PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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MARTINS DO PRADO - MARINS DO PRADO

(atualizado em 22-janeiro-2018)

 

 

Regina Moraes Junqueira

Baryra Sette

 

 

Familia originária de Guaratinguetá, onde viveram dois irmãos, Miguel Martins do Prado e Maria Martins do Prado, com descendência entrelaçada no sul de Minas Gerais.

 

De Maria Martins do Prado nasceu Joana do Prado, e desta Maria Marins do Prado, que segue

 

Maria Marins do Prado

 

Maria de Marins do Prado, por vezes Maria Mariz do Prado, moradora em Guaratinguetá nas primeiras décadas do século XVIII, foi casada duas vezes.

 

Primeiro com Marcos Lopes de Faria, filho de Francisco Lopes de Faria e Margarida Bicudo, conforme está na GP:

SL. 3, 55, 2-4, Margarida Bicudo (já falecida em 1733) foi casada com Francisco Lopes de Faria. Teve C. O. de Guaratinguetá 6 filhos: 3-1 a 3-6.

3-2 Marcos Lopes de Faria, já falecido em 1733, foi casado com ... Teve entre outros:

4-1 Joanna Maria natural do Rio das Mortes onde morava em 1735, casada com seu parente Nicolau Soares Louzada f.º de João Soares Louzada e de Margarida Cabral. Tit. Costas Cabraes. (C. Ec. de S. Paulo)

 

Maria Marins casou segunda vez com Matias Alves Negrão, natural de Monte Alegre, Arcebispado de Braga, ainda em Guaratinguetá onde batizaram alguns filhos. Com este segundo marido e filhos, Maria subiu a Mantiqueira e a familia se assentou no lugar de Olhos d’Agua em Prados, então termo da Vila de São José, onde Maria faleceu aos 18-01-1739.

Prados, MG Igreja N Sra da Conceição obitos - aos 18-01-1739 faleceu Maria de Mariz do Prado, mulher de Mathias Alves Negrão desta freguesia. Foi sepultada na capela de N. Sra da Lapa do Olho d'Agua. Não fez testamento.

 

Entre outros, foram seus filhos:

 

Com Marcos Lopes:

Joana Maria de Jesus § 1º

Francisco Lopes de Faria § 2º

Rita Maria do Prado § 3º

 

Com Matias Alves:

Antonia Maria Clara § 4º

Bárbara Maria Dias § 5º

Inácio Alves Negrão § 6º

José Alves Negrão § 7º

João Alves de Aguiar § 8º

Paulo § 9º

 

 

§ 1º  Joana Maria de Jesus

(atualizado em 04-maio-2016)

 

Joana foi a segunda mulher de Nicolau Soares Louzada, filho de João Soares Louzada e Margarida Cabral e viúvo de Tomásia Ribeiro, SL. 3, 56, 4-1 e SL. 7, 395, 2-1. Foram moradores em Aiuruoca-MG na primeira metade do século XVIII, onde batizaram filhos. Depois foram para Resende onde tiveram mais filhos e onde nasceram netos.

Joana foi a única filha de Marcos Lopes que Silva Leme encontrou e sua descendência não está na GP.

Nicolau já era falecido em 1770 (casamento da filha Joana). Entre os filhos do casal:

1-1 Manoel, batizado em 15-12-1738

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 15 dez 1738 Rosario, Manoel, f. Nicolau Soares Louzada e s/m Joanna Maria de Jesus, padr.: Manoel da Silva, solteiro e Anna Rodrigues, mulher de Diogo Gonçalves de Carvalho.

1-2 Maria em 19-02-1741.

Aiuruoca, MG aos 19-02-1741 na capela de N. Sra da Conceição da Lagoa bat a Maria, f.l. de Nicolau Soares Louzada e de Maria de Jesus, foram padrinhos [danificado] Teixeira e Dona Brizida sua mulher, todos moradores nesta freguesia.

1-3 Marcos, em 21-03-1743

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 21 março 1743 Rosario, Marcos, f. de Nicolao Soares Lousada e s/m Joanna Maria de Marins (sic), padr.: Silvestre Botelho Rezende solteiro e Maria de Vasconcellos casada.

1-4 José, em 18-07-1745. José Soares Louzada, casou em Resende-RJ aos 03-02-1778 com Maria da Cunha, daí natural, filha de Manoel da Cunha Gago e Catarina do Prado. Com geração em Resende.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 18 julho 1745 Alagoa, Joze, f. Nicolau Soares Lousada e s/m Joanna Maria, padr.: Lourenço de Freytas solteiro, e Josefa Rodrigues, mulher de Joze Dinis, todos desta freguesia.

 

03-02-1778 na freg. de N.S. da Conc. do Campo Alegre pelo Padre José Lopes de Oliveira, coadjutor. José Soares Louzada, n/b em Aiuruoca, Minas, f.l. de Nicolao Soares Louzada, já defunto e Joanna Maria de Jesus; = cc. Maria da Cunha, n/b nesta freguesia, f.l. de Manoel da Cunha Gago e Da. Catharina do Prado. Test.: Antonio Teixeira Fonseca e Manoel Alves Vidal (Acervo Itamar Bopp - ficha 0184)

1-5 Ana, batizada em 09-10-1747.

Aiuruoca, MG aos 09-10-1747 na capela da Alagoa bat a Ana, f.l. de Nicolau Soares Louzada e de Joana Maria, foram padrinhos Manoel Pereira de Carvalho e Brizida Maria da Conceição, todos desta freguesia.

1-6 Joana Maria da Conceição, natural de Aiuruoca. Em Resende aos 22-10-1770 casou com Antonio Bicudo Leme, natural de Taubaté-SP, filho de Roque Bicudo Leme e sua primeira mulher Quitéria Fragosa.

Aos 22-10-1770 na matriz do Campo Alegre pelo Vig. Henrique José de Carvalho. Antonio Bicudo Leme, n/b na freg. de S. Francisco das Chagas de Taubaté, f.l. de  

e Quitéria Fragoza; = cc. Joanna Maria da Conceição, n/b na Capela de N.S. do Rosario da Lagoa de Aiuruoca, f.l. de Nicolao Soares Lozada, já defunto e Joanna Maria de Jesus. Test.: João Leite da Silva Escobar e o Capitão Antonio de Queiroz Mascarenhas (Acervo Itamar Bopp - ficha 0156)

1-7 Nicolau Soares de Faria natural de Resende onde aos 04-11-1784 casou com Maria Antonia da Conceição, filha de Boaventura Henrique de Carvalho e Maria Antonia da Conceição.

04-11-1784 na matriz de Campo Alegre pelo Padre Francisco Xavier de Toledo. Nicolao Soares de Faria, n/b nesta freguesia, f.l. de Nicolao Soares Louzada, já defunto e Joanna Maria de Jesus; = cc. Maria Antonia da Conceição, n/b nesta freguesia, f.l. de Boaventura Henrique de Carvalho e Maria Antonia da Conceição (Acervo Itamar Bopp - ficha 0137)

1-8 Escolástica Maria de Jesus, natural de Resende onde aos 02-09-1783 casou com Valentim do Prado, daí natural, filho de Manoel da Cunha Gago e Catarina do Prado, já citados.

02-09-1783 na Matriz do Campo Alegre pelo Vig. Henrique Jose de Carvalho. Valentim do Prado, n/b nesta freguesia, f.l. de Manoel da Cunha Gago e Catharina do Prado; = cc. Escolastica Maria de Jesus, n/b nesta freguesia, f.l. de Nicolao Soares Louza e Joanna Maria de Jesus (Acervo Itamar Bopp - ficha 0282)

 

 

§ 2º Francisco Lopes de Faria

Genealogia Guaratinguetaense; Pe. Adalberto Ortmann: AGL nº 4; 1952 fls. 375, Tn110 Francisco Lopes natural da Piedade (Lorena), f. de Marcos Lopes de Faria e Maria Martins Prado; cc. Maria de Vasconcellos, filha do Ten. Cel. Simão da Cunha Gago e de Ana Pimenta  de Abreu; neta paterna de Simão da Cunha e de Antonia Aires  Barriga, neta materna de Antonio Pimenta d e Abreu e de Angela Paes.

 

Francisco Lopes de Faria casou com Maria da Cunha Vasconcellos, batizada em Mogi das Cruzes-SP em 15-08-1720, filha de Simão da Cunha Gago e Ana Pimenta de Abreu - família “Lazaro de Torres”.

Foram moradores na paragem de Alagoa termo de Aiuruoca, onde batizaram filhos em meados do século XVIII.

2-1 Simão, batizado em 21-12-1743.

Aiuruoca, MG aos 21-12-1743 na capela de N,. Sra do Rosario da Alagoa, filial desta paroquial, bat a Simão, f.l. de de Francisco Lopes e D. Maria de Vasconcelos, foram padrinhos o Sarg. Mor Antonio Soares Coelho, e Ana Pimenta de Abreu, viuva, todos moradores desta freguesia.

2-2 Francisco, batizado em Aiuruoca em 12-12-1745.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 12 dez 1745 Alagoa, Francisco, f. de Francisco Lopes e s/m Maria de Vasconcellos, padr.: Hyeronymo Oliveyra e Azeredo casado, e Escolastica de Vasconcellos, solteira, todos desta freguesia.

2-3 Antonio em 10-03-1748.

Aiuruoca, MG aos 10-03-1748 bat a Antonio, f.l. de Francisco Lopes e D. Maria de Vasconcelos, foram padrinhos Francisco Moreira de Castilho e Lucrecia Leme, todos moradores na capela da Alagoa, filial desta paroquial.

2-4 Ana Lopes de Moraes, natural de Aiuruoca onde aos 20-10-1790 casou com Antonio João de Carvalho, filho de Domingos de Carvalho Ferreira e Leonor Maria. Antonio José era viúvo de Maria Josefa Ribeiro, filha de Alexandre Moreira Alvarenga e Maria Ribeiro, família “Alexandre Moreira Alvarenga”

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, cas. aos 20 out 1790 cap. Rosario - Antonio João de Carvalho e Anna Lopes de Moraes. Ele f.l. de Domingos de Carvalho Ferreira e D. Leonor Maria, viúvo de Maria Josefa Ribeira. Ela f.l. de Francisco Lopes de Faria e Maria de Vasconcellos, n. e b. cap. Sra. do Rosario da Lagoa.

2-5 Domingos Lopes de Faria, natural de Aiuruoca onde aos 04-03-1794 casou com Ana Escolástica da Silva, exposta.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, cas. aos 04 março 1794 - Lagoa - Domingos Lopes de Faria f.l. de Francisco Lopes de Faria e D. Maria de Vasconcellos; c/ Anna Escolastica da Silva, exposta em casa de Paulo Monteiro, preto forro. Ns. e bts. nesta freg. de Aiuruoca.

          Tiveram filhos batizados em Airuoca, q.d.:

2-5-1 Domingos em 18-11-1799.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 18 nov 1799 Lagoa, Domingos, f.l. de Domingos Lopes de Faria e Anna Escholastica da Silva; padr.: Manoel da Costa Ribeiro casado e, Maria Lopes da Silva solteira. Nasceu aos 11 do dito mes.

2-5-2 Francisco em 23-09-1804.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos-aos 23 set 1804 Alagoa, Francisco, f.l. de Domingos Lopes de Faria e Anna Escholastica da Silva, padr.: Joseph Antonio de Matos e Anna Theresa Martins mulher de Joaquim Lopes de Faria.

2-6 Maria, batizada em Aiuruoca em 24-08-1764.

B7: Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 24 agosto 1764 cap. Rosario da Alagoa, Maria, f. l. de Fran.co Lopes e Maria de Vaz Concellos, madr.: Ritta Maria do Prado residente na capela do Turvo.

2-7 Severino Lopes de Faria, natural de Aiuruoca, casou com Rosa Maria Felicia, natural de Guaratinguetá, filha de Paulo Martins Bonilha (tambem citado como Paulo Martins Bonilha de Lara) e Maria Pereira (da Fonseca). Foram moradores em Resende-RJ onde batizaram filhos. Entre eles:

2-7-1 Mariana, nascida aos 22-11-1796 e batizada aos 29 do mesmo mês.

