solteira, 36 anos, confirmou que a dita india carijó falecera.