PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
S.L. 4º, 384, 1-3; Catharina de Almeida, f.ª do Cap. 2.º, casou-se com Antonio Castanho da Silva, natural de Thomar, de nobreza qualificada. Foi morador em Parnaíba onde teve uma fazenda de cultura com um pomar das frutas da Europa. Teve 2 f.ºs., naturais de S. Paulo, que são:
2-1 Antonio Castanho da Silva
2-2 Luiz Castanho de Almeida,
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)
2-1 Antonio, nascido por 1611.
2-2 Luiz, nascido por 1613.
ANTONIO CASTANHO
Inventário
Vol 6, fl 215
Abertura do inv: 31-8-1624
Local: SP em casa do Juiz João de Brito Cassão
Declarante: Francisco de Proença
(obs: neste inventário não aparece a Capela de Tomar e o testamento do defunto, informações estas que aparecem em inventários posteriores)
TITULO DOS FILHOS
Antonio de 12/13 anos
Luiz de 10/11 anos
CERTIDÃO DE ÓBITO
Passada pelo licenciado Lorenço de Mendoça, cura das Minas de Patassi, província dos Chicas do Peru
"Certifico yo el licenciado Lorenço de Mendoça cura beneficiado deste assiento de Minas de Potossi y sus anexos en la provincia de los Chicos del Pirú que és verdad que en este dicho assiento en noeve dias del mes de Setbre deste año de mil y seis sientos y veinte y dos y enterre en la Igla deste dito assiento de Minas a Antonio Castaño portugues segun y como queda y está assentado en el libro de los defuntos desta dita Igla al qual Antonio Castanho yo el licenciado Lorenço de Mendonça communique y trate familiarmente en esta dita prov.ª y del supe ser natural de la villa de Tomar en el Reino de Portugal y casado en el Brasil en el lugar de San Pablo y por ansi ser verdad y me ser pedida esta lodi firmada de mi nombre que es fecha en este dicho assiento de Minas de Potossi en la provincia de las Chichas de Pirú en ocho dias del mes de otubre de mil y seis sientos y vinte y dos años y los dipos dos duplicados.
El licenciado Lorenço de Mendoça".
TERMO DE CURADOR DOS ÓRFÃOS
Francisco de Proença, tio dos órfãos
MONTE MOR
20$180
TERMO DE CURADOR
3-4-1625 – A Catarina de Almeida, mãe dos órfãos, fiador Francisco de Proença, seu irmão
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SL. 2º, 171 1-5, Margarida Rodrigues, f.a. de João Pires Cap. 10.o., foi casada com o capitão Antonio do Canto Mesquita, natural de Villa Real.
2-1 Anna do Canto Mesquita que foi casada com João de Toledo Castelhanos f.o de dom Simão de Toledo Piza e de Maria Pedroso. Com geração em Tit. Toledos.
2-2 Maria batizada em 1655 em S. Paulo
Subsídios à Genealogia Paulistana (Bartyra Sette)
Antonio Canto de Mesquita, se fosse inventariado em 1628, não poderia ser o mesmo que segundo SL foi sogro de João de Toledo Castelhanos.
Realmente existe engano quanto à data do inventário de Antonio do Canto de Mesquita. No inventário da sogra Messias Rodrigues (SAESP vol. 17 neste site) Antonio vivia em Novembro de 1668, quando é citado para entrar a colação.
Note-se ainda que, caso a data do inventario não estivesse errada:
1. Maria do Canto, já estaria casada em 1628 com José Ribeiro. Não poderia ter sido batizada em 1655.
2. Ana Maria do Canto, igualmente filha do capitão Antonio do Canto Mesquita supostamente inventariado em 1628 e sua mulher Margarida Pires, teria nascido, por 1615. Não poderia ser a mulher de João de Toledo Castelhanos, filho de Dom Simão, batizado em 1642!
3. Assina por Margarida, no inventário, seu sobrinho Domingos Dias da Silva.
Seria este Domingos o filho da irmã de Margarida, o citado em SL. 2º, 162, 2-3 filho de Catharina Rodrigues casada com Manoel Dias da Silva (?) e casando em 1684 em S. Paulo com Leonor de Siqueira f.a. de Lourenço Castanho Taques e de Maria Araújo (Tit. Taques Pompeus). Dificilmente alguém assinando em 1628, poderia estar casando em 1684!
4. Margarida declarou (em 1628?) que seu marido fizera testamento na Vila de Taubaté que estava em mãos de Bartolomeu da Cunha.
Jacques Felix decidiu a fundação do povoado de São Francisco das Chagas de Taubaté em 13-10-1639 ereto em vila em 05-12-1645.
Acrescente-se à GP:
José Ribeiro, marido de Maria do Canto, genro de Antonio do Canto de Mesquita e Margarida Pires.
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ANTONIO CANTO DE MESQUITA, capitão
Inventário
Vol 6, fl 220, anexo ao de Antonio Castanho
Data: 2-10-1628
Local: Vila de São Paulo, casa onde estava a viúva Margarida Pires
Juiz: Salvador Cardoso de Almeida
Declarante: Margarida Pires
"Auto de inventário que mandou fazer o juiz dos órfãos Salvador Cardoso de Almeida dos bens que ficaram por morte e falecimento do Capitão Antonio do Canto de Mesquita."
“Aos dois dias do mez de Outubro de mil seiscentos e vinte e oito anos ... nas casas donde estava a viúva Margarida Pires veio o Juiz dos Órfãos Salvador Cardoso de Almeida a dar-lhe juramento para que declarasse se ficaram alguns bens do defunto seu marido o capitão Antonio do Canto e se fazer inventario .....”
Declarou que seu marido fizera testamento na Vila de Taubaté que estava em mãos de Bartolomeu da Cunha
Declarou que tinha muitas dividas, que possuía um negro chamado Jeremias e um rapaz que não sabia (...) de Antonio Bicudo morador de Taubaté.
Que seu defunto marido Antonio Pires dera a uma sua filha uma negra
HERDEIROS
Maria do Canto casada com José Ribeiro
Ana Maria do Canto, 13 anos solteira
Assina por Margarida Pires seu sobrinho Domingos Dias da Silva
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AFONSO GOMES
Inventário
Vol 6, fl 222, anexo ao de Antonio Castanho
Data: 11-9-1681
Juiz: Salvador Cardoso de Almeida
Declarante: Manoel Gomes, filho do defunto
TITULO DOS FILHOS
João Gomes, casado
Manoel Gomes, casado
Sebastião, 6 anos
Todos filhos naturais
Segue avaliação de poucos bens, entrega do órfão Salvador ao irmão Manoel, relação de dividas entre as quais uma de 4$000 a “uma filha de Tristão de Oliveira de pão que lhe mandou vender” e uma quitação de Salvador Cardoso de Almeida de 11$680 “que me devia seu pai Afonso Gomes”.