29-11-1796 Marianna, n. 22-11, fl. de Severino Lopes de Faria, n. Aiuruoca e Rosa Maria Felicia, n. Guaratinguetá; np Francisco Lopes de Faria, n. Aiuruoca e Maria da Cunha, n. Guaratinguetá; nm Paulo Alvares(sic)  Lara e Maria Pereira, n. Aiuruoca. Padr.: Anacleto Alvares e Joaquina Soares. Bat. em Resende pelo Vig. Antonio de Mattos Nobrega de Andrada (Acervo Itamar Bopp - ficha 0452)

2-7-2 Ana batizada em 27-10-1799, gemea de Antonia:

27-10-1799 Anna (gemea), n. 12-10, f.l. de Severino Lopes de Farias e Rosa Maria Felicia, n. Aiuruoca; np Francisco Lopes de Farias e Maria da Cunha Vasconcellos, n. Aiuruoca; nm Paulo Martins Baunilha e Maria Pereira, n. Aiuruoca. Padr.; Capitão Miguel Pedroso e Anna Maria da Conceição. Bat. em Resende pelo Vig. Antonio de Mattos Nobrega de Andrada (Acervo Itamar Bopp - ficha 0578)

2-7-3 Antonia, gemea de Ana, batizada em 27-10-1799

27-10-1799 Antonia (gemea), n. 12-10, f.l. de Severino Lopes de Farias e Rosa Maria Felicia, n. Aiuruoca; np Francisco Lopes de Farias e Maria da Cunha Vasconcellos, n. Aiuruoca; nm Paulo Martins Baunilha e Maria Pereira, n. Aiuruoca. Padr.: Valentim Pereira do Prado e Caterina do Prado de Castilhos. Bat. em Resende pelo Vig. Antonio de Mattos Nobrega de Andrada. (Acervo Itamar Bopp - ficha 0578).

 

2-8 Joaquim Lopes de Faria aos 31-07-1804 casou com Ana Teresa Martins, filha de Pedro Martins Tostes e Albina Maria de Almeida. Geração na família “Antonio de Faria Moreira” Cap. 1º.

Aiuruoca, MG Igreja N Sra da Conceição matr - aos 31-07-1804 na Ermida do Livramento filial desta matriz Joaquim Lopes de Faria, f. de Francisco Lopes de Faria e Maria de Vasconcellos = cc Ana Teresa Martins, filha de  Pedro Martins Tostes e Albina Maria de Almeida, n/b e moradora nesta freguesia. Test.: João Pereira de M. e Manoel Bezerra de Almeida.

 

§ 3º Rita Maria do Prado

(atualizado em 13-julho-2015)

 

PFRJ vol. 3, 58, Manuel de Paredes da Costa cc. Guiomar Rodrigues, pais de I-1 a 6.

(59) I-3 Agostinho de Paredes n. Rio (Se 2, 99v) a 19.5.1628, fal. Rio (Candelaria 3,42) a 30.3.1702. Cc D. Ana de Azeredo Coutinho, n. e f. no Rio (Candelaria 3, 67) a 24.4.1704. Pais de II-1 a 5.

PFRJ vol. 1, 410 Capitão Jose Correa Ximenes, taxado de cristão novo, n. em Lisboa e fal. no Rio (Sé 6º, 157) a 11.1.1699, filho de Gaspar Ximenes Sanches e Jeronima Correia. Casado no Rio (Sé 2, 1) a 13.4.1654 com Maria de Mariz, f. João Varela e Barbara Damim. Pais de I-1 a 5.

(411) I-5 Jose Correia Ximenes, n. no Rio (Candelaria 2º, 34\) nat. a 29.6.1668 e fal. no Rio (Inhauma 2º, 22) a 19.3.1743, senhor de engenho, cristão novo, casado no Rio com D. Guiomar de Azeredo, n. no Rio (Candelária 2º, 66) bat. a 22.1.1679, filha de Agostinho de Paredes e D. Ana de Azeredo Coutinho. Pais de II-1 a 13.

II-2 Agostinho Jose (Iraja 6º, 93) bat. a 9.8.1701.

 

 

Filha de Maria Marins e seu primeiro marido Marcos Lopes de Faria, Rita Maria casou em Prados aos 20-04-1739 com Agostinho José de Azeredo Ximenes, natural do Rio de Janeiro, onde foi batizado em Irajá aos 09-08-1701, segundo está em PFRJ.

Prados, MG Igreja N Sra da Conceição aos 20-04-1739 na capela N Sra da Lapa dos Olhos D'Agua Agostinho Jose de Azeredo nat da freg. de N Sra da Apresentação de Iraja do Rio de Janeiro, f.l. Jose Correa Ximenes e D. Guiomar de Azeredo = cc Rita Maria do Prado, nat da freg. de N Sra da Piedade doi Caminho Vevlh9o, f.l. de Marcos Lopes de Faria e Maria de Mariz do Prado. Testemunhas Manoel de Moraes Coutinho e Manoel Gomes Lovarinhos.

Agostinho foi para as minas aparentemente como contratador, com negócios em Ouro Preto e Sabará e fazenda no Brumado, onde declarou ser lavrador. Em 1741, acusado de ser judaizante, foi preso e conduzido ao Tribunal do Santo Oficio em Lisboa. O processo está arquivado no Arquivo da Torre do Tombo nº 8.670 e foi consultado por vários pesquisadores, entre os quais as historiadoras Anita Novinsky e Neusa Fernandes..

Na seção de genealogia declarou ter 40 anos, ser natural do Rio de Janeiro, onde fora batizado e crismado, filho de José Correa Ximenes e Guiomar de Azeredo. Segundo Rheingantz e os processos de inquisição, Agostinho era neto paterno de José Correa Ximenes, cristão velho, natural do reino, e Maria de Mariz, por Maria bisneto de João Varela e Bárbara Damin (ou de Amim). Neto materno de Agostinho de Paredes e Ana de Azeredo Coutinho.

Culpado, Agostinho foi condenado a prisão, ao uso do habito da penitência e teve seus bens confiscados em auto de fé do ano de 1742. Reconciliado, voltou para a Comarca do Rio das Mortes, onde era morador.

Desde o inicio do século XVIII vários membros da familia de Agostinho haviam sido denunciados, presos e julgados pelo Tribunal do Santo Oficio de Lisboa pelo “crime” de judaísmo, sempre condenados a cárcere, uso do habito da penitencia e confisco dos bens.

Familiares de Agostinho José de Azeredo listados pela historiadora Anita Novisnky in “Inquisição: prisioneiros do Brasil”, Editora Expressão Cultura, RJ 2002.

- José Correa Ximenes, processo nº 5.449, 1712, pai de Agostinho. Parte cristão novo, natural e morador no RJ, tabelião e senhor de engenho.

- Guiomar de Paredes Azeredo, 1712, processo nº 10.244, mãe de Agostinho. Filha de Agostinho de Paredes e Ana de Azeredo, senhores de engenho, 34 anos.

- José Correa Ximenes, processo nº 7.262, 1714, provável meio irmão de Agostinho. Filho de outro homônimo e Bernarda, mulher parda, natural do RJ, solteiro, lavrador, 32 anos.

- João Correa Ximenes, processo nº 956, 1712, tio paterno de Agostinho. Natural e morador no RJ, tabelião e senhor de engenho, c.c. Brites de Paredes, cristã nova.

- Agostinho Correa de Paredes, processo nº 10.478, 173, primo de Agostinho. Solteiro, sem profissão, 29 anos, filho de João Correa Ximenes e Brites de Paredes.

- João Correa Ximenes, processo nº 274, 1723, primo de Agostinho, irmão de Agostinho Correa de Paredes, solteiro, 22 anos, soldado.

 

Segundo sua cunhada Bárbara Maria Dias, ao retornar de Lisboa Agostinho portava a insígnia de São Bento (sambenito) “por ser concluido por infamado e penitenciado pela culpa de Judaísmo”. Segundo a mesma cunhada e futura co-sogra, ele reincidiu na mesma “culpa”, foi novamente denunciado e, para escapar da nova ordem de prisão, se matou ingerindo remédios.

 

Agostinho e Rita tiveram os filhos, q.d:

 

3-1 José Marcelino de Azevedo Coutinho, batizaddo em 29-06-1740. Foi testemunha no processo de dispensa do irmão João Correa em 1792, com 52 anos, natural de Prados.

Prados, MG aos 29-06-1740 na capela de N Sra da Lapa bat a Jose, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria do Prado desta freguesia, padrinhos o Revdo Padre Manoel da Costa e Faro da freguesia de S. João del Rei e D. Catarina Maria da ------------- mulher de Mathias da Costa de Figueiredo da freguesia de S. João.

          José Marcelino testou na fazenda de Santa Fé em 29-12-1813. Foi casado com Felipa Maria Rosa, falecida há poucos anos. Sem geração legitima, instituiu herdeiros seus três filhos naturais:

Arquivo IPHAN – São João Del Rei

Tipo de Documento: Inventário e Partilha Amigavel

Ano: 1819 Caixa:24

Inventariado:Jose Marcelino de Azevedo

Inventariante e Testamenteiro: Marcos Gonçalves Ferreira

Local: Arraial dos Santissimos Corações de Jesus, Maria e Jose do Rio Verde

Anotado por: Moacyr Villela

Partilha amigavel que fazem os herdeiros por serem todos maiores

Abertura em 24-11-1819

Herdeiros:

- Maria Eufrazia de Marins casada com Marcos Gonçalves Ferreira;

- Tomé Marcelino de Azevedo casado com Rita Arnalda de Siqueira;

- Ana Joaquina casada com Jose Cardoso da Silva que se acha ausente em parte não sabida

 

Bens de raiz: Uma casa em ruinas no arraial avaliada em 32.650 reis;

Fazenda de Cultura, campos e capoeiras – 1.386.000 e mais uma parte vendida por Jose Cardoso Silva – 250.000

3 escravos

Testamento:

Na fazenda de Santa Fé em 29-12-1813 escrito a rogo pelo tabelião Justino Lopes de Figueiredo (na transcrição não consta aprovação e termo de abertura)

Declara ser filho legitimo de Agostinho Jose de Azevedo e Dona Rita Maria do Prado. “Fui casado com Dona Felipa Maria Rosa. Faleceu a mesma dai a poucos anos sem que desse consorcio tivessemos filhos alguns”

Nomeia testamenteiros . Em primeiro lugar a Marcos Gonçalves Ferreira; Em segundo a Tomé Marcelino de Azevedo e em terceiro ao Capitão Inacio Ximenes do Prado.

“Tenho tres filhos naturais. Tome Marcelino Azevedo e Maria Eufrazia de Marins havidos de Josefa de Lucena preta forra e Ana Joaquina mulher de Jose Cardoso da Silva havida de Custodia parda. Quero que sejam meus herdeiros nas tres partes.e quando aparecer nestas Minas ou em paragem certa um rapaz de nome João que no estado de cativo se ausentou para as partes de Goias e não se teve noticia dele, deve participar da herança. É irmão daquela Ana Joaquina e filho de Custodia parda.”

Deixa a terça parte para Josefa de Lucena “pelos bons serviços que me tem prestado ha mais de 12 anos”

“Meu cunhado Gabriel Alves me deve perto de 300.000 reis e meus irmãos João Correia e o Capitão Inacio Ximenes me devem quantias que estão nos rois de dividas...”

3-1-1 Ana Joaquina de Azevedo, filha de Custodia parda, batizada em 25-08-1765. Casou aos 19-05-1789 com José Cardoso da Silva, pardo forro, filho de Antonio Vaz e de Maria Teresa. Em 1819 José se achava ausente em em parte não sabida.

Campanha-MG. Aos 25 Agosto 1765 na matriz da Campanha batismo de Ana filha natural de Custodia, parda cativa de Rita Maria viúva, e de pai incognito. Foram padrinhos Inacio Xavier de Toledo solteiro e Maria Florinda mulher de Jose Alvares Negrão (pesq. Moacyr Villela).

