PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

Rafael de Oliveira

 

SL. 4º, 313, Cap. 2º Catharina de Figueiredo d'Horta, f.ª de Nuno Alves d'Horta, foi 1.° casada com Paschoal Ribeiro e 2.ª vez com Raphael de Oliveira (o velho), † em 1648, f.° de Maria Gonçalves, viúvo de Paula Fernandes. Faleceu Catharina de Figueiredo d'Horta em 1621 em S. Paulo (C. O. de S. Paulo)

 

 

Bartyra Sette

Regina M. Junqueira

 

 

Rafael de Oliveira, o velho, filho de Maria Gonçalves, morador em São Paulo onde já estava em 1596, quando testemunhou a aprovação do codicilio de Pedro Leme. Por esse tempo nasceu seu primeiro filho.

 

Aos 30-09-1606 Rafael aparece pela primeira vez nas Atas da Camara da Vila de S Paulo, prestando juramento para assumir a função de almocatel. Em 10-06-1612, juntamente com muitos outros “homens bons” assinou petição referente ao trabalho de índios administrados nas minas e nas lavouras (Atas 1, 313). Era sapateiro, conforme atesta a “tenda dos Sapateiros” arrolada em seu inventario. A par da casa em que morava na vila, vizinha de Estevão Fernandes o velho, Rafael possuía também um sitio onde criava gado e tinha suas lavouras em Quitauna

 

Rafael casou duas vezes. Primeiro com Paula Fernandes, falecida com testamento de 17-09-1614, com inventario aberto no sitio de Quitauna onde morava, no dia 31 do mesmo mês e ano. (SAESP vol. 3º, neste site). Nessa ocasião Rafael estava ausente, e por isso o inventario foi aberto por Maria Gonçalves “porquanto ella é mãe do dito Raphael de Oliveira e assiste em sua casa por o dito Raphael de Oliveira não estar presente e ser ido ao sertão...”  Em janeiro de 1615, de volta a S Paulo, Rafael se apresentou ao juiz e aditou alguns bens ao rol já declarado por sua mãe. Entre os bens do casal, ferramentas e apetrechos de sapateiro.

 

Segunda vez, Rafael casou com a viúva Catarina Dorta, filha de Nuno Alves D'Horta e Ana de Carvalho. Catarina faleceu ab intestada e foi inventariada em 21-4-1626 (SAESP vol. 3º, neste site). Foi casada primeira vez com Pascoal Ribeiro com geração de filha única: Maria Ribeira que em 1626 estava casada com Rafael de Oliveira (filho) em 2 abaixo.

 

Rafael testou em 26-01-1648, com codicilo de 18 de junho do mesmo ano, que recebeu o “cumpra-se” no dia seguinte. Foi inventariado aos 05-07-1648 (SAESP vol. 3º, neste site),

 

Foram filhos de Rafael de Oliveira:

Com Paula Fernandes (idades em 30-09-1614, todos pouco mais ou menos)::

1- Pedro, de idade de dezoito anos.

2- Raphael de idade de doze anos.

3- Margarida de idade de nove anos.

4- Estevão de idade de cinco anos.

5- Ana de idade de dois anos.

6- Manuel de idade de sete ou oito meses.

 

Com Catarina Dorta (idades em 21-04-1626, pouco mais ou menos):

7- Alberto de nove anos.

8- José de sete anos.

9- Catarina de quatro anos.

10- Salvador de idade de dois meses.

 

1- Pedro de Oliveira, com 18 anos em 1614. Casou com Francisca Cordeiro, filha de Domingos Cordeiro, natural de Espinhel bispado de Coimbra e sua primeira mulher Antonia de Paiva inventariada em 2-11-1629 e Domingos em janeiro de 1643 (SAESP vol. 8º), neta paterna de Domingos Fernandes e Maria Luiz Cordeiro, neta materna de Jorge Rodrigues, inventariado em 1606 (SAESP vol. 30º, neste site) e de Maria de Paiva.

          Pedro foi inventariado em 14-02-1643 (SAESP vol. 14º). Entre seus bens, uma casa na vila e um sitio no Jaragua. Pedro deixou seis filhos de seu casal, descritos em S.L. 7º, 289,1-1 (situação em 1643):

1-1 Domingos de 16 anos pouco mais ou menos

1-2 Antonia de Paiva casada com Afonso Dias, falecido no sertão do Paraná para onde foi na bandeira de Antonio Domingues. Ditou seu testamento aos 25-06-1648 que recebeu o  “cumpra-se” no mesmo dia. Seu inventario em São Paulo foi aberto aos 04-07-1650. (SAESP vol. 15º). Afonso teve uma filha natural: Benta Dias, com 12 anos em 1650, em 1654 estava casada com Urbano Nogueira.

Antonia e Afonso tiveram três filhos, curados pela avó Francisca Cordeiro:

1-2-1 Maria da Conceição, batizada em setembro de 1644, com 5 anos em 1650.

SP, SP bat 1640-1662 im 28 aos -- de setembro de 1644 bat a Maria, f. Afonso Dias e Antonia de Paiva, foram padrinhos Manoel [----] e Francisca [----]

1-2-2 Maria da Luz, batizada em 22-05-1647, 3 anos

SP, SP aos 22-05-1647 bat a Maria, f. de Afonso Dias e Antonia de Paiva, foram padrinhos Antonio Coresma e Maria [-].

1-2-3 Ascenso, póstumo, com dois anos na abertura do inventario do pai.

 

1-3 Antonio, 12 anos

1-4 Paula de 12 anos. Paula Fernandes casou com Antonio Gil, filho de Sebastião Gil e Feliciana Dias. Geração na família Sebastião Gil Cap. 6º.

1-5 Ana de 10 anos

1-6 Pedro, 7 anos

1-7 Maria da Luz Cordeiro não é citada no rol dos filhos, no inventário paterno.

          Maria da Luz casou com Bento Gil de Siqueira, filho de Sebastião Gil e Feliciana Dias. Fizeram testamento conjunto em Taubate aos 10-12-1698, declararam naturalidade, filiação e a geração de nove filhos, sendo dois incapazes. O testamento recebeu o cumpra-se em 15-06-1706 pelo falecimento de Bento. Geração na família Sebastião Gil Cap. 9º.

Declaro que sou natural de S. Paulo, f.l. de Sebastião Gil, que Ds haia e de Feliciana Dias e casado com Maria da Luz, natural de S. Paulo, filha de P.º de Oliveira e de Francisca Cordeira.

 

2- Rafael de Oliveira, com 12 anos em 1614, casou duas vezes. Em 1626 estava casado com Maria Ribeiro, filha de sua madrasta Catarina Dorta e de seu primeiro marido Pascoal Ribeiro.

          Maria faleceu com testamento e foi inventariada por Rafael em 20-02-1638. Declarou filiação, o casamento e a geração de quatro filhos (SAESP vol. 11º, neste site, com provavel engano na data do testamento):

- Ana, com 10 anos.

- Paula, 6 anos.

- Pascoal, 5 anos.

- José, 1,5 anos

          Rafael casou segunda vez com Maria Cordeiro, filha de Domingos Cordeiro (inventariado em 1643, SAESP vol. 8º) e sua primeira mulher Antonia de Paiva (inventariada em 1629 - DAESP vol. 8º). Segundo a GP foram sete os filhos do casal (SL. 7º, 294, Cap. 3):

- Antonio de Oliveira Cordeiro

- Maria de Oliveira

- Estevão Fernandes de Oliveira

- Maria Cordeiro

- Rafael

- Maria

- José Cordeiro

          Rafael faleceu antes de 24-07-1654 no seu sitio em Jundiaí, então pertencente a vila de Santana de Parnaiba. Nessa data o juiz dos órfãos de São Paulo, D Simão de Toledo Piza, ordenou o inventario dos bens do falecido Rafael de Oliveira, em função de uma carta precatória emitida em Jundiai.( SAESP vol 46º, neste site)

 

2-1 Ana Maria Ribeiro casou com João Leme do Prado. Geração em SL. 2º, 262, 1-7.

2-2 Paula Fernandes de Oliveira (tambem Paula Ribeira) casou com Antonio Coresma de Almeida. Geração em SL. 4º, 314, 2-2. Encontramos mais os filhos:

2-2-1 Rafael, batizado na Sé de S. Paulo aos 06-08-1651.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 06-08-1651 bat a Rafael, f.l. Antonio Coresma e de sua mulher Paula Frz, padr.: Pedro Cabral de Melo e Francisca Cordr.ª

2-2-2 Antonio em 06-10-1652.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 06-10-1652 bat Antonio, f. de Antonio Coresma de Almeida, foram padrinhos João Leme de [----] e C atarina Dorta.

2-2-3 Margarida em 27-03-1655.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 27-março-1655 bat a Margarida, f. de Antonio Coresma e de s/m Paula Ribeira, foram padrinhos Gaspar Massiel digo o Cap [----] Leme do Prado e Ana de Oliveira.

2-3 Paschoal Ribeiro de Faria casou com Antonia de Paiva. Geração em SL. 4º, 314, 2-3.

2-4 Capitão José Fernandes de Oliveira, casou com Maria de Oliveira Lobo, filha de Manoel Francisco Pinto e Juliana de Oliveira. Maria casou segunda vez com Antonio de Madureira Moraes, filho de outro e de Antonia Varejão de Mendonça, com geração na família Antonio Nunes e s/m Maria Maciel.

SL. 4, 314, 2-4 Capitão Jose Fernandes de Oliveira, falecido em 1666 em Jundiai, foi casado com Maria de Oliveira e Sousa que ficou gravida.

S.L. 8º, 516, 3-5;Maria de Oliveira Lobo, f.a de Juliana, n. 2-2, foi C.c. Antônio de Madureira Moraes, que ocupou o  cargo de juiz de órfãos em São Paulo, fal. em 1678, f.o de outro de igual nome.

 

2- Rafael de Oliveira (o filho) e sua segunda mulher Maria Cordeiro, tiveram sete filhos:

2-5 Cap. Mor Antonio de Oliveira Cordeiro foi casado com Ana Luiz de Faria, com geração de 11 filhos (SL. 7º, 294, 1-1).

          Alem da geração legítima, Antonio teve o filho bastardo:

2-5-1b Lourenço Cordeiro, filho de uma carijó. Pai de:

2-5-1b-1b Miguel Cordeiro, bastardo. Em 08-01-1740, com 45 anos, tirou dispensa do impedimento de consanguinidade em 4º grau para se casar com Angela Garcia, bastarda, filha de Domingos Garcia e Rosa de Moraes, bastarda, neta paterna de João de Oliveira este filho de José de Oliveira irmão de Rafael de Oliveira 8-2-1-1b abaixo:

(pesq. Fabricio Gerin)

ACMSP, Processo Matrimonial 4-12-78 ano 1740

Miguel Cordeiro e Angela Garcia, 08-janeiro-1740:

Expõem a V.M. os humildes oradores Miguel Cordeiro, bastardo, f. de Inocência, carijó, e Lourenço Cordeiro, bastardo, e Angela Garcia, bastarda, f. de Rosa de Moraes, bastarda, oriundos e descendentes do gentio da terra, moradores, naturais e fregueses da vila de Jundiaí, que eles se acham contratados para casarem, cujo matrimônio não podem conseguir, por se acharem impedidos no parentesco do 4º grau de consanguinidade

 – Que José de Oliveira e Rafael de Oliveira eram irmãos legítimos;

Que do dito Rafael de Oliveira nasceu Antonio de Oliveira, o qual gerou a Lourenço Cordeiro, bastardo, filho de uma carijó, e pai do orador Miguel Cordeiro, bastardo;

Que de José de Oliveira nasceu João de Oliveira, e deste nasceu Domingos Garcia, pai da oradora Angela Garcia, bastarda, por esta ser filha de Rosa de Moraes, bastarda, e assim vem a estar os oradores em 4º grau de consanguinidade

– 08/01/1740 (nesta cidade de São Paulo):

1ª tt. Manoel Garcia de Oliveira, natural e morador na vila de Jundiaí, e nela casado, de 41 anos;

2ª tt. Bento Freire, natural e morador na vila de Jundiaí, de 41 anos, que vive de suas lavouras; 3ª tt. Antonio de Moraes Pedroso, natural e morador na vila de Jundiaí, que vive de suas lavouras, de 25 anos

– Depoimento do orador: Miguel Cordeiro, natural e morador na vila de Jundiaí, que vive de suas lavouras, de 45 anos]

Entre os filhos legítimos de Antonio e Ana:

2-5-1 Rafael de Oliveira Cordeiro casou com Maria Garcia Velho, filha de Jorge Rodrigues Velho e Beatriz (ou Maria) de Borba.

Geração de dois filhos em SL. 7º, 294, 2-1:

2-5-1-1 Bartolomeu Garcia Velho, batizado em Taubaté aos 06-09-1709. Em 1736, com justificação de batismo, casou com Angela Rodrigues de Oliveira, batizada em 1721 em Taubate, filha de Antonio Lopes de Miranda e de Mariana Rodrigues de Oliveira - familia Domingos de Góes.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1736

Bartolomeu Garcia e Angela Rodrigues de Oliveira

Justificação de batismo - Angela Rodrigues de Oliveira 27-julho-1736.

Natural desta cidade, f. de Antonio Lopes de Miranda e de Mariana Rodrigues de Oliveira, por não se achar no livro dos batismos a sua certidão.

Quer casar Bartolomeu Garcia Velho, f.l. do Cap. Mor Rafael de Oliveira Cordeiro e de s/m Maria Garcia Velho, naturais e fregueses da vila de Jundiai = com Angela Rodrigues de Oliveira, f.l. de Antonio Lopes de Miranda e de Mariana Rodrigues de Oliveira, todos moradores e fregueses desta cidade.

 

Paroquia de S. Francisco das Chagas da vila de Taubate - em um dos livros de batizados desta freguesia esta um do teor seguinte: aos 06-setembro-1709 bat a Bartolomeu, f. de Rafael de Oliveira Cordeiro e de s/m M.ª Garcia, foram padrinhos Joam Garcia e Joana de Brito - Taubate 28-junho-1736

 

Justificante Angela Rodrigues de Oliveira - Testemunhas:

- Reverendo Padre Frei Bento Rodrigues de Santo Angelo, religioso de N. Sra do Carmo, conventual desta cidade, de idade de 34 anos. (...) sabe que fora batizada na igreja matriz desta cidade de S. Paulo pelo Padre Mestre Frei Manoel da Encarnação na era de 1721 e sabe por ele Rev.do testemunha serviu de padrinho da dita justificante.

- Manoel Vieira, n. da cidade do Porto, de idade 40 anos, viver de suas agencias

 

2-6 Maria de Oliveira, batizada na Sé de S. Paulo em junho de 1642.Casou com Francisco Cabral de Tavora. Geração de 15 filhos em SL. 1º, 381, 1-2.

SP, SP aos -- de junho de 1642 bat a Maria, f. de Rafael de Oliveira, o moço e de Maria Cordeira. Foram padrinhos Joseph de Oliveira e Antonio de Madureira.

2-7 Cap. Estevão Fernandes de Oliveira casou-se com Ana Maria de Siqueira, filha de Manoel Rodrigues de Moraes e Francisca de Siqueira Baruel (SL. 7º, 55, 2-8).

SL. 7, 314, § 3, 1-3 Capitão Estevão Fernandes de Oliveira, f.º do Cap. 3.º, casou-se com Anna Maria de Siqueira f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira Baruel, à pág. 55 deste. Teve q. d.:

2-1 Ana Maria de Siqueira casada em 1708 com seu parente Domingos Garcia d'Horta f.º de João de Oliveira d'Horta. (C. Ec. de S. Paulo).

