PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Cap. 7º Antonio Ribeiro de Carvalho, guarda mor
(atualizado em 06-maio-2015)
Moacyr Villela
Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho nasceu aos 30-10-1745 e foi batizado aos três do mês seguinte em S. Salvador de Rossas. Casou na terra com Ana Ribeira de Carvalho filha de João Rodrigues Rego e Maria Vitória Ribeiro, neta paterna de Manoel João e Maria Dias, neta materna de Vicente Gonçalves Preto e Felipa do Prado (ou Gago) (família “Bento da Costa Preto” Cap 4º).
Braga, Vieira do Minho, Rossas, São Salvador Antonio, f.l. de Antonio Ribeiro e de Thereza Mendes, do lugar de Seleiro desta freguesia de Salvador de Roças, nasceu aos 30-10-1745. Foram padrinhos João Ribeiro de Carvalho e sua mulher Custodia Rabella do mesmo lugar de Seleiro. Foram testemunhas o Padre Leonardo Barroso e Pedro de Araujo, do mesmo lugar de Seleiro todos desta freguesia. Avos paternos do sobredito batizado João Ribeiro de Carvalho e Merencia da Costa, e avos maternos Rodrigo Mendes e Domingas Gomes, do mesmo lugar de Seleiro. Foi batizado aos tres dias do mes de novembro do dito ano (pesq. de José Anis de Souza Ribeiro)
Guarda Mor Antonio passou duas vezes pelo Registro em 1787 com cargas de sal. Foi sepultado aos 04-05-1828 na Capela do Capivari, aos 78 anos de idade.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha- Livro de óbitos de Pouso Alto POA LO-01
Sepultado no dia 04 de maio de 1828 acima do arco cimeiro da Capela do Capivari o Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho, casado com Dona Ana Ribeira, Tinha 78 anos e foi envolto em habito de São Francisco...
Ana comparece no censo de 1839 com 79 anos declarados:
Censo do Distrito de Capivari – Pouso Alto-1839-PP 1/10 cx 2 doc5
Fogos 1 e 2
Alferes Gregorio Ribeiro de Carvalho, 44 anos, natural de Pouso Alto, solteiro.
Dona Ana Ribeiro de Carvalho- mãe, 79 anos, viúva,
49 escravos dele e 43 escravos da mãe
Ana Ribeira testou em 17-06-1829 na Fazenda do Bom Sucesso. Faleceu com 80 anos e foi sepultada dentro da matriz em 24-07-1841.
Santana do Capivari-MG, Igreja Santana aos 24-07-1841 foi sepultada dentro desta matriz D. Ana Ribeira, viuva que ficou do Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho. Faleceu na idade de 80 anos com seu solene testamento:
(...) eu Ana Ribeira (...) vou proceder este meu testamento e ultima vontade.
Declaro que sou natural desta freguesia de Pouso Alto termo da vila de Ba\ependi, Minas e Comarca do Rio das Mortes, f.l. de João Rodrigues Rego e Vitoria Maria Ribeira, ambos já falecidos.
Encomenda missas.
Declaro que sou viúva do Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho de cujo matrimonio tivemos os filhos seguintes: Ana cc Cap. Mateus Antonio da Luz = Teresa cc Cap. Gregorio Jose Ribeiro, esta falecida deixando dois filhos Gregorio e Antonio = Joaquina cc Luiz Jose Tavares = Vitoria hoje casada segunda vez com Manel Jose Ribeiro = Gregorio = Genoveva cc Alf. Jose Joaquim Pires = Francisca cc Antonio Pires Barbosa = Francisco = Maria cc Lourenço Lemes Barbosa = por todos, dez que são vivos, representandos os dois filhos de Teresa por sua mãe. Declaro que por falecimento de meu marido Antonio Ribeiro de Carvah se procedeu a inventario e partilhas amigavelmente em todos os bens que existião no casal e nesta mesma ocasião foi partilhado por todos os meus herdeiros as duas partes de minha meação, reservando unicamente a terça para dispor dela conforme minha vontade. Alforria escravos = Instituo por meu universal herdeiro a meu filho Gregorio pela boa companhia que me tem feito.
Testamenteiros: em 1º lugar a meu filho Gregorio, em 2º a meu filho Francisco e em 3º a meu genro Alf. Jose Joaquim Pires.
Fazenda do Bom Sucesso 17 de junho de 1829 assino por Ana Ribeira por não saber ler e escrever e me pedir = o Padre Custodio Ribeio de Carvalho.
É o que contem o dito testamento que se acha aprovado e com sinais de cozido e lacrado
Foram dez os filhos do casal:
Ana Ribeira de Carvalho
Teresa Ribeira
Joaquina Ribeira
Vitoria Ribeira de Carvalho
Gregorio Ribeiro de Carvalho
Genoveva Ribeira de Jesus
Francisca
Francisco Ribeiro de Carvalho
Maria
Escolastica Ribeira de Jesus
1- Ana Ribeira de Carvalho, casou com o Capitão Mateus Antonio da Luz. Em 1831 moravam em Espirito Santo dos Conquibus, ele com 56 anos e ela 44:
Censo Espirito Santo dos Cunquibus – 1831- MP cx 13 doc 11, fogo 23;
Capitão Mateus Antonio da Luz, branco, casado 56 anos
Ana Ribeira, 44 anos
76 escravos
Capitão Matheus Antonio teve seu inventário aberto em 1837, tendo a viúva por inventariante:
Arquivo: FORUM DE ITAJUBÁ
Inventariado: Matheus Antonio da Luz
Inventariante: Anna Ribeiro de Carvalho
Ano: 1837
Transcrição: Fábio J. Ferraz Pereira
Herdeiros:
1. Maria Ribeiro da Luz cazada com João Carneiro Santiago, trinta annos
2. Capitão José Ribeiro da Luz, cazado com edade de vinte oito annos
3. Tenente Matheus Antonio da Luz, cazado com edade de vinte cinco annos
4. Donna Joaquina Ribeiro da Luz, cazada com Manoel Carneiro Santiago, com edade de vinte e três annos
5. Antonio Ribeiro da Luz, edade de vinte e hum annos já habilitado
6. Francisco Ribeiro da Luz, edade de desenove annos já habilitado
7. Donna Tereza Ribeira da Luz, cazada com Antonio Ribeiro da Cunha de Carvalho, edade de deseis annos
8. Donna Anna Ribeiro da Luz, edade de onze annos
9. Donna Maria Ribeiro da Luz, edade de nove annos
Monte Mor: 45:472$297
Filhos:
1-1 Maria Ribeiro da Luz, casada com João Carneiro Santiago, filho do Alf. Manoel Carneiro Santiago e Ana Francisca de Freitas. Os irmãos de João são citados na família “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 5º.
Moradores em Carmo de Baependi, em 1839 comparecem no censo, ele com 37 anos e ela 28 declarados (dois anos antes no inventario do pai constou ter 30 anos). Tinham na ocasião três filhos: Joaquim, Ana e Maria.
censo Carmo de Baependi 12-02-1839, fogo 333
João Carneiro Santiago, branco, 37, casado, lavrador, le e escreve
Maria Ribeira de Jesus, branco, 28 casada
Joaquim, branco, filho, 10
Ana, branco, filho, 5
Maria, branco, filho, 4,
Benedito Fernandes da Silva, pardo, solteiro, feitor,
47 escravos
Maria Ribeiro foi inventariada em 1842. Deixou três filhos de seu casal.
Arquivo de Arquivo de São João Del Rei
Pesq. Cristiano Corte Restitutti
Inventariada Maria Ribeiro da Luz - ano 1842
Inventariante João Carneiro Santiago, viuvo
Local: Fazenda Boa Vista, Carmo- Baependi.
Herdeiros, filhos:
1- Joaquim, 12 anos
2- Ana, 9 anos
3- Maria, 7 anos
Comendador João Carneiro Santiago faleceu aos 30-01-1883 em sua Fazenda dos Campos de Maria da Fé, do Distrito e termo da Cidade de Cristina-MG. Foi casado segunda vez com Ana Ribeiro da Luz (provavel 6-8 abaixo) com geração dos dois casamentos:
Arquivo: Centro de Documentação e Memória de Cristina “Luis Barcellos de Toledo”
Ano: 1883
Inventariado: Comendador João Carneiro Santiago
Inventariante: João Carneiro Santiago Jr
Local: Cristina
Transcrito por Fábio J. Ferraz Pereira
No dia, mez ano e logar em presença de Juiz, comigo escrivãode seu cargo nomeado, pelo inventariante João Carneiro Santiago foi declarado sob juramento prestado que seo finado pae o Comendador João Carneiro Santiago falecera em sua Fazenda dos Campos de Maria da Fé, do Distrito e termo da Cidade de Christina no dia trinta do mez de janeiro do corrente ano, sem testamento, ou qualquer outras declarações, que o mesmo fora cazado duas vezes, tendo tido filhos de ambos os consórcios os quais são seus legítimos herdeiros: tendo sido casado a primeira vez com Dona Maria Ribeiro da Luz com a qual teve os seguintes filhos:
1- Joaquim Carneiro Santiago, cincoenta anos, solteiro incapaz
2- D. Anna Ribeiro Santiago, cazada com o Tenente Coronel Antonio Goulart Brum, moradores neste termo
3- D. Maria Ribeiro Santiago, viúva moradora neste termo
Declarou ele inventariante que heram estes filhos do primeiro matrimonio: que em segundas núpcias cazara-se com Dona Anna Ribeiro da Luz de cujo consorcio houvéram os seguintes filhos herdeiros:
1- Dona Maria Joaquina Santiago, cazada com João Carneiro Santiago Sobrinho, moradores no termo de Itajubá
2- Dona Joaquina Ribeiro Santiago, cazada com Manoel Severino de Paiva e Silva moradores no termo de Itajubá
3- João Carneiro Santiago, cazado morador neste termo
4- Dona Candida Ribeiro Santiago, cazada com João Gomes Vieira e Silva, moradores no termo de Itajubá
5- Francisco Carneiro Santiago, cazado morador neste termo
Escrivão: ilegível
Fazenda dos Campos de Maria da Fé, 10 de Março de 1883
João Carneiro Santiago
João Carneiro Santiago Sobrinho
Manoel Severino de Paiva e Silva
Francisco Carneiro Santiago
João Gomes Vieira e Silva
João Gonçalves da Costa
Antonio Goulart Brum
Comendador João e Maria Ribeira tiveram três filhos, situação em 1842 e 1883:
1-1-1 Joaquim Carneiro Santiago, com 12 anos em 1842. Em 1883 com 50 anos, solteiro incapaz.
1-1-2 Ana Ribeiro Santiago, com 9 anos em 1842. Em 1883 estava casada com o Tenente Coronel Antonio Goulart Brum.
1-1-3 Maria Ribeiro Santiago, com 7 anos em 1842. Em 1883, viúva, morava em Cristina. Foi casada com Manoel Gonçalves da Costa inventariado em Cristina em 1877. Geração na família “Antonio Gonçalves da Costa” Cap. 2º.
Comendador João e Ana Ribeira da Luz tiveram cinco filhos, situação em 1883:
I- Maria Joaquina Santiago, casada com João Carneiro Santiago Sobrinho, moradores no termo de Itajubá (provavelmente 3-4-1-1 do Cap. 1º nesta família.
II- Joaquina Ribeiro Santiago, casada com Manoel Severino de Paiva e Silva moradores no termo de Itajubá. Família “Paiva” Cap. 2º, § 6º.
III- João Carneiro Santiago, casado, inventariante paterno.
IV- Cândida Ribeiro Santiago casada com João Gomes Vieira e Silva, moradores no termo de Itajubá
V- Francisco Carneiro Santiago, casado.
1-2 Capitão José Ribeiro da Luz, com 28 anos em 1837. Aos 18-02-1833 na ermida de Campo Alegre, casou com Mariana Vitória de Jesus (ou Junqueira), filha de Gabriel Francisco Junqueira e Inácia Constança de Andrade; família “João Gonçalves de Mello”.
1-3 Tenente Mateus Antonio (Ribeiro) da Luz, com 25 anos declarados no inventário do pai em 1837. Em 1833 pediu licença para se casar com sua prima Inácia Ribeira de Magalhães, filha de Joaquim Ribeiro de Carvalho e Maria Izabel Pereira de Magalhães Cap. 1º, desta família e família ”Antonio Rabelo” Cap. 2º.
1-4 Joaquina Ribeiro da Luz, com 23 anos, casada com Manoel Carneiro Santiago, filho do Alferes Manoel Carneiro Santiago e Ana Francisca de Freitas já citados.