 

Campanha-MG. Aos 19 de Maio de 1789 na capela dos Santissimos Corações sendo testemunhas o reverendo Jose Domingues de Carvalho e João Correa Ximenes casamento de Jose Cardoso da Silva pardo forro e Ana Joaquina de Azevedo parda escrava do Capitão Inacio Ximenes do Prado. O contraente filho legitimo de Antonio Vaz e de Maria Teresa natural da freguesia da Vila de S João Del Rei (pesq. Moacyr Villela).

Pais de, q.d.:

3-1-1-1 Tomazia batizada em 29-09-1793

Campanha-MG. Aos 29 de Setembro de 1793 na ermida de S Antonio do padre Manoel Caetano de Figueiredo filial da matriz de Lavras batismo de Tomazia filha legitima de Jose Cardoso e Ana Joaquina. Foram padrinhos Jose Marcelino de Azevedo e Leonora Angelica solteiros (sic) (pesq. Moacyr Villela).

3-1-2 Tomé Marcelino Azevedo, filho de Josefa de Lucena (ou Josefa Luduvina), preta forra, batizado em 22-07-1777. Casou com Rita Arnalda de Siqueira.

Campanha-MG. Aos 22 de Julho de 1777 na matriz da Campanha batismo de Tome de 12 dias, filho natural de Josefa Angola escrava de Jose Marcelino de Azevedo “o qual da liberdade ao dito inocente e  que seja, como fica sendo, forro e de pai incognito. Forão padrinhos Inacio Ximenes de Azevedo e Dona Ana Marcelina de Azevedo irmãos do dito Jose Marcelino (pesq. Moacyr Villela).

Pais de, pelo menos:

3-1-2-1 Rita de Cássia, legataria da tia Maria Eufrasia abaixo citada.

3-1-3 Maria Eufrazia de Marins, irmã inteira do supra, batizada em 16-03-1782. Em 1819 estava casada com Marcos Gonçalves Ferreira, testamenteiro do sogro.

Aos 16 de Março de 1782 na capela dos Corações da freguesia de Campanha batismo de Maria filha natural de Josefa preta Angola escrava de Jose Marcelino de Azevedo “o qual deu por forra e liberta a tal inocente” Foram padrinhos o alferes Francisco Correa e Ana Luzia filha de Domingos Dias de Barros (pesq. Moacyr Villela).

          Maria Eufrasia testou em Três Corações de Jesus Maria José aos 04-01-1850 e faleceu aos 24-01-1852. Sem geração.

Testamentos - Campanha da Princesa 1846-1854

Registro do testamento com que faleceu M.ª Eufrasia de Morais(sic) a 24-01-1852 de quem é testamenteiro o Ten. Cel.M.el da Costa S.ª.

Eu, Maria Eufrazia de Morais(sic), filha natural de Jose Marcelino de Azevedo Coutinho e Josefa Luduvina, já falecidos, n/b nesta freguesia dos Três Corações de Jesus Maria Jose do Rio Verde. Sou cc. Marcos Gonçalves Ferreira de cujo matrimonio não tivemos filhos.

Testamenteiros: 1º meu marido Marcos Gonçalves Ferreira, 2º Manoel da Costa Silva, 3º Jose da Costa Silva.

Legados;

- a minha sobrinha Rita de Cassia, filha de meu irmão Thome Marcelino de Azevedo, a quantia de ----

- a Candido, f.l. de João de Deos e de Maria Rita, por esmola a quantia de 100$000 reis.

Instituo por herdeiro de todos os meus bens, depois de cumpridas as minhas disposições, a meu marido Marcos Gonçalves Teixeira digo Gonçalves Ferreira e quando aconteça ele tenha falecido, a meu irmão Thome Marcelino de Azevedo.

Três Corações de Jesus Maria Jose, 04-01-1850

Aprovação: 04-01-1850

Abertura: 24-01-1852

Aceitação: 21-02-1852 Tenente Coronel Manoel da Costa Silva em razão de ---  o primeiro testamenteiro nomeado pela testadora e de fato (...).

3-2 Agostinho, batizado em 15-01-1742.

Prados, MG aos 15-01-1742 na capela de N Sra da Lapa filial desta matriz bat a Agostinho, f. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria, foi padrinho Antonio Soares.

3-3 João Correa Ximenes de Azeredo, batizado aos 15-03-1744 em Prados-MG. Em 1792 pediu dispensa para se casar com sua prima irmã Maria Josefa Alves de Aquino, filha de João Crisostomo de Magalhães e Bárbara Maria Dias, § 5º desta e familia “João Crisostomo de Magalhães”.

Prados, MG aos 15-03-1744 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa filial desta matriz bat a João, f.l. de de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria do Prado, foram padrinhos João de Miranda Ramalho.

          Segundo testemunho de sua tia e sogra Bárbara Maria, em um sábado de 1791, João e dois de seus irmãos, juntamente com alguns capangas e escravos, raptaram a sua filha e a levaram para Rio Verde. Fato é que ao pedirem a dispensa de consangüinidade os oradores confessaram que “por miséria humana tiveram cópula ilícita”. Não obstante a ferrenha oposição da mãe da oradora, João e Maria Josefa obtiveram sentença favorável em abril de 1793 e se casaram em Campanha aos 08-05 do mesmo ano.

Campanha-MG - casamentos - matriz aos 08-05-1793 João Correa Ximenes de Azeredo, f.l. de Agostinho Jose de Azeredo e D. Ritta Maria do Prado = D. Maria Josefa Alves de Aquino, f.l. do Cap. João Chrysostomo de Magalhães e Anna Barbara Maria Dias. Ambos nts/bts na freguesia de Prados.

 

Processo Matrimonial - Campanha-MG - Livro Misto 1791

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Aos 08-03-1792 Prados alias Campanha: Oradores João Correa Ximenes e D. Maria Josefa Alves

Itens:

- q D. Rita Maria e D, Barbara Maria são inteiras e legitimas irmãs que procedem do mesmo matrimonio.]

- q da dita Rita Maria nasceu o orador e da dita Barbara Maria a oradora

- q os oradores por miseria humana tiveram copula ilicita

- q os oradores são pessoas brancas

 

- D. Rita Maria e D. Barbara Maria Dias são irmãs uterinas pq D. Rita foi filha de Marcos Lopes de Faria e de D. Maria Marins do Prado, passando a segunda com Matias Alves Negrão deste matrimonio procedeu D. Barbara Maria. O Orador João Correa Ximenes nasceu de D, Rita Maria e q de D. Barbara Maria nasceu D. Maria Josefa Alves de Aguino

 

Testemunhas:

- Tenente Coronel Francisco de Salles Xavier, homem branco, casado, natural da freguesia as Carrancas e hoje das Lavras do Funil deste bispado, de idade 54 anos, morador nesta freguesia da Campanha

- D. Brizida Maria de Jesus, mulher branca, viuva do Cap. Domingos Dias de Barros, natural da freg. de S. João del Rei deste bispado, de idade 60 anos, aos costumes disse nada.

- D. Antonia Maria Clara, mulher branca, viuva de Manoel Migueis de Andrade, natural da freg. de Guaratingueta-SP, de idade 61 anos, tia carnal dos oradores por ser irmã da mãe dos mesmos.

- Jose Marcelino de Azeredo Coutinho, homem branco, natural da freguesia dos Prados deste bispado, de idade de 52 anos, morador desta freguesia a Campanha q vive de sua lavoura, irmão legitimo do orador e primo da oradora.

 

Depoimento dos oradores:

 

Barbara Maria Dias, viuva do Cap. João Crisostomo de Magalhães, q ela vinha querelar e denunciar como com efeito denunciava e querelava de João Correa Ximenes, e Jose dos Santos, Gabriel Alves, Jose Cardoso mulato forro e cativo do dito João Correa Ximenes e dos irmãos deste Ignacio Correa Ximenes e Antonio Correa Ximenes e a razão de sua queixa é que ela consiste no exposto em sua petição da qual o seu teor é o seguinte: Diz Barbara Maria Dias, viuva do Cap. João Crisostomo de Magalhães, moradora nos Olhos d'agua, que tendo em sua companhia uma sua filha por nome Maria Josefa de Magalhães educando a, sucedeu que em a noite do dia sabado do presente mes a raptou João Correa Ximenes da casa da suplicante junto e acompanhado de Jose dos Santos, Gabriel Alves, Jose Cardoso mulato forro, de Arcenio escravo do dito (61) João Correa Ximenes, e dos irmãos Inacio Correa Ximenes e Antonio Correa Ximenes, cujo sumario se acha no livro deles a folhas 74 verso aos 13-09-1791 nesta vila de S. João del Rei, Minas e Comarca do Rio das Mortes (...).

 

Aos 13-11-1792 - D. Barbara Maria Dias tem legitimos embargos e impedimentos afim de que a oradora sua filha não case com o orador, e deduzindo-os, diz contra os mesmos, e pertendida Dispensa, pr esta e melhor via de Dir.to, entr.os.

P.q o orador João Correa Ximenes, se acha querelado pela embargante, pelo roubo e rapto que fez, com traição e a lu-ozia da oradora sua filha D. Maria Josefa Alz; e contra o mesmo manda a Relação do distrito, em grao de apelação proceder criminalmente,

 

(...) p.q. o dito Agostinho Jose de Azeredo Ximenes, pai do orador, per si e seus ascendentes; padeceu a nota e infamia de Judaismo; foi criminoso, e preso por ordeem do Santo Oficio,, na Com.ca do Rio das Mortes e remetido para aquele Venerando Tribunal, em cujos carceres esteve retido alguns anos; saiu penitenciado, publicam,e no Acto da Fe, e tornando depois para esta capitanoa a aquela com.ca, veio e andava com insignia publica de São Bento, por ser concluido por infamado e penitenciado pela culpa de Judaismo; e reincidino na mesma culpa foi publico, ser novamente denunciado, e que desconfiando ser preso, se matara com remedios; e q de fato veio ordem do Santo Oficio para ser preso e remetido, e se não executou por haver morrido.

P.q. estas são as justas causas, q servem de g.e sentimento, pezar e pena, mas legitimas e legais, p. todos os Dir.tos pa que a enbargante com os olhos em D.s, pela sua honra, de sua flha oradora, e toda a sua geração, venha a Juizo com os presentes embargos e impedimentos, afim de que se não conclua a dispensa, e menos os sacramentos do matrimonio q se pretende a mesma, fazendose as compet.es pres.es, servatis servandis, como se requer.

 

Diz D. Barbara Maria Dias, viuva do Cap. João Crisostomo de Magalhães, da comarca do Rio das Mortes, que havendo querelado de João Correa Ximenes, da freguesia da Campanha do Rio Verde da sobredita comarca e outros, pelo rapto, indução e sedução, com traição, para lhe roubar uma sua filha, menor de 25 anos, por nome Maria Josefa de Magalhães, de sua companhia e csa em que vive nos Olhos d'Agua da freg. dos Prados, em querela que se mandou pronunciar pelo Acordão da Relação, e só se junta pa ser vistoe ainda não --- exec.am e sem noticia, q no entanto se acham habilitados com as --- dispensas perante Vnmce, e que já conseguiram as comissões determinadas ára cumprirem as penitencias que se lhe impuseram, por serem parentes em 2º grau de consanguinidade, talvez p calarem outros agravantes impedimentos p não poderem ser dispensados e concluirem o sacramento do matrimonio, cujas penitencias se acham escandalosamente fazendo na sobredita freguesia da Campanha do Rio Verde, para onde foi raptada, e lá se fez de p---to; E porque, antes que se acabem as penitencias ou estando acabadas, primeiro que haja Sen.ca decisiva e passem a habilitante para a celebração do sacramento do matrimonio; quer a suplicante, com suspenção de todas e qualqer sentença definitiva, V.ta para impedir, juridico e canonicamente mod[--] pertend.a dispensa, e habilitação, p.a a conclusão do matrimonio, e nela deduzira os legais e canonicos impedimentos, que pr cautela já serão discobrem (...).

(...) seja servido conceder a suplicante, vista do processo preparado (...)

