PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL. 1º, 31, 4-1 Maria Alvares que foi casada com André Botelho, f.o de André Gonçalves e de Izabel Botelho.
SL. 1º, 26, 2-1; André Botelho foi casado com Maria Alvares, f.a de Francisco Rodrigues Barbeiro e de Esperança Camacho. Faleceu em 1635 e teve 5 filhos: 3-1 a 3-5
Subsídios a Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)
3-4 Antonio Botelho, nascido por 1611.
Nota: Por 1635, existia um Antonio Barreto, homem muito debilitado, pai de, pelo menos, uma filha casada com Simão Fernandes, morador em Santos
ANDRÉ BOTELHO
Inventário e Testamento
Vol 10, fls 79
Data: 20-10-1635
Local: Vila de São Paulo
Juiz: Bueno
Avaliadores: Manoel da Cunha e Francisco Gaia
Declarante: Maria Alves, assinou por ela seu procurador Manoel Nunes de Siqueira
Titulo dos Filhos
1. Francisco Botelho, casado
2. Bento Rodrigues, casado
3. Antonio Botelho, 24 anos
4. Maria da Conceição, freira
5. Izabel Botelho, casada com Ascenço Dias
TESTAMENTO – 11-9-1635, feito por Custódio de Souza Tavares
André Botelho, doente de cama faz seu testamento para descargo de sua consciência, encomenda a alma, pede para ser sepultado na Matriz, encomenda missas.
Declara algumas dívidas como a Silvestre Ferreira, aos herdeiros de Baltazar de Moraes, a Antonio Barreto de Santos, a André Maciel, a Bernardo “mameluco da casa dos Lemes”.
Declarou ser casado com Maria Alvres de quem teve três machos: Francisco Botelho, Bento Rodrigues e Antonio Botelho. E duas filhas: Maria da Conceição e Izabel Botelho casada com Ascenço Dias, a quem ainda devia um lanço de casas na vila.
Deixou o resto da terça à filha freira e pediu ao filho Francisco Botelho que fosse seu testamenteiro.
Declarou ter feito uma escritura de chãos a João Nogueira, pegado às casas de Pascoal Dias.
11-9-1635 – Aprovação: Na vila de São Paulo em casas de Antonio Nunes, onde o testador estava doente em uma cama
Cumpra-se: (falta a data) – João Alvres
Avaliações de criação, objetos etc
Sitio de Piratininga com casas de taipa de mão de dois lanços, cobertas de telha e cercada de taipa ..8$000
Sitio da roça...3$000
250 braças de terras nas cabeceiras de Sebastião de Freitas partindo com Pascoal Dias
Dividas que deve esta fazenda, a:
Francisco Jorge
Silvestre Ferreira
Antonio Barreto de Santos
Braz Esteves
Herdeiros de Baltazar de Moraes
André Maciel
Bernardo mameluco
Procurador do órfão Antonio: Baltazar Correa
Procurador da freira: Antonio de Siqueira
Procurador da viúva: Pero Nogueira
Monte Mor líquido: 20$720
Francisco Botelho, Bento Rodrigues e Ascenço Dias de Macedo não quiseram herdar
Seguem as partilhas entre a viúva, o órfão e a freira
Curadora do órfão: Maria Alvres
Seguem quitações com muitas falhas de leitura.
“Confessou Simão Fernandes morador nesta vila de Santos que é verdade que recebeu de Francisco Botelho dois mil réis que o defunto que Deus tem André Botelho declarou em seu testamento devia a Antonio Barreto meu sogro e porquanto Antonio Barreto está ha quatro anos entrevado e mudo e não fala nada ele dito Simão Fernandes recebeu.....”
“É verdade que eu Rafael de Oliveira o velho como procurador de Silvestre Ferreira recebi de Francisco Botelho...”
Desobriga eclesiástica: 4-12-1639 – O Vigário Manoel Nunes –
Vista do Promotor
Falta comprovação: a esmola da cova da Matriz, pagamento á Misericórdia, ao mameluco da casa dos Leme, o resto dos lanços de casas ao genro Ascenço Dias e a terça à filha Freira Maria da Conceição – 18-2-1640 – João Pacheco Soares