PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Cap. 13º - Simão Lopes de Siqueira
(atualizado em 29-setembro-2012)
Regina Junqueira
Bartyra Sette
Com mais ou menos quatro anos em 1767. Casou duas vezes. A primeira aos 28-11-1778 na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, com Josefa da Costa Sobral, filha de José Antonio da Costa Sobral e Helena Maria Furtado, por esta neta de Jorge Furtado de Mendonça e Maria Velha de Moraes, citada como Maria de Moraes em SL 8º 98, 4-5, neste site em família Sebastião Gil Cap. 7º.
São João Del Rei- Casamentos – Matriz Matriz
Aos 28-11-1778- Simão Lopes de Siqueira, filho do capitão João Lopes de Siqueira e D Anna da Fonseca Coitinha. C.c. Josefa da Costa Sobral, fl de José Antonio da Costa Sobral e Elena Maria Furtado. Ambos desta Freguesia de N Sra do Pilar da Vila de São João Del Rei.
Simão foi morador em Santo Antonio do Rio Grande onde tinha metade da Fazenda da Ponte Nova, havida por herança dos sogros e compra.
Josefa faleceu em outubro de 1804, com inventário aberto pelo viúvo aos 01-04-1805 (neste site).
Simão casou em segundas com Bernarda Thereza de Mendonça, viúva de Joaquim Gonçalves Lopes, falecido aos 05-01-1812 com inventário aberto na Fazenda do Engenho da Ponte Nova. Bernarda era filha de José Pereira de Carvalho e Theodora Maria de Mendonça, por esta neta de Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça, segundo testamento de Theodora transcrito no livro de óbitos da Matriz de São João Del Rei (família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º).
Como ambos tinham filhos de seus casamentos anteriores, fizeram em 1827 partilha amigável (neste site) de seus bens comuns, já que não tinham nem teriam filhos porque Bernarda tinha mais de 50 anos.
Simão faleceu aos 16-06-1828, com testamento redigido aos 06-02-1818 em Santo Antonio da Ponte Nova do Rio Grande, Freguesia de Lavras de Funil, onde também foi iniciado seu inventário em outubro de 1828 (neste site). Nele compareceram (ou foram representados) os filhos que teve com Josefa da Costa Sobral:
1- Ana Lopes de Siqueira, casada com Francisco Alves do Valle. Comparar com Francisco Alves, 5 anos em 1778, na família “Alves do Valle”.
Francisco teve inventário de seus bens iniciado pela viúva aos 18-07-1850 no Distrito de Santo Antonio da Ponte Nova Freguesia de Nossa Senhora de Nazaré (neste site). Nele compareceram os filhos:
1-1- Joaquim Alves do Valle, falecido aos 04-10-1845 com inventário aberto no ano seguinte (neste site), casado que foi com Francisca Maria de Jesus, representado no inventário paterno por seus filhos:
1-1-1- João Alves do Valle, casado antes de 1846.
1-1-2- José Alves do Valle, tambem já casado em 1846.
1-1-3- Francisco Alves do Valle, com 20 anos e solteiro em 1846, em 1850 já casado
1-1-4- Emerenciana Maria de Jesus, 14 anos em 1846, em 1850 estava casada com José Joaquim do Nascimento, morador em Santo Antonio da Ponte Nova.
1-1-5- Delfina Maria de Jesus, 12 anos em 1846, em 1850 estava já casada com Bernardino Joaquim de Andrade, filho natural de Silvéria Cândida 1-4 abaixo.
1-2- José Alves do Valle, casado com Laureana de Tal. Segundo Bernardino José de Andrade (no inventário de Silvéria Cândida de Jesus neste site), José abandonou a mulher e vivia “escandalozamente em casa de mulher meretriz e de ruins costumes, sem importar-se com coisa alguma mais do que estragar seus poucos bens (..)”. Nesta época (1852) José morava na Lage e estava muito adoentado “dizem provavelmente de muito uso de aguardente”. Sua mulher residia no “Duarte aquém do Macuco”.
1-3- Julia Cândida de Jesus, casada com Antonio Jorge Vieira, morador neste Termo
1-4- Silvéria Cândida de Jesus, foi a segunda mulher de Antonio Ignacio de Azevedo casado primeira vez com Luiza Lopes de Siqueira, tia de Silvéria, nº 6 neste capítulo. Silvéria faleceu aos 10-03-1842 com inventário aberto no mesmo ano na Fazenda Curralinho da Freguesia de Carrancas. Antonio Inácio faleceu aos 29-09-1844 no estado de viúvo, sepultado na Capela de Santo Antonio da Ponte Nova onde era morador.
Filhos de Silvéria segundo seu inventário (neste site):
1-4-1- Bernardino Joaquim de Andrade, filho natural, com 16 anos em 1842. Casou com sua prima Delfina1-1-5 supra, moradores em Santo Antonio da Ponte Nova.