 

          Nota: Conforme declarações de testemunhas na dispensa matrimonial de Josefa Rodrigues de Oliveira 2-7-3-5 abaixo, Antonia de Oliveira Paiva (2-7-3) mãe de Josefa e filha de Estevão, foi irmã de Antonio Fernandes de Oliveira, e meia irmã de Manoel Garcia de Oliveira e Domingos Garcia Bernardes. Em outra dispensa, encontramos um filho deste Domingos Garcia, neto paterno de Estevão Fernandes de Oliveira e Maria Garcia Bernardes. A cronologia desses meio–irmãos de Antonia (filhos de mesmo pai) não combina com outras declarações que colocam Ana Maria de Siqueira vivente anos depois do nascimento da segunda ninhada de seu marido. pode ter sido engano dos oradores, escrivães, ou nosso (ou teria sido um relacionamento extra conjugal?) . Na duvida, pela clareza e redundância das informações colhidas nas diferentes dispensas, cremos que Estevão Fernandes de Oliveira teve uma segunda mulher, Maria Garcia Bernardes, com ao menos dois filhos desse relacionamento, que colocamos em 2-7-5 e 2-7-6

 

          Cap. Estevão e Ana Maria tiveram outros filhos, além de Ana Maria de Siqueira.

2-7-1 Ana Maria de Siqueira casada em 1708 com seu parente Domingos Garcia d'Horta filho de João de Oliveira d'Horta, 8-2-1.

2-7-2 Antonio Fernandes de Oliveira, nascido por 1689, filho de Ana Maria de Siqueira, com 49 anos declarados em 1738, e 52 em 1741 (dispensa da sobrinha Josefa).

Dispensas Matrimoniais 01-junho-1738

João Cabral e Izabel da Cunha de Abreu

Antonio Fernandes de Oliveira, casado, natural desta vila e morador nela de presente, de idade 49 anos. Disse que quando o justificante fora batizado, se achava ele testemunha nas minas gerais, mas que voltando para esta freguesia ouvira dizer a varias pessoas que o justificante era batizado e ouvira dizer a mãe dele testemunha a qual foi madrinha do mesmo justificante. E viu ele testemunha o suplicante pedir a benção de sua madrinha a qual se chamava Ana Maria de Siqueira que é falecida. E tambem ouviu a sua mãe e várias pessoas que o padrinho fora Antonio Luiz Carvoeiro

         Casou com sua sobrinha, filha de Antonia de Oliveira, como declara na dispensa da sobrinha e cunhada Josefa em 1741:

1ª testemunha: Antonio Fernandes de Oliveira, morador nesta vila de Jundiaí, casado com uma irmã da justificante, de 52 anos. Diz que a jusficante é sua sobrinha, que foi batizada em Jundiaí, e foram seus padrinhos: Domingos Garcia Bernardes e Gracia de Moraes, filha de Salvador Fernandes Louro, e terá de idade 16 anos.

2-7-3 Antonia de Oliveira Paiva casou com José Rodrigues Preto, filho de Manoel Dias Rodrigues e Ana de Louvera da Costa. Pela dispensa requerida por sua filha Josefa, vê-se que foi irmã de Antonio Fernandes de Oliveira e meia irmã de Domingos Garcia Bernardes e Manoel Garcia Bernardes .

         Antonia faleceu em Jundiai aos 21-12-1742. Em 03-06-1744 José tirou provisão para se casar com Antonia de Siqueira Ribeira, nascida em Nazaré em 21-09-1714, filha de José Nogueira Cardoso e de s/m Ana Maria de Siqueira

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Jose Preto Rodrigues e Antonia de Siqueira Ribeira 03-junho-1744

Quer casar Jose Roiz Preto, viuvo de Antonia de Paiva Cordeira, filho leg. de Manoel Dias Roiz e de s/m Ana de Louvera da Costa, ja defuntos moradores em N. Sra do Desterro de Jundiai =- com Antonia Ribeira de Siqueira, f.l. de Jose Nogueira Cardoso e de s/m Ana Ribeira, ja defunta, moradores na freg. de N. Sra de Nazare da cidade de S. Paulo.

Certidões:

- aos 21-dezembro-1742 faleceu Antonia de Paiva mulher de Jose Preto Rodrigues, e esta sepultada na igreja matriz desta vila de Jundiai.

- aos 21-setembro-1714 nasceu Antonia, f. de Jose Nogueira Cardoso e de s/m Ana Maria de Siqueira e foi batizada (...) e foram padrinhos Jose de Goes ---- e Catarina Maria de Siqueira (...). Nazare 11-maio-1744

Antonia de Oliveira e José Rodrigues Preto tiveram os filhos, q.d.:

2-7-3-1 filha casada com seu tio Antonio Fernandes de Oliveira, supra citado (2-7-2).

2-7-3-2 Maria de Oliveira de Paiva batizada em Jundiai em 01-01-1716. Em 1743 tirou provisão para se casar com Manoel Borges Pires, natural da Ilha de S. Sebastião, filho de Diogo Borges e Maria Pires.

(pesq. Fabricio Gerin) [ACMSP, Processo Matrimonial 4-20-123 ano 1743

Manoel Borges Pires e Maria de Oliveira de Paiva, 01-junho-1743:

Diz Manoel Borges Pires, natural da ilha de São Sebastião, batizado na freguesia do mesmo santo e da mesma ilha, f.l. de Diogo Borges e Maria Pires, todos da mesma ilha, que ele suplicante se acha contratado para se casar com Maria de Oliveira Paiva, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva Cordeiro, da vila de Jundiaí, e porque o suplicante tem seus banhos corridos sem impedimento, só lhe faltam os da sua pátria, e como ele suplicante ... dela de menor idade, que teria dez anos, para as partes da vila de Jundiaí onde assiste, quer ele suplicante justificar a sua menor idade e batismo, pois terá 26 anos de idade

– Quer casar Manoel Borges Pires, f.l. de Diogo Borges e Ana Pires, já defunta, moradores e naturais da ilha de São Sebastião, com Maria de Oliveira Paiva, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva Cordeiro, já defunta, naturais e moradores desta vila

– 06/01/1716 (Jundiaí): bat Maria, f.l. de José Preto e Antonia Cordeiro – pp. João de Oliveira Dorta e Bárbara de Oliveira

– Quer casar Manoel Borges Pires, f.l. de Diogo Borges e Ana Pires, já defunta, moradores e naturais da ilha de São Sebastião, com Maria de Oliveira Paiva, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva Cordeiro, já defunta, naturais e fregueses da vila de Jundiaí, e moradores que foram Rio Acima desta freguesia de Mogi do Campo três anos

– 01/06/1743 (cidade de São Paulo):

1ª tt. Domingos Lopes de Azevedo, natural de vila de São Sebastião, homem casado nesta cidade, que vive de sua lavoura, de 77 anos, tio no 3º grau do justificante;

2ª tt. José Preto Cardoso, natural da freguesia de São João de Atibaia, e de presente morador na vila de Jundiaí, que vive de ser nela mestre-de-capela, de 36/37 anos;

3ª tt. Antonio Martins de Almeida, natural da cidade do Porto, freguesia de São Veríssimo, homem solteiro e de presente assistente nesta cidade, de 28/29 anos, que vive de seu negócio

– Depoimento do contraente: Manoel Borges Pires, natural e batizado na ilha de São Sebastião, f.l. de Diogo Borges e Ana Pires, de 26/27 anos – Diz Manoel Borges Pires, morador da vila de Jundiaí, que ele se acha contratado para se casar com Maria de Oliveira, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira Paiva, da mesma vila, e como seja distante desta cidade, além de ser pobre a dita contraente, e penoso vir a esta cidade, razão porque quer passe comissão para que na dita vila se lhe tome o seu depoimento

– 11/06/1743 (vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí): Maria de Oliveira Cordeiro, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia Cordeiro de Paiva, nascera nesta mesma vila, e batizada na mesma matriz dela, de 27/28 anos

– Quer casar Manoel Borges Pires, f.l. de Diogo Borges e Ana Pires, já defunta, moradores e naturais da ilha de São Sebastião, com Maria de Oliveira Cordeiro, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira Paiva, já defunta, naturais e fregueses da vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí, e de presente o contraente também morador e freguês na dita vila]

2-7-3-3 João Rodrigues Preto, batizado em Jundiai aos 16-06-1719. Em 1743 tirou provisão para se casar com Ana Maria de Siqueira, com 20 anos, filha de Manoel Nunes de Siqueira e Francisca de Lima de Araújo.

(pesq. Fabricio Gerin) ACMSP, Processo Matrimonial 4-19-119 ano 1743

João Rodrigues Preto e Ana Maria de Siqueira, 13-maio-1743:

Diz Ana Maria de Siqueira, moradora da vila de Jundiaí, que ela suplicante se acha contratada para se receber com João Rodrigues Preto, e como dela suplicante se não acha-se assento de batismo ... seja necessário justificar, e pela sua muita pobreza e incapacidade dos pais velhos, que assim eles como ela se estão alimentando de esmolas dos fiéis, lhe é impossível, por não ter gastos e pela distância do lugar, poder conduzir as suas testemunhas a esta cidade, quer haver mandado de comissão para justificar na mesma freguesia

– 21/03/1743 (vila de Jundiaí):

1ª tt. Antonio Fernandes de Oliveira, homem casado e republicano, morador nesta vila de Jundiaí, de 52 anos, parente em 4º grau com a mãe da justificante: conhece a justificante, a qual é f.l. de Manoel Nunes de Siqueira e Francisca de Lima, e que fora batizada pelo Reverendo Padre Bento Leme, sendo vigário no tal tempo de 1723/24, e que os padrinhos foram Inácio de Cubas e Mendonça, que hoje se acha nas Minas Gerais, e Maria José de Oliveira, e que terá 19/20 anos;

2ª tt. Alberto de Oliveira Lima, morador desta vila, homem republicano e casado, de 43 anos;

3ª tt. João Pedroso Coelho, morador nesta vila e nela casado, homem republicano, de 50 anos; 23/03/1743 (nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí): nas casas de morada de Maria José de Oliveira, mulher solteira, de 41/42 anos

– Com o favor de Deus quer casar João Rodrigues Preto, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva Cordeiro, já defunta, moradores alguns anos na freguesia de Mogi do Campo, e agora nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí, com Ana Maria de Siqueira, f.l. de Manoel Nunes de Siqueira e Francisca de Lima de Araújo, moradores e todos naturais desta vila de Jundiaí

– buscando nos livros dos assentos dos batizados os dos contraentes, achei o seguinte, e não o de Maria de Siqueira

– 16/06/1719 (Jundiaí): bat João, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva – pp. Rafael Rocha e Ana Leme

– Com o favor de Deus quer casar João Rodrigues Preto, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia Cordeiro de Paiva, já defunta, moradores que foram alguns anos na freguesia de Mogi do Campo, e por hora de assistência na vila de Jundiaí, de onde são todos naturais, com Ana Maria de Siqueira, f.l. de Manoel Nunes de Siqueira e Francisca de Lima de Araújo, todos moradores e naturais da mesma vila de Jundiaí

– 15/04/1743 (vila de Jundiaí): Depoimento da contraente: Ana Maria de Siqueira, f.l. de Manoel Nunes de Siqueira e Francisca de Lima de Araújo, de 19/20 anos

– 24/04/1743 (cidade de São Paulo): Depoimento do contraente: João Rodrigues Preto, natural da vila de Jundiaí, e nela batizado, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Paiva Cordeiro, de 22 anos]

2-7-3-4 Escolastica Rodrigues Preto (Escolastica de Paiva) casou com Antonio da Costa Freitas. Pais de, pelo menos:

2-7-3-4-1 José da Costa Rodrigues, batizado em Jundiai em 26-09-1740. Em 02-02-1767 tirou provisão para se casar com Maria de Aguiar, batizada em Parnaiba em 15-11-1739, filha de Guilherme Pompeu de Brito e Joana de Marins casados na Parnaiba em 27-04-1729, neta paterna do falecido Cap. Mor Pedro Frazão de Brito e de s/m Izabel Buena, neta materna do falecido Paulo de Aguiar Lara e Maria de Brito da Silva

SL. 4º, 296, 4-3 Maria de Aguiar, casada com José da Costa Rodrigues.

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Jose da Costa Rodrigues e Maria de Aguiar 02-fevereiro-1767

Ele f.l. de Antonio da Costa Dias de Freitas e Escolastica Rodrigues, morador da vila de Jundiai e Maria de Aguiar, f.l. de Guilherme Pompeu de Brito e Joana de Marins, moradores da vila de Parnaiba.

Com o favor de Deus quer casar Jose da Costa Roiz, f.l. de Antonio da Costa Freitas e de Escolastica de Paiva, moradores na vila de Jundiai, com Maria de Aguiar, f.l. de Guilherme Pompeu de Brito e Joana de Marins, natural e moradora nesta freguesia de Santa Ana da vila da Parnaiba.

Certidões:

- aos 15-novembro-1739 bat Maria, f.l. de Guilherme Pompeu de Brito e de s/m Joana de Marins, foram padrinhos Salvador Jorge Pompeu, solteiro filho de Jose Pompeu ja defunto, e Gertrudes de Almeida, solteira, filha do Cap. Antonio Ferras, todos moradores nesta vila da Parnaiba.

Com o favor de Ds quer casar Jose da Costa Roiz, f.l. de Antonio da Costa Freitas e de s/m Escolastica Roiz Preta, batizado nesta freguesia de Nossa Sra da Conceição de Mogi Guassu do Campo (...).

Certidão: aos 26-setembro-1740 nesta matriz de N. Sra da Conceição de Mogi do Campo bat a Jose, f. de Antonio da Costa Freitas e de Escolastica Rodrigues, foram padrinhos Jose de Oliveira Dorta, casado com Ana de Souza, e Josefa, solteira, filha leg. de Jose Preto Rodrigues e de Antonia de Paes(sic) Cordeira, avós do batizado e todos moradores desta freguesia.

 

Santana de Parnaiba-SP aos 27-04-1729 nesta matriz Guilherme Pompeu de Brito, f.l. do Cap. Mor Pedro Frazão de Brito, que Deus haja, e de s/m Izabel Buena = cc Joana de Marins, f.l. de Paulo de Aguiar Lara, ja defunto e de s/m Maria de Brito da Silva, todos naturais desta vila de Parnaiba. Foram testemunhas Simão Francisco Serra e Antonio Bueno da Silva e Maria Leme mulher de Gaspar de Brito Peixoto e Maria Cardosa Franca mulher de João da Costa Bezerra, todos moradores desta dita vila.

 

2-7-3-4-2 Antonia de Paiva, batizada em Jundiai em 02-11-1743. Em !767 tirou provisão para se casar com Antonio José de Medeiros, de 28 anos, batizado na freguesia de Santa Maria Madalena da Ilha do Pico, filho de José de Medeiros e Luzia Rodrigues.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1766

Antonio Jose de Medeiros e Antonia de Paiva

Auto de Justificação de estado livre a favor de Antonio Jose de Medeiros 08-dezembro-1766.

Morador na vila de Jundiai e natural da Ilha do Pico fregues de Santa Maria Madalena Bispado dee Angra, de idade 28 anos pouco mais ou menos, filho leg. de Jose de Medeiros e de s/m Luzia Rodrigues. Saiu de sua naturalidade vindo para o Rio de Janeiro onde esteve quinze dias e depois viera por terra para a vila de Jundiai onde assiste ate o presente.

Testemunhas.

Autos de Casamento de Antonio Jose de Medeiros e Antonia de Paiva - aos 09-janeiro-1767

Quer casar Antonio Jose de Medeiros, bat. na freguesia de S. Maria Madalena da Ilha do Pico Bispado de Angra, f.l. de Jose de Medeiros e de Luzia Rodrigues, ja defuntos = com Antonia de Paiva, f.l. de Antonio da Costa Freitas e de Escolastica Roiz Preta, morqadores nesta freguesia da vila de Jundiai.

Certidão: aos 02-novembro-1743 nesta igreja matriz de N. S. do Desterro da vila de Jundiai bat a Antonia, f.l. de Antonio da Costa e s/m Escolastica Rodrigues Preta, foram padrinhos Manoel Garcia de Oliveira, casado e Maria de Oliveira de Faria mulher do Alferes Pedro Barbosa Amorim, todos moradores nesta dita vila.