Em 1839 moravam em Carmo de Baependi, com um filho:
censo Carmo de Baependi 12-02-1839, fogo 334
Manoel Carneiro Santiago Junior, branco, 36, casado, lavrador, le e escreve
Joaquina Ribeira de Jesus, branco, 27, casada
Jose, branco, filho, 4
36 escravos
1-5 Antonio Ribeiro da Luz, 21 anos em 1837. Aos 26-05-1839 casou com Maria Cândida de Paiva, filha de Joaquim Severino de Paiva e Silva e Maria Benta Carneiro, neta paterna de José de Paiva e Silva e Isabel Nunes de Siqueira, neta materna do Alferes Manoel Carneiro Santiago e Ana Francisca de Freitas. Geração na família “Paiva” Cap. 2º, § 6º.
1-6 Francisco Ribeiro da Luz, com 19 anos em 1837. Provavelmente o mesmo casou com Cândida, filha de Ana Izabel de Magalhães, neta materna do Cel José Francisco Pereira, segundo o inventário deste de 1856, neste site.
1-7 Teresa Ribeiro da Luz casou com o Tenente Antonio Ribeiro da Cunha de Carvalho Cap. 1º, lá a geração.
1-8 Ana Ribeiro da Luz, 11 anos. Provável segunda mulher de seu cunhado comendador João Carneiro Santiago em 1-1 supra
1-9 Maria Ribeiro da Luz, 9 anos.
2- Teresa Ribeira casou com Capitão Gregório José Ribeiro. Capitão Gregório casou segunda vez com sua cunhada Vitória Ribeira de Carvalho, 4 abaixo ali a geração deste casamento.
Capitão Gregório e Teresa tiveram dois filhos:
2-1 Gregório José Ribeiro, com 27 anos em 1831, testemunha no processo de casamento da irmã Teresa 4-4:”Testemunha - Gregório Jose Ribeiro, solteiro, lavrador e tropeiro, 27 anos, irmão da oradora pela parte paterna.”
Comparar com:
Censo Capivari 1839, 1º quarteirão , fogo 109
Gregorio Jose Ribeiro - sargento, 32, Pouso Alto, Mariana, solteiro, branco, cultura e tropa, proprietario, lê e escreve
Antonio, 12, Pouso Alto, Mariana, parda
Francisco, 8, Pouso Alto, Mariana, parda
Gregorio, 7, Pouso Alto, Mariana, parda
Teresa, 5, Pouso Alto, Mariana, parda
Jose , 2, Pouso Alto, Mariana, parda
Maria, 1, Pouso Alto, Mariana, parda
nº de escravos 47
nº de moradores no fogo 54
2-2 Antonio José Ribeiro, batizado em 02-08-1807. Em 1824 pediu licença para se casar com Mariana Ribeira de Jesus, filha do Capitão Bernardo José Pinto e Ana Ribeira de Jesus 5-2-8 nesta família.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - MG
POA -LPM - 05 - 1823 a 1825
14. Dispensa de Impedimento e Licença de Matrimonio
1824 - Oradores - Antonio Jose Ribeiro e Dona Mariana Ribeira de Jesus
Ambos naturais de Capivari
Orador - Filho legitimo do capitão Gregório Jose Ribeiro e Dona Teresa Ribeira, ambos já falecidos. Batizado a 02/08/1807. Padrinhos Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho e Escolástica Ribeira.
Oradora - Filha legitima do finado Capitão Bernardo Jose Pinto e de Dona Ana Ribeira de Jesus, Batizada em 16/01/1809. Padrinhos Alferes Antonio Jose Fernandes e sua mulher Jerônima Ribeira.
Consangüinidade em Terceiro grau transversal igual
-Antonio Ribeiro e Teresa eram irmãos
-De Antonio proveio outra Teresa e desta o orador;
-Daquela Teresa proveio Bernardo e deste a oradora
Censo do Distrito de Capivari – Pouso Alto-1839-PP 1/10 cx 2 doc5, Quarteirão 1 Fogo 108..
Alferes Antonio Jose Ribeiro natural de Pouso Alto, Cultura e tropa, 31 anos casado com
Dona Mariana Ribeiro, 27 anos, branca, natural de Pouso Alto,
Filhos – Antonio Jose Ribeiro Junior, 10 anos, sabe ler, Gregório Ribeiro 7 anos, Mariana 5 anos, Jose 4 anos, Bernardo 2 anos, Teresa 1 ano, Francisco 3 anos
4 camaradas
65 escravos
Mariana faleceu de enfermidade de bexigas aos 33 anos, e foi sepultada em 19-03-1845.
Santana do Capivari-MG, Igreja Santana aos 19 de março e 1845 foi sep. dentro da matriz D. Mariana Ribeira, mulher que foi do Ten. Cel. Antonio Jose Ribeiro, brancos. Moradora na Fazenda da Bocaina. faleceu na idade de 33 anos, de enfermidade de bexigas.
2-2-1 Gregório, faleceu com um ano em 1827 em Capivari.
Cúria Diocesana de Campanha – Livro de Óbitos de Pouso Alto POA-LO01 1822-1883
A 18 de maio de 1827, com um ano de idade faleceu e foi sepultado na Capela do Capivari Gregório filho de Antonio Jose Ribeiro.
3- Joaquina Ribeira casou com Luiz José Tavares. Ficou viúva antes de 1832 (dispensa matrimonial da filha Joaquina)
Censo do Distrito de Capivari – Pouso Alto-1839-PP 1/10 cx 2 doc5
Quarteirão 10, Fogo 7
Joaquina Ribeira, 51 anos, viúva(?);
Jose 18 anos, Manoel 15 anos, Ana 10 anos;
30 escravos
Entre os filhos do casal:
3-1 Luiz José Ribeiro Tavares, casou duas vezes. Em 1837 com Mariana Ribeira Vieira, filha de Escolástica Ribeira, 10-1 abaixo.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - Pouso Alto-MG
POA -LPM - 09 - 1835 a 1839
17. Dispensa de Impedimentos
1837 - Oradores - Luis Jose Ribeiro Tavares e Mariana Ribeira Vieira
Naturais de Pouso Alto. Consangüinidade em segundo grau transversal igual
Dona Joaquina Ribeira mãe do orador é irmã de Dona Escolástica Ribeira mãe da oradora.