 

(...) Jose Antonio de Andrade, filho legitimo e procurador bastante da suplicante Barbara Maria Dias (...)

Procuração - Data: 20-10-1791

Vila de S. José, Minas e Cimarca do Rio das Mortes

Que Faz: D. Barbara Maria Dias, viuva do Cap. João Crisostomo de Magalhães moradora na aplicação do Olho de Agua da freguesia dos Prados deste termo.

Procuradores Nomeados: aos Doutores Jose Antonio [--------]; Domingos Jose [-----] [danificado)

 

(...) P.q. suposto sejam os oradores primos comIrmãos, pela parte materna, como se diz na petição; nenhum parentesco tem pela paterna; pois que a oradora é filha legitima de matrimonio da embargante e de seu marido o Cap. João Crisostomo de Magalhães, a presente defunto; e o orador é filho de D. Rita Maria, irmão da embargante, que foi casada com Agostinho Jose de Azeredo Ximenes, já defunto, e este é o pai do orador que nenhum parentesco tem, falando entr.os, com a embargante e seus ascendentes.

P. que na geração e ascendencia da embargante e sua filha, nunca houve nem há a menor infamia, e muito principalmente, de Judaismo, de que haja noticia ou ainda fama, e murmurição de qualidade algumas.

P. que o orador, por seu pai e ascendentes paternos, se acha infame e com infamia publica, pr não gozar Nobreza, nem ser admitido na Republica e cargos honrosos, ainda vistas as sobr=eranas [danificado] antigas.

 

Sentença de Emancipação - Certifico que em meu cartorio se acham uns autos civis de Inventário que por este Juizo se procedeu nos bens que ficaram por falecimento do Cap. João Crisostomo de Magalhães de que foi inventariante sua mulher D. Barbara Maria Dias, e dos ditos autos, nele a fls 83 e verso se acha a sentença de emancpação da herdeira D, Maria Josefa Alves de Aquno cujo teor é o seguinte: Termo da Justificação apença tem a suplicante mostrado sua capacidade para reger seus bens e da certidão mostra ter mais de 25 anos, achei por emancipada e se lhe entregue sua legitima no estado em que se achar. São Jose 21-07-1789. Nada mais se continha na dita sentença a que me reporto

 

Jose Teixeira de Mello Ajud. e Juiz Ordinario neste julgado de Campanha do Rio Verde petição na forma da Lei.

Atesto e faço certo que no dia 11 do corrente mes de Setembro, achando-me neste Arraial a Campanha, faley e estive com João Correa Ximenes de Azeredo, o que juro debaixo do juramento do meu cargo, e os farei com juizo se necessario for e por me ser pedido esta a passei somente por mim assinada. Campanha do Rio Verde 21-7bro-1791. Jose Teix.ª de Mello.

Reconheço a firma supra de Jose Teixeira de Mello (...) Campanha 12-8bro-1792

 

Manoel de Paiva e Silva, capitão da Cavalaria Auxiar do 1º Regimento e Juiz Ordinario por eleição de Pelouros na forma da Ley. - Atesto e faço certo q no dia 11-09-1791 esteve em minha casa,, neste arraial da Campanha, e com ele dito falei a vista de muitas pessoas, com João Correa Ximenes de Azeredo (....) Campanha 13-8bro-1792. Manoel de Paiva e Silva

 

Certifico que revendo o Livro 4º de batizados findos que servia nesta freguesia de N. Sra da Conceição de Prados nele a f 271 achei o assento: Aos 20-07-1757 na capela de N. Sra da Lapa dos Olhos dagoa filial desta matriz de N. Sra a Conceição dos prados de licença bat. e pos os santos oleos a Maria, filha legitima de João Crisostomo de Magalhães e s/m Barbara Maria, foram padrinhos o Cap. Francisco da Costa Nogueira e Ana Theresa de Jesus filha de Joaquim Gonçalves (...). o Vig. Manoel Martins de Caralho - E não continha mais o dito assento que aqui fielmente copiei Prados ??-02-1793 O Coad. Inacio C. Pamplona

 

Certifico que D. Maria Josefa Alves de Aquino, logo que chegou a esta freguesia da [danificado] ---- por ordem do Dr. Vigario da Vara e se tem conservado em casa do Capitão Manoel de Paiva até o presente onde satifez aos preceitos da quaresma passada; e nunca residiu em companhia ou poder do suplicante. Passo o referido na verdade o que juro aos Santos Evangelhos. Campanha 11-03-1793 o Vig. Antonio de Souza Monteiro Galvão.

 

Conclusos os autos para despacho 17-04-1793

Aos 17-04-1793 autos a favor dos oradores.

 

          Em 1812 tinham três filhas e um filho segundo depoimento da filha Cândida, que encontramos em documento:

3-3-1 Cândida Flora do Prado, com 16 para 17 anos em 1812, requereu dispensa do impedimento de consanguinidade em 3º grau para se casar com José Higino de Andrade, com 27 anos, filho de José dos Santos de Andrade e Maria Vitória de Jesus, família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo”.

Processo Matrimonial - Campanha-MG - Livro Misto 1818

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Jose Higino de Andrade e Candida Flora do Prado - 1812

Autos de Dispensa - os oradores estão ligados em impedimento de consanguinidade em 3º grau por serem segundos primos

Jose Higino de Andrade e Candida Flora do Prado moradores na freg. da vila da Campanha (...) serem dispensados de um impedimento. Que eles oradores são parentes em 3º grau de consanguinidade na linha transversal paralela; são filhos família e não possuem bens algum.

Os oradores: Jose Higino de Andrade é f.l. do T.e Jose dos Santos, primo irmão de João Correa. D. Candida é filha de João Correa, de que resulta serem os oradores primos em 3º grau em linha transversal. (...) Vila da Campanha 28-06-1812 o Vig. Jose de Souza Lima.

 

Depoimento dos oradores:

Jose Higino  de Andrade, f.l. de Jose dos Santos Andrade e Maria Vitoria de Jesus, n. da freg. das Lavras do Funil e morador no Rio Verde desta vila e que tinha 27 anos; e q seu pai é primo irmão por parte de mãe de João Correa Ximenes pai da oradora; e a mãe da oradora tambem é prima irmã do pai dele orador por parte materna.

Candida Flora do Prado, f.l. João Correa Ximenes e Maria Josefa, natural da freguesia desta vila e moradora na fazenda da Santa Fe deste termo, de idade 16 para 17 anos, e que o pai dela depoente e sua mãe são primos irmãos por parte materna do pai do orador; que ela depoente não tem bem algum seu tendo mais duas irmãs e um irmão.

 

Inquirição das testemunhas 27-06-1812

- Alf. Gaspar Jose de Paiva, homem branco, casado, natural do Turvo freg. da Aiuruoca e morador nesta vila, que vive de seu negocio de farinha, 47 anos, e dos costumes disse nada. (oradores Jose Higino  de Andrade e Candida Flora

- Gabriel Alves da Costa, homem branco, casado, natural da vila de Barbacena do termo da vila de S. João del Reo e morador na fazenda de Santa Fé do termo desta vila, que vive de roça, de idade de 55 anos, aos costumes disse ser primo irmão de Jose dos Santos pai do orador Jose Higenio de Andrade e cunhado de João Correa Ximenes pai da oradora Candida Flora do Prado. Disse que o orador Jose Higenio de Andrade é f.l. do Ten. Jose dos Santos de Andrade e Maria Vitoria e que a oradora é f.l. de João Correa Ximenes e D. Maria Jose Alves de Aquina, e que  o dito Tenente Jose dos Santos é primo irmão por parte materna do dito João Correa Ximenes e que a mulher deste é prima irmã tambem por parte materna do dito Tenente Jose dos Santos. (aa) Gabriel Alz da Costa Neves

- Domingos Dias da Costa Barros, homem branco, solteiro, da capela do Rio Verde freguesia desta vila e ali morador, que vive de ser feitor de minerar, de idade 25 anos para 26, aos costumes disse nada. Disse que é vizinho dos pais dos oradores Jose Higino de Andrade e Candida Flora do Prado

 

3-4 Francisco batizado em 22-11-1745.

Prados, MG aos 22-11-1745 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Francisco, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria do Prado, foram padrinhos João Ribeiro da Costa, solteiro e Maria Gertrudes mulher de Joseph Mendes Carneiro.

3-5 Antonio Correa Ximenes, batizado em 31-07-1747. Ajudou o irmão no rapto de Maria Josefa Alves, segundo a mãe dela.

Prados, MG aos 31-07-1747 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Antonio, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria do Prado, moradores nesta freguesia; foram padrinhos Domingos Coelho Bastos, solteiro e Leonor da Assunção mulher de Francisco Rodrigues Goularte todos desta dita freguesia.

3-6 Inácio Correa Ximenes, batizado em 10-08-1750. Também ajudou o irmão no rapto de Maria Josefa Alves, segundo a mãe dela.

Prados, MG aos 10-08-1750 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Inacio, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria do Prado, foram padrinhos Manoel -----------, solteiro e Ana da Costa mulher de Manoel de Moraes, todos desta freguesia.

          Inácio Ximenes do Prado em Campanha em 27-09-1790 casou com Ana Luiza (ou Luzia) de Jesus, filha do Cap. Domingos Dias de Barros e Brizida Maria de Jesus, familia “Domingos Dias de Barros”.

Campanha-MG - casamentos - aos 27-09-1790 ermida de S. Jose do Rio Verde. Cap. Ignacio Ximenes do Prado, f.l. de Agostinho Jose de Azeredo e de Rita Maria do Prado, n/b na freguesia dos Prados = D. Anna Luiza(sic) de Jesus, f.l. do Cap. Domingos Dias de Barros e D. Brizida Maria de Jesus, n/b na freguesia de S. João del Rei.

          Inácio testou na Boa Vista de Santa Fé em 18-03-1817. Sem geração, instituiu por universal herdeira sua mulher e na falta dela a seus sobrinhos e afilhados José Marcelino da Costa Barros e Joaquim Flavio Ximenes do Prado. Seu testamento foi aberto em 22-10-1822 na Campanha.

CPA01, 1819-1283 Testamentos - Campanha da Princesa 1822-1823;

Registro do testamento do falecido Cap. Ign.º Ximenes do Prado de quem é testamenteiro D. Ana Luzia de Jesus.

Eu, Ignacio Ximenes do Prado, f.l. de Agostinho Jose de Azeredo e Rita Maria do Prado, n/b na Capela do Olho de Agua filial da matriz de Prados Bispado de Mariana.

Sou cc. D. Ana Luzia de Jesus de cujo matrimonio não temos filhos até o presente.

Testamenteiros: 1º minha mulher D. Ana Luzia de Jesus, 2º meu afilhado Jose Marcelino da Costa Barros, 3º meu afilhado Joaquim Flavio Ximenes do Prado.

Deixo a meu afilhado Jose Marcelino da Costa Barros, um criolo; a meu afilhado Joaquim Flavio Ximenes do Prado, uma cabrinha.

Declaro que no amigavel inventario que fizemos por falecimento de minha sogra D. Brizida Maria de Jesus, fiquei obrigado a dar 100$000 réis para S. Jose do Patrocinio da Capela dos Corações de Jesus Maria e Jose (...)  que ficou obrigado o meu socio e cunhado o Capitão Jose Bernardo da Costa (...).

Declaro que eu, o Capitão Jose Bernardo da Costa e meu mano João Correa Ximenes estamos obrigados a fazermos a Casa do Patrocinio do Reverendo Antonio Jose dos Santos (...).

Pagas as minhas dividas e compridos os meus legados instituo por minha universal herdeira minha mulher D. Ana Luzia de Jesus e quando Deus seja servido leva-la primeiro, deixo por meus herdeiros os meus afilhados Jose Marcelino da Costa Barros e Joaquim Flavio Ximenes do Prado iguais em tudo.

Boa Vista de Santa Fé, 18-03-1817 Ignacio Ximenes do Prado

Aprovação 02-04-1817

Abertura 22-10-1822

Aceitação 25-11-1822 D. Ana Luzia de Jesus

 

3-7 Ana, batizada em 01-08-1752.

