PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

S.L. 1º, 44, 3-1.Antonio Cubas de Macedo, falecido em 1622 com testamento em S. Paulo, casado com Antonia Gonçalves f.a de Braz Gonçalves e de Maria Delgado.

 

SL. 1º, 25, 3-5 Antonia Gonçalves que foi casada com Antonio Cubas de Macedo f.o de Affonso Dias e de Francisca Cubas.

Falleceu Antonio Cubas em 1622 e teve:

4-1 Francisca Cubas que casou em S. Paulo com Francisco Jorge f.o de Simão Jorge e de Francisca Alvares Martins. Com geração em Jorges Velhos Cap. 1.o § 6.o

4-2 Maria Cubas casou com Sebastião Nunes Camacho, fallecido em 1665 em S. Paulo, f.o de João Fernandes Camacho e de Ignez Pires.

4-3 Antonio Cubas, o moço, já falecido em 1660, deixou 2 f.os: 5-1 Diogo Dias já fallecido, teve a f.a: 6-1 Anna Maria Nogueira; e 5-2 Bento João Dias.

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

Antonio Cubas de Macedo refere-se ao tio Manoel Pereira e ao primo João de Souza, parentescos estes que podem ser de sangue ou por afinidade e não são identificáveis na GP.

Antonio e sua mulher Antonia Gonçalves tiveram os filhos nascidos por:

1 Francisca Cubas, 1618

2 Maria Cubas, 1620

3- Antonio Cubas, 1622

 

Antonia casou segunda vez em 1638 com Gaspar de Medeiros, natural do Rio de Janeiro, filho de Bento de Medeiros e Izabel de Paris, esta filha natural de José de Paris falecido em 1617 (SAESP vol 5º, neste site).

 

ANTONIO CUBAS DE MACEDO

Inventário e Testamento

 

Vol 5, fls 77

Data: 24-9-1622

Juiz: João de Brito Cassão

Escrivão: Simão Borges de Cerqueira

Avaliadores: Manoel Fernandes Giga e André Lopes

Local: Vila de São Paulo, pousadas de Pascoal Dias

Declarante: Antonia Gonçalves, dona viúva

 

ÓRFÃOS

1. Francisca, 4 anos

2. Maria, 2 anos

3. Antonio, 5/6meses, de teta

 

TESTAMENTO

 

Jesus Maria. Em nome de Deus Amen.

Encaminhou a lama.

Declarou ser filho de Afonso Dias e sua mulher Francisca Cubas, já falecidos.

Declarou ser casado com Antonia Gonçalves, filha de Braz Gonçalves defunto e de sua mulher Maria Delgado.

Declarou entre ambos ter três filhos, duas meninas e um menino macho – Francisca, Maria e Antonio.

Que sua mulher ficava como tutora e curadora de seus filhos, assim como testamenteira, juntamente com “meu tio Manoel Pereira”.

Mandou que seu corpo fosse enterrado na Matriz e pediu missas.

Declarou dividas que tinha com várias pessoas, inclusive com seu irmão Pascoal Dias.

Declarou que João Ribeiro pagou por ele 17 varas de algodão a Simão Ribeiro.

Mando que se dê a minha tia Catarina de Mendonça um sítio donde está o curral de meu primo Francisco de Mendonça ... e isto entrará na minha terça isto lhe dou a minha tia Catarina de Mendonça por boas obras que dela tenho recebido e querendo dar alguma coisa a meus filhos o pode dar se quiser.

... hoje, dois do mez de julho da era de mil seiscentos e vinte e dois e por rogar a meu primo João de Souza que este fizesse e assinasse comigo.

João de Souza – Antonio Cubas de Macedo – Diogo Dias – João Maciel Valente – André Furtado – Manoel Pereira – Braz da Costa – Fernão Munhoz

 

Cumpra-se: 10-9-1622 – Brito

 

Seguem as avaliações.

 

Monte mor:9$140

 

Foi tudo entregue à guarda de Manoel Pereira

 

Curador dos órfãos: Pascoal Dias, tio dos ditos

 

Arrematação do gado dos órfãos, por Domingos de Abreu, que reclamou que fora lesado.

Em novo leilão as vacas são arrematadas por Francisco de Siqueira.

 

Seguem quitações

 

22-8-1633 – Auto de contas

Disse o tutor Pascoal Dias que os órfãos eram vivos, as meninas sabiam coser e o menino sabia ler e escrever.

Que parte do dinheiro dos órfãos estava com o tio deles, Diogo Dias de Macedo.

Miguel Godinho de Mattos, escrivão da Provedoria mor, escrevi.

Miguel Cisne de Faria – Pascoal Dias