2-7-3-5 Josefa Rodrigues de Oliveira, em 26-09-1740 foi madrinha do sobrinho José, supra citado. Com 16 anos, em 1741 justificou sua idade para se casar com Bento Domingues de Tavora, filho do falecido João Domingues de Távora e Inácia Pimenta das Neves.

 (pesq Fabricio Gerim) ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1741

Bento Domingues de Távora e Josefa Rodrigues de Oliveira, 27-09-1741:

Diz Bento Domingues de Távora, f.l. de João Domingues de Távora, já defunto, e Inácia Pimenta das Neves, e Josefa Rodrigues de Oliveira, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira de Paiva, que eles suplicantes estão contratados para se casarem, e pelas certidões constam não haver impedimento algum, e só sim se não acha serem os suplicantes contraentes batizados, pelo que o querem justificar com testemunhas, e como as testemunhas são moradores na mesma freguesia e distante desta cidade oito léguas, lhe faça mercê passar mandado para que o reverendo vigário da dita freguesia, o Padre Jacinto Martins, os possa admitir a dita justificação

– Com o favor de Deus quer casar Bento Domingues de Távora, f.l. de João Domingues de Távora, já defunto, e Inácia Pimenta das Neves, moradores no bairro de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama, com Josefa Rodrigues de Oliveira, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira de Paiva, moradores que foram ... de Jundiaí, e de presente nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Mogi do Campo

– haverá um mês que a contraente foi denunciada com outro, por disposição de seu pai, de que passei certidão, que o dito seu pai levou para fora desta freguesia a solicitar sentença para celebrar o matrimônio, mas apenas seu pai se ausentou, me veio a dizer que seu pai a casava contra sua vontade, e que não queria casar com o tal sujeito, e voluntariamente saiu de casa de seu pai para a casa de Diogo Barbosa, morador desta freguesia, vizinho do pai, e desta casa se mandou denunciar com este contraente, com quem seu pai primeiro a quis casar, e por causa de algumas coisas que lhe pediu em dote a não casar com ele, como o dito seu pai me disse a mim nesse tempo, que foi pouco antes, e como nunca quis casar com outro, nem fizeram mútuas promessas de futuro matrimônio, não lancei impedimento, nem o contraente rejeitado me saiu com impedito nem pretensão alguma, ainda nestas partes ... compelirem as filhas a casar; a contraente é aqui assistente há três anos

– Com o favor de Deus quer casar Bento Domingues de Távora, f.l. de João Domingues de Távora, já defunto, e Inácia Pimenta das Neves, moradores no bairro de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama, com Josefa Rodrigues de Oliveira, f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira de Paiva, moradores que foram desta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí – certifico que correndo e revendo nos livros dos assentos dos batizados o dia, mês e ano em que a contraente foi batizada, o não achei

– Autuação de um mandado de comissão para efeito de inquirirem umas testemunhas que por parte dos justificantes foram dadas, 20/11/1741 (nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí):

1ª tt. Antonio Fernandes de Oliveira, morador nesta vila de Jundiaí, que vive de suas lavouras, homem casado, de 52 anos, casado com uma irmã da dita justificante: conhece a justificante Josefa Rodrigues de Oliveira, e esta ser f.l. de José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira de Paiva, e que sabe pelo ver e presenciar em como a dita sua sobrinha foi batizada na Igreja Matriz desta vila pelo Reverendo Padre Frei João Batista, religioso do Patriarca São Bento, e que sempre a justificante esteve em companhia de seus pais, morando sempre nesta vila, e que por pouco tempo esteve morando na freguesia de Mogi do Campo, e outrossim sabe que Domingos Garcia Bernardes e Grácia de Moraes, filha de Salvador Fernandes Louro, foram padrinhos da dita justificante, e esta terá de idade 16 anos;

2ª tt. Manoel Garcia de Oliveira, morador nesta vila, homem casado, que vive de sua lavoura, de 40 anos, tio da justificante, meio-irmão da mãe: conhece muito bem a justificante Josefa Rodrigues de Oliveira, e a seu pai José Rodrigues Preto, e a sua mulher Antonia de Oliveira de Paiva, e que a dita sua sobrinha haverá 16 anos que foi batizada nesta Igreja Matriz da vila de Jundiaí pelo Reverendo Padre Pregador Frei João Batista, religioso do Patriarca São Bento, que no tal tempo era conventual no hospício da dita vila, e que foram padrinhos da dita menina Domingos Garcia Bernardes, irmão dele testemunha, e Grácia de Moraes, mulher de Inácio Gonçalves, este genro de Salvador Fernandes Louro, todos moradores nesta dita vila de Jundiaí, e outrossim sabe que por duas ou três vezes tem ido e vindo os pais da justificante desta vila para a freguesia de Mogi do Campo, e que na companhia dos ditos sempre assistiu a dita justificante, sua filha, e outrossim disse conhece ao justificante Bento Domingues de Távora e a seus pais João Domingues de Távora, já defunto, e sua mulher Inácia Pimenta das Neves, esta moradora hoje em Mogi do Campo, e naturais e sempre moradores na freguesia de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama, e que o dito justificante terá 23 anos, e que foi batizado pelo Reverendo Padre Antonio de Lima, que Deus haja, que no dito tempo servia de pároco, e que foram padrinhos do dito justificante Mateus de Matos e sua mulher Joana Martins, e sabe pelo ouvir dizer algumas vezes ao pai do justificante assistindo ele testemunha na vila de Parnaíba, sendo nela morador alguns tempos, e declarou mais que o dito justificante sempre assistiu na freguesia de Araçariguama, e dela se passou para a freguesia de Mogi do Campo, onde assiste na companhia de sua mãe, irmã solteira, e outras casadas;

3ª tt. Antonio Garcia Furtado, homem republicano, morador nesta vila, casado, de 20 anos: disse que conhece muito bem a justificante Josefa Rodrigues de Oliveira e a seus pais José Rodrigues Preto e Antonia de Oliveira de Paiva, os quais foram moradores sempre desta vila, e agora de presente vieram da freguesia de Mogi do Campo para esta vila, e que a dita justificante terá 16 anos, e ouviu dizer sempre ele testemunha que um religioso monge de São Bento tinha batizado a dita justificante, e que foram seus padrinhos Domingos Garcia Bernardes, pai dele testemunha, e Grácia de Moraes, mulher de Inácio Gonçalves, e a razão que tem de saber é por ser primo-irmão da justificante Josefa Rodrigues de Oliveira, e por ter entrada na casa dos pais da justificante, como parente tão chegado; 23/11/1741 (nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí):

4ª tt. Francisco Moisés de Oliveira, natural e morador na vila de Parnaíba, e casado nesta de Jundiaí, e nela republicano, de 30 anos: conheceu no tempo em que morou na vila de Parnaíba ao justificante Bento Domingues de Távora e a seu pai João Domingues de Távora, já defunto, e sua mulher Inácia Pimenta, naturais e fregueses de Araçariguama, e que terá o justificante 22 anos, e assim mais que ouvira dizer a várias pessoas que fora batizado pelo Reverendo Padre Antonio de Lima, e que foram seus padrinhos Mateus de Matos e sua mulher, em cujo nome não estava presente, e que melhor se certificava ele testemunha do batismo do justificante por ter visto com seus olhos um assento que o pai do justificante tinha, onde não só estava o justificante, como os mais irmãos;

5ª tt. José Rodrigues Preto, homem republicano, morador nesta vila, e nela casado, de 56 anos: disse que pelo trato que teve com o pai do justificante, já defunto, e sua mulher ainda hoje viva, pela muita familiaridade que ainda hoje tem, pelas várias práticas que teve ele testemunha com eles, sabe serem pais do justificante Bento Domingues de Távora, o qual é seu filho legítimo, e que fora batizado na pia batismal da capela de Nossa Senhora da Penha de França de Araçariguama pelo Reverendo Padre Antonio de Lima, que Deus haja, que então servia de pároco, e que foram padrinhos o Capitão Mateus de Matos Cardoso e sua mulher Joana Martins, e que hoje terá 23 anos, e que sabe mais que o justificante nunca andou por terras alheias, e que somente viveu na freguesia da Penha, e na de Mogi do Campo, onde de presente é morador, e ele testemunha também foi alguns anos

– Termo de juramento do justificante Bento Domingues de Távora, 25/11/1741 (nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí): Bento Domingues de Távora, f.l. de João Domingues de Távora, já defunto, e Inácia Pimenta das Neves, naturais da freguesia de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama, e ora assistentes e fregueses na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Mogi do Campo, sempre andou na companhia de seus pais, e que estes sempre moraram no bairro de Araçariguama, e daí passaram para a freguesia de Mogi do Campo, e aí faleceu o dito seu pai, sendo ele depoente de menor idade, e que hoje conta 23 anos]

Entre os filhos de Bento e Josefa

2-7-3-5-1 Bento Domingues de Oliveira, batizado em Mogi Guaçu em 06-03-1748. Em 1765 tirou provisão para se casar com Rita Nunes de Oliveira, batizada na Parnaiba em 16-05-1745, filha de João Nunes de Oliveira e Josefa Bicuda, batizada em janeiro de 1723 na Parnaiba e casados em São Roque em 25-01-1741, neta paterna natural de João Rodrigues de Proença e Marta Nunes de Oliveira, neta materna de Francisco Leme (Ribeiro) e s/m Maria de Siqueira.

(pesq. Fabricio Gerin) ACMSP, Processo Matrimonial ano 1765

Bento Domingues de Oliveira e Rita Nunes de Oliveira, 15-julho-1765:

Diz Rita Nunes de Oliveira, da freguesia ..., que dos banhos juntos consta não ter impedimento para se casar com Bento Domingues de Oliveira

– Com o favor de Deus quer casar Bento Domingues de Oliveira, f.l. de Bento Domingues e Josefa Rodrigues de Oliveira, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Mogi Guaçu, com Rita Nunes de Oliveira, f.l. de João Nunes de Oliveira e Josefa Bicudo de Siqueira, natural e batizada na vila de Santana de Parnaíba, o contraente morador no arraial de Mogi Mirim, e a contraente nesta vila de Jundiaí

– Com o favor de Deus querem casar Bento Domingues de Oliveira, f.l. de Bento Domingues e Josefa Rodrigues de Oliveira, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Mogi Guaçu, e de presente morador na de São José de Mogi Mirim, com Rita Nunes de Oliveira, f.l. de João Nunes de Oliveira e Josefa Bicudo de Siqueira, natural e batizada na vila de Santana de Parnaíba, e de presente moradora na vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí

– 06/03/1748 (Mogi Guaçu): Bento, f.l. de Bento Domingues de Távora e Josefa Rodrigues de Oliveira – pp. Antonio Domingues, solteiro, e Teresa Freire de Jesus, casada, todos desta freguesia

– Com o favor de Deus querem casar Bento Domingues de Oliveira, f.l. de Bento Domingues e Josefa Rodrigues de Oliveira, natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Mogi Guaçu, e de presente morador na freguesia de São José de Mogi Mirim, com Rita Nunes de Oliveira, f.l. de João Nunes de Oliveira e Josefa Bicudo de Siqueira, natural e batizada na vila de Santana de Parnaíba, e de presente moradora na freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí

– 16/05/1745 (Parnaíba): bat Rita, f.l. de João Nunes de Oliveira e Josefa Bicuda – pp. Manoel Gomes de Faria, homem casado, e Rita Paes de Siqueira, filha solteira de José Fernandes Paes, moradores nesta vila de Parnaíba]

 

São Roque, SP - aos 25-janeiro-1741 nesta matriz e testemunhas João Mendes Ribeiro e Antonio Nunes de Oliveira, Domingas Pereira e Lucrecia Pedrosa todos moradores e fregueses desta dita freguesia, se receberam João Nunes de Oliveira, filho natural de João Rodrigues de Proença, moradores e fregueses desta freguesia = com Josefa Bicuda de Siqueira, f.l. de Francisco Leme e de s/m Maria de Siqueira, moradores e fregueses da vila de Parnaiba.

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais

João Nunes de Oliveira e Josefa Bicudo de Siqueira 02-janeiro-1741 nesta freguesia de S. Roque de Carambei distrito da cidade de S. Paulo.

Quer casar João Nunes de Oliveira, filho natural de João Rodrigues de Proença moradores e fregueses nesta freguesia = com Josefa Bicuda de Siqueira, filha de Francisco Leme e s/m Maria de Siqueira, moradores na Parnaiba.

 

Certidão: aos [---]te quatro dias do mes de janeiro de 1723 bat a Josepha, f. de Francisco[danificado] e de s/m Maria de Siqueira, foram padrinhos Gaspar Sardinha e [--]sefa de Aguiar mulher do Lic. Vicente Ferreira de Tavora. Parnaiba 09-janeiro-1741.

 

João Nunes de Oliveira, filho natural de João Rodrigues de Proença, morador na freguesia de [-------]de Carumbei - justificar o seu batismo.

Testemunhas:

- Miguel Garcia Rodrigues, morador e fregues nesta freguesia, casado, vive de sua lavoura, de idade 37 anos. Sabia que o justificante nascera no termo da vila de Itu e fora batizado na matriz da vila sendo seus padrinhos Isidoro Colasso e Mariana Roiz, e depois viera criança para esta freguesia onde até o presente é morador, que tera de idade 21 anos.

- Francisco da Silva Maciel, morador e fregues nesta freguesia, casado, vive de sua lavoura, de idade 34 anos. (...) depois de batizado, o dito justificante fora trazido para casa dele testemunhas adiante de onde viera para esta freguesia de tenra idade.

- Sebastião Morzilho Paes, morador e fregues nesta freguesia, casado, vive de suas lavouras, de idade 52 anos

João Nunes de Oliveira e Josefa Bicudo de Siqueira foram pais tambem de:

- Francisca Nunes de Oliveira casada em Campinas aos 14-01-1783 com José Leme de Siqueira, viuvo de Ines Maria da Silva, filho legitimo de Pedro Leme de Siqueira, natural de Guaratingueta e de s/m Maria Portes, natural de Mogi das Cruzes

Campinas, SP aos 14-janeiro-1783 nesta igreja de N. Sra da Conceição das Campinas se receberam Jose Leme de Siqueira, viuvo de Ines Maria da Silva, filho legitimo de Pedro Leme de Siqueira, n. da vila de Guaratingueta e de s/m Maria Portes, natural de Mogi das Cruzes = com Francisca Nunes de Oliveira, natural da vila de Jundiai, f.l. de João Nunes de Oliveira, natural da vila de Itu e de s/m Josefa Bicuda de Siqueira natural da vila da Parnaiba, neta materna de Francisco Leme Ribeiro natural da Parnaiba, neta paterna de João Rodrigues de Proença e Marta Nunes de Oliveira, naturais da freguesia de Santo Amaro. Testemunhas Francisco Nunes de Siqueira e Ignacio Domingues Rocha.

 

2-7-3-5-2 Francisco Xavier da Rocha, batizado em Mogi Mirim em 01-03-1758. Em Bragança Paulista aos 23-01-1777, com provisão, casou com Gertrudes Furquim de Oliveira, batizada na Sé de S. Paulo aos 24-09-1761, filha de Cláudio Furquim de Campos e Maria de Oliveira do Prado, neta paterna de Estanislau Furquim Pedroso, natural da Parnaiba e Ana de Campos, natural da cidade de S. Paulo, neta materna de Inacio de Oliveira Dorta, natural da Parnaiba e de sua molher Teresa Pedroza de Jesus, natural da cidade de S. Paulo.