Prados, MG aos 01-08-1752 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Ana, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo e de Rita Maria, foram padrinhos João Martins Rodrigues por pp que apresentou João Ribeiro da Costa q em seu nome tocou a batizada, e Michaela Marcelina de Gusmão, solteira, filha do Cap. Mathias da Costa da freguesia da vila de S. João del Rei por pp q dela apresentou o Cap. Manoel de Seyxas da Fonseca que em nome dela tocou a batizada.

3-8 Maria Eufrasia de Marins, batizada na capela dos Olhos d’Agua filial de Prados em 23-05-1754. Em testamento declarou ser natural de Tiradentes-MG.

Prados, MG 23-05-1754 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Maria, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo, batizado na cidade do Rio de Janeiro e de Rita Maria, neta paterna de Jose Correa Ximenes e de s/m D. Guiomar de Azeredo da dita cidade do Rio de Janeiro e pela materna de Marcos Lopes de Faria e Maria Marins do Prado naturais de S. Paulo, foram padrinhos Manoel Migueses solteiro, viandante e Antonia Maria, filha de Matias Alves Negrão desta freguesia.

          Casou com Furriel Gabriel Alves da Costa Neves. Maria testou na fazenda de Santa Fé em 29 de Novembro de 1819. Sem geração, instituiu o marido seu universal herdeiro. Faleceu em 04-02-1820.

CPA01, 1819-1283 Testamentos - Campanha da Princesa 1822-1823; 11v 13v. a  Maria Eufrasia de Marins, D. 1820; registro do testamento de Maria Eufrazia de Marins, falecida aos 04 de Fevereiro de 1820, testamenteiro Domingos Dias da Costa Barros, com 3 anos para as contas.

Eu Maria Eufrazia de Marins, f.l. de Agostinho Jose de Azeredo e de Rita Maria do Prado, n/b na vila de S. José e do presente moradora no Termo da vila da Campanha da Princesa.

Sou cc. a face da igreja com o Furriel Gabriel Alves da Costa Neves de cujo matrimonio não tivemos filhos algum, não tenho herdeiro forçado e necessário por serem meus pais já falecidos.

Testamenteiros: 1º Domingos Dias da Costa Barros, em 2º a Jose Igino de Andrade, em 3º ao Tenente João Bernardes Pinto e em quarto a Antonio Ferreira Gonçalves. Deixo de premio ao meu testamenteiro sessenta mil réis a custa da minha fazenda.

Nomeio por meus herdeiros em igual parte, depois de pagas as minhas dividas a meu marido o Furriel Gabriel Alves da Costa Neves e a minina Ana e o minino Jose, filhos estes dois do defunto meu sobrinho Gabriel Alves e faltando qualquer dos meus herdeiros nomeados partirão a herança deste ao que existir vivo.

Pedi e roguei a Manoel Pereira dos Santos que este por mim escrevesse.

Fazenda de Santa Fé, 29 de Novembro de 1819

Maria Eufrazia Marins

Aprovação: 29-11-1819

3-9 Angelica, batizada em 14-06-1756.

Prados, MG aos 14-06-1756 na capela de N Sra da Lapa dos Olhos de Agoa bat a Angelica, f.l. de Agostinho Jose de Azevedo, batizado na cidade do Rio de Janeiro e de Rita Maria da Conceição, foram padrinhos Diogo de Lucena Montearroyos, e Ana, filha de Joaquim Gonçalves todos moradores nesta freguesia.

 

Neto de Rita Maria do Prado, § 3º, desentroncado:

3d-1 Joaquim Flavio Ximenes do Prado, afilhado e nomeado herdeiro de Inácio Correa Ximenes, na falta da mulher deste.

          Comparar com:Joaquim Flávio Ximenes do Prado casado com Rita Josefa de Cassia (ou de Assis ou de Castro) falecida aos 63 anos em 16-01-1861.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) aos 16-01-1861 faleceu Ritta Josefa de Assis, cc. Joaquim Flavio Ximenes, idade 63 anos.

          Pais de, pelo menos:

3d1-1- Ana Izabel Ximenes do Prado, batizada em 15-10-1835. Casou com Manoel Dias de Barros. Seus filhos foram herdeiros do tio José Joquim Ximenes do Prado abaixo.

Batismos - Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) Anna aos 15 de 8bro de 1835, f.l. de Joaquim Flavio Ximenes do Prado e D. Rita Josefa de Cassia, padr.: --- J.e Higino de Andrade.

3d1-2 José Joaquim Ximenes do Prado testou na Fazenda da Cota em 09-03-1876 com testamento aberto aos 26 do mesmo mês. Solteiro, sem filhos, instituiu herdeiros ao irmão Joaquim e aos filhos da irmã Ana Luiza.

CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897;

Registro do testamento com que faleceu Jose Joaquim Ximenes do Prado, testamenteiro Joaquim Flavio Ximenes.

Eu, Jose Joaquim Ximenes do Prado, f.l. Joaquim Flavio Ximenes do Prado e Ritta Josepha de Castro, já falecidos. Sempre vivi no estado de solteiro e por isso não tenho herdeiros legitimos e nem naturais.

Deixo a meu mano Joaquim Flavio Ximenes o meu escravo Josino, de idade de 14 anos mais ou menos.

instituo herdeiros do restante dos meus bens a meu mano Joaquim Flavio Ximenes e aos fihos de minha mana Anna Izabel Ximenes do Prado casada com Manoel Dias de Barros, não podendo este ter gerencia alguma no que tocar aos ditos meus sobrinhos, antes quero que o Dr. Juiz Municipal e de Órfãos faça recolher o produto dos bens que lhes tocar, ao cofre dos órfãos, para o tomarem quando poderem se reger.

Testamenteiros: 1º meu mano Joaquim Flavio Ximenes, 2º Sr. Francisco Antonio da Fonceca, 3º Sr. Jose Antonio da Fonceca.

Fazenda da Cota, 09-03-1876 Jose Joaquim Ximenes do Prado

Aprovação 09-03-1876, Freguesia dos Três Corações do Rio Verde

Abertura 21-03-1876

Aceitação 03-04-1876 Joaquim Flavio Ximenes, morador na freg. do Rio Verde deste termo.

3d1-3 Joaquim Flavio Ximenes do Prado, batizado aos 02-04-1838. Testamenteiro do irmão supra.

Batismos - Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) Joaquim aos 02-04-1838, f.l. de Joaquim Flavio Ximenes do Prado e D. Ritta Josefa de Cassia, nasceu aos 02-03 padr.: João Pinto Ribeiro e D. Anna Candida de Meneses.

 

 

§ 4º Antonia Maria Clara

(atualizado em 15-setembro-2015)

 

Nascida em Guaratinguetá-SP por volta de 1730, filha de Maria Marins do Prado e seu segundo marido Mathias Alves Negrão. Aos 12-01-1756 casou com Manoel Miguez de Andrade (ou Migueis), natural de S. Martinho de Salres Bispado de Coimbra, filho de Manoel Migueis e Francisca de Andrade.

Prados, MG Igreja N Sra da Conceição aos 12-01-1756 na matriz de N. Sra do Pilar da vila de S. João del Rei sendo feitas as deligencias necessarias nesta matris dos Prados donde os contraentes são moradores e nas mais partes aonde se deviam fazer. Manoel Migueis n/b na freg. de S. Martinho de Salres Bispado de Coimbra f.l. Manoel Migueis e Francisca de Andrada = cc Antonia Maria Clara n/b na freg. da vila de Guaratingueta Bispado de S. Paulo, f.l. Matias Alvres Negrão e Maria Marins do Prado assistentes nesta freguesia,

Antonia Clara, viúva e com 61 anos em 1792, foi testemunha no processo de dispensa matrimonial dos sobrinhos João Correa Ximenes de Azeredo e Maria Josefa Alves de Aquino: “D. Antonia Maria Clara, mulher branca, viuva de Manoel Migueis de Andrade, natural da freg. de Guaratingueta-SP, de idade 61 anos, tia carnal dos oradores por ser irmã da mãe dos mesmos.”

 

Antonia e Manoel tiveram, e.o., os filhos:

4-1 José dos Santos de Andrade, batizado em Campanha em 01-11-1758. Em Carrancas aos 04-11-1784 casou com Maria Vitória de Jesus, aí batizada em 08-02-1767, filha de João Marques Padilha e Maria de Barros. Geração na família “Antonio Vieira e Francisca de Macedo”.

B7 Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 01-11-1758 Jose, f.l. Manoel Miguei n. freg. S. Martinho de Salres Bispado de Coimbra e Antonia Maria n. da vila de Guaratingueta Bispado de SPaulo, np Manoel Migueis e Francisca de Andrade nts da dita freguesia de Salres. nm  Matias Alves n. de Monte Alegre Bispado de Braga e Maria Mariz do Prado n. Guaratingueta-SP, padr.: Cap. Tome Miz da Costa casado em Portugal, e Rita Maria da Conceição viuva de Agostinho Jose.

 

B7: Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 04-11-1784 na Cap. S. Bento Campo Belo filial da matriz S.Ana, Jose dos Santos de Andrade, f.l. Manoel Migueis de Andrade e Antonia Maria Clara, n/b freg. S. Antonio do Val da Piedade da Campanha do Rio Verde; = cc. Maria Victoria de Jesus, f.l. João Marques Padilha e Maria de Barros, n/b nesta freguesia S. Ana Lavras do Funil

 

B7: Igreja Nossa Senhora da Conceição (Carrancas, Minas Gerais) aos 08-02-1767 matriz, Maria n. aos 30-01, f.l. João Marques Padilha n. freg. S. João del Rei e Maria de Barros n. vila de Itu-SP, padr.: Alf. Francisco Alves Landim e Joana Maria da Motta mulher de Luiz Gomes Salgado.

4-2 Joaquim Alves Migueis, batizado em 15-02-1761.

B7 Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 15-02-1761 matriz, Joaquim, f.l. Manoel Migueis n. freg. de S. Francisco de Salzão comarca de Esgueira Bispado de Coimbra e Antonia Maria n. da vila de Guaratingueta-SP, padr.: Matias Alvares Negrão, e Maria de Nazare, solteira e filha do Guarda Mor Salvador Correa Bocarro. Avos maternos o dito Matias Alvares Negrão e Maria Marins do Prado, paternos Manoel Migueis e Francisca de Andrade.

          Em Guaratingueta aos 30-07-1795 casou com Maria Joaquina de Rezende, dai natural, filha de Manoel de Rezende, natural da Ilha de Santa Maria e de Quiteria da Silveira, natural de Guaratinguetá, neta paterna de Domingos Velho Rodrigues e Maria de Andrade, naturais da dita ilha de Santa Maria, neta materna de Mathias da Silveira e Ana Carvalha, naturais de Guaratingueta (SL. 3, 59, 6-1).

Guaratingueta, SP Igreja Santo Antonio aos 30-07-1795 nesta matriz de Guaratingueta e testemunhas o Ajudante Manoel da Silva Neves, casado desta vila, e Gabriel Alves da Costa Neves, casado e fregues do Arraial da Campanha do Bispado de Mariana se casaram Joaquim Alves Migueiz, f.l. de Manoel Migueiz de Andrade, natural de Chaves do term o de Lisboa, e de Antonia Maria Clara natural desta vila = Com Maria Joaquina de Rezende, natural e freguesa desta matriz, f.l. de Manoel de Rezende, natural da Ilha de Santa Maria e de Quiteria da Silveira, natural desta vila. Ele contratado natural e fregues da freguesia de Santo Antonio da Campanha Bispado de Mariana, neto paterno de avos que ignoram e neto materno de Mathias Alves Negram, natural de Lisboa e de Maria de Marins do Prado, natural desta vila; ela neta paterna de Domingos Velho Rodrigues e Maria de Andrade, naturais da ilha de Santa Maria, e neta materna de Mathias da Silveira e Ana Carvalha, naturais desta vila de Guaratingueta.

4-3 Ana Angelica Rosalia de Marins, batizada em 31-03-1763. Aos 22-09-1781 casou com Joaquim Correa da Silva, natural de Baependi, filho de Lourenço Dias da Silva e Teresa Correa de Almeida - família “Sebastião Bicudo de Mendonça (ou de Siqueira)”.

