PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Lucas de Borba Gato
SL 7,324/325 Cap. 3º - Anna Rodrigues de Arzam foi casada com Belchior de Borba Gatto, natural de Portugal , e teve q. d:
1-2 Lucas de Borba Gatto foi casado, morador em Ubatuba e teve: (C. Ec. de S. Paulo):
2-1 Ignez Monteiro que em 1685 requereu dispensa do impedimento de consangüinidade para casar-se com Miguel Pires f.º de ..... e de Maria Pires, por esta neto de .... e de Maria Tenorio, por esta bisn. de Jorge Brandt e de Joanna Rodrigues, esta f.ª natural do capitão Martim Fernandes Tenorio de Aguilar, portanto irmã de Elvira Rodrigues casada com Cornelio de Arzam à pág. 316. Teve q. d.:
3-1 Miguel Pires da Silva que em 1712 requereu dispensa de impedimento de consangüinidade para casar-se com sua parenta Anna Cabral da Silva f.ª de 2-2 abaixo. (C.E.de S. Paulo).
2-2 Anna de Borba Gatto casou e teve q. d.:
3-1 Anna Cabral da Silva que em 1712 requereu dispensa para casar com seu primo irmão Miguel Pires da Silva n. 3-1 de 2-1 supra
Moacyr Villela
Lucas de Borba Gato foi filho de Belchior de Borba Gato e Ana Rodrigues de Arzão, nm de Cornelio de Arzão e Elvira Rodrigues, por esta bisneto de Martim Rodrigues Tenório e Suzana Rodrigues. Nasceu provavelmente em São Paulo onde encontramos o batismo de alguns de seus irmãos.
- Beatriz, batizada em abril de 1645
Se de S Paulo – Batismos 1640 a 1662, - Ano 1645- Bautizei e puz os sanctos óleos a Beatriz fªde Belchior de Borba e de Ana Tenoria padrinhos Mel Lourº de Andrade e Ervira Roiz---Abril de 1645
- Francisco em 29-09-1647
Se de S Paulo – Batismos 1640 a 1662, - Ano 1647- Aos 29 de Setembro bautizei e puz os sanctos óleos a Frcª fl de Belchior de Borba Gato e Ana Roiz foram Padrinhos Raphael de Olivrª o mosso e Mª Siriaca
- Belchior batizado em janeiro de 1650,
Se de S Paulo – Batismos 1640 a 1662, -Ano 1650- (apagado) de Janrº bautizei e puz os sanctos óleos a Belchior --- de Belchior de Borba e Ana Rz Arzam- foram Padrinhos --- Maciel Aranha e Ana de Olivrª.
Lucas casou com Maria Pires, que também carregava os apