PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

S.L. 8º, 103, Cap. 1º; Amaro Domingues, natural de S. Paulo, foi casado com Catharina Ribeiro (irmã de André Mendes Ribeiro que foi casado com Izabel de Saavedra) f.ª de Braz Mendes e de Catharina Ribeiro; faleceu em 1636 com testamento.  com geração de 8 filhos.

 

Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira)

 

Época de nascimentos dos filhos:

1. Clara Ribeiro, nascida por 1616

2. Diogo, nascido por 1618

3. Pedro, nascido por 1620

4. Braz, nascido por 1623

5. Domingos, nascido por 1625

6. Maria, nascida por 1626

7. André, nascido por 1631

8. Amaro, nascido por 1633

 

AMARO DOMINGUES

Inventário e Testamento

 

Vol 10, fls 99

Data: 4-3-1636

Juiz: Jerônimo Bueno

Avaliadores: João Lopes Gato

Local: Virapoera, termo da Vila de São Paulo

Declarante: Catarina Ribeiro, a viúva

 

TESTAMENTO

Data: 25-1-1636

 

Em nome da Santíssima Trindade .... eu Amaro Domingues ......

Primeiramente (encomenda a alma)

(falta pedaço) a minha mulher Catarina Ribeiro (....) Domingues por serviço de Deus .... queiram ser meus testamenteiros.

Meu corpo será sepultado na Matriz junto da pia .....

Deixa novilhas aos padres do Carmo e São Bento para que rezem missas por sua alma.

Declaro que sou natural desta vila de São Paulo filho legítimo de Pero Domingues e de sua mulher Clara Fernandes.

Declaro que sou casado na face da igreja nesta vila de São Paulo com Catarina Ribeiro por carta de ametade da qual tenho oito filhos a saber Diogo, Pedro, Braz, Domingos, André, Amaro, Clara e Maria os quais são meus herdeiros necessários.

Declara ter umas casas na rua direita de Aleixo Leme e chãos que lhe deixou o sogro Braz Mendes em dote de casamento. Declara casas e capões no sítio, onde tem gado dos quais onze vacas são da filha Clara.

Declara dívidas para com João Barroso, Baruel, Leonel Furtado e o cunhado André Mendes.

Declaro que nomeio por tutores de meus filhos e filhas a minha mulher Catarina Ribeiro e a meu irmão Pedro Domingues.

Pede ao irmão Pedro Domingues que por ele assinasse.

 

CUMPRA-SE 13 de (...)

 

TITULO DOS FILHOS ÓRFÃOS

1. Clara Ribeiro, 19 anos

2. Diogo, 17 anos

3. Pedro, 15 anos

4. Braz, 12 anos

5. Domingos, 10 anos

6. Maria, 9 anos

7. André, 4 anos

8. Amaro, 2 anos

 

Seguem as avaliações do gado, cavalos, porcos, sitio com a casa, roupas, ferramentas, armas, casa da vila, chãos, móveis

 

MONTE MOR: 112$360

LIQUIDO: 88$140

 

GENTIO: 3

 

CURADOR DOS ÓRFÃOS: Pedro Domingues

 

PROCURADOR DA VIÚVA: André Mendes, seu irmão

 

Seguem as partilhas entre a viúva e os órfãos

Segue o leilão dos bens dos órfãos, arrematados por Leonel Furtado, Jacome Nunes, João de Godoy, Bernardo da Mota, Manoel João, Francisco Brandão.

 

Seguem termos de dinheiro a juros, a Manoel Lourenço Brandão, Inocêncio Preto.

 

1-7-1639 – Contas que dá o curador

Disse que Domingos e André andavam na escola e que as fêmeas estavam com a mãe, bem como os meninos mais pequenos.

 

Seguem as quitações

 

22-2-1640 – Contas que dá o testamenteiro Pedro Domingues e recebe vistas, onde se pede as quitações de umas missas e dívidas, devidamente apresentados por Pedro Domingues, alcançando o termo de encerramento.

 

Em data não declarada, Antonio Luiz, marido de Clara Domingues, passa quitação da legítima e “ganâncias” que tocava a sua mulher.

 

Continua o “toma/devolve” do dinheiro dos órfãos. Entre estes termos, um de Atanásio da Mota (7-8-1646) que apresentou por seu fiador Martim da Costa Vilela. A quitação deste empréstimo quem recebe é Pedro Domingues, filho de Catarina Ribeiro.

 

O último termo deste inventário é uma quitação que dá Antonio Luiz, marido de Clara Domingues, a Antonio Gonçalves Pardomo em 1-2-1643.