B7 Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 31-03-1763 Ana, f.l. Manoel Migueis n/b na freg. de S. Martinho de SalRago e Antonia Maria n/b na freg. de S. Antonio da vila de Guaratingueta Bispado de S. Paulo, padr.: Bento Ferreira da Silva, solteiro e D. Rita Maria do Prado, viuva. Avos paternos Manoel Migueis e Francisca de Andrade, já defuntos, maternos Matias Alvares Negrão e Maria de Maris do Prado.

 

Campanha, MG aos 22-09-1781 e testemunhas Jose Correa de Almeida e Manoel Ferreira Campanhã. Joaquim Correa da Silva, f.l. Lourenço Dias da Silva e Teresa Correa de Almeida, n/b em Baependi = cc Ana Angelica Rosalia de Marins, f.l. de Manoel Migueis, ja defunto e de Antonia Maria, n/b nesta da Campanha.

4-4 Manoel Migueis de Andrade, batizado em 02-12-1766

B7:Batismos - Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 02-12-1766 Manoel, f.l. Manoel Migueis n. da freg. S. Martinho de Salreo Bispado de Coimbra e Antonia Maria n. da freg. da vila de Guaratingueta-SP, np Manoel Migueis e Francisca de Andrade, nts da dita freg. de Salreo; maternos Matias Alvares n. de Montalegre Arc. Braga e Maria de Marins do Prado n. de Guaratingueta-SP; padr.: Revdo Manel da Silva Barros, e Maria da Costa, solteira filha o Alf. Jose da Costa.

               Em Guaratinguetá aos 30-07-1795 casou com Ana Joaquina de Rezende, irmã inteira de Maria Joaquina de Rezende citada em 4-2 (SL. 3, 59, 6-2).

Guaratingueta, SP Igreja Santo Antonio aos 30-07-1795 nesta matriz de Guaratingueta e testemunhas o Revdo Manoel Jose Bittencourt, sacerdote secular deste bispado e Bernardo Pereira, casado, se casaram Manoel Migueiz de Andrade, natural de fregues da freguesia de Santo Antonio da Campanha, f.l. de Manoel Migueiz de Andrade, natural de Chaves na Europa, e de Antonia Maria Clara natural desta vila = Com Ana Joaquina de Rezende, natural e freguesa desta igreja, f.l. de Manoel de Rezende natural da ilha de Santa Maria, e de Quiteria da Silveira natural desta vila, neta paterna de Domingos Velho Rodrigues e de Maria de Andrade, nts da ilha de Santa Maria, e neta materna de Mathias da Silveira e Ana Carvalha nts desta vila de Guaratingueta.

4-5 Jacinto Migueis de Andrade casou com Rosaura Felicia de Rezende, ambos naturais de Guaratinguetá-SP. Pais de, pelo menos:

4-5-1 Maria Joaquina de Jesus, natural de Guaratinguetá. Em Delfim Moreira aos 26-07-1809 casou com Joaquim José de Marins, batizado em Aiuruoca aos 29-09-1765, filho de Manoel de Marins Peixoto, natural de Parnaiba-SP e de Teresa Ursula da Costa, natural de S. Vicente-SP.

Itajuba Velha (Delfim Moreira)-MG (transcritos e resumidos por Monsenhor Lefort) lv. 2 - aos 26-07-1809 Joaquim Jose de Marins, nat. de Aiuruoca, f.l. de Manuel de Marins Peixoto, nat. de Parnaiba, SP, e de Teresa Ursula da Costa, nat. da Vila de S. Vicente, SP, com Maria Joaquina de Jesus, nat. de Guaratingueta, f.l. de Jacinto Migueis de Andrade e de Rosaura Felicia de Resente, nats. de Guaratingueta, np de Manoel Migueis de Andrade, nat. da Europa.

 

Aiuruoca, MG aos 29-09-1765 bat a Joaquim, f.l. de Manoel de Marins Peixoto e de Teresa Ursula da Costa, foram padrinhos o Cap. Roque de Souza Magalhães e s/m D. Ana Ignacia Xavier.

 

§ 5º Bárbara Maria Dias

 

Bárbara Maria, filha de Maria Marins do Prado e Mathias Alves Negrão, também nasceu em Guaratinguetá e seguiu com a familia para Olhos d’Água-MG. Casou com  João Crisostomo de Magalhães, e foram proprietários da Fazenda do Bom Jardim da Aplicação de Nossa Senhora da Lapa dos Olhos d’Água, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Prados, Termo da Vila de São José, onde foi aberto o inventário de Bárbara Maria, falecida com testamento aberto aos 18-05-1820.

Em 1791 Barbara deu inicio a um processo por crime de rapto contra seu sobrinho e futuro genro João Correa Ximenes. Alem do rapto, ela se opôs tenazmente ao casamento de João com sua filha Maria Josefa, por conta do matiz judaizante da familia Ximenes, alvo constante de denuncias e processos da Inquisição. No entanto seu marido parece ter tido João Ximenes em boa conta, nomeando-o testamenteiro juntamente com seu próprio filho.

 

João e Bárbara são o tronco da familia “João Crisostomo de Magalhães”, neste site, onde está a geração do casal.

 

 

§ 6º  Inácio Alves Negrão

 

Inácio, natural dos Olhos d’Água freguesia dos Prados-MG, foi o segundo marido de Ana Aires Pedroso, nascida em Baependí, filha natural de Domingas Ribeiro do Prado e Domingos Alves Ferreira, neta materna de Miguel Martins do Prado.

Ana fora casada em primeiras núpcias com Jerônimo da Silva Leite, natural do Rio de Janeiro, falecido em 1768 em Campanha. Geração de Ana e Jerônimo na familia que leva o nome do pai dela, “Domingos Alves Ferreira”.

Viúva e com sete filhos, Ana casou em segundas por volta de 1769 com Inácio Alves Negrão, sem que na ocasião fosse encontrado, ou declarado, qualquer impedimento. O casal morou por três ou quatro anos em Campanha do Rio Verde, onde nasceu sua primeira filha. Só então se levantou o impedimento que havia entre eles, parentes em quarto grau misto de terceiro porque o avô materno dela, Miguel Martins do Prado, era irmão de Maria Martins do Prado, bisavó materna de Inácio. O casal alegou desconhecimento porque ela fora exposta ao nascer e viveu sempre como enjeitada. A julgar pelos muitos testemunhos, a filiação de Ana era publica e notória em Guaratinguetá e em Baependi, conhecida inclusive por Tomasia Pedroso da Silveira, mulher legitima de Domingos Alves Ferreira.

 

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Campanha - Dispensas  1763-1777 (1 a 234)

Oradores: Inacio Alz Negrão e Ana Aires Pedrosa

Impedimento em 4º grau de consanguinidade misto com 3º

Revalidar o matrimonio. A oradora por ter sido já viuva e com filhos do primeiro matrimonio.

Em 05-05-1773 - Dizem os oradores Inacio Alz Negrão e Ana Aires Pedrosa moradores na freg. da Campanha di Rio Verde deste Bispado de Mariana, ele n. da freg. da vila de Guaratingueta Bispado de S. Paulo, e ela natural da freg. de Baependi deste Bispaedo, que eles se casaram ha quatro anos, sem lhes sair impedimento algum e viveram juntos de que lhes nasceu um filho; mas depois, por asualidade se descobriu entre eles haver parentesco de consanguinidade em 4º grau misto de 3º por linha transversal que os oradores não eram sabedores, asim como o ignoravam todos os da freguesia; nascida talvez esta ignorancia de ter sido a oradora exposta e enjeitada (...) e porque estando assim nulamente casados e não poderem separar-se por causa do filho q tem havido do matrimonio de boa fé contraido, pretendem revalida-lo alcançando de V. Sra dispensa do impedimento.

Q Miguel Miz do Prado e Maria Miz do Prado eram irmãos legitimos, e que desta Maria Miz nasceu Ana do Prado e desta nasceu Maria de Marins, e desta nasceu o orador Inacio Alz Negrão.

Que do sobredito Miguel Miz do Prado nasceu Domingas Ribeiro do Prado e desta nasceu a oradora Ana Aires Pedrosa

Diz Inacio Alz Negrão casado com Ana Aires Pedrosa, viuva de Antonio da S.ª Leite, morador desta freguesia, que carece para o bem de sua justiça que o Revdo Paroco desta matriz lhe passe por certidão de como vive pobremente, sem cabedais, sustentando mulher e filhos e enteados, tudo da sua agencia e trabalho.

Certifico que Inacio Alvares Negrão é morador nesta matriz da Campanha, e tudo quanto alega assim de pobreza, como de oito filhos, seu um e sete de seu antecessor, tudo é verdade. Campanha 22-01-1773 O Vig. Manoel Caetano Roiz

(L. 3º das Mortes a fls. 28v consta o assento seguinte: Aos 06-03-1768 faleceu Jeronimo da Silva Leite casado com Ana Aires Pedrosa, natural do Rio de Janeiro, de 41 anos mais ou menos, pobre. Foi sepultado dentro da matriz. o Coadj. B[danificado]

 

Testemunhas

- (....) Q.  Miguel Miz do Prado e Maria Miz do Prado eram tidos e havidos por [irmãos] legitimos, como tambem sabe por conhecer e ser notorio na freguesia da vila de Guaratingueta do Bispado de S. Paulo na qual freguesia eram moradores os ditos no tempo de seu conhecimento. Que da Maria Martins do Prado nascera Ana do Prado e que desta nascera Maria de Marins mãe do orador Inacio Alvares Negrão os quais todos ela testemunha conheceu naquela mesma freguesia aonde fora ela testemunha casada e aonde morara alguns sete anos, e como tais os conhecera todos e eram tidos e havidos notoria e publicamente.

Sabia pela mesma razão que do dito Miguel Martins do Prado nascera Domingas Ribeira do Prado e que desta nascera a oradora Ana Aires Pedrosa,

Sabia, pelo ver, que os oradores são pobres, que vivem de seu trabalho e agencia, com obrigação de sustentar os filhos do primeiro matrimonio que sendo oito, já se casara uma mais velha e ha pouco o segundo, que ambos sairam de casa ficando-lhes para criar e sustentar cinco, dois machos e tres femeas, como tambem a filha do segundo matrimonio havido em boa fé (...).

 

- D. Rita Maria do Prado, mulher viuva, natural da freg. de Pouso Alto deste bispado de Marina, de idade de 50 anos pouco mais ou menos, moradora nesta freguesia da Campanha onde vive de sua fazenda de gado e lavoura, disse ser irmã do orador

 

- Gaspar Nunes Cardoso, homem branco, viuvo, natural da freg. da vila de Guaratingueta-SP, 64 anos pouco mais pou menos, morador nesta freguesia da Campanha do Rio Verde, que vive de seu trabalho por seus braços; aos costumes disse ser, ainda que longe, mas supunha ter com a oradora algum parentesco .

 

- ---------, solteiro, natural da freg. das Carrancas hoje Lavras do Funil deste bispado de Mariana, de idade de 45 anos pouco mais ou menos, morador nesta freguesia da Camoanha, que vive de seu trabalho de carpintaria, primo segundo da oradora.

 

- Miguel Pires Barreto, homem viúvo, branco, natural da freguesia da vila de Taubaté-SP, 75 para 76 anos, morador nesta freguesia onde vive de sua lavoura, parente dos oradores ainda com a oradora em 3º grau e com o orador em grau remoto. Disse que não está certo na irmandade dos troncos, mas sim que de Maria Martins do Prado descende o orador Inacio Alvares filho de Maria de Marins a qual era filha de Ana do Prado filha de Maria Martins

 

Assentada: 15-11-1773 - Testemunhas:

- Maria Pedrosa da Silva, mulher branca, viúva, natural da freg. da vila de Itu-SP, de idade de 70 anos moradora nesta freguesia da Campanha do Rio Verde, que vive de sua lavoura, aos costumes disse ter sido mãe de criação da oradora Ana Aires e sua madrinha tambem de batismo.

 

- (...) em virtude do mandado de segredo supra fui a casa de D. Ana Ferreira de Toledo, viuva do Guarda Mor Savador Correa de Tolledo ou Bocarro, pessoas antigas, e os filhos solteiros, e disseram que não conheceram a Miguel Martins do Prado nem a sua irmã Maria Martins do Prado, mas sim que ouviram a Antonio Correa Leme, homem antigo e de verdade, e parente dos ditos, que o dito Miguel Martins do Prado e Maria Martins do Prado eram irmãos legitimos; mas os ditos acima D. Ana Ferreira de Tolledo e seus filhos Salvador Correa de Tolledo e João de Toledo conheceram muito bem a Ana do Prado, filha legitima de Maria Martins do Prado, e que desta nascera Maria de Marins mãe do orador Inacio Alvares Negrão; e não perguntei a Antonio Correa Leme por não ser desta freguesia.

E no tempo que se casaram os oradores andava este Antonio Correa Leme pelo Rio Grande da Colonia, muito dista deste bispado.

Tambem disseram a dita D. Ana e seus filhos acima referidos Salvador Correa de Tolledo e João de Tolledo que ouviram do dito Antonio Correa Leme que do dito Miguel Martins nasceu Domingas Ribeira que é mãe da oradora Ana Aires Pedrosa, filha natural da dita Domingas Ribeira e que fora enjeitada em casa de Jose Aires, homem casado, do que não havia noticia.

(....) e como o orador, seus pais e avós moravam na vila de Guaratingueta e vieram com o dito orador, sua mãe, seu pai segundo marido de sua mãe, para estas minas para os Olhos dagua muito distante desta freguesia e de Baependi, para onde veio Domingas Ribeira mãe da oradora para casa de Domingos Alvares Frr.ª, em cuja casa pariu a mãe a oradora e enjeitou em casa de Jose Aires morador da mesma freguesia de Baependi, e destes parentes [dobra] viveram --------- ------------- por Antonio Correa Leme que depois dos oradores estarem casados --------; pois como a oradora foi enjeitada todo o tempo, a mãe da oradora fez notorio do --------------- perguntei tambem Gaspar Nunes Cardoso, homem viuvo e velho, e dis conforme tudo ao q diz D. Ana Ferreira de Toledo e diz mais que concluira aos ditos Miguel Martins do Prado e sua irmã Maria Martins

 

Termo de Assentada aos 24-11-1773 - Testemunhas:

- João de Toledo Castro, homem branco, solteiro,

 

- Salvador Correa de Toledo, homem branco, familiar do Santo Oficio, solteiro natural da freg. das Carrancas Lavras do Funil hoje, deste bispado, 52 anos, morador nesta dita freguesia da Campanha do Rio Verde onde vive de sua lavoura; dise ser parente da oradora em 3º grau de consanguinidade. Confirma os itens e mais: testemunha tivera conhecimento, e o mesmo referido ouvira ela testemunha e um lhe parece que a seu irmão João de Toledo, que Tomasia Pedrosa já defunta, mulher do pai da oradora Domingos Alvares Ferreira, afirmara que era certo o dito parentesco supra pelo conhecimento que dos dito tinha. (aa) Salvador Correa de Toledo.

 

- D. Ana Ferreira de Toledo, mulher branca, viuva, natural da freguesia de Taubate do bispado de S. Paulo de idade de 70 anos pouco mais ou menos, moradora nesta freguesia da Campanha do Rio Verde; aos costumes disse que era parente longe dos oradores. Que sabia por ouvir a Antonio Correa, homem antigo e noticioso, morador em Baependi que os oradores era parentes e não longe. Sabia por conhecer e porque tivera conhecimento com a mãe e avó do orador que era as mesmas a saber = Maria de Marins mãe qual era filha de Ana do Prado sua avó dele orador Inacio Alvares Negrão, mas não conhecera a bisavó Maria Martins nem a seu irmão Miguel Martins. Sabia, por conhecer a Domingas Ribeira mãe da oradora Ana Aires Pedrosa (...) aa D. Ana Ferr.ª de T.º

 

Luiz de Andrade, escrivão do Auditorio Eclesiastico e dos registros desta Campanha do Rio Verde de Santo Antonio do Val da Piedade Bispado de Mariana (...) o suplicante Inacio Alvres Negrão demonstrou ser solteiro livre e desempedido, filho leg. de Matias Alvres Negrão e Maria de Marins do Prado, ambos já falecidos; e o sobredito Inacio Alvres Negrão n/b na vila de Guaratingueta do Bispado de São Paulo de onde não apresentou nem achamos nos ditos autos certidão.

Revendo mais em os mesmos autos a certidão de obito do falecido Jeronimo da Silva Leite, marido que foi da suplicante Ana Aires Pedrosa, o qual foi sepultado nesta matriz da Campanha o que consta da certidão (...) Campanha 18-12-177? Antonio Luiz de Andr.

 

Os oradores foram apregoados e se casaram nesta freguesia da Campanha e não houve impedimento algum, e se casaram em boa fé, e depois de passados alguns veio dos sertões do Rio Grande Antonio Correa Leme, homem velho, parente dos oradores, e q fez descobrir o impedimento presente.(...) 26-01-1774 o Vigario Manoel Caetano Roiz.

 

Autuação - Oradores Inacio Alvares Negrão e Ana Aires Pedrosa - 25-02-1774

 

Ana e Inácio faleceram em Santa Ana do Sapucai, ela em 05-06-1803 e ele com testamento em 22-06-1806

Santana do Sapucaí, MG Óbitos - aos 05/Jun/1803, faleceu Ana Ayres Pedroza, casada que era com Ignacio Alves Negrão, teria sessenta e oito anos, foi amortalhada, encomendada e acompanhada pelo Padre João Caetano de Andrade, e sepultada dentro desta Igreja Matriz de Sancta Anna do Sapucahy, do que fiz este assento. O Vigr° João Alvares Botão (pesq. Silvia Buttros)

 

Santana do Sapucaí, MG Óbitos - aos 22/Jun/1806 faleceu Ignacio Alves Negrão, viúvo que ficou de Anna Ayres Pedroza, teria de idade setenta e seis anos, recebeu todos os sacramentos, foi encomendado e acompanhado por mim e sepultado dentro desta Matriz de Santa Anna de Sapucahy, fez seo testamento solemne da maneira seguinte= Em nome da Santíssima Trindade......(...) Eu, Ignacio Alvares Negrão, estando em meo juízo perfeito.....(...) Sou filho legitimo de Mathias Alvares Negrão, e de Maria Marins do Prado, natural dos Olhos D'Água Freguezia dos Prados Bispado de Marianna. Declaro que fui cazado com Anna Ayres Pedroza, de cujo matrimonio tivemos tres filhos Anastacia Marins do Prado cazada com Luis Gomes Barboza, Antonio Alvares Negrão cazado com Luiza Clementina, e Ignacio Alvares Negrão cazado com Thomazia Constantina. Declaro que em solteiro tive um filho que se xama Joaquim Alves Negrão hoje cazado com Marianna;  he natural do Brumado filho de Thereza solteira aos quais todos instituo por meos legitimos herdeiros em igual parte na minha meação.=Declaro que ainda em vida de minha mulher fizemos escritura publica de nossos bens ao Alferes Joze Ferreira do Amaral para este fazer a mesma venda aos nossos tres legitimos filhos como assim se fez, a fim de só estes ficarem com a fazenda, e pagarem aos meos enteados o que lhes pertencesse, mas como axo que nisso terei encargo de consciencia  por cauza da demora dos pagamentos das partes respectivas, a cada hum, pesso aos meos tres filhos legitimos assima mencionados, a quem se fes a dita venda, que esta fique de nenhum vigor tornando tudo ao inventario partindo sem cazo fazerem da dita escritura, salvo se os mais erdeiros quiserem, que fique tudo no estado em que se axa=Declaro que quero ser amortalhado em habito de Nossa Senhora do Monte do Carmo...(...) Missas...(...) ...nomeio para meos testamenteiros em primeiro lugar ao meo Reverendo Vigario João Alvares Botão, em segundo ao Furriel Antonio Bernardes Maciel,  em terceiro a Joaquim José Rodrigues...(...)...roguei ao Capitão Domingos Antônio Soares, que este me fizesse sendo por mim ditado que depois de me ser lido, e o achar na forma que ditei asignei com o meo nome custumado. Santa Anna de Sapucahy trinta de Abril de mil oito centos, e seis. Ignacio Alvares Negrçao=como testemunha que este escrevi a rogo do testador, e vi asignar=Domingos Antonio Soares= Nada mais se continha.....O Coadjutor Joaquim Borges (pesq. Silvia Buttros)

 

Inácio declarou um filho natural e três legitimos:

6-1n Joaquim Alves Negrão, natural do Brumado, filho de Teresa, solteira. Em 1806 estava casado com Mariana.

 

6-2 Anastácia, batizada em 28-04-1771. Anastácia Marins do Prado casada com Luiz Gomes Barbosa.

B7: Batismos - Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 28-04-1771 matriz, Anastacia de nove dias, f.l. Inacio Alvares Negrão n. vila Guaratingueta-SP e Ana Ayres Pedrosa n. da freg. Baependi deste bispado, padr.: Bento Ferreira da Silva, solteiro e Inacia Antonia da Silveira mulher de João Antonio de Azevedo. Avos paternos Matias Alvares Negrão e Maria de Mariz do Prado, falecidos, maternos Domingos Alvares Ferreira e Domingas Ribeira.

 

Silvianópolis, MG matr. aos 14/Jul/1794, à margem, Luis Gomes Barboza e Anastacia Moraes(sic), Luís Gomes, nat. desta freguesia, f. de Manoel Simões Gomes, nat. de Portugal, e de Maria de Barros da Costa, nat. de Campanha, não souberam dizer os avós. TT: Caetano José de Souza e o Alferes José Antônio de Almeida (pesq. Silvia Buttros)

Anástacia e Luiz tiveram os filhos, q.d.:

6-2-1 Ana Aires Pedrosa, batizada em 28-06-1798. Aos 20-08-1817 casou com José Gonçalves Preto, filho de Inácio Agostinho Preto e Umbelina Matildes dos Reis.

Silvianópolis, MG Batismos aos 28/Jun/1798, Matriz de Santana do Sapucaí, Ana, f. de Luís Gomes Barbosa, e de Anastácia de Marins do Prado, do Bairro de Santa Bárbara. Padrinhos: Manoel Marques, casado, e Ana Alves, mulher de Ignacio Alves Negrão. O Vigr° Ignacio José da Fonseca Cunha (pesq. Silvia Buttros)

 

Silvianopolis, MG matr aos 20-08-1817 nes matriz Jose Gonçalves Preto, f. Ignacio Agostinho Preto e Umbelina Matildes dos Reis = cc Ana Aires Pedrosa, f. Luiz Gomes Barbosa e Anastacia de Marins do Prado. Ambos naturais desta. (aa) Joze Glz Preto = Anna Aires Pedrosa = Joaquim Jose Roiz = Eugenio -----.

6-2-2 Rita Maria do Espírito Santo batizada em 16-02-1803. Aos 05-10-1825 casou com Francisco Pereira de Figueiredo, filho de Antonio Pereira de Figueiredo e de Gertrudes Maria de Moraes.

Silvianópolis, MG Batismos aos 16/Fev/1803, Matriz de Santana do Sapucaí, Rita, f. de Luís Gomes Barbosa e de Anastácia Marins do Prado. Padrinhos: Ignacio Alves Negrão e D. Antônia Maria de Jesus Lima, viúva, com procuração que apresentou D. Francisca Antônia de Jesus Lima. O Vigr° João Alvares Botão (pesq. Silvia Buttros)

 

Santana do Sapucaí, MG Cas. aos 05/Out/1825, Francisco Pereira de Figueiredo, d. de Antônio Pereira de Figueiredo e de Gertrudes Maria de Morais, nat. e bat. na freg. de Nazareth; c.c. Rita Maria do Espírito Santo, f. de Luís Gomes Barbosa e de Anastácia Mariz do Prado, nat. e bat. nesta freguesia (pesq. Silvia Buttros)

6-3 Inácio, batizado em 29-01-1774. Falecido na infância.

Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 29-01-1774 matriz, Inacio de oito dias, f.l. Ana Aires Pedrosa n. da freg. de Baependi e Inacio Alvares Negrão n. de Guaratingueta-SP, avos paternos Matias Alvares Negrão e Maria de Martins do Prado, maternos Domingas Ribeira e Domingos Alvares Correa, todos falecidos. Padr.: Revdo Vigario da Vara Domingos da Silva Lobo e D. Maria Boena mulher do Alf. Manoel de Paiva.

6-4 Antonio, batizado em 13-06-1777. Antonio Alves Negrão casou duas vezes. Aos 30-07-1800 casou com Luiza Clementina (tambem Maria) de Moraes, filha de José Ferreira do Amaral e da falecida Ana Gonçalves de Moraes - família Antonio Borges da Costa.

Campanha, Batismos - Aos 13-06-1777, Matriz da Campanha, Antonio, f.l de  Ana Aires Pedrosa e Ignacio Alvares Negram, Avós PP Mathias Als Negram, e Maria de Marins do Prado,  Avós MM Domingos Alvares Ferreyra e Domingas Ribeira. Forão padrinhos o Tenente Capitão Simam Antonio Pereira 

 

Campanha-MG Igreja Sto Antonio matr - aos 30-07-1800 nesta matriz da vila da Campanha Antonio Alvares Negrão, morador na freguesia de Santa Ana do Sapucai do Bispado de S. Paulo, f.l. de Ignacio Alvares Negrão e de Ana Ayres Pedroza = cc Luiza Clementina, filha de Jose Ferreira do Amaral e de Ana Gonçalves de Moraes, já defunta, ambos naturais e batizados nesta freguesia da vila da Campanha da Princesa. Test.: Manoel Joaquim Pereira Coimbra e Ignacio Ximenes do Prado

          Viúvo e dispensados do parentesco de 2º grau de afinidade, Antonio casou segunda vez aos 04-11-1817 com Maria Vitória Fernandes, filha de José Fernandes de Freitas e Luiza Rosa de Moraes, família “Antonio Borges da Costa”.

Silvianópolis, MG - Cas. aos 04/Nov/1817, Matriz de Santana do Sapucaí, dispensados do parentesco de 2° grau de afinidade, o Furriel Antônio Alves Negrão, viúvo de Luísa Clementina de Moraes, nat. desta freguesia; c.c. Maria Vitória Fernandes, f. de José Fernandes de Freitas e de Luísa Rosa de Moraes, nat. da Campanha. TT: Joaquim José Rodrigues e Francisco Gonçalves Leite.(pesq. Silvia Buttros).

          Antonio e Luiza Clementina tiveram, q.d.:

6-4-1 Antonio de Padua Negrão aos 24-01-1831 casou com Maria Gertrudes, filha de João Borges Leite e Maria Joaquina da Conceição - família “Antonio Borges da Costa”.

Silvianópolis, MG Cas., aos 24/Jan/1831, Matriz de Santana do Sapucaí, dispensados do impedimento que havia, Antônio de Pádua Negrão, f. de Antônio Alves Negrão e de Luísa Maria, já falecida, nat. desta freguesia; c.c. Maria Gertrudes, f. de João Borges Leite e de Maria Joaquina da Conceição, já falecida, nat. de Pouso Alto. Ambos residentes nesta .(pesq. Silvia Buttros).

6-5 Inácio Alves Negrão, batizado em 17-10-1809. Aos 30-07-1800 casou com Tomasia Constantina, filha de José Ferreira do Amaral e Ana Gonçalves de Moraes; família “Antonio Borges da Costa”.

Campanha, MG Batismos - Aos 17/Out/1779, Matriz da Campanha, Ignacio, f.l. de Ignacio Alvares Negram, e de Ana Aires Pedrosa, Avós PP Mathias Alvares Negram, e Maria do Prado, já defunctos, Avós MM incognitos. Forão padrinhos o Rev.do Dr. Manoel Caetano Roiz, e Anna Maria de Jezus, mulher de Joachim da Silva Campos. O C.or Bernardo da Silva Lobo .(pesq. Silvia Buttros).

 

Campanha, MG Cas., aos 30/Jul/1800, Matriz da Vila da Campanha, Ignacio Alvares Negrão, morador na freg. de Santana do Sapucaí, f. de Ignacio Alvares Negrão e de Ana Aires Pedroza; c.c. Thomazia Constantina, f. de José Ferreira do Amaral e de Ana Gonçalves de Morais, já defunta. Ambos batizados nesta freguesia da Vila da Campanha da Princeza. TT: Manoel Joaquim Pereira Coimbra e Manoel Marques de Oliveira (pesq. Silvia Buttros).

 

Entre os filhos de Inácio e Tomásia:

6-5-1 Policena Maria do Carmo aos 12-05-1823 casou com Manoel Pires Marques, batizado em 30-10-1799, filho de João Pires Vinhais e Ana de Jesus - família “Godoys”, neste site.

Santana do Sapucaí, MG - Cas. aos 12/Maio/1823, Matriz de Santana, Manoel Pires Marques, f. de João Pires Vinhais e de Ana de Jesus, já falecida: c.c. Policena Maria do Carmo, f. de Ignacio Alvares Negrão e de Thomazia Constantina. Ambos os contraentes nat. desta freguesia (pesq. Silvia Buttros).

 

Santana do Sapucai, MG bat aos 30/Out/1799, Matriz, Manoel, f. de João Pires Vinhais e de Ana de Jesus. Padrinhos: Antônio de Azevedo Teixeira e Maria Lopes, casados (pesq. Silvia Buttros).

6-5-2 Francisca Maria do Nascimento aos 27-04-1825 casou com José Gonçalves Mendes, natural de Pouso Alto-MG, filho de Antonio Gonçalves Mendes e Maria Francisca

Silvianopolis, MG matr aos 27-04-1825 nesta matriz Jose Gonçalves Mendes, f.l. Antonio Gonçalves Mendes e Maria Francisca = cc Francisca Maria do Nascimento, f.l. Ignacio Alvares Negrão e Thomazia Constantina. O contraente n/b e residente em Pouso Alto Bispado de Mariana, a contraente desta freguesia.

6-5-3 Ignacio Alves Negrão, aos 15-01-1834 dispensados do impedimento de 3° grau por consaguinidade, casou com Vitória Maria de Jesus, filha de João Borges Leite e de Maria Joaquina da Conceição

(pesq. Silvia Buttros) Santana do Sapucaí, MG Casamentos, aos 15/Jan/1834, Matriz de Santana do Sapucaí, dispensados de impedimento de 3° grau por consaguinidade, Ignacio Alves Negrão, f. de Ignacio Alves Negrão e de Tomazia Constantina, nat. desta freg; c.c. Victoria Maria de Jesus, f. de João Borges Leite e de Maria Joaquina da Conceição, nat. e bat. na freg. de Pouso Alto.

          Ignacio já era falecido em 1852 quando Vitória Maria casou segunda vez com o viúvo Francisco Custódio Braga - família “Antonio Borges da Costa”.

 

§ 7º  José Alves Negrão

 

Batizado em Prados em novembro de 1734. Casou com Maria Florinda da Conceição, natural das Congonhas do Campo, filha de Domingos da Silva Souto e Sebastiana Fernandes.

Prados, Mg Igreja N Sra da Conceição bat. em os [----] de novembro de 1734 na capela da Lagoa Dourada a Jose, f.l. Mathias Alves Negrão e Maria [espaço] do Prado. Foram padrinhos Manoel da Fonseca, morador na Lagoa Dourada

Pais de, q.d:

 

7-1 Matias Alves Negrão, batizado em Campanha em 09-10-1770. Em Carrancas aos 18-05-1793 casou com Maria Florinda da Conceição, filha de José Fernandes das Neves e Rosa Maria de Campos (ou Araújo Campos ou Bicuda), família “Jacome Fernandes das Neves”.

B7: Batismos - Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 09-10-1770 matriz, Matias de tres dias, f.l. Jose Alvares Negrão n. dos Prados deste bispado de Mariana e de Maria Florinda n. do Suçui da freg. das Congonhas do Campo deste dito bispado. Avos paternos Matias Alvares Negrão e Maria de Marins do Prado, falecidos; maternos Domingos da Silva Souto e Sebastiana Fernandes. Padr.: L.o Luiz Cardoso, solteiro e Antonia Maria mulher de Manoel Migueis.

 

B7: Casamentos - Freguesia de N.S. da Conceição das Carrancas e Sta Ana das Lavras do Funil, aos 18-05-1793 nesta matriz, Mathias Alves Negrão, f.l. Jose Alves Negrão e Maria Alves, digo Maria Florinda da Conceição, n/b freg. Campanha; = cc. Joanna Luiza das Neves, f.l. Jose Fernandes das Neves e Rosa Maria de Campos, n/b nesta freguesia.

7-2 João, batizado em 13-02-1773. João Alvares de Aquino, em jacui aos 121-´04-1809, casou comk maria Angélica, natural das Laavras do Funil, fiha de Antonio da Silva Francoo e de SAna Maria de Jesus.

B7: Batismos - Igreja Santo Antonio (Campanha, Minas Gerais) aos 13-02-1773 matriz, João de quinze dias, f.l. Jose Alvares Negrão n. Lagoa Dourada da freg. dos Prados deste bispado e Maria Florinda do Suçui da freg. das Congonhas do mesmo bispado, avos pat. Matias Alvares Negrão e Maria de Marins do Prado, maternos Domingos da Silva e sua mulher. Padr.: João Alvares de Aquino e D. Rita Maria do Prado, viuva.

 

(pesquisa Joaquim dos Santos Neto) Jacui -MG = João Alvares de Aquino, e Maria Angelica. Aos onze dias do mes de Abril de mil oitocentos, e nove annos, nesta Matris de Jacuhy, pellas oito horas da manha, feitas as três canonicas admoestaçoens na forma do Sagrado Concilio Tridentino, e sem resultar impedimento algum se receberão solemnemente por palavras de prezente João Alvares de Aquino filho legitimo de Joze Alvares Negrão e de Maria Florinda natural da Freguezia de Santo Antonio do Valle da Piedade, do Bispado de Marianna, e Maria Angelica, filha legitima de Antonio da Silva Franco, e de Anna Maria de Jesus, natural da Freguezia das Lavras do Funil, do Bispado de Marianna, e moradores desta Freguezia, e logo lhes dei as bançoens nupciaes na forma da Pastoral de Sua Excelencia Reverendissima, e para constar fis este assento que asignei. O Coadjutor Francisco Moreira de Carvalho = Venancio Maria Torriani = Joze Ribeiro  

 

 

§ 8º João Alves de Aguiar

 

Batizado aos 20-03-1737. Casou em Baependi aos 05-02-1771 com Brigida Sobrinha de Aguiar, filha de Lourenço Dias da Silva e Teresa Correa de Almeida, família “Sebasatião Bicudo de Mendonça”, neste site.

Prados, MG Igreja N Sra da Conceição bat. aos 20-03-1737 na capela da Lagoa Dourada bat a João, f.l. Mathias Alves Negrão e Maria de Mariz do Prado. Padr.: Antonio Maqrques de Moraes e Jose da Silva Bueno desta freguesia.

 

Baependi-MG Igreja N Sra de Monserrate matr - aos 05-02-1771 João Alves de Aguiar, bat. na freg. de Prados,  f.l. Matias Alves Negrão e Maria Marins do Prado = cc Brigida Sobrinha de Aguiar, natural desta freguesia, f.l. Lourenço Dias da Silva e de Teresa Correa de Almeida

 

§ 9º Paulo

 

Paulo, batizado aos 12-01-1739 na capela de N Sra. da Ressaca.

Prados, MG Igreja N Sra da Conceição bat. aos 12-01-1739 na capela de N Sra da Ressaca bat a Paulo, f.l. Mathias Alves Negrão e Maria Mariz do Prado, padrinhos Agostinho Jose de Azeredo e Brizida da Conceição mulher de Manoel Rodrigues.