PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
S.L. 9º, 57, 1-6; Antonia de Chaves foi casada com Manoel da Costa do Pinno, falecido em 1653 em Parnaíba, f.° de Belchior da Costa e da 1.ª mulher Izabel Rodrigues. Teve (C. O. de S. Paulo): 7 filhos: 2-1 a 2-7
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)
Ver inventário de Manoel da Costa do Pinno (SAESP vol. 45º, neste site)
Antonia e Manoel tiveram, vivos em 1639, nove filhos:
1- Belchior da Costa, já não consta no inventário paterno em 1653
2- Bernardo da Costa Chaves
3- Manoel da Costa, também não consta do inventário paterno.
4- Beatriz Diniz
5- Umbelina Bernarda
6- Maria Diniz
7- Clara Diniz
8- Izabel Rodrigues Cabral
9- Ana da Costa.
Teve Manoel da Costa do Pinno mais a filha:
Izabel da Costa, casada em primeiras com Bernardo Bicudo (SAESP vol. 15º, neste site) e em segundas com Tristão de Oliveira. Não constam da GP.
ANTONIA DE CHAVES
Inventário e Testamento
Vol 14, fls LIII
Data: 10-1-1640
Juiz: Antonio de Souza Couto
Avaliadores: Anastácio da Costa e João Nunes Bicudo
Local: Vila de Santa Ana da Parnaíba
Declarante: Manoel da Costa do Pino
Herdeiros
Manoel da Costa do Pino
Filhos
Belchior da Costa
Manoel da Costa
Bernardo da Costa Chaves
Filhas
Beatriz Dinis
Umbelina Bernarda
Maria Dinis
Clara Diniz
Izabel Rodrigues Cabral
Ana da Costa
TESTAMENTO
22-12-1639, feito por Ascenso Luiz Grou, público tabelião, a pedido de Antonia de Chaves, em perigo de vida.
Primeiramente encomendou a alma
Disse que desejava ser enterrada na Igreja de Santa Ana, na cova de seu sogro Belchior da Costa.
Disse ser casada em face à igreja com Manoel da Costa do Pino do qual teve filhos e filhas, dos quais haviam nove vivos, três machos e seis fêmeas: Belchior, Bernardo, Manoel, Beatriz, Umbelina, Maria, Clara, Izabel (há falha no texto: falta um filho para os 9 vivos que pela relação no inventário é a Anna da Costa).
Declarou ser filha legítima de Domingos Dias o moço e Clara Diniz, já defuntos, de quem não sabia se recebera a legítima pelo que seu marido ou seus filhos poderiam “por nisso cobro”.
Deixou por testamenteiros o marido, o irmão Domingos Dias e os cunhados Anastácio (...) e Sebastião Alvares do Couto.
Pediu missas e ofícios.
Deixou o resto da terça a seu marido, que deveria ser o curador de seus filhos.
Assinou por ela a rogo seu irmão Cristóvão Diniz.
Testemunhas: Pascoal Delgado Lobo, Paulo de Proença e Abreu, Gonçalo Ferreira, Ascenso Luiz Grou.
CUMPRA-SE: 23-12-1639 – Diego Guilhermo
CUMPRA-SE: 23-12-1639 – Baltazar Gonçalves
Seguem as avaliações
TERRAS E CHÃOS
· Uma carta de terras de uma légua em Garumini caminho velho do sertão.
· Outra meia légua na barra de Juquiri
· 250 braças, defronte à vila, onde tem sua fazenda
· Pedaço de chão no outão das casas que tem na vila sobre o rio para dois lanços de casas com uma ilha que fica por traz.
· Outra carta de chãos para fazer casas para o viúvo e 9 braças para casas de cada filho, dada pelos oficiais da câmara em 1836, por autoridade de justiça.
· 150 braças por herança de seu pai Belchior da Costa
GENTE FORRA: 34
DÍVIDA: Pedro da Costa morador em Cananéia, devia sete ou oito mil réis.
Seguem as partilhas entre o viúvo e os órfãos e a entrega dos bens dos órfãos a Manoel da Costa do Pino, pai e curador.
Seguem os recibos e quitações.
Termo de quitação da testamentária – Parnaíba, ?-11-1645, Manoel do Couto