1-4-2- Luís, 10 anos, pouco mais ou menos em 1842. Foi tutelado do tio materno José Alves do Valle que o teria abandonado em casa de sua mulher, sem instrução e com “o defeito do papo” muito comum no Duarte onde morava. Em 1855 com 15 anos vivia com seu irmão Bernardino, aprendera a ler e escrever e estava contratado para casar com sua prima Edalina, filha de Manoel Alves do Valle.
1-5- Maria Claudina de Jesus, falecida, casada que foi com Manoel Antonio Martins. Filhos:
1-5-1- José Antonio Martins, solteiro, 18 anos mais ou menos.
1-5-2- Maria, casada
1-6- Manoel Alves de Siqueira (ou do Valle), casado. Pai de pelo menos:
1-6-1 Edalina, contratada para casar com Luiz, 14-2 supra.
1-7- Ana Angélica de Jesus, solteira, 30 anos pouco mais ou menos.
1-8- Antonio Alves do Valle, casado. Provavelmente o falecido aos 06-03-1856 com inventário aberto pela viúva Emerenciana Inácia de Jesus (6-7 abaixo) na Fazenda Curralinho da Freguesia de Nazaré, Deixou um sítio chamado Barreiro com casa de morada, o Sitio do Sacão e casas no arraial de Santo Antonio da Ponte Nova. Tiveram segundo o inventário (neste site) uma única filha:
1-8-1 Ricardina, 2 anos em 1842, tutelada de José Francisco Lopes. Faleceu aos 28-05-1865, sepultada dois dias depois no adro da Capela de Santo Antonio da Ponte Nova.
1-9- Francisco Alves do Valle, solteiro e demente, com mais ou menos 25 anos
1-10- Silvério Alves do Valle, casado.
2- Joaquina Lopes de Siqueira, solteira com 25 anos em 1805. Casou aos 30-04-1819 com Francisco José do Nascimento
Lavras, MG Igreja Santana matr aos 30-04-1819 na capela de Santo Antonio filial desta matriz Francisco Jose do Nascimento cc Joaquina Lopes de Siqueira, testemunhas Alf. Jose Gonçalves Lopes e s/m D. Francisca Maria de Jesus todos desta freguesia.
3- Maria Lopes de Siqueira, falecida antes de seu pai, casada que foi com Miguel José da Silva. No referido inventário foi representada pelo filho:
3-1 Antonio José da Silva. Em 1828 estava casado
4- Escolástica Lopes de Siqueira, também falecida antes de 1828, casada que foi com Joaquim Francisco Rios, “que há cinco anos desapareceu sem que se saiba se é vivo ou morto e nem o lugar onde existe”. No inventário paterno compareceram seus filhos (idades pouco mais ou menos em 1828):
- Constancia, batizada em 1811. Não é mencionada no inventário do avô materno.
Lavras, MG Igreja Santana Lv suplementos - no anno de mil oito centos e onze - com pouca differença - na Capella de Sto. Antonio da Ponte Nova - filial desta Matriz de Lavras - o Pe. Joaquim Maximo da Silva - de licença baptizou e poz os Santos Óleos á Constancia - fl. de Joaquim Francisco Rios e de D. Escolástica Lopes de Siqueira - fp. Manoel Antonio e s/ mulher Theresa Maria - do que fiz este assento, que não foi feito em tempo competente
4-1- Eulália, solteira, 22 anos, há mais de seis anos desaparecida.
4-2- Antonia Maria de Jesus, casada com João Jaques de Souza, tutor de seus cunhados, todos moradores em Santo Antonio da Ponte Nova.
4-3- Simão Lopes de Siqueira, 14 anos.
4-4- João Francisco Rios, 12 anos.
4-5- Joaquim, 8 anos. Joaquim Francisco Rios aos 01-12-1838 casou com Ana Rita, filha de João de Queiroz e sua mulher.
B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 01-12-1838 matriz, Joaquim Francisco Rios, f.l. Joaquim Francisco Rios e Escolastica Lopes de Siqueira; = cc Ana Rita, f.l. João de Queiroz e sua mulher. Test.: Modesto de Paula Dias Bicalho e João Alves.
4-6- Luiza Maria das Dores, 7 anos. Em 1839 estava casada com Leonel Antonio Pereira
4-7- José Francisco Lopes, 5 anos
5- Rosa Lopes de Siqueira, solteira com 19 anos em 1805. Casou com Manoel José da Paixão, filho do Cirurgião Manoel Domingues Monteiro e Francisca da Costa Louzada; família “José Ribeiro Amorim”.
Em 1828 moravam no Machado. Pais de, pelo menos:
5-1 Manoel, afilhado e legatário do avô materno. Manoel Antonio da Paixão aos 27-11-1830 em Douradinho-MG, com dispensa de consanguinidade de 2º e 4º graus, casou com Luciana Maria de Jesus, filha de Antonio Joaquim da Silva e Bárbara Maria Monteiro, família “José Ribeiro Amorim” (pesq. Silvia Buttros).
Paróquia de Douradinho-MG, casamentos, aos 27-11-1830 Manoel Antonio da Paixão, f.l. Manoel Jose da Paixão e Rosa Lopes de Siqueira = cc Luciana Maria Monteira, f.l. Antonio Joaquim da Silva e Barbara Maria Monteira. Ambos nts da freg. das Lavras.
