PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
SL 7º, 248, 1-1 Anastacio da Costa em 1632 já estava casado com Catharina Diniz. Faleceu em 1640, e teve:
2-1 Domingos Fernandes da Costa já falecido em 1674 e deixou filhos.
2-2 Clara Diniz casada com Simão Rodrigues Coelho, natural do RJ e teve 3 filhos: Izabel Esteves Diniz, Anastácio da Costa, Catarina Rodrigues
2-3 Manoel de Chaves Diniz
2-4 Simão, falecido sem geração.
2-5 Anna da Costa, (geração em 5º, 388)
2-6 Izabel casada com Antonio da Silva.
Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)
Anastácio da Costa, cujo testamento de 1640 recebeu o cumpra-se em 1650, e Catarina Diniz tiveram 6 filhos que já eram nascidos em 1640, ano em que o pai os cita em seu testamento. São os relacionados na GP. Neste ano Catarina estava “pejada”.
Dez anos depois, no inventário paterno, são relacionados os oito filhos seguintes, (aonde não consta a filha Ana, citada no testamento, provavelmente já inteirada do dote) :
1. Domingos (Fernandes da Costa)
2. Clara Diniz
3. Izabel da Costa
4. Manoel (de Chaves Diniz)
5. Simão
6. Marina de Chaves – não consta da GP, nascida depois de outubro de 1640
7. Maria – não consta da GP, nascida depois de outubro de 1640
8. Antonio – não consta da GP, nascido também depois de 1640
Notas no inventário de Ana da Costa, mãe de Anastácio (SAESP vol. 40) e Domingos Paes da Silva (SAESP vol. 40º), neste site.
ANASTÁCIO DA COSTA
Inventário e Testamento
Vol 13, fls 219
Data: 21-7-1650
Juiz: João Mendes Giraldo
Avaliadores: Vicente Rodrigues Bicudo e Manoel Paes Farinha
Local: Termo da vila de Santa Ana da Parnaíba
Declarante: Catarina Diniz, assinou por ela o escrivão Salvador Soares
TESTAMENTO – Santa Ana da Parnaíba, 9-10-1640, feito por Tomé Fernandes da Costa, irmão do testador.
O testador estava em sua casa, são, sem doença alguma.
Encomendou a alma, declarou ser cristão.
Declarou ser filho legítimo de Domingos Fernandes e Ana da Costa, moradores da Parnaíba, dos quais era legítimo herdeiro.
Declarou ser casado com Catarina Diniz, filha legítima de Domingos Dias, o moço e Clara Diniz.
Declarou ter seis filhos legítimos: Domingos, Simão, Manoel, Ana, Clara e Izabel e que sua mulher estava “pejada”.
Declarou que não recebera nada da herança de sua mulher, tudo ficara em mãos dos curadores ou de seu irmão Cristóvão Diniz.
Pediu a mulher, ao compadre Manoel da Costa do Pinno e a seu irmão Tomé Fernandes da Costa fossem seus testamenteiros.
Pediu missas e ofícios.
Deixou o reto da terça ao filho Domingos.
Aprovação: 11-10-1640 – Ascenso Luiz Grou – Anastácio da Costa – Antonio de Souza do Canto – Tomé Fernandes da Costa – Inocêncio Dias – Cristóvão Diniz o moço.
CUMPRA-SE: ... de julho de 1650 – João Mendes Geraldo
Seguem as quitações de dívidas, entre elas uma dada a Catarina Diniz por Antonio Alves, que recebeu por seu tio Antonio Vaz, o manco. 29-5-1651.
Procurador da viúva: Roque Dias Pereira
HERDEIROS nesta fazenda filhos são os seguintes:
1. Domingos
2. Clara Diniz
3. Izabel da Costa
4. Manoel
5. Simão
6. Marina de Chaves
7. Maria
8. Antonio
Seguem as avaliações
TERRAS:
40 braças em Nossa Senhora do Desterro, partindo com Antonio de Macedo
Uma légua de matos maninhos na barra do rio de Juquery da banda de Ibitiruna
Meia légua em Jaramirim
Uma légua em Utuvassu no rio de Parapitingui
Chãos partindo com Manoel da Costa do Pino
MONTE MOR: 23$500
15-9-1650 – João de Godoy, morador de São Paulo como testamenteiro de seu pai Baltazar de Godoy, entra com requerimento para provar que umas terras lançadas no inventário de Anastácio da Costa pertenciam a ele e seus irmãos.
Seguem as divisões das peças em que a viúva recebeu 8 peças e os mais uma peça cada, exceto Marina de Chaves que recebeu uma negra e duas crianças.
Não houve partilhas de bens porque as dívidas eram mais que os bens.
Curador dos órfãos: a mãe Catarina Diniz fiada por Roque Dias Pereira.
1-1-1653 – Catarina Diniz é intimada sob pena de excomunhão a prestar contas das esmolas pias.
3-10-1558 – Domingos Fernandes da Costa entrega três quitações de missas, passadas entre 1653/53.
Quitação geral: 2-6-1662 (termo escrito pelo padre Antonio Raposo).