ACMSP, Processo Matrimonial 5-50-1237 ano 1777

Francisco Xavier da Rocha e Gertrudes Furquim de Oliveira, 1777:

Dizem Francisco Xavier da Rocha e Gertrudes Furquim de Oliveira, que eles se acham contratados para se casarem, livres e desimpedidos

– Quer se casar Francisco Xavier da Rocha, natural da freguesia de São José de Mogi Mirim, f.l. de Bento Domingues da Rocha e Josefa Rodrigues de Oliveira, com Gertrudes Furquim de Oliveira, natural da cidade de São Paulo, f.l. de Cláudio Furquim de Campos e Maria de Oliveira do Prado, ele contraente freguês da freguesia de Mogi Mirim, e ela da freguesia da Conceição de Jaguari

– 01/03/1758 (Mogi Mirim): Francisco, f.l. de Bento Domingues e Josefa Rodrigues de Oliveira – pp. Francisco Borges, casado, e Custódia Domingues, mulher de Belchior de Campos, todos desta freguesia

– Quer se casar Francisco Xavier da Rocha, natural da freguesia de São José de Mogi Mirim, f.l. de Bento Domingues da Rocha e Josefa Rodrigues de Oliveira, com Gertrudes Furquim de Oliveira, natural da cidade de São Paulo, f.l. de Cláudio Furquim de Campos e Maria de Oliveira do Prado, eles contraentes moradores e fregueses desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Jaguari

– Quer se casar Francisco Xavier da Rocha, natural da freguesia de São José de Mogi Mirim, f.l. de Bento Domingues da Rocha e Josefa Rodrigues de Oliveira, com Gertrudes Furquim de Oliveira, natural desta cidade de São Paulo, f.l. de Cláudio Furquim de Campos e Maria de Oliveira do Prado, eles contraentes moradores e fregueses da freguesia nova de Nossa Senhora da Conceição de Jaguari

– 25/09/1761 (Sé de São Paulo) me apresentaram uma certidão da qual constava que aos 24 do dito mes e ano, na capela da Senhora Santana batizou o Reverendo Padre Francisco Xavier Garcia a Gertrudes, f. de Cláudio Furquim de Campos e Maria de Oliveira – pp. Frutuoso Furquim de Campos, solteiro, e Maria Furquim da Luz, dona viúva, fregueses desta Sé]

 

(Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Bragança Paulista/SP – Livro 1, fls. 82v) Aos vinte e três dias do mês de janeyro de mil e settecentos e settenta e sette annos, nesta Igreja Matris de Nossa Senhora da Conceyção de Jaguary pellas onze horas da manha, dadas as tres canonicas denunciaçoins na forma do Sagr. Concil. Trident. e Constit. do Byspado, e por provizam do M. R. Snr. D.or Vigr.o G.al Gaspar de Souza Leal Juiz dos Cazamentos, se receberão por palavras de prezente Francisco Xavier da Roxa natural da Villa do Mogi Mirim filho legitimo de Bento Domingues da Roxa e de Jozepha Rodrigues de Oliveyra naturaes da cidade de São Paulo, netto pello paterno de João Domingues Tavora e de sua molher Ignacia Pimenta das Neves, aquelle natural de Purtugal cujo lugar me não souberão dizer, e esta da Villa de Pernahyba e pella materna netto de Jozeph Rodrigues Pretto e de sua mulher Thereza de Oliveyra do Prado (sic) ambos naturaes da Villa de Jundiahy. Com Gertrudes Furquim de Oliveyra natural da cidade de São Paulo filha legitima de Claudio Furquim de Campos e de sua molher Maria de Oliveyra do Prado ambos naturaes da cidade de São Paulo netta pello paterno de Estanislao Furquim Pedrozo, e de Anna de Campos, aquelle natural da Villa de Pernahyba, e esta da cidade de São Paulo, e pella materna netta de Ignacio de Oliveyra Dorta, e de sua molher Thereza Pedroza de Jesus, aquelle natural da Villa de Pernahyba, e esta da cidade de São Paulo. Em minha prezença, e das testemunhas Jozeph Pereyra Leme, e Jozeph de Oliveyra Dorta aquelle desta freguezia, e este da freguezia de Camandaocaya ambos cazados pessoas de mim reconhecidas, e logo lhes dei as bençoins na forma do Ritual Romano. Do que para constar fis este ascento em que me assigney com as sobreditas testemunhas. O Vigr.o Jozeph da Silva Rib.ro. Joze Per.a Leme. Joze de Oliv.ra Dorta.

Filhos de Estevão Fernandes e Maria Garcia Bernardes, segundo os documentos que consultamos:

2-7-4 Domingos Garcia Bernardes casado com Maria de Oliveira Dorta. Pais de:

2-7-4-1 Josefa de Oliveira Garcia, casada com Bartolomeu de Souza Moraes (ou Bartolomeu de Moraes Leme), natural da Conceição dos Guarulhos, filho dos falecidos Antonio de Souza Dias e Cristina Maria de Moraes.

(pesq. Fabricio Gerin) ACMSP, Processo Matrimonial 4-11-65

Bartolomeu de Souza Moraes e Josefa de Oliveira Garcia, 1738:

Quer casar Bartolomeu de Souza de Moraes, f.l. de Antonio de Souza Dias e Cristina Maria de Moraes, já defuntos, natural e fregueses de Nossa Senhora da Conceição com ... de Oliveira Garcia, f.l. de Domingos Garcia ...des, já defunto, e Maria de Oliveira Dorta, natural e fregueses desta vila de Jundiaí

– 26/03/1701 (Jundiaí): bat Josefa, f. de Domingos Garcia e Maria de Oliveira – pp. Pedro Cabral de Oliveira e Maria Garcia

– Quer casar Bartolomeu de Souza e Moraes, f.l. de Antonio de Souza Dias e ... Maria de Moraes, ambos já defuntos, fregueses desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição, com Josefa de Oliveira Garcia, f.l. de Domingos Garcia ..., já defunto, e Maria de Oliveira ..., moradores na vila de Jundiaí

– Diz Bartolomeu de Souza de Moraes que é necessário justificar em como foi batizado na freguesia da Conceição, por razão de não aparecer ... batismo –

1ª tt. Maria Pedrosa, natural e moradora nesta cidade de São Paulo, e nela casada com Antonio Pires Santiago, de 56 anos, madrinha do justificante: o batismo foi feito na capela de Nossa Senhora da Penha em 1694; 2ª tt. João de Moraes e Aguiar, natural e morador nesta cidade de São Paulo, que vive de suas lavouras, de 30 anos]

         Josefa faleceu em Jundiai em 22-12-1758. Bartolomeu tirou provisão para se casar, como casou em Atibaia aos 08-10-1759, com Maria Rodrigues, filha de Paulo Martins e de Ana de Souza e viúva de Sebastião Gil de Oliveira falecido em Atibaia aos 08-11-1757.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1759

Bartholomeu de Moraes Leme, viúvo e Maria Roiz 26-setembro-1759

Bartholomeu de Moraes Leme, viúvo de Josefa de Oliveira Gracia = Maria Rodrigues, viuva de Sebastião Gil de Oliveira, todos da freguesia de S. João de Ayibaia.

Certidões:

- no mesmo dia supra faleceu Sebastião Gil de Oliveira, casado com Maria Rodrigues. Jaz no adro, não fez testamento por não ter de que.

- aos 02-dezembro-1758 faleceu Josefa de Oliveira Garcia, n. da vila de Jundiai, casada com Bartolomeu de Moraes morador desta freguesia. Foi sepultada dentro desta igreja matrizs como dispos em um apontamento de testamento menos solene o qualo me foi apresentado por mão do sobredito marido desta defunta. Não achei em o referido testamento cousa alguma pia mais do que se continha (...). Testamenteiros Sebastião Barreto Cardoso e João de Almeida. Deixa missas por sua alma, pelos pais (...). Declara bens, deixa legado a afilhada Josefa, por esmola. S. João 27-agosto-1759.

 

Atibaia, SP = Bartholomeu de Moraes e Maria Roiz = aos 08-outubro-1759 nesta igreja matriz se receberam Bartolomeu de Moraes Leme, n. da freguesia da Conceição dos Guarulhos, f.l. de Antonio de Souza Dias e de s/m Cristina Maria de Moraes, ambos defuntos, naturais e moradores da dita freguesia e o contraente morador desta e viuvo de Josefa de Oliveira Garcia = com Maria Rodrigues, n. da freguesia de Juqueri e moradora desta, f.l. de Paulo Martins, ja defunto e de s/m Ana de Souza, ambos nts e moradores desta freguesia. Ela contraente viuva de Sebastião Gil; e ambos os contraentes totalmente ignoram dos nomes, naturalidades e alcunhas de seus avós paternos e maternos e não ha de presente que saiba dizer. Test.: Ignacio Preto Cardoso e João Pires Pimentel, ambos casados e moradores desta freguesia.

 

Atibaia, SP no mesmo dia supra (08-11-1757) faleceu Sebastião Gil de Oliveira casado com Maria Rodrigues. Jaz no adro, não fez testamento por não ter de que.

2-7-4-2 Antonio Garcia Furtado, justificou ser filho de Domingos Garcia Bernardes e Maria de Oliveira Dorta, neto de Estevão Fernandes de Oliveira (ja falecido em 1736) e neto de Maria Garcia Bernardes (vivente com 70 anos em 1736). Casou com Helena da Silva Moreira

(pesq. Fabricio Gerin) [ACMSP, Processo Matrimonial 4-6-26

Antonio Garcia Furtado e Helena da Silva Moreira, 1736:

Diz Antonio Garcia Furtado, morador nesta vila de Jundiaí, que ele suplicante está contratado para casar com Helena da Silva Moreira, e que não pode fazer sem apresentar certidão de sua idade, e porque buscando-se no livro de batizados se não achou termo algum onde constasse, o quer justificar

– 28/01/1736 (nesta vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí):

1ª tt. José de Louveira da Costa, morador nesta vila, homem republicano, e nela juiz ordinário, de 59 anos: disse que ouvira a seu irmão Pascoal de Louveira e a Antonio Afonso Vidal, moradores e fregueses desta vila, que o justificante tinha sido batizado na pia batismal da paroquial igreja de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí pelo Reverendo Padre Mestre Frei João da Candelária, vigário encomendado pelo reverendo vigário da vara o Dr. André Baruel, e que foram seus padrinhos Estevão Fernandes de Oliveira, já defunto, e Maria Garcia Bernardes, avós do justificante, e que teria 25 anos;

2ª tt. Pascoal de Louveira da Costa, morador nesta vila, homem que vive de sua lavoura, de 60 anos: disse que o justificante Antonio Garcia Furtado era natural desta vila de Jundiaí, e nela morador ainda de presente, e que fora batizado na pia batismal da Matriz desta dita vila pelo Reverendo Padre Mestre Frei João da Candelária, vigário encomendado pelo reverendo doutor vigário da vara André Baruel, e que foram padrinhos Estevão Fernandes de Oliveira, já defunto, e Maria Garcia Bernardes, avós do dito justificante, e que tem de idade 25 anos;

3ª tt. Antonio Afonso Vidal, morador nesta vila, homem que vive de sua lavoura, de 76 anos: foram padrinhos do justificante Estevão Fernandes de Oliveira, que Deus haja, e Maria Garcia Bernardes, avós dele justificante;

4ª tt. Antonio Fernandes de Oliveira, morador nesta vila, homem lavrador, de 50 anos: foram padrinhos Estevão Fernandes de Oliveira e Maria Garcia Bernardes, avós do justificante;

5ª tt. Francisco Fernandes de Oliveira, morador nesta vila, homem republicano, de 42 anos: foram seus padrinhos Estevão Fernandes de Oliveira, já defunto, e Maria Garcia Bernardes, seus avós;

6ª tt. Maria Garcia Bernardes, moradora nesta vila, mulher viúva, que vive de sua fazenda, de 70 anos: foram seus padrinhos ela testemunha, sua avó, e Estevão Fernandes de Oliveira, já defunto, seu avô]

 

2-7-5- Manoel Garcia de Oliveira – filho de Estevão Fernandes de Oliveira e Maria Garcia Bernardes porque declarou ser irmão inteiro do Domingos e meio irmão da Antonia.

          Faleceu em Jundiai aos 24-03-1746, casado com Escolástica Leite, filha de João da Silva Moraes e Teresa Leite. Em 20-09-1746 Escolastica tirou provisão para se casar com Antonio Marques Barbosa, com 21 anos, natural da freguesia de Santa Maria de Águas Santas, bispado do Porto, filho de Manoel Marques Barbosa e Maria Gonçalves.

(pesq. Fabricio Gerin) ACMSP, Processo Matrimonial 4-31-184  ano 1746 im 54

Antonio Marques Barbosa e Escolástica Leite, 20-setembro-1746:

 Diz Antonio Marques Barbosa, f.l. de Manoel Marques Barbosa e Maria Gonçalves, natural da freguesia de Santa Maria de Águas Santas, bispado do Porto, que ele suplicante se acha contratado para casar na vila de Jundiaí com Escolástica Leite, f.l. de João da Silva Moraes e Teresa Leite, e a contraente viúva de Manoel Garcia da vila de Jundiaí, sem impedimento –

 Com o favor de Deus querem casar Antonio Marques Barbosa, f.l. de Manoel Marques Barbosa e Maria Gonçalves, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Águas Santas, concelho da Maia, bispado do Porto, com Escolástica Leite, f.l. de João da Silva Moraes e Teresa Leite, viúva de Manoel Garcia de Oliveira, todos assistentes e moradores nesta vila de Jundiaí

– 24/03/1746 (Jundiaí): fal. Manoel Garcia de Oliveira, de 50 anos, foi sepultado ...

– Justificante Antonio Marques Barbosa: Diz Antonio Marques Barbosa, f.l. de Manoel Marques Barbosa e Maria Gonçalves, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Águas Santas, bispado do Porto, que ele suplicante se acha para casar na vila de Jundiaí, e quer justificar ter vindo de sua pátria para a América solteiro

– 17/09/1746 (cidade de São Paulo):

1ª tt. Antonio Costa Varela, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Nine, homem casado, que vive de seu negócio, de 24 anos;

 2ª tt. José Antunes da Silva, natural e batizado na freguesia de Sernache de Bom Jardim, homem solteiro, que vive de sua agência, de 33 anos;

3ª tt. José de Oliveira Franco, natural e batizado na vila de Peniche, homem casado, que vive de seu negócio, de 30 anos –

Depoimento do contraente: Antonio Marques, natural e batizado na freguesia de Santa Maria de Águas Santas, bispado do Porto, f.l. de Manoel Marques Barbosa e Maria Gonçalves, de 21 anos

– 19/09/1746 (cidade de São Paulo):

tt. Manoel Dias Ferreira, natural e batizado na freguesia de São Martinho do Rio Tinto, bispado do Porto, homem solteiro, que vive de sua agência, de 23 anos]

 

2-8 Maria Cordeiro, batizada em 17-03-1750, foi primeiro casada com Christovão de Paiva. Casou segunda vez com Francisco Nogueira da Cunha. Sem geração.

SP, SP aos 17-março-1650 bat a Maria, f. de Rafael de Oliveira, o moço e de Maria Cordeira. Foram padrinhos Estevão Gomes Cabral e Estevão Forquim.

2-9 Rafael, s.m.n

2-10 Maria, s.m.n

2-11 José Cordeiro casou com Maria Pereira Sardinha, com geração de oito filhos em SL. 7º, 314, § 7.

2-12 Lourenço, batizado na Sé de S. Paulo em setembro de 1652. Não consta no rol da GP.

SP, SP aos -- de setembro de 1652 bat a Lourenço, f. do Cap. Rafael de Oliveira e de s/m Mar4ia Cordeira, foram padrinhos Gaspar Maciel Aranha e [---]bel Ribeira.

3- Margarida com nove anos em 1614. Já falecida em 1648, filha de Rafael de Oliveira e sua primeira mulher Paula Fernandes.

4- Estevão Fernandes, com cinco anos em 1614. Já falecido em 1648.

5- Ana de Oliveira, com dois anos em 1614. Dotada pelo pai, casou com Gaspar Maciel Aranha.

6- Manoel com dois anos em 1614. Já falecido em 1648, último filho de Rafael e Paula Fernandes.

 

Filhos de Rafael e Catarina Dorta:

 

7- Alberto de Oliveira, com sete anos em 1626. Casou com Sebastiana da Rocha, filha de Aleixo Jorge e Maria de Siqueira Nunes - família Antonio Nunes e s/m Maria Maciel.