O orador tem 10.000 cruzados em terras, dinheiro, tropa e escravos. A oradora leva de dote dois escravos
Censo do Distrito de Capivari – Pouso Alto-1839-PP 1/10 cx 2 doc5, Quarteirão 10, Fogo 6
Luis Jose Ribeiro Tavares, 29 anos, natural de Pouso Alto, viúvo,
10 escravos
Viúvo, pediu licença para se casar em 1840 com Maria Ribeira dos Anjos, filha de Joaquim Ribeiro dos Anjos e Ana Candida Cap. 1º.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - Pouso Alto-MG
POA - CPV - 01 - 1842 a 1846
transcrito por Moacyr Villela
16. Dispensa de impedimentos
1840 - Oradores - Luis Jose Ribeiro Tavares e Maria Ribeira dos Anjos
Orador natural da freguesia de Santa Ana do Capivari
Antonio Jose Ribeiro era irmão de Antonio Ribeiro de Carvalho.
De Antonio Jose procedeu Jerônima e desta nasceu Joaquim Ribeiro de onde procede a oradora;
De Antonio Ribeiro de Carvalho procedeu Joaquina Ribeira e desta nasceu o orador .
Maria Gonçalves era irmã inteira de Vitória Rodrigues e desta nasceu Ana Ribeira, desta Joaquina Ribeira e desta o orador;
De Maria Gonçalves nasceu Jeronima Ribeira e desta Joaquim Ribeiro dos Anjos e desta procede a oradora
O orador foi casado com Mariana Ribeira parente em quarto grau da oradora.
Ainda mais : De Maria Gonçalves nasceu João Gonçalves, deste procedeu Ana Cândida e desta nasceu a oradora. Os pais dela eram primos irmãos e tiveram que pedir dispensa;
Mariana Ribeira, falecida mulher do orador era também parente da oradora, pois era filha de Escolástica Ribeira irmã de Joaquina Ribeira mãe do orador e aquela Escolástica era filha de Ana Ribeira e Antonio Ribeiro de Carvalho e esta Ana Ribeira era filha de Vitória Rodrigues e esta era irmã de Maria Gonçalves bisavó da oradora.
O orador tem em bens de raiz 800.000 reis, 8 escravos, bestas que transportam feitos do pais para o Rio de Janeiro alem de animais de custeio domestico e lavoura - 30 ou mais animais.
Foram moradores na Fazenda Bomsucesso no Distrito de Passa Quatro. Maria Ribeira faleceu em 07-10-1861 e foi inventariada pelo viúvo em 1862. Compareceram dois filhos, ambos maiores (inventario neste site):
3-1-1 Luiz José Ribeiro Tavares Junior, morador na Freguesia de Itajubá
3-1-2 Maria Luiza Ribeiro casada com Antonio Luiz Ribeiro
3-2 Antonio Luiz Ribeiro Tavares em 1831 pediu dispensa para se casar com Teresa Ribeira, filha do Capitão Gregório José Ribeiro e Vitória Ribeiro de Carvalho 4-4. Teresa era viúva em 1862 (inventário materno).
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - MG
POA -LPM - 07 - 1828 a 1831
20. Dispensa de impedimentos
1831 - Oradores - Antonio Luis Ribeiro e Teresa Ribeira
Consangüinidade em segundo grau - Mães dos oradores eram irmãs
Mãe do orador - Joaquina Ribeira
Oradora - órfã de pai e vive com sua avó. A mãe passou a segunda núpcias. Ela possui 3 escravos de sua legitima paterna
Orador tem um conto de reis em bens.
Testemunha - Gregório Jose Ribeiro, solteiro, lavrador e tropeiro, 27 anos, irmão da oradora pela parte paterna.
3-3 Gregório José Tavares, em 1831 pediu dispensa para se casar com Ana Ribeira Vieira 10-3.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha – MG
POA –LPM – 07 – 1828 a 1831
19. Dispensa de impedimento
1831 – Oradores – Gregório Jose Tavares e Ana Ribeira
Consangüinidade em segundo grau transversal igual.
As mães dos oradores são irmãs legitimas- Joaquina Ribeira mãe do orador Gregório é irmã legitima de Escolástica Ribeira mãe da oradora Ana Ribeira .
Pai da oradora é rico, mas tem muitos filhos e filhas.
Orador tem um conto e a oradora um casal de escravos e três cabeças de gado em dote.
Faleceu em 1838, viúvo, com testamento registrado no livro de óbitos de Pouso Alto. Sem filhos desse casamento, reconheceu um filho natural com a escrava de sua mãe, Severina.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha Livro de óbitos de Pouso Alto POA LO-01- fl 83
Testamento de Gregório Jose Tavares, natural de Capivari, filho legitimo de Luis Jose Tavares, já falecido e de Joaquina Ribeira. Sou viúvo e sem filhos de meu matrimonio com Ana Ribeira Vieira
Pede que rezem missas para seu irmão Antonio e para o avô Antonio Ribeiro.
Primeiro Testamenteiro seu sogro Capitão Manoel Jose Ribeiro Vieira. Segundo, meu padrinho Alferes Gregório Ribeiro de Carvalho e terceiro a meu primo Alferes Antonio Jose Ribeiro.
Filho natural- Lourenço de uma escrava de minha mãe, Severina e esse meu filho se acha em liberdade e faço ele herdeiro dos remanescentes de minha terça. Minha herdeira forçada é minha mãe.
Esse meu filho esta com minha mãe e o entrego a meu irmão Luis Jose Tavares para que seja seu tutor
Assinado em Capivari a 25 de janeiro de 1838.
Registrado no livro de óbitos em 03 de fevereiro de 1838
3-3-1 Lourenço, filho natural, foi tutelado pelo tio Luiz José Tavares.
3-4 Joaquina Ribeira de Jesus, em 1832 pediu dispensa de impedimentos para se casar com Francisco José Ribeiro 4-1.
4- Vitória Ribeira de Carvalho casou duas vezes. Primeiro com seu cunhado Capitão Gregório José Ribeiro, exposto ao Guarda Mor Gregório Ribeiro de Carvalho e viúvo de Teresa Ribeiro 2 supra.
Capitão Gregório faleceu “de uma febre podre“ aos 32 anos e foi sepultado em 02-12-1818.
inserido no inventário do Guarda Mor Gregório Ribeiro de Carvalho:
Certifico que no Livro 8º a folha 12 se acha o Assento seguinte:
Aos dois de Dezembro de mil oitocentos e dezoito foi sepultado na Capela do Capivari desta Matriz o Capitão Gregório Ribeiro de Carvalho marido que foi de Dona Victoria Ribeira, de idade de trinta e dois anos, morreu de uma febre podre com todos os sacramentos; foi acompanhado e recomendado pelo Padre Floriano Gomes Lima, Coadjutor desta Freguesia.
Em 1821 pediu licença para se casar com Manoel José Ribeiro de Carvalho, batizado em 1796 na Freguesia de São Salvador de Rossas-PT, filho de Antonio Guedes e Luzia Ribeira de Carvalho, neto materno de Antonio Ribeiro de Carvalho e sua segunda mulher Teresa Mendes, 11-1 nesta família.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - POA -LPM -04 - 1822 a 1823
Dispensa de Impedimento e Licença de matrimonio
1821 - Oradores - Manoel Jose Ribeiro de Carvalho e Dona Vitória Ribeira
Orador- Filho legitimo de Antonio Guedes e Luzia Ribeira de Carvalho
Oradora- Viúva que ficou por falecimento do Capitão Gregório Jose Ribeiro seu parente em segundo grau de consangüinidade. Oradora filha legitima do Guarda Mor Antonio Ribeiro de Carvalho,
Acento de óbito - a 2 de fevereiro de 1818 sepultou-se na Capela do Capivari a Gregório Jose Ribeiro com a idade de 32 anos.
Testemunha -
-Bernardo Jose Dias, branco, viúvo, natural de São Salvador de Rossas , Arcebispado de Braga, vive de negocio, 41 anos, primo segundo do justificante. Declarou que o orador é natural de São Salvador de (Rossas) onde foi batizado no ano de 1796, Foram seus padrinhos Manoel Jose Francisco Dias e Luiza Maria. de Souza, pais dele testemunha. Veio para Pouso Alto de menor idade e é livre e desimpedido e entregue a seu tio o Guarda Mor Gregório Ribeiro de Carvalho.
-Antonio da Costa Pereira, branco, solteiro, natural de São Salvador de (Rossas), negociante, 21 anos, patrício do justificante e disse ter vindo com ele da sua terra.
Manoel e Vitória comparecem no censo de 1839 com vários filhos:
Censo 1839 Pouso Alto-MG, 6º quarteirão fogo 486
Manoel Jose Ribeiro de Carvalho, 50, branco, casado
Vitoria Ribeira - Dona, 44, branco, casado
Luiza, 16, branco, solteira
Ana, 9, branco
Maria, 5, branco
Francisca, 3, branco
Manoel, 10, branco
Antonio, 8, branco
nº de moradores no fogo: 33
nº de escravos: 25
Vitória faleceu em 25-01-1862 na Fazenda do Condado Distrito de Pouso Alto com testamento onde declara sua filiação e os filhos dos dois casamentos: quatro do primeiro e seis do segundo. Teve seu inventário iniciado em 28 de março do mesmo ano, onde comparecem seus dez filhos (inventário neste site).
4-1 Francisco José Ribeiro, casado e morador em Capivari. Em 1832 pediu dispensa de impedimentos para se casar com Joaquina Ribeira de Jesus 3-4 supra
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha – Pouso Alto-MG
POA –LPM – 08 – 1832 a 1834
Resumido por Moacyr Villela
5. Dispensa de impedimento
1832– Oradores – Francisco Jose Ribeiro e Joaquina Ribeira de Jesus
Segundo grau em consangüinidade
Dona Vitória Ribeira mãe do orador é legitima irmã de Dona Joaquina Ribeira mãe da oradora
O orador possui em escravos, terras e animais 14.000 cruzados mas deve 800.000 reis
A oradora é órfã de pai e tem de legitima paterna 250.000 reis, vive com a mãe.
-Testemunha – Manoel Ribeiro Pereira de Almeida, branco, casado, natural de Pouso Alto, lavrador, 51 anos parente dos oradores em terceiro grau.
4-2 Vitória casada com Antonio José Pinto, morador em Pouso Alto.
4-3 Maria Ribeiro casada com Vicente Gonçalves Pereira.
Comparar com:
Censo Capivari 1839, 3º quarteirão , fogo 7
Vicente Gonçalves Pereira, 34, Pouso Alto, Mariana, casado, branco, cultura, proprietario, lê e escreve
Maria Ribeira, 27, Pouso Alto, Mariana, casado, branco
Maria, 8, Pouso Alto, Mariana, branco
Ana, 5, Pouso Alto, Mariana, branco
Francisca, 2, Pouso Alto, Mariana, branco
Jose, 1, Pouso Alto, Mariana, branco
nº de escravos 2
nº de moradores no fogo 8
4-4 Teresa Ribeira em 1831 pediu licença para se casar com Antonio Luiz Ribeiro Tavares 3-2. Viúva em 1862, morava no Distrito de Passa Quatro, Freguesia de Capivari.
4-5 Luiza Ribeiro de Carvalho, com 16 anos em 1839. Casou com José Pinto Gonçalves;morador em Pouso Alto;
4-6 Manoel José Ribeiro de Carvalho Junior, com 10 anos em 1839. Em 1862, casado, morador em Capivari;
4-7 Ana Joaquina Ribeiro, com 9 anos em 1839. Casou com José Antonio de Souza Felix;
4-8 Antonio José Ribeiro de Carvalho, com 8 anos em 1839. Em 1862 com 30 anos, solteiro;
4-9 Maria Ribeiro de Assunção, com 5 anos em 1839. Solteira com 28 anos em 1862, morando em Capivari.
4-10 Francisca Ribeiro da Crus, com 3 anos em 1839. Solteira com 26 anos em 1862, morando em Capivari.
5- Gregório Ribeiro de Carvalho, alferes. Solteiro com 44 anos em 1839, natural de Pouso Alto.
Censo do Distrito de Capivari - Pouso Alto-1839-PP 1/10 cx 2 doc5
Fogos 1 e 2
Alferes Gregorio Ribeiro de Carvalho, 44 anos, natural de Pouso Alto, solteiro.
Dona Ana Ribeiro de Carvalho- mãe, 79 anos, viúva,
49 escravos dele e 43 escravos da mãe.
Alferes Gregorio testou na Fazenda do Bom Sucesso em 13-11-1843. Reconheceu seus dez filhos naturais de Florinda Maria, solteira: Maria, hoje casada com Joaquim Guedes = Francisca = Teresa = Ana = Joaquina = Jose = Gregorio = Luiza = João. Faleceu aos 07-02-1844 e foi sepultado na matriz de Satana do Capivari:
Santana do Capivari-MG, Igreja Santana aos 08-02-1844 foi sepultado dentro desta matriz o Alf. Gregorio Ribeiro de Carvalho, branco, morador no bairro do Bom Sucesso. Faleceu de inflamação do figado e hidropsia, na idade de 50 anos pouco mais ou menos, solteiro, com seu solene testamento que foi aberto pelo Revdo. Coadjutor e como este não me foi apresentado para ser registrado como é de direito, quando o for registrarei neste e para constar fiz este assento.
Aos 03-08-1845 me foi remetido o testamento com que faleceu o Alf. Gregorio Ribeiro de Carvalho afim de ser copiado e registrado no Livro a Matriz como de estilo. Cujo testamento é o que segue:
Eu Gregorio Ribeiro de Carvalho n/b e morador nesta freguesia de Santa Ana do Capivari termo de Baependi Minas e Comarca do Rio Verde (...) faço meu testamento:
Sou solteiro, f.l. do Guarda Mor An tonio Ribeiro de Carvalho e D. Ana Ribeira, ambos já falecidos, assim como tambem o são meus avós paternos e maternos. Porem por minha fragilidade tive os filhos seguintes: Antonio = Maria, hoje casada com Joaquim Guedes = Francisca = Teresa = Ana = Joaquina = Jose = Gregorio = Luiza = João, todos estes filhos de Florinda Maria, solteira, e todos estes reconhecidos por meus filhos e por isso meus herdeiros forçados.
Testamenteiros: em 1º lugar a meu sobrinho Antonio Jose Ribeiro, em 2º o Sargento Gregorio Jose Ribeiro, em 3º a meu irmão o Alf. Francisco Ribeiro de Carvalho.
Encomenda missas. Reservo a terça de meus bens para disposição de minha alma e do mais que adiante se segue: depois de pagas as esmolas das missas, gratificação ao testamenteiro e as alforrias que deixo, pois tudo isto deve sair da terça, o restante dela deixo por esmola e pelos bons serviços que me tem prestado, a Florinda Maria.
Vai escrito a meu rogo pelo Vigario Custodio Ribeiro de Carvalho e por mim assinado de proprio punho Fazenda do Bonçusseço treze de novembro de 1843 Gregorio Ribeiro de Carvalho.
Aprovado pelo Escrivão do Juizo de Paz Joaquim Nunes Rangel e Silva em 14 do mesmo mes e ano e aberto em sete de fevereiro de 1844 depois do falecimento do testador pelo Padre Francisco de Souza Maia.
6- Genoveva Ribeira de Jesus casou com o Alferes José Joaquim Pires. Pais de, pelo menos:
6-1 Lourenço José Ribeiro, natural de Pouso Alto, com 22 anos em 1846 pediu dispensa “Mãe do orador é irmã do pai da oradora” para se casar com Joaquina Ribeira de Jesus, com 16 anos, filha do do Alferes Francisco Ribeiro de Carvalho e de Dona Joaquina Ribeira Pereira 8-4.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - POA -LPM - 10 - 1840 a 1847
Dispensa de Impedimentos
Resumido por Paulo Guedes, disponibilizado por Moacyr Villela
1846 - Oradores - Lourenço Jose Ribeiro e Joaquina Ribeira de Jesus
Consangüinidade: Mãe do orador é irmã do pai da oradora:
Orador - Filho legitimo do Alferes Jose Joaquim Pires e Dona Genoveva Ribeira de Jesus
Oradora- Filha legitima do Alferes Francisco Ribeiro de Carvalho e de Dona Joaquina Ribeira Pereira.
A oradora é órfã de mãe e tem de legitima 1 conto e quatrocentos mil reis. Tem 16 anos;
O orador é filho família e tem 22 anos
Ambos são naturais de Pouso Alto.
7- Francisca casada com Antonio Pires Barbosa
8- Francisco Ribeiro de Carvalho, citado no inventario do tio Gregório: “dividas ativas: Francisco Ribeiro de Carvalho, sobrinho do falecido, filho do herdeiro Testamenteiro – 400$000 mais 89$000”
Talvez seja o que pediu dispensa de impedimentos para se casar com Maria Ribeiro da Cruz em 1835. Era viúvo de uma irmã dela chamada Joaquina Ribeiro (Pereira) com quem teve 6 filhos.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha – Pouso Alto-MG
POA –LPM – 09 – 1835 a 1839
3. Dispensa de Impedimentos
1835 – Francisco Ribeiro de Carvalho e Maria Ribeira da Crus
Afinidade licita em primeiro grau de linha transversal e consangüinidade em terceiro grau misto de segundo em linha transversal. Afinidade espiritual em segundo grau
Orador foi casado com Joaquina Ribeira irmã da oradora;
Orador primo co-irmão da mãe da oradora;
Oradora foi madrinha de dois filhos do orador;
Orador tem 6 filhos do primeiro casamento, 4 femeas, a mais velha com 10 anos;
Orador deve ao pai da oradora 3.000 cruzados;
Orador possui 30.000 cruzados
Oradora é filha família
Comparar com:
Censo da Freguesia de Pouso Alto 1839 – PP 1/10 cx 2 doc 6, Quarteirão 6 Fogo 490.
Alferes Francisco Ribeiro de Carvalho, 42 anos, branco, casado, agricultor, sabe ler
Dona Maria Ribeiro, 26 anos.
Filhos:
Ana, 13 anos;
Maria, 12 anos;
Joaquina, 10 anos;
Teresa, 9 anos;
Antonio, 8 anos;
Francisco, 3 anos;
Francisca, 2 anos;
Jose, 1 ano
44 escravos
8-1 filho, citado na dispensa em 1835, não comparece no censo.
8-2 Ana, com 13 anos em 1839
8-3 Maria, com 12 anos
8-4 Joaquina Ribeira de Jesus, filha de Joaquina Ribeira Pereira, com 10 anos em 1839. Em 1846 pediu dispensa “Mãe do orador é irmã do pai da oradora” para se casar com Lourenço José Ribeiro 6-1.
8-5 Teresa com 9 anos
8-6 Antonio com 8 anos
filhos do segundo casamento:
8-7 Francisco com 3 anos;
8-8 Francisca com 2 anos.
8-9 José com um ano.
9- Maria casada com Lourenço Leme Barbosa.
10- Escolástica Ribeira de Jesus casou com o Capitão Manoel José Rodrigues Vieira, natural do Bispado do Porto, filho de Caetano Rodrigues Pacheco e Violanta Rodrigues Vieira. Capitão Manoel testou em 01-10-1861 e faleceu em 13-10-1864, casado segunda vez com Joana Candida Rabello com quem teve três filhos:
I- Antonio Rodrigues Vieira.
II- Custódia
III- Teresa.
Santana do Capivari-MG, Igreja Santana aos 13-10-1864 faleceu Cap. Manoel Jose Rodrigues Vieira casado em segundas nupcias deixando filhos do primeiro e segundo matrimonio, com testamento.
Eu Manoel Jose Rodrigues Vieira (...) faço meu testamento da maneira seguinte: Sou f.l. de Caetano Rodrigues Pacheco e D. Violanta Rodrigues Vieira, falecidos, natural e batizado na freguesia de Lugames(?) do Bispado do Porto, Reino de Portugal e de presente morador na capela de S. Jose do Picu freguesia de Capivari termo de Baependi.
Fui casado em primeiras nupcias com D. Escolastica Ribeiro de Jesus, falecida, de cujo matrimonio tivemos quatorze filhos: Maria, viuva de Custodio Ribeiro da Cunha = Antonio, falecido, que foi casado com D. Francisca Ribeiro de Jesus, tambem falecidos, sem descendentes = Francisca, que foi casada com João Batista Ribeiro, tambem falecidos, digo Ribeiro falecido, sem descendentes = Ana que foi casada com Gregorio Ribeiro Tavares, sem descendentes = Ana, falecida em menoridade = Manoel Jose Rodrigues Vieira Junior, casado com D. Ana Ribeiro de São Jose = Francisco, falecido, que foi casado com D. Maria Ribeiro de Jesus de cujo matrimonio tiveram dois filhos já falecidos = Gregorio Ribeiro Vieira, casado com D. Maria Ribeiro de Jesus = Mariana falecida, foi casada com Luiz Jose Ribeiro Tavares, sem descendentes = Jose Ribeiro Vieira, casado com Do[dobra] Mariana Ribeiro de Jesus = Custodio falecido em menoridade = Custodia Vieira de Antonio Jose Machado Carneiro, sem descendentes = Custodio Jose Ribeiro Vieira, casado com D. Genoveva Ribeiro de Jesus = João, falecido em menoridade.
Por amigavel composição entre mim e Luiz Jose Ribeiro Tavares, acima declarado, restituiume ele o dote que lhe havia dado, desistindo eu da herança que me pertencia pelo falecimento de minha filha mulher do mesmo, por não ter deixado filhos e disto se lavrou escritura particular.
Presentemente sou casado com D. Joana Candida Rabello em segundas nupcias, com quem durante o tempo de minha viuvez tive um filho de nome Antonio que se acha em nossa companhia, o qual por este meu testamento o reconheço como tal e o instituto como herdeiro conjuntam,ente com os legitimos e seu nome é Antonio Rodrigues Vieira.
De meu segundo casamento tivemos mais duas filhas, quais: Custodia e Teresa, e as instituo minhas legitimas herdeiras com os acima declarados.
Testamenteiros em 1º lugar ao Ten. Francisco de Oliveira Costa, em 2º a minha mulher D. Joana Candida Rabello, em 3º a Jose Ribeiro de Carvalho e Silva.
Encomenda missas.
Por falecimento de minha primeira mulher fiz inventário e partilhas entre meus filhos que se acham preenchidos e pagos de suas legitimas materna.
Dei em dote a minhas filhas Maria e Francisca (...).
Em poder de minha filha Maria, viúva de Custodio Ribeiro da Cunha (...).
Deixo de legado as minhas netas Maria, Francisca, Escolastica, Mariana e Ana, filhas de minha filha Maria viuva de Custodio Ribeiro da Cunha 400$000 rs a cada uma para adjutorio de seus casamentos.
Deixo aos netos, filhos e filhas de meu filho Gregorio Jose Ribeiro Vieira 200$000 rs a cada um
Deixo a meu filho Custodio 400$000 rs que serão abatidos do que me deve e consta de meu livro.
Deixo de esmola, por motivo de consciencia, a Maria Joaquina mulher de Gabriel Joaquim da Fonseca morador na fazenda do Palmital 200$000 rs. e se esta falecer antes de mim, sem deixar filhos, reverterá esta deixa a meus herdeiros.
Deixo a meu filho Jose Ribeiro Vieira 400$000 rs.
Deixo a minhas netas Maria, Escolastica, Ana e Francisca, filhas de meu filho Manoel Jose Rodrigues Vieira, 200$000 rs a cada uma.
Meu filho Manoel Jose Rodrigues Vieira me é devedor da quantia de doze contos oitocentos trinta e quatro mil quatrocentos e dezenove reis de abono que por ele paguei a Antonio de Araujo Novaes da Provincia de S. Paulo como consta dos creditos que resgatei e se acham em meu poder, cuja quantia fara monte de meu inventário se antes o dito meu filho não pagar, cujo pagamento se tiver lugar constara de meu livro
(...) concluo este meu testamento que vai a meu rogo escrito por Jose Rodrigues Pinheiro e somente por mim assinado. Capela de S. Jose do Picu primeiro de outubro de 1861 Manoel Jose Rodrigues Vieira = Jose Rodrigues Pinheiro. Em aditamento legados pios. Se dara de esmola a Maria, f.legitima de Jose das Chagas Monteiro e de sua finada mulher D. Ana, a quantia de um conto de reis. Capela de S. Jose do Picu primeiro de outubro de 1861 Manoel Jose Rodrigues Vieira = Jose Rodrigues Pinheiro.
Termo de Abertura aos 13-10-1864 abri este testamento em presença das testemunhas. O Vig. Custodio Ribeiro de Carvalho.
Capitão Manoel José declarou quatorze filhos de seu consorcio com Escolástica:
10-1 Mariana Ribeira, primeira mulher de Luiz José Ribeiro Tavares 3-1 acima. Faleceu antes de 1839, sem geração.
10-2 Maria Ribeira em 1831 pediu licença para se casar com Custódio Ribeiro da Cunha, filho de Maria Vitória Ribeira. Geração na família “Bento da Costa Preto” Cap. 4º.
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha - MG
POA -LPM - 07 - 1828 a 1831
17. Dispensa de Impedimento
1831 - Oradores - Custodio Ribeiro da Cunha e Maria Ribeira
Maria Vitória Ribeira é prima irmã de Escolástica Ribeira. De Maria Vitória nasceu o orador e de Escolástica a oradora.
Orador possui bens em 700.000 de legitima paterna. 577.000 em escravos e terras ao que se somam duas bestas, suas éguas, um cavalo, duas vacas.
Oradora possui um casal de escravos, algumas cabeças de gado e um cavalo.
Seus pais são abastados.
Censo Capivari 1839, 7º quarteirão , fogo 87
Custodio Ribeiro da Cunha - Tenente, 33, Pouso Alto, Mariana, casado, branca, cultura, proprietario, lê e escreve
Maria Ribeira - Dona, 27, Pouso Alto, Mariana, casado, branca
Antonio, 4, Pouso Alto, Mariana, branca
Maria, 1, Pouso Alto, Mariana, branca
nº de escravos 6
10-3 Ana Ribeira, pediu licença em 1831 para se casar com Gregório José Tavares 3-3 acima. Já era falecida em 1861, sem geração.
10-4 Antonio José Ribeiro Vieira em 1831 pediu dispensa de impedimentos para se casar com Francisca Ribeira de Jesus, filha de Antonio José Ribeiro Pereira Guimarães e Maria Vitória Ribeira (família “Bento da Costa Preto” Cap. 4º).
Antonio, conforme declaração testamentária de Francisca, faleceu em 04-09-1837. Francisca faleceu com testamento aberto em 25-01-1838, sem geração, herdaram seus avós. Tiveram inventário conjunto em 1838:
Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha Livro de óbitos de Pouso Alto POA LO-01
Testamento de Francisca Ribeira de Jesus filha legitima de Antonio Jose Ribeiro Pereira e Maria Vitória Ribeira ambos falecidos, fui casada com o Alferes Antonio Jose Ribeiro Vieira que faleceu a 4 de setembro desse ano, sem filhos, porem tenho vivos meus avós Jose João Monteiro e Francisca Ribeira de Jesus que são por direito meus herdeiros.
Primeiro testamenteiro meu sogro Capitão Manoel Jose Ribeiro Vieira. Em segundo lugar a meu irmão Capitão Jose Ribeiro Pereira e em terceiro a meu irmão João Batista Ribeiro
Legados:
-a cunhada Custodia uma crioulinha.
-Ao cunhado e afilhado Custodio - uma crioulinha
Assinado em Capivari a 23 de setembro de 1837. Aberto em 25 de janeiro de 1838
Arquivo: Forum de São Lourenço-MG
Pesq. Cristiano Corte Restitutti
Inventariados Antonio Jose Ribeiro Vieira e Francisca Ribeiro de Jesus
Inventariante Manoel Jose Rodrigues Vieira, pai e sogro.
Local: Fazenda Taboão, Capivari, Baependi - Ano 1838.
Herdeiros:
1- Manoel Rodrigues Viera cc Escolastica Ribeiro de Jesus
2- José João Monteiro cc Francisca Ribeiro de Jesus
O primeiro, herdeiro do inventariado, seu pai e sua mãe. O segundo, herdeiro da inventariada, seus avos.
A terça da inventariada fica com seus irmãos:
1 Cap João Ribeiro
2 Alferes João Batista Ribeiro
3 Tenente Custódio Ribeiro da Cunha
4 José Antônio Ribeiro da Cunha
5 Ana Ribeiro de Jesus cc Manoel José Rodrigues Vieira Filho
6 Manoel Ribeiro, 19 anos
7 Maria Ribeiro cc Joaquim Francisco da Silva
8 Antônio, 14 anos
9 Francisco, 12 anos
10 Mariana, 10 anos. T
Testamento de Francisca Ribeiro de Jesus: filha de Antônio José Ribeiro Pereira e Maria Vitoria Ribeiro, ambos falecidos cc Alferes Antônio José Ribeiro Vieria que faleceu aos 04 de Setembro do corrente ano de cujo matrimonio não tivemos filho algum, porem tenho vivo meus avos José João Monteiro e Francisca Ribeiro. Nomeei para testamenteiro meu sogro em segundo lugar meu irmão Capitão José Ribeiro Pereira em terceiro meu irmão João Batista Ribeiro. Deixo a minha Cunhada Custódia ... Meu cunhado e afilhado Custodio... Pedi ao Padre Custódio Ribeiro de Carvalho que escrevese por mim. Capivari 23/09/1837.
10-5 Francisca Ribeira de Jesus em 1831 pediu dispensa de impedimentos para se casar com João Batista Ribeiro, filho de Antonio José Ribeiro Pereira Guimarães e Maria Vitória Ribeira (família “Bento da Costa Preto” Cap. 4º). Sem geração.
10-6 Ana, falecida em menoridade.
4-7 Francisco, falecido, que foi casado com D. Maria Ribeiro de Jesus de cujo matrimonio tiveram dois filhos já falecidos.
10-8 Custódio falecido em menoridade
10-9 João, falecido em menoridade
10-10 Manoel José Rodrigues Vieira Junior, casado com Ana Ribeiro de São José, filha de. Antonio José Ribeiro Pereira Guimarães e Maria Vitoria Ribeira, família “Bento da Costa Preto” Cap. 4º.
Suas filhas foram legatárias do avô paterno: “Deixo a minhas netas Maria, Escolastica, Ana e Francisca, filhas de meu filho Manoel Jose Rodrigues Vieira, 200$000 rs a cada uma.”
10-11 Gregório Ribeiro Vieira casado com Maria Ribeiro de Jesus
10-12 José Ribeiro Vieira casado com Mariana Ribeiro de Jesus
10-13 Custódia Vieira casada com Antonio José Machado Carneiro, sem descendentes
10-14 Custódio José Ribeiro Vieira casado com Genoveva Ribeiro de Jesus