Em 1839 o casal comparece no censo do Carmo do Douradinho com vários filhos, Manoel com 28 anos e Luciana com 25 declarados.
Censo do Carmo do Douradinho, de 1839, Fogo n° 42
Pesquisa de Silvia Buttros
Nota: Carmo do Douradinho é o Carmo da Escaramuça "antes" da escaramuça.
Manoel Ant° da Paixão, 28 anos, branco, cazado, livre, negociante, sabe ler.
Lucianna Antª da Paixão, 25 anos, branca, cazada, livre, sabe ler.
Filhos: Joze, exposto, 8 = Bárbara, 7 = Ant° Manoel, 5 = Anna Francisca, 4 = Manoel, 3 = Margarida, 1
Escravo: Joaquim, 46, crioulo.
Pais de, q.d. batizados no Carmo da Escaramuça (pesq. Silvia Buttros):
5-1-1 Antonio, batizado aos 21-10-1832 tendo por padrinhos: Antônio Joaquim da Silva e Rosa Lopes de Siqueira, mulher de Manoel Antônio da Paixão.
5-1-2 Ana, batizada aos 04-05-1834 tendo por padrinhos: Joaquim Luís do Prado p/p de Joaquim Ferreira Barbosa e Bonifácia Maria, mulher de Domingos de Carvalho.
5-1-3 Manoel, batizado aos 31-08-1836 tendo por padrinhos: Joaquim Antônio da Silva Borges e Lina Maria de Jesus.
5-1-4 Margarida, batizada aos 28-07-1838 tendo por padrinhos: Joaquim Ferreira Barbosa e Vitória Josefa do Espírito Santo.
5-1-5 Francisco, batizado aos 08-11-1840 tendo por padrinhos: Francisco Luís do Prado e Maria Luísa.
6- Luiza Lopes de Siqueira, 17 anos em 1805, depois casada com Antonio Ignacio de Azevedo de quem foi a primeira mulher. Luiza faleceu em 1836 e teve inventário de seus bens iniciado aos 29-05-1837 pelo viúvo na Vila de São João Del Rei, deixando alguns bens de raiz em Santo Antonio da Ponte Nova. Antonio casou em segundas com Silvéria Cândida de Jesus, 1-4 neste capítulo. Segundo o inventário de Luiza e também o de Silvéria (ambos neste site), foram seus filhos:
6-1- Antonio José de Azevedo, solteiro, 26 anos mais ou menos em 1836. Casou com Floriana Constança de Jesus, falecida em novembro de 1845, com inventário aberto pelo viúvo no ano seguinte, ocasião em que Antonio José estava casado em segundas com Maria Dina de Oliveira. Em solteira Floriana teve uma filha natural e que por isso herdou parte de seus bens:
- Hipólita Constância de Jesus, 12 anos em 1846
Antonio José e Floriana tiveram um único filho arrolado no inventário materno (neste site):
6-1-1 Francisco, com 3 anos mais ou menos em 1846
6-2- José Ignacio (tambem Antonio) de Azevedo, batizado em 25-08-1813. Solteiro com 25 anos em 1837. Aos 29-09-1839 casou com Ana Clara de Jesus, filha de Joaquim Barbosa e sua mulher.
Lavras, MG Igreja Santana Lv Suplemento - Aos vinte e cinco de Agosto de mil oito centos e treze - na Capella de Sto. Antonio - filial desta Matriz de Santa Anna das Lavras do Funil - o Pe. José Freire da Matta - de licença baptizou e poz os Santos Óleos a José - fl. de Antonio Ignácio de Azevedo e de D. Luiza Lopes de Siqueira - fp. Francisco Theodoro de Mendonça e D. Delfina Francisca de Andrade - todos desta Freguezia - do que fiz este que assignei (pesq. Plinio U. M. de Carvalho)
B7: casamentos - Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 29-09-1839 Jose Antonio de Azevedo, f.l. Antonio Inacio de Azevedo e Luiza Lopes de Siqueira; = cc Ana Clara de Jesus, f. de Joaquim Barbosa e sua mulher.
6-3- Maria Ignacia, casada com Joaquim Garcia da Silva, moradores em Santo Antonio.
6-4- Ana Ignacia, solteira, 18 anos em 1837, continuava solteira em 1842.
6-5- Francisco Ignacio de Azevedo, solteiro, 16 anos em 1837. Em 1842 estava casado
6-6- Joaquim Ignacio de Azevedo, 15 anos e solteiro em 1837, já casado em 1842.
6-7- Emerenciana Ignacia, solteira, 13 anos pouco mais. Casou depois com Antonio Alves do Valle 1-8 neste capítulo, moradores em Santo Antonio,
6-8- Cândida Ignacia, com 11 anos pouco mais ou menos em 1837. Casou depois com José Pedro de Mello, também moradores em Santo Antonio.
6-9- Domiciano José de Azevedo, 9 anos em 1837, depois casado e emancipado.
7- Theresa Lopes de Siqueira, 13 anos em 1805, em 1828 estava casada com Ignacio Moreira de Souza.