SL. 4, 315, §2, 1-2 Alberto de Oliveira d'Horta, C.c. Sebastiana da Rocha, fal. em 1707 em Jundiaí, f.a de Aleixo Jorge e de Maria de Siqueira Nunes. Tit. Jorges Velhos Teve: (C. O. de Jundiaí) os seguintes f.os:pais de 2.1 a 2.11

2-1 Martinho da Rocha de Oliveira.

2-2 Alberto de Oliveira.

2-3 Raphael da Rocha Fialho.

2-4 Sebastiana da Rocha

2-5 Marianna de Siqueira,

2-6 Anna da Rocha de Oliveira

2-7 Izabel Gracez de Oliveira

2-8 Maria do Monte Serrate era solteira.

2-9 Antonia de Siqueira.

2-10 Maria de Siqueira,

2-11 Catharina d'Horta,

 

          Alberto testou em Jundiai em 23-08-1669. Declarou seu casamento com Sebastiana da Rocha e dezesseis filhos de seu casal. Seu testamento recebeu o cumpra-se em 24-03-1670. Foi inventariado na vila de S. Paulo (inventário muito danificado).

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado Alberto de Oliveira

[danificado] 16-- vila de S. Paulo, -------- Sebastiana da Rocha --------- que ficou do defunto Alberto de Oliveira.

Testamento: aos 23-08-1669 Alberto de  Oliveira (...) sou cc Sebastiana da Rocha e temos dezesseis filhos a saber: João = Jose = Martinho = Alberto = Francisco = ------------ = Alberto = Rafael = Maria = Catarina = Sebastiana = -------------- = Ana = Izabel = Maria = Antonia. Declaro que tenho nesta vila de Jundiai duas datas de chãos para casas. (aa) Alberto de Oliveira

Cumpra-se 24-03-1670

 

Titulo dos Filhos [danificado-molhada toda a lateral esquerda]:

João da Rocha//

------------------ de Oliveira//

Francisco de Oliveira ----cha//

Alberto de Oliveira --------//

Maria de Sequeira, dona viuva

Sebastiana da Rocha --------

Ana de Oliveira

---------- Sequeira//

Maria de ----------

Quinhões:da orfã ---------// de João da Rocha // Martinho da Rocha // Alberto ----// Francisco// Alberto de Oliveira// Sebastião da Rocha//Rafael de Oliveira//Maria de Oliveira// Ana de Oliveira//Izabel de Oliveira// Maria de Monserrate// Antonia de Oliveira//

Declaração do Lic. Mateus Nunes de Siqueira.

Recebi do Alf. Pascoal Rodrigues da Costa cem patacas, dinheiro que tomou dos orfãos filhos do defunto Alberto de Oliveira meu cunhado.

Faleceu o orfão Sebastião (...) por estar minha irmã ausente, recebi o dinheiro. 17-03-1772.

Alem dos onze filhos citados na GP, identificamos, no documento, mais quatro filhos aqui numerados 7- 12 a 7-16. Entre os filhos de Alberto citados por Silva Leme aqui por ordem de idades:

7-1 Maria, batizada na Sé de São Paulo em 25-10-1647.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 25-10-1647 bat a Maria, f.l de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Rafael de Oliveira, o velho e Maria de Siqueira.

7-2 Catarina, batizada em setembro de 1648. Catarina D’Horta inventariada em 02-04-1698 pelo viúvo Matias Rodrigues da Silva, com geração de dez filhos. SAESP vol. 23º, neste site.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos -- de setembro de 1648 bat a Catarina, f. de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Mateus Nunes de Siqueira e Ana da Rocha.

7-4 Sebastiana da Rocha de Oliveira casou com João de Souza, natural da vila de Alcobaça, filho de outro João de Souza e de Maria Antunes, neto paterno de Simão Luiz e de s/m Francisca Gonçalves e neto materno de Roque Frz e Leonor Antunes, todos naturais da dita vila de Alcobaça. Pais de, q.d.:

7-4-1 Gregorio de Souza de Oliveira, batizado na Sé de S. Paulo em 20-06-1683. Habilitou-se as ordens sacras em 1706. Gregorio teria falecido nas minas de Goiazes, segundo declaração no processo de habilitação de seu neto Antonio.

ACMSP Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus) ano 1706 im 109

Habilitando Gregorio de Souza de Oliveira, natural e morador na vila de S. Paulo, f.l. de Joam de Souza, natural da vila de Alcobaça e de s/m Sebastiana da Rocha de Oliveira, natural e moradora na dita vila de S. Paulo, neto paterno de João de Souza e de s/m Maria Antunes, todos moradores e naturais da dita vila de Alcobaça, e neto materno de Alberto de Oliveira Dorta e de s/m Sebastiana da Rocha de Siqueira, naturais e moradores na dita vila de S. Paulo

 

Certidões:

Treslado de uma petição de João de Souza, natural desta vila de Alcobaça e assistente na vila de São Paulo estado do Rio de Janeiro, que ele necessita justificar em como é filho legitimo de João de Souza e de Maria Antunes, neto paterno de Simão Luiz e de s/m Francisca Gonçalves, e neto materno de Roque Frz e Leonor Antunes, todos naturais desta vila, cristãos velhos e de limpo sangue.

Ouvidas as testemunhas.

 

Matriz de São Paulo:- = aos 20-junho-1683 bat a Gregorio, f. de João de Souza e de s/m Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Salvador Jorge e Izabel de [apagado]. S. Paulo 17-outubro-1706.

 

Patrimonio.

 

Gregorio teve tratos com uma índia da terra por nome Brizida de Siqueira, administrada do padre Andre Baruel. Brizida era filha de Helena e Baltazar, índios católicos. Desse relacionamento nasceu:

7-4-1-1 Clara Maria de Siqueira, natural de S. Paulo, exposta em casa do padre seu pai, como filha de pais incógnitos. Casou com Antonio Domingues Lima, natural do Bispado do Porto, filho de Manoel Domingues do Monte e Agueda João. E porque não se achou seu termo de batismo, Clara teve que justificar sua idade, condição de batizada, e filiação.

          Clara e Manoel foram pais de, pelo menos:

7-4-1-1-1 Antonio Domingues Lima, natural das minas dos Goiases. Habilitou-se as ordens sacras em 1764. No processo foi averiguado o grau de “molatismo” que havia na ascendência do habilitando

ACMSP Aplicação Sacerdota (Genere et Moribus) ano 1764

Habilitando Antonio Domingues Lima, natural do Bispado do Rio de Janeiro, filho de Antonio Domingues Lima, n. do Bispado do Porto, e de s/m Clara Maria de Siqueira, n/b na matriz da Sé de São Paulo deste bispado, a qual foi exposta em casa do Padre Gregorio de Souza de Oliveira e de pais incognitos, o qual padre era morador na dita cidade de São Paulo; neto paterno de Manoel Domingues do Monte e de Agueda João

 

Requisitória de Genere para o Bispado de São Paulo a favor de Antonio Domingues Lima.

Inquirição de testemunhas.

 

 (...) requer por certidão o teor dos assentos dos batismos de sua mãe Clara, filha de Brizida, e de sua avó a D. Brizida, filha de Ilena e Balthezar, administrados do P. Andre Baruel (...). (não se encontrou nos livros da Sé).

 

Assento do batismo do R. Conego Gregorio de Souza, filho de João de Souza e de s/m Sebastiana da Rocha, todos desta cidade.

- aos 20-junho-1683 bat a Gregorio, f. de João de Souza e de s/m Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Salvador Jorge e Izabel de Siqr.a. S. Paulo 10-8bro-1764

 

Diocese do Rio de Janeiro - petição por parte de Antonio Domingues Lima, natural da vila de Goyas deste bispado, f.l. de Antonio Domingues Lima, n. do bispado do Porto e de Clara Maria de Siqueira, nat/bat na matriz hoje Catedral da cidade de São Paulo, neto materno do R.do Conego Gregorio de Souza de Oliveira e de Brizida de Siqueira, naturais da mesma matriz de São Paulo (...) e por não constar a pureza da sanguinidade do habilitando por parte de sua avo materna, antes constar ser esta parda, recorrendo o habilitando para se indagar de novo a pureza da sanguinidade do dito R.do Conego Gregorio de Souza como tambem para se avereguar nesse bispado o grau de molatismo em que se acha a dita sua avo materna Brizida de Siqueira, filha leg. de Baltazar e Elena (...).

Testemunhas: declararam que o habilitando, por parte do R.do Conego Gregorio de Souza Oliveira era legitimo e inteiro cristão velho. E por parte de Brizida de Siqueira, a qual por seus pais, bisavos do habilitando, não descobri impedimento algum; por esta parte ou linha e o habilitando descendente do gentio da terra do qual em Baltazar e Elena, tidos e havidos por catolicos romanos. S. Paulo 12-maio-1765 Gaspar de Souza Leal.

 

Testemunhas:

(...) o Rev.do Conego Gregorio de Souza, o qual foi natural desta cidade e que passara as minas de Goyases onde se diz falecera.

 

7-4-2 Antonio de Souza de Oliveira, batizado em 01-06-1688. Habilitou-se as ordens sacras em 1716.

SP, SP aos 01-junho-1688 bat Antonio, f.l. João de Souza e Sebastiana da Rocha de Oliveira; foram padrinhos Matias da Silva e Maria de Lima.

 

ACMSP Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus) ano 1716

Autos de Fraternidade

Habilitando Antonio de Souza de Oliveira,a fraternidade que tem com o Rev.do Padre Gregorio de Souza de Oliveira, clerigo presbitero, se são irmãos legitimos de pai e mãe que foram João de Souza e s/m Sebastiana da Rocha e netos paterno de João de Souza e Maria Antunes, e netos maternos de Alberto de Oliveira e de s/m Sebastiana da Rocha. São Paulo 18-maio-1716.

Ouvidas as testemunhas.

 

Batismo do habilitando: ao primeiro-junho-1688 bat a Antonio, f.l. de João de Souza e de s/m Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Mathias da Silva e Maria de Lima. São Paulo 06-maio-1716.

 

Patrimonio

 

7-4-3 (Segundo a GP) Josefa de Souza de Oliveira casou com Ambrosio Caldeira Brant, natural de Lisboa, com geração em SL. 4º, 315, 3-3

7-12 João da Rocha, filho de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, batizado em 18-08-1650. João e seus irmãos abaixo não constam da GP

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 18-08-1650 bat a João, f.l. Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, padar.: Rafael de Oliveira e Catarina(?) Dorta.

7-13 José, batizado em agosto de 1651.

Batismos aos -- agosto de 1651 bat a Jose, f. de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, foram padrinhos João [---] e Simoa [------]

7-14 Francisco de Oliveira

7-15 Alberto (outro)

7-16 Sebastião da Rocha faleceu durante a inventariança.

 

8- José de Oliveira, filho de Rafael de Oliveira e Catarina Dorta, com sete anos em 1626. Casado em 1648. José de Oliveira d'Horta casou com Maria Luiz.

SL. 4º, 320, 1-3 José de Oliveira d'Horta, casou-se em 1644 em S. Paulo com Maria Luís, f.a de Mateus Luís Grou, fal. em 1657 em Jundiaí, e de Isabel de Pinho. Teve q. d.: 2-1 a 2-4

 

          Maria Luiz foi casada primeira vez com Pascoal Neto, natural da Bahia, filho bastardo de Alvaro Neto, o velho, e uma india da terra (SAESP vol. 9º, Messia da Penna neste site). Pascoal faleceu no sertão e foi inventariado em 03-07-1637 com geração legítima e ilegítima (SAESP vol. 11º, neste site).

 

          Entre os filhos de José de Oliveira d'Horta e Maria Luiz:

8-1 Cap. Rafael de Oliveira Dorta, natural de Jundiai-SP e morador na Parnaíba. Casou primeira vez em Jundiai com Maria de Siqueira Leme. Segunda vez, na Parnaiba em 1695, casou com Domingas de Lima do Prado, filha de Felipe de Abreu e de Domingas de Lima (SL. 3º, 193, 3-1)

ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Rafael de Oliveira (Leme), f. de Jose de Oliveira e Maria Luis (de Jundiai), com Domingas de Lima, f. de Felipe de Abreu e de Domingas de Lima (ano de 1695)

          Rafael testou nas minas de Itaverava-MG em 06-04-1717 onde faleceu aos 22 de julho do mesmo ano. Declarou filho único do primeiro matrimônio e dez filhos do segundo. Foi inventariado na Parnaíba em 10-01-1718.

SAESP - Inventários e Testamentos não publicados

Pesquisa Bartyra Sette e Fabricio Gerin

Inventariado Rafael de Oliveira Dorta -

Inventariante Rafael de Oliveira Leme

Aos 10-01-1718 nesta vila de Parnaiba.

Inicio danificado

Declaração do inventariante:

Do primeiro matrimonio um filho por nome Rafael de Oliveira Leme casado com Barbara Garcia, inventariante.

Do segundo matrimonio fora casado com Domingas de Lima do Prado, filhos:

Felipe de Oliveira, solteiro, 22 anos.

Joana de Oliveira, 16, solteira.

Maria de Olivera, 14, solteira.

Jose, menor de 13.

Domingas, de 11.

Rosa de 10

Inacio de 8

Escolastica de 5

Salvador de 3.

Assim mais Frei Rafael de 18 anos, franciscano.

Falecera nas minas aos 22-07-1717, com testamento

 

Testamento (Inicio danificado)

Testamenteiros meu filho Rafael de Oliveira Leme, Rafael de Oliveira Cordeiro e a m/mulher Domingas de Lima do Prado.

Sou n. da vila de Jundiai e morador na de Parnaiba. Fui c1c na dita vila de Jundiai com Maria de Siqueira Leme e tenho um filho por nome Rafael. Fui c2c na vila de Parnaiba com Domingas de Lima do Prado e tivemos dez filhos: Felipe = João = Jose = Inacio = Salvador = Joana = Maria = Domingas = Rosa = e Escolastica.

(...) me deve meu cunhado Pedro Leme do Prado

Tenho uma bastarda por nome Nazaria [queimado]

Freguesia das minas de Itaverava aos 06-04-1717. Rafael de Oliveira Dorta.

Cumpra-se Parnaiba --/09/1717

 

Foram filhos de Rafael de Oliveira Dorta, situação em 10-01-1718:

8-1-1 Rafael de Oliveira Leme, filho único de Maria de Siqueira Leme, inventariante paterno. Casado na Parnaiba em 11-10-1717 com Barbara Garcia de Lima, filha de Manoel Garcia Bernardes e de Maria de Lima - família “Carrasco”.

ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Rafael de Oliveira, f. de Rafael de Oliveira e (1.ª mulher) Maria Leme, com Barbara Garcia, f. de Manoel Garcia Bernardes e de Maria de Lima (ano de 1717).

         Rafael e Bárbara tiveram cinco filhos, citados em SL.4º, 320, 3-1, entre eles:

8-1-1-1 Teresa Maria de Oliveira casou com Antonio Ferreira de Almeida Lustosa, natural de Santos, filho do Sargento Mor Antonio Ferreira Lustosa e da falecida Catarina da Silva e Almeida, natural da Cotia, neto materno do Cap. Mor Manoel Mendes de Almeida, natural da vila de Figueiró dos Vinhos Bispado de Coimbra e de Maria Gomes, natural da Cotia. Tereswa, com 25 anos declarados, faleceu na Parnaiba em 27-11-1755. Deixou uma filha de seu casal.

          Na Parnaiba aos 12-09-1759, com provisão, Antonio casou com Escolastica Vitoria de Camargo, nascida em Araçariguama em 06-03-1740, filha de João del Rio Furtado, natural de Santo Amaro e de s/m Maria do Nascimento, natural de S. Paulo, neta paterna de Sebastião Dias Furtado e Maria da Costa, naturais de Santo Amaro, neta materna de José de Camargo Preto, natural de S. Paulo e de Domingas Franco de Brito, natural da Parnaiba (SL. 7º, 483, 5-3)

          Antonio faleceu nas minas dos Goiases em 11-junho-1775. Escolastica casou segunda vez na Cotia, aos 26-11-1776 com provisão, com João do Prado Bueno, batizado aos 29-03-1734 em Atibaia, filho de João do Prado Bueno, natural de Atibaia e de s/m Mariana Buena de Camargo, natural de Juqueri, np do Mestre de Campo Antonio do Prado da Cunha e de s/m Maria Pires de Camargo, nm de João de Camargo Pimentel e de s/m Maria Franca de Oliveira

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Antonio Ferreira de Almeida Lustosa e Escolastica Vitoria de Camargo

Autos de casamento aos 24-agosto-1759

Antonio Ferreira de Almeida Lustosa, f.l. do Sarg. Mor Antonio Ferreira Lustosa e de Catarina da Silva e Almeida, ja defunta, viuvo de Teresa Maria de Oliveira.

E Escolastica Vitoria de Camargo, f.l. do Alf. João del Rios Furtado, ja defunto e de Maria do Nascimento e Camargo. Ele suplicante natural e batizado na vila de Santos e a suplicante natural e batizada na fregeusia da Penha de Araçarriguama, e ambos moradores e fregueses da vilas de Parnaiba.

 

Certidão:- aos 27-novembro-1755 faleceu Teresa Maria, natural desta freguesia onde era moradora, filha leg. do Sargento Mor Rafael de Oliveira Leme e de Barbara Garcia, de idade 25 anos, mulher de Antonio Ferreira de Almeida. Foi sepultada nesta igreja matriz, deixou uma filha e não fez testamento. Parnaiba 11-junho-1759

- Freguesia de Nossa Senhora da Penha de Araçariguama - Escolastica, f. de João del Rio e de s/m Maria do Nascimento, nasceu aos seis de março de 1740 anos e foi batizada pelo Padre Antonio Gil, clerigo do habito de S. Pedro, de licença minha; foram padrinhos Bento da Gama, casado e Maria Pires, mulher de Rodrigo Bicudo. A contraente saiu desta freguesia ainda criança para a vila da Parnaiba onde assiste até agora. Penha de Araçariguama 11-agosto-1759.

 

Parnaiba, SP aos 12-09-1759 Antonio Ferreira de Almeida Lustosa, natural da vila de Santos, f.l. do Sarg. Mor. Antonio Ferreira Lustosa cuja naturalidade, nome, sobrenome, naturalidade dos pais e avós não me souberam dizer, e de Catarina da Silva de Almeida, natural da freguesia da Cotia, neto materno do Cap. Mor Manoel Mendes de Almeida, natural da vila de Figueiró dos Vinhos Bispado de Coimbra e de Maria Gomes, natural da freguesia da Cotia, o dito contraente viuvo de Teresa Maria de Oliveira = cc Escolastica Vitoria de Camargo, natural da freguesia de Araçariguama, f.l. de João delrios Furtado natural da freguesia de Santo Amaro, e Maria do Nascimento de Camargo, natural da cidade de S. Paulo, neta paterna de Sebastião Dias Furtado e Maria da Costa, naturais de Santo Amaro, neta materna de José de Camargo Preto, natural de S. Paulo e de Domingas Franco de Brito, natural desta freguesia onde ambos os contraentes são moradores.

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Autos de Justificação a favor de Escolastica Vitoria de Camargo aos 04-novembro-1776

 

(...) em 11 do corrente mes de junho foi Deus N. Sr. levar para si meu sobrinho o Capitão Antonio Ferreira Lustosa, de uma grande malina que adquiriu no corgo de Jaraguara em viagem q fez a vila Boa (...). (...) neste arraial em habito de S. Francisco, com oficio e missas de corpo presente; eu fiquei por seu testamenteiro.(...) 20 de junho de 1775 Fran.co Ferreira Lustosa.

Testemunhas. (falecera nas minas de Goiases)

 

Autos de casamento de João do Prado Bueno e Escolastica Vitoria de Camargo 05-novembro-1775

Ele natural e fregues desta vila de S. João de Atibaia, f. l. de João do Prado de Camargo e de s/m D. Mariana Bueno de Camargo = E Escolastica Vitoria de Camargo, viuva do Cap. Antonio Ferreira de Almeida Lustosa, filha leg. do Alf. João del Rio, ja defunto e de s/m Maria do Nascimento de Camargo. O contraente fregues da freguesia da Cotia.

Certidão: aos 29-março-1734 bat a João, f. de João do Prado de Camargo e de s/m Mariana Buena, foram padrinhos Manoel das Neves Pires e Ursula Franca mulher de Bartolomeu da Rocha Pimentel todos moradores nesta freguesia. S. João 28-8bro-1776

 

Cotia, SP Igreja N Sra do Monte Serrate aos 26-11-1776 nesta paroquial igreja de N. Sra do Mont Serrate da Cotia e testemunhas Alf. Francisco Xavier de Oliveira Bueno e João Correa de Lemos, se casaram João do Prado Bueno, da freguesia da vila de Atibaia, f. de João do Prado Bueno, natural tambem da Atibaia e de sm Mariana Buena de Camargo, natural de Juqueri, np do Mestre de Campo Antonio do Prado da Cunha e de s/m Maria Pires de Camargo, nm de João de Camargo Pimentel e de s/m Maria Franca de Oliveira = cc D. Escolastica Vitoria de Camargo, n. da vila da Parnaiba e freguesa desta igreja, f. de João Del Rio e de Maria do Nascimento, viuva que ficou do Cap.Antonio Ferreira Lustosa.

 

8-1-1-2 Antonio de Oliveira Bernardes, batizado na Parnaiba em 11-06-1724, legatário da avó materna. Em 1752 tirou provisão para se casar com Ana Peres Moreira, batizada na Sé de S. Paulo em 09-03-1733, filha do falecido Jose Manoel Teixeira e Gertrudes Pedrosa de Barros.

ACMSP - Dispensas Matrimoniais

Antonio de Oliveira Bernardes e Ana Peres Moreira 19-abril-1752

Ele f.l. do Sarg. Mor Rafael de Oliveira Leme e de s/m Barbara Garcia de Lima = D. Ana Peres Moreira, f.l. de Jose Manoel, ja defunto e de s/m D. Gertrudes Pedrosa de Barros. Ele contraente natural e batizado na vila de S. Ana de Parnaiba e ela contraente nat/bat nesta cidade de S. paulo.

- Catedral de S. Paulo: aos 09-março-1733 bat a Ana, f. de Jose Manoel Teixeira e de s/m Gertrudes Pedrosa de Barros, foram padrinhos Francisco Leite Ribeiro e Izabel de [danificado] Oliveira. S. Paulo 19-abril-1752.

- Freguesia de Santa Ana da Vila de Parnaiba: - aos 11-junho-1724 bat a Antonio, f. do cap. Rafael de Oliveira Leme e de s/m Barbara Garcia do Prado, foram padrinhos Jose Ribeiro de Siqueira e Maria de Lima e Abreu. Parnaiba 4-abril-1752

8-1-1-3 Izabel de Oliveira Garcia, natural de Jundiai. Na Parnaiba em 11-06-1754 casou com Antonio Rodrigues de Oliveira, aí batizado em 24-06-1733, filho do Alf. Baltazar Rodrigues Fam e de Izabel da Rocha do Canto

Santana da Parnaiba, SP Antonio Rodrigues de Oliveira com Izabel de Oliveira Garcia - aos 11-junho-1754 nesta matriz se receberam Antonio Rodrigues de Oliveira, n/b nesta, f.l. do Alf. Baltazar Rodrigues Fam e de Izabel da Rocha do Canto = com Izabel de Oliveira Garcia, n/b na freguesia de Jundiai, f.l. do Sarg. mor Rafael de Oliveira Leme e de Barbara Garcia, todos moradores nesta freguesia. Test.: Manoel Rodrigues Fam, casado, Antonio Correa de Lemos, casado, Maria Pedrosa, dona viuva, e Ana Rodrigues de Oliveira mulher de Manoel Martins Leitam, todos desta freguesia.

 

Santana da Parnaiba, SP aos 24-junho-1733 bat a Antonio, que completa hoje o ooitavo dia de seu nascimento, f.l. de Baltazar Rodrigues Fam e de s/m Izabel da Rocha; foram padrinhos o Coronel Jose  Moreira de Godoy e Maria Marques mulher do Ten. Manoel Rodrigues Fam, todos moradores nesta vila de Parnaiba.

8-1-1-4 José de Oliveira Garcia, em Santo Amaro aos 15-07-1749, casou com Izabel Gonçalves Moreira, filho de Francisco Barbosa de Lima, falecido e Maria Pires de Barros.

Casamentos de Sto Amaro-SP aos 15-07-1749; José de Oliveira Garcia, natural e morador de Parnaíba, fl do S Mor Rafael de Oliveira Leme e Bárbara Garcia Bernardes; cc. Izabel Gonçalves Moreira, fl de Francisco Barbosa de Lima, falecido e Maria Pires de Barros moradora desta freguesia. T.: José Ribeiro da Silva, Antonio Correa Lemos, Maria Pires Xavier solteira filha de Antonio Correa, Tereza de Barros, irmã da contrante.

8-1-1-5 Manoel de Oliveira Garcia, batizado em Parnaiba aos 21-12-1727. Aos 10-fevereiro-1756 na matriz de N. Sra da Penha de Araçariguama casou com Bernarda de Arruda Leme, aí batizada em 06-06-1742, filha de Antonio de Mello Rego, batizado em Itu em 1713 e Gertrudes Pedroso Leme (ou Gertrudes Martins Leme), neta paterna de João de Melo e Bernarda de Arruda, neta materna do Sarg. Mor Jose Martins Cesar, natural da cidade de S. Paulo e de s/m Ana Leme de Brito n. da vila de Parnaiba.

Geração de nove filhos em SL. 4, 321, 4-5, entre eles:

 

8-1-1-5-1 Policarpo Joaquim de Oliveira Cesar, batizado em Parnaiba em 14-12-1774. Habilitou-se as ordens sacras em 1801.

ACMSP - Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus)

Autos de Genere em 23-setembro-1801

Habilitando Policarpo Joaquim de Oliveira Cesar, n. da vila de Parnaiba, f.l. do Cap. Manoel de Oliveira Garcia, n. da dita vila e de D. Bernarda de Arruda Leme, n. da freg. de Araçariguama, neto paterno do Sarg. Mor Rafael de Oliveira Leme e de D. Barbara Garcia de Lima, da vila de Parnaiba, nmaterno de Antonio de Mello Rego, n. da vila de Itu e de Gertrudes Pedrosa Leme, n. de Araçariguama.

 

Batismo do Habilitando: aos 14-dezembro-1774 bat a Policarpo, f.l. do Cap. Manoel de Oliveira Garcia e de Bernarda de Arruda, foram padrinhos o Ten. Policarpo Joaquim de Oliveira, casado, morador na freguesia de Aracariguama e D. Gertrudes Matildes do Imperio, filha solteira de Lopo dos Santos, moradora na cidade de S. Paulo por pp que apresentou Maria de Arruda mulher do Alf. Antonio Manoel da Rocha, moradora nesta freguesia.

Batismo do pai do habilitando: aos 21-dezembro-1727 bat a Manoel, f.l. do Cap. Rafael de Oliveira e de s/m Barbara Garcia Bernardes, foram padrinhos Simão Francisco Serra e Ana Maria Nunes mulher de Miguel Bicudo, todos moradores nesta vila de Parnaiba. O dito inocente faz hoje 10 dias que nasceu, e por causa das chuvas que houveram estes dias se não batizou dentro do termo determinado.

 

Casamento dos avós paternos do habilitando: aos 11-outubro-1717 se receberam Rafael de Oliveira, f. de Rafael de Oliveira e de s/m Maria de Siqueira Leme, ja defuntos = com Barbara Garcia, f. de Manoel Garcia, ja defunto e de s/m Maria de Lima. Test.: Antonio Correa, Manoel Pinto.

 

Revendo os antigos assentos de batizados, não achei o dos avos paternos Rafael de Oliveira e Barbara Garcia. Vila de Santa Ana da Parnaiba 30-setembro-1801.

 

Certidões: Bernarda, f. de Antonio de Melo e de s/m Gertrudes Martins Leme, nasceu a seis de junho de 1742 e foi batizada aos 11 do mesmo mes e era, foram padrinhos o Coronel João de Melo, morador e fregues de Itu, casado e Ana Leme mulher do Sargento Mor Jose Martins Cesar,

- aos 10-fevereiro-1756 nesta matriz de N. Sra da Penha de Araçariguama e testemunhas Cap. João de Melo Rego e Gonçalo de Souza Rodrigues, fregueses da vila de Itu, se receberam Manoel de Oliveira Garcia, natural e fregues da vila de Parnaiba, f.l. do Sarg. Mor Rafael de Oliveira Leme e de s/m Barbara Garcia de Lima, natural da mesma vila de Parnaiba, neto paterno de Rafael de Oliveira Dorta e de s/m Domingas de Lima, esta natural de Parnaiba e aquele da vila de Jundiai, neto materno de Manoel Garcia Bernardes e de s/m Maria de Lima do Prado, ambos naturais de Parnaiba = com Bernarda de Arruda Leme, natural desta freguesia, f.l. de Antonio de Melo Rego, ja defunto e de s/m Gertrudes Pedrosa Leme, esta natural desta freguesia e aquele da vila de Itu, neta paterna do Cap. Mor João de Melo Rego natural da ilha de S. Miguel e de s/m D. Bernarda de Arruda, n. da vvila de Parnaiba, neta materna do Sarg. Mor Jose Martins Cesar, natural da cidade de S. Paulo e de s/m Ana Leme de Brito n. da vila de Parnaiba. Araçariguama 22-8bro-1801

 

Batismo do avô materno do habilitando: Antonio, f. de Joam de Mello e de s/m Bernarda de Arruda foi batizado por mim Felis Nabor, vigario encomendado desta igreja. Foram padrinhos o Cap. Nuno de Campos e Clara de Miranda na era de 1713 - Feliz Nabor. Não diz o mes. Itu 29-julho-1810.

 

Autos de Patrimonio 12-dezembro-1809

8-1-2 Felipe de Oliveira, solteiro, 22 anos em 1718, filho do Capitão Rafael de Oliveira d'Horta e sua segunda mulher Domingas de Lima do Prado .

8-1-3 Frei Rafael de 18 anos, franciscano.

8-1-4 Joana de Oliveira, 16, solteira. Joana do Prado, na Parnaiba em 1719, casou com Francisco Ribeiro Domingues, filho do Cap. Manoel Ribeiro de Lima e Clara Domingues. Geração na família “Carrasco”.

ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Francisco Ribeiro Domingues, f. Cap. Manoel Ribeiro de Lima e Clara Domingues = com Joana do Prado, f. Rafael de Oliveira e Domingas de Lima - ano de 1719

         Francisco Ribeiro faleceu no sertão dos Goiases cerca de 1731. Na Parnaiba em 28-03-1746, com provisão, Joana casou segunda vez com João Leite Falcão, natural da cidade de São Paulo, filho dos falecidos Antonio Leite Falcão e de Catarina de Siqueira.

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Contraentes João Leite Falcão e Joana do Prado aos 03-fevereiro-1746.

Diz Joana do Prado, moradora na vila da Parnaiba, que ela se acha contrata na mesma vila para se casar com João Leite Falcão, e como a suplicante foi casada com Francisco Ribeiro, havera quinze anos que o dito seu marido faleceu de enfermidade no caminho do sertão indo aos gentio para as parte de Guayases onde não ha igrejas e lhe deram sepultura no campo e porque tem testemunhas que presenciaram seu falecimento quer ela justificar o óbito do dito seu marido.

 

João Leite Falcão, f.l. de Antonio Leite Falcão e de Catarina de Siqueira, ja defuntos, natural da cidade de S. Paulo e de presente fregues e morador na freguesia de N. Sra da Pen ha de Araçariguama = com Joana do Prado, viuva de Francisco Ribeiro Domingues, f.l. de Racael de Oliveira Dorta, ja defunto e de Domingas de Lima, natural e freguesa desta mesma vila de S. Ana da Parnaiba.

Testemunhas:

 

Justificação do batismo de João Leite Falcão, batizado nesta cidade de São Paulo.

Testemunhas.

 

Santana de Parnaiba, SP aos 28-03-1746 nesta igreja matriz Joam Leite Falcam, f.l. Antonio Leite Falcam e de Catarina de Siqueira, n. da cidade de S. Paulo e morador na freguesia de N. Sra. a Penha de Araçariguama = cc Joana do Prado, viuva de Francisco Ribeiro Domingues, filha leg. de Raphael de Oliveira Dorta e de s/m Domingas de Lima, n. desta vila e nela moradora. Foram tetemunhas o Sarg. Mor Simão Francisco Serra, casado o Juiz Raphael de Oliveira Leme, casado, Domingas de Lima, viuva e Joana do Prado mulher de Jose Ribeiro de Siqueira, todos moradores nesta vila da Parnaiba.

8-1-5 Maria de Oliveira, 14, solteira.

8-1-6 José, menor de 13.

8-1-7 Domingas, de 11.

8-1-8 Rosa de Oliveira, de 10 anos em 1718. Na Parnaiba em 22-04-1727 casou com Francisco Leme, filho de Francisco Leme de Alvarenga e de s/m Ana de Alvarenga, naturais de Itu.

Santana de Parnaiba, SP aos 22-04-1727 se receberam Francisco Leme, f. de Francisco Leme de Alvarenga e de s/m Ana de Alvarenga, naturais da vila de Itu = com Rosa de Oliveira, f. de Rafael de Oliveira, ja defunto e de s/m Domingas de Lima moradores desta vila da Parnaiba. Test.: o Juiz Ordinario Bento Paes de Oliveira, Francisco Pedroso, Domingas de Lima mulher de Antonio Leme moradores da vila de Itu, e Maria de Oliveira mulher de Ignacio Correa moradora desta dita vila de Parnaiba.

8-1-9 Inácio de Oliveira, natural da Parnaiba com 8 anos em 1718, casou duas vezes. Primeira vez casou com Teresa Pedrosa de Jesus,

         Em Atibaia ao 01-07-1749, Inácio casou com Maria Pedrosa da Silva, batizada em Mogi das Cruz em 11-01-1730, filha de João Jorge Veloso e de s/m Ana da Silva, todos naturais da vila de Mogi.

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Autos de Casamento: Ignacio de Oliveira e Maria Pedrosa 14-abril-1749

Ignacio de Oliveira, viuvo de Teresa Pedrosa de Jesus, filho leg. de Rafael de Oliveira, ja defunto e de s/m Domingas de Lima, naturais da vila de Parnaiba e fregueses que foram de S. Paulo e de presente fregueses de N. Sra. do Desterro de Jaguari =

Maria Pedrosa, f.l. de João Jorge e de s/m Ana da Silva, naturais que foram da vila de Mogi e de presente fregueses de S. João de Atibaia.

- aos 07-setembro-de mil setecentos e [danificado] bat a Ignacio, f. de Rafael de Oliveira Dorta e de s/m Domingas de Lima, foram padrinhos Antonio da Silva do Prado e Ana de Siqueira. Parnaiba 8-junho-1749.

(im 62)- fls 334 aos 11-janeiro-mil setecentos e [danificado] bat a Maria, f. Joam George e de s/m Ana da Silva, foram padrinhos João da Fon.ca e Teresa Dias de Siqueira mulher de Henrique da Cunha.

 

Autos de Justificação feita por Ignacio de Oliveira do obito de sua mulher Teresa Pedrosa, para efeito de se casar com Maria Pedrosa. 10-abril-1749.

Testemunhas: 10-abril-1749.

Havera dois anos e meio, pouco mais ou menos, faleceu no seu sitio do Mandaqui e se enterrou na capela de Santa Ana dos Reverendos Padres da Companhia com licença do reverendo vigario da freguesia desta cidade, o que sabe ele testemunha pelo ver (...).

Atibaia, SP ao primeiro-julho-1749 nesta igreja de S. João de Atibaia  se receberam Ignacio de Oliveira Dorta, n/b na vila da Parnaiba, viuvo de Teresa Pedrosa de Jesus, filho de Rafael de Oliveira Dorta, natural da vila de Jundiai e de s/m Domingas de Lima do Prado n. da vila de Parnaiba = com Maria Pedrosa da Silva, f. de João Jorge e de s/m Ana da Silva, todos naturais da vila de Mogi. Test.: Vicente da Rocha Pimentel e Manoel Pereira de Andrade, casados, todos moradores nesta freguesia.

 

Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SPaos 11-01-1730 Maria, f.l. João Jorge e Ana da Silva, padr.: João da Fonseca e Teresa Dias de Siqueira mulher de Henrique da Cunha.

Foram irmãos de Maria Pedrosa da Silva, filhos de João Jorge Veloso e de s/m Ana da Silva, naturais de Mogi das Cruzes, q.d.:

I- Joaquim, batizado em 14-12-1726.

Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 14-12-1726 Joaquim, f.l. João Jorge Veloso e Ana da Silva, padr.: Faustino Domingues [-----] e Izabel da Silva.

II- Francisco em 20-01-1728.

Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 20-01-1728 Francisco, f.l. João Jorge e Ana da Silva, padr.: João de Goes da Silva e Josefa de Goes de Jesus.

III- Margarida Pedrosa da Silva, aos 30-08-1753 em Atibaia, casou com João Lopes de Medeiros, víuvo de Luzia Correa Paes.

Atibaia, SP aos 30-agosto-1753 nesta igreja matriz se receberam Joam Lopes de Medeiros, viuvo de Luzia Correa Paes = com Margarida Pedrosa da Silva, n. da freguesia de Mogi das Cruzes, f.l. de Joam Jorge e de Ana da Silva, todos freguesees desta freguesia de São João.

IV- João da Silva de Oliveira, natural de Atibaia. Em 1765 tirou provisão para se casar com Antonia Gomes, batizada em Atibaia em 01-09-1748, filha de Manoel Gomes Maldonado n. de Mogi, e de s/m Escolastica de Lima n. da cidade de S.Paulo neta paterna de João Gomes Maldonado e de s/m Izabel de Siqueira, ambos naturais de Mogi, e materno de Cosme de Lima do Prado e de s/m Mecia da Cunha, ambos tambem naturais de Mogi.

ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1765

João da Silva de Oliveira e Antonia Gomes

Autos de justificação de batismo de João da Silva - 17-outubro-1765:

João da Silva de Oliveira, natural de S. João de Atibaia, f.l. de João Jorge Veloso e de s/m Ana da Silva.

Testemunhas:

 

Autos de Casamento: 18-outubro-1765

Ele n. da freguesia de S. João de Atibaia, f.l. de João Jorge Veloso e Ana da Silva = E Antonia Gomes, natural da mesma, f. de Manoel Gomes Maldonado e de s/m Escolastica de Lima, todos naturais desta freguesia de S. João de Atibaia e fregueses na freguesia de N. Sra do Desterro de Juqueri.

- ao primeiro-setembro-1748 bat a Antonia, f. de Manoel Gomes Maldonado n. da vila de Mogi, e de s/m Escolastica de Lima n. da cidade de S.Paulo neta paterna de João Gomes Madonado e de s/m Izabel de Siqueira, ambos naturais da dita vila de Mogi, e materno de Cosme de Lima do Prado e de s/m Mecia da Cunha, ambos tambem naturais da dita vila de Mogi; foram padrinhos Francisco Gonçalves -----, casado e [danificado] de Siqueira, casada, e moradores da sobredita vila de Mogi e os mais moradores nesta freguesia. S. João 20-outubro-1765.

 

Inácio e Teresa tiveram cinco filhos citados em SL. 4º, 324, 3-7. Encontramos mais o filho Antonio.

8-1-9-1 Inacio batizado na Sé de S. Paulo em 04-08-1732. Inácio de Souza do Prado, depois Inácio de Oliveira d’Horta,

SP, SP aos 04-agosto-1732 bat a Inacio, f. de Ignacio de Oliveira Dorta e de s/m Teresa Pedrosa de Jesus, foram padrinhos [-----] Gonçalves Meira e Maria de Souza Pereira.

          Em Atibaia-SP aos 04-03-1753, Inácio casou com Ana Maria Antunes de Siqueira, batizada em Carijós-MG (Conselheiro Lafaiete) aos 08-04-1736, filha de Manoel Jorge Veloso, natural de Mogi das Cruzes-SP e Ana Maria Antunes de Siqueira, natural de Carijós (Conselheiro Lafaiete-MG) onde faleceu. Manoel Jorge, em Atibaia aos 16-07-1747 com provisão, casou seguna vez com Joana Barbosa, natural da Conceição dos Guarulhos, filha de Andre Saraiva do Prado e de s/m Potencia da Cunha.

Atibaia, SP matr - aos 04-03-1753 nesta freguesia se receberam Ignacio de Souza do Prado, f.l.de Ignacio de Oliveira Dorta e Thereza Pedroza de Jezus, n. da cidade de S. Paulo = cc Ana Maria Antunes, n. das Minas Gerais, f.l. de Manoel George Velloso e de Ana Maria Antunes de Siqueira, todos desta freguesia.

 

Conselheiro Lafaiete, MG aos 08-abril-1736 nesta matriz bat a Ana, f.l. de Manoel Veloso Borgas(sic) e de s/m Ana Maria de Siqueira, foram padrinhos Baltazar Dias dos Reis e Margarida da Silva, ambos solteiros

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais

Autos de Casamento de Manoel Jorge Veloso e Joana Barbosa - 17-junho-1747

Ele viuvo de Ana Maria de Siqueira, natural e batizado na vila de Mogi das Cruzes. Joana Barbosa, natural da freguesia da Conceiçãio e ambos moradores na de São João de Atibaia. Mandou correr banhos nas ditas freguesias de suas naturalidades e na de N. Sra da Concfeição dos Carijos comarca do Rio das Mortes onde o suplicante tem sitio e viuvou da dita sua mulher Ana Maria.

 

Manoel Jorge Veloso, viuvo de Ana Maria de Siqueira, nat/bat na vila de Mogi das Cruzes, f. de Manoel Joirge de Chaves e de s/m Mariana Velosa, ja defuntos = com Joana Barbosa, n/b na freguesia de N. Sra da Conceição dos Guarulhos, f. de Andre Saraiva do Prado e de s/m Potencia da Cunha, todos de presente moradores e fregueses em São João de Atibaia.

 

Matriz de N. Sra da Conceição de Carijos:- Ana Maria de Siqueira, casada com Manoel Jorge Veloso, aos 29 dias do mes de junho de 17[danificado] sepultada na capela de Santo Amaro filial da sobredita freguesia dos Carijos (...).

 

Atibaia, SP aos 16-julho-1747 nesta igreja de S. João de Atibaia se receberam Manoel Jorge Veloso, viuvo de Ana Maria de Sqiueira, filho de Manoel Jorge de Chaves e de s/m Maria Velosa, naturais da vila de Mogi = com Joana Barbosa, f. de Andre Saraiva do Prado e de s/m Potencia da Cunha naturais da freguesia de N. Sra da Conceição e de presente moradores e fregueses nesta freguesia, Testemunhas Sebastião Barreto Cardoso e Miguel Cardoso, casados.

 

             Irmãos de Ana Maria, filhos de Manoel Jorge Veloso e Ana Maria Antunes de Siqueira, netos paternos de Manoel Jorge Chaves, natural de Chaves do reino de Portugal e de Mariana Veloso, netos maternos de Salvador Bicudo Leme e Maria de Siqueira, encontramos em documentos e esparsos na GP:

I- Rosa Maria de Oliveira, batizada em Mogi das Cruzes em 05-11-1721. Em 16-09-1733 em em Carijos, (Conselheiro Lafaite), MG., casou com Domingos Leme do Prado, filho de Domingos Ribeiro do Prado e Ana Rodrigues de Siqueira. Geração na família “Pedro Martins”, neste site.

II- Salvador Bicudo padrinho da sobrinha Francisca, filha de Rita Maria de Oliveira.

III Rita Maria de Oliveira, batizada em Mogi das Cruzes em 01-12-1727. Casou com Inacio Ferreira Funchal, natural de Pitangui-MG, filho de Manoel Ferreira Funchal e Francisca Pedrosa da Silva.

Paroquia de Sant’Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 01-12-1727 Rita, f.l. Manoel Jorge e Ana Maria Antunes, padr.: Manoel da Costa Lima e Izabel Nunes de Serqueira, todos desta freguesia.

Entre os filhos do casal:

III-1 Francisca, batizada em 26-01-1757.

Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 26-01-1757 Francisca n. de 12 dias e batizada por necessidade em casa por Salvador Bicudo irmão da mãe da batizada. Filha leg. de Inacio Ferreira Funchal n. vila Pitangui e Rita Maria de Oliveira n. da vila de Mogi Bispado de SPaulo, padr.: o mesmo Salvador Bicudo moradores nesta freguesia.

III-2 Francisca em 11-01-1761.

Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 11-01-1761 matriz, Francisca, f.l. Inacio Ferreira Funchal n. Pitangui e Rita Maria n. dos Carijos ambos deste bispado, padr.: João Ferreira Funchal, solteiro e Tomasia Teixeira da Silva mulher de Jose Henriques Pereira. Avos paternos Manoel Ferreira Funchal e Francisca Pedroza da Silva, maternos Manoel Jorge Vellozo e Ana Maria Antunes de Siqueira.

IV- Domingos, batizado em 15-11-1729.

Paroquia de Sant’Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 15-11-1729 Domingos, f.l. Manoel Jorge Veloso e Ana Antunes, padr.: Salvador Martins de Macheco e Maria Antunes de Serqueira.

V- Teresa de Oliveira natural de Conselheiro Lafaiete. Em Atibaia-SP aos 19-11-1754 casou com Salvador Cardozo da Cunha, dai natural, filho de Manoel Cardoso da Cunha, natural de Sto. Amaro e de Maria da Gama, natural de Nazaré, neto paterno de João Vaz Cardoso e Ana de Aguiar, neto materno de Inocencio Preto de Oliveira, natural de Nazare e de Isabel de Siqueira natural de Atibaia. Geração em SL. 8º, 298, 6-1.

Atibaia, SP matr 1742-1756 aos 19-11-1754 nesta freguesia se receberam Salvador Cardozo da Cunha, n. desta freguesia, f.l. de Manoel Cardoso da Cunha, n. da freg.de Sto. Amaro e de Maria da Gama, n. da freguesia de N. Sra. de Nazare.Neto paterno de Joam Vaz Cardozo e Ana de Aguiar, e pela materna de Inocencio Preto de Oliveira, n. da freg. de Nazare e de Isabel de Siqueira n. desta freguesia = cc Teresa de Oliveira n. da freg.de N. Sra da Conceição dos Carijos distrito das Minas Gerais, f.l. de Manoel George Velozo e de Ana Maria Antunes, naturais da freguesia de Santa Ana de Mogi das Cruzes, neta paterna de Manoel Jorge Chaves, n. de Chaves do reino de Portugal e de Mariana Veloso, neta materna de Salvador Bicudo e de Maria de Siqueira donde são naturais não souberam dizer e os contraentes e seus pais são moradores e fregueses nesta freguesia.

VI- Francisca, batizada em 10-02-1738.

Conselheiro Lafaiete, MG aos 10-02-1738 nesta matriz bat a Francisca, f.l. de Manoel George Veloso e de s/m Ana Maria de Siqueira, foram padrinhos Francisco Martins e Rosa Maria mulher de Antonio Gomes de Carvalho.

 

Inácio de Oliveira d’Horta e Ana Maria Antunes de Siqueira tiveram outros filhos, além dos quatro citados na GP:

8-1-9-1-5 Rita de Oliveira Dorta batizada em Bragança Paulista aos 24-05-1772. Aos 29-09-1788 casou com Bento Correa Pinto, filho de Clemente Pinto Guedes e Pascoa Pinheira de Moraes, neto paterno de Manoel Pinto Guedes e Ana Vaz de Lima. Geração na família “Pinto Guedes” Cap. 3, § 7º, neste site.

- 24/05/1772 (Bragança): Rita, f. de Inácio de Oliveira Dorta e Ana Maria Antunes - padrinhos: Antonio de Souza de Moraes e sua mulher Rita Cardoso de Oliveira, todos fregueses e moradores desta freguesia (pesq. Fabricio Gerin).

8-1-9-1-6 João de Oliveira d’Horta casou com Maria da Cunha de Moraes. Pais de, pelo menos:

8-1-9-1-6-1 João de Oliveira d’Horta, em 03-02-1831 com 23 anos, casado, testemunha na dispensa do irmão Inácio:

8-1-9-1-6-2 Inacio de Oliveira d’Horta batizado em 25-04-1811 em Bragança Paulista. Em 1831 requereu dispensa do impedimento de consanguinidade em 2º grau para se casar com Dionisia Pinto de Oliveira, batizada em Camanducaia em 11-03-1814, filha de Bento Correa Pinto e Rita de Oliveira Dorta em 8-1-9-1-5 supra. Família Pinto Guedes” Cap. 3, § 7º, neste site.

[ACMSP, Processo Matrimonial Inácio de Oliveira Dorta e Dionísia Pinto, 1831: Autos de casamento a favor de Inácio de Oliveira Dorta e Dionísia Pinto: Dizem Inácio de Oliveira Dorta e Dionísia Pinto, da vila de Bragança, que para se casarem estão proclamados e dispensados do 2º grau de consanguinidade - Com o favor de Deus querem se casar Inácio de Oliveira Dorta, f.l. de João de Oliveira Dorta e Maria da Cunha, com Dionísia Pinto de Oliveira, f.l. de Bento Correia Pinto e Rita de Oliveira Dorta, o contraente natural e batizado na vila Nova Bragança, e a contraente natural e batizada nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Camanducaia, ambos se acham ligados no parentesco em 2º grau, de que imploram dispensa - 11/03/1814 (Camanducaia): Dionísia, de 14 dias, f.l. de Bento Correia Pinto e Rita de Oliveira Dorta, do bairro da Ponte Nova - pp. Francisco Pires Pimentel e sua mulher Vitoriana Pinto, todos desta freguesia - Quer casar Inácio de Oliveira Dorta, f. de João de Oliveira Dorta e Maria da Cunha de Moraes, com Dionísia Pinto, f. de Bento Correia e Rita de Oliveira Dorta, o contraente batizado nesta Matriz, onde é freguês, e a contraente batizada em Camanducaia, onde é freguês, estão ligados no parentesco de 2º grau por consanguinidade, de que hão de implorar dispensa - 25/04/1811 (Bragança): Inácio, f. de João de Oliveira Dorta e Maria da Cunha, ambos naturais desta vila, moradores do bairro Jacareí - pp. Inácio Gomes e sua mulher Custódia Maria, todos desta freguesia - Autos de dispensa a favor de Inácio de Oliveira Dorta e Dionísia Pinto: Dizem os pobres e humildes oradores Inácio de Oliveira Dorta e Dionísia Pinto, esta da freguesia de Camanducaia, e aquele da vila de Bragança, que eles se acham tratados e proclamados para se casarem, mas não podem efetuar o casamento sem primeiramente conseguirem a graça da dispensa do 2º grau de consanguinidade em linha transversal, em que se acham ligados - que o pai do orador com a mãe da oradora eram irmãos - 03/02/1831 (cidade de São Paulo): 1ª tt. João de Oliveira Dorta, casado, natural da vila de Bragança, onde vive de suas lavouras, de 23 anos, irmão do orador, e parente no 2º grau; 2ª tt. Pedro Antonio Álvares, homem casado, natural da freguesia de Camanducaia, e morador na vila de Bragança, onde vive de suas lavouras, de 30 anos, parente por afinidade dos oradores em 3º grau; 3ª tt. Antonio Lopes da Silva, casado, natural da freguesia de Camanducaia, e morador na vila de Bragança, que vive de suas lavouras, de 22 anos, parente por afinidade dos oradores em grau remoto].

 

8-1-9-6 Antonio, batizado na Sé de S. Paulo em 21-10-1742.

SP, SP aos 21-outubro-1742 bat Antonio, f.l. de Ignacio de Oliveira Dorta e de s/m Teresa Pedrosa de Jesus, foram padrinhos Joseph de Melo, casado e [----] de Oliveira viuva, ambos moradores nesta cidade.

Inácio de Oliveira d’Horta e Maria Pedrosa da Silva tiveram três filhos citados na GP (SL. 4º, 328, 3-7).

8-1-10 Escolastica de Lima do Prado de 5 anos em 1718, filha de Rafael de Oliveira d'Horta e Domingas de Lima do Prado. Na Parnaiba em 23-11-1734 casou com Martinho de Farias Paes, filho de João de Siqueira de Alvarenga e de s/m Ignez Domingues de Farias - Geração na família Amaro Domingues.

8-1-11 Salvador de 3. Salvador de Oliveira Dorta em 1748 tirou provisão para se casar com Maria Cordeira de Borba, batizada na Cotia em 05-11-1730, filha de Ignacio Deniz Caldeira e s/m Escolastica Cordeira de Borba.

ACMSP Dispensa Matrimonial ano 1748

Autos de Justificação de Batismo de Salvador de Oliveira Dorta - morador na Vila de Parnaiba deste bispado, f.l. de Rafael de Oliveira Dorta, ja defunto e de s/m Domingas de Lima do Prado.

Inquirição das testemunhas na vila da Parnaiba 19-02-1748

 

Autos de Casamento Salvador de Oliveira Dorta e Maria Cordeira de Borba - 22-02-1748

Salvador de Oliveira Dorta, morador na freguesia da Cotia, f.l. de Rafael de Oliveira Dorta e de s/m Domingas de Lima do Prado = Com Maria Cordeira de Borba, moradora nas dita freguesia, f.l. de Ignacio Deniz Caldeira e s/m Escolastica Cordeira de Borba.

 

Freguesia da Cotia:

(...) Livro dos assentos dos batizados consta: Maria, f.l. de Ignacio Diniz e Escolastica de Borba, nasceu aos 24-10-1730 e foi batizada aos 5 de novembro da mesma era; foram padrinhos Antonio Penteado, solteiro e Ana de Borba, casada.

8-2 João de Oliveira d'Horta, foi casado. Teve q. d.:

8-2-1 Domingos Garcia d'Horta casou com Ana Maria de Siqueira, filha de Estevão Fernandes e Ana Maria de Siqueira 2-7-1 supra.

SL. 4º, 329, 3-1 Domingos Garcia d'Horta, casado em 1708 com sua parenta Ana Maria de Siqueira, f.a de Estevão Fernandes e de Ana Maria de Siqueira, n.p. de Rafael de Oliveira, o moço, e de sua 2.a mulher Maria Cordeiro (C. Ec. de S. Paulo).

Domingos Garcia e Rosa de Moraes, bastarda, tiveram a filha:

8-2-1-1b Angela Garcia, bastarda, em 08-01-1740 tirou dispensa do impedimento de consanguinidade em 4º grau para se casar com Miguel Cordeiro, filho bastardo de Lourenço Cordeiro e Inocencia carijó, neto paterno (bastardo) de Antonio de Oliveira irmão de João de Oliveira 2-5-1b-1b nesta família.

(pesq. Fabricio Gerin) ACMSP - Dispensas Matrimoniais

Oradores Miguel Cordeiro e Angela Garcia 08-janeiro-1740

Miguel Cordeiro, bastardo, filho de Ignocencia, carijo de Lourenço Cordeiro bastardo = com Angela Garcia, bastarda filha de Rosa de Moraes, bastarda e oriundos e descendentes do gentio da terra, naturais e fregueses da vila de Jundiai desta comarca - impedidos no parentesco do 4º grau de consanguinidade.

- Joseph de Oliveira e Rafael de Oliveira eram irmãos legítimos.

- que do dito Rafael de Oliveira nasceu Antonio de Oliveira o qual gerou a Lourenço Cordeiro, bastardo, filho de uma carijo e pai do orador Miguel Cordeiro, bastardo.

- que de Joseph de Oliveira nasceu João de Oliveira e deste nasceu Domingos Garcia pai da oradora Angela Gracia, bastarda.

 

Miguel Cordeiro, bastardo, filho de Inocencia carijo e de Lourenço Correa, bastardo; e Angela Garcia, bastarda filha de Rosa bastarda,

 

Depoimento do orador: Miguel Cordeiro, natural e morador em a vila de Jundiai onde vive de suas lavouras

 

9- Catharina Dorta, com quatro anos em 1626. Dotada pelo pai, casou com Inácio Preto, filho de Inocencio Preto, inventariado em 1647 (SAESP vol. 35º, neste site) e Maria Moreira.

S.L. 8º, 284, 1-3; Inácio Preto, casou-se em 1638 em São Paulo com Catarina d'Horta, f.a de Rafael de Oliveira e de Catarina de Figueiredo d' Horta, V. 4.o pag. 330; fal. Inácio Preto em 1668 e teve:2-1 a 2-6

2-1 Anna de Oliveira que estava casada com Manoel Bicudo de Mendonça

2-2 Alberto,

2-3 Catharina.

2-4 Ignacio.

2-5 Francisco Preto de Oliveira casou-se com Izabel de Unhatte

2-6 Maria de Oliveira, foi casado com Domingos Nunes Caldeira,

 

          Inacio faleceu com testamento em 1668 e foi inventariado no mesmo ano. Compareceram sete filhos de seu casal

9-1 Ana de Oliveira casada com Manoel Bicudo

9-2 Alberto de Oliveira, com 20 anos em 1668.

9-3 Maria de Oliveira, batizada em 25-10-1647, casada com Domingos Nunes.

Batismos aos 25-10-1647 bat a Maria, f.l de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Rafael de Oliveira, o velho e Maria de Siqueira.

9-4 Catarina, batizada em setembro de 1648. Com 15 anos.

Batismos aos -- de setembro de 1648 bat a Catarina, f. de Alberto de Oliveira e Sebastiana da Rocha, foram padrinhos Mateus Nunes de Siqueira e Ana da Rocha.

9-5 Antonio de 12 anos (não consta no rol de seus irmãos na GP)

9-6 Francisco, de 9 anos.

9-7 Inocencio de 3 anos. Citado com Inácio na GP.

 

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado Inacio Preto

Autos 26-02-1668 vila de S. Paulo

Declarante Sebastião Preto, testamenteiro do defunto seu irmão.

Titulo dos Filhos:

Maria Moreira cc Domingos Nunes

Ana de Oliveira cc Manoel Bicudo

Alberto de 20

Catarina de 15

Antonio de 12

Francisco de 9

Ignocencio de 3

 

Testamento aos 04 de – de 1668 nesta vila de S. Paulo em casa de Ignacio Preto (...).

Testamenteiros minha mulher e meu irmão Sebastião Preto.

(no texto) meu genro Manoel Bicudo;

Cumpra-se 11-02-1668.

 

Aos 04-04-1668 em casas de Catarina Dorta, dona viuva. Tutoria viuva e fiador seu irmão Alberto de Oliveira. (aa) Alberto de Oliveira Dorta

 

Quinhões a: Alberto de Oliveira, maior = quinhão dos tres orfãos

 

10- Salvador de Oliveira nasceu em 1626. Curatelado pelo irmão Alberto de Oliveira. Casou com Antonia Paes de Queiroz, filha do Capitão Gaspar Picam, natural de Santos, e de Catarina de Oliveira Cotrim (SL. 3º, 3, (nota).

          Faleceu Salvador com testamento e foi inventariado em 1669.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Inventariado Salvador de Oliveira

Testamento (...) sou casado com ---------------- Gaspar Picão morador na ------------

(---------------------------------)

20 de Novembro de 1663,

Cumpra-se 22-03-1669

 

Aos 26-03-1669 foi requerido por Domingos Borges da Silva, em nome de sua constituinte Antonia Paes, dona viuva.

 

(...) aos orfãos deste inventario de que ele dito Mateus de Siqueira é curador em ausencia de seu irmão Antonio de Siqueira. e por ter confessado ter recebido na dita quantia para os legados da orfã Izabel ----- o dito juiz a dita Catarina Dorta por desobrigada da dita quantia ---.

 

 (...) assino por mim e por minha mulher Antonia Paes, Mateus de Siqueira.

Diz Salvador de Oliveira, filho de Salvador de Oliveira, ja defunto e Antonia Paes (...) requer roupa.

Diz Antonio de Siqueira de Mendonça, morador nesta vila de S. Paulo, casado com Catarina de Oliveira, f.l. do defunto Salvador de Oliveira e Antonia Paes, que o defunto seu sogro deixou em seu testamento que a sua terça se desse ao filho que se inclinasse a ser sacerdote, e quando se não incline nenhum ao estado sacerdotal, que repartisse a terça por suas filhas. Como o filho mais velho morreu no sertão e o mais moço não quer estudar, requer a parte de sua mulher.

 

Diz Manoel Paes Botelho que o defunto seu sogro deixou no testamento (...) requer a parte de sua mulher.

          Durante a inventariança, Antonia casou segunda vez com Mateus de Siqueira, falecido e inventariado em 1680 (SAESP vol. 19º neste site). Antonia foi inventariada na Parnaiba em 07-10-1688, com geração de ambos os matrimônios.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Antonia Paes de Queiroz

Autos aos 07-10-1688 no termo desta vila de Santana da Parnaiba paragem ------ da Pirapora sitio e fazenda que ficou da defunta.

Declarante Salva----     ------------ e Francisco Paes de Oliveira. (aa Salvador de Oliveira e Francisco Paes de Oliveira).

redeiros nesta fazenda:

Catarina de Oliveira mulher de Antonio de Siqueira.

Salvador de Oliveira

------- de Abreu mulher de Manoel Paes Botelho

------------ Paes de Oliveira

----------- de Siqueira.

 

Deve-se aos herdeiros que ficaram do defunto Cap. Salvador de Oliveira dinheiro que coube de herança aos 3 defuntos filhos do dito e a dita defunta como mãe cobrou e só podia comer os frutos como ------- pagar o principal visto casar segunda vez como é notorio. A qual divida compete somente a quatro(sic)  herdeiros a saber: Izabel de Oliveira = Maria de Abreu = Salvador de Oliveira - Francisco Paes e Catarina de Oliveira. Com declaracao que Izabel de Oliveira é defunto e entra na conta dos tres, e somente herdam os quatro.

Quinhões:

da herdeira Catarina de Oliveira mulher de Antonio de Siqueira.

do que deve nesta fazenda a herdeira Maria de Abreu casada com Manoel Paes Botelho

de Salvador de Oliveira.

do que deve a esta fazenda o herdeiro Francisco Paes de Oliveira.

quinhão de --------------- que consta dever a defunta da herança que lhe coube do defunto seu pai Mateus de Siqueira e de seu avo o Cap. Antonio de Siqueira de Mendonça. João Vidal de Siqueira deu por fiador a seu irmão Francisco de Siqueira de Mendonça (aa João Vidal de Siqueira).

Quinhão da orfa Izabel do que consta dever da herança do defunto seu pai Mateus de Siqueira.

Bento de Siqueira de Mendonça como testamenteiro de seu -------- Antonio de Siqueira de Mendonca, que a fazenda de Antonia não ia de -------------- a dever 10$000 rs de resto.

Quinhões dos herdeiros: Catarina de Oliveira cc Antonio de Siqueira = Salvador de Oliveira = Francisco Paes de Oliveira = Maria de Siqueira = Izabel Paes =

Termo de Curadoria a João Vidal de Siqueira, curador das duas orfãs

Antonia e Salvador tiveram geração de sete filhos descritos em SL. 4º, 330, 1-5, entre eles:

10-1 primogenito, faleceu no sertão.

10-2 Salvador de Oliveira

10-3 Catarina de Oliveira casada com Antonio de Siqueira de Mendonça.

10-4 Maria de Abreu casada com Manoel Paes Botelho

10-5 Francisco Paes de Oliveira.

10-6 Izabel de Oliveira, faleceu solteira.

10-7 filho, faleceu durante a inventariança.

 

Antonia e Mateus tiveram geração de duas filhas descritas em SL. 7º, 494, 2-2:

- Maria de Siqueira, com 9 anos em 1680.

- Izabel Paes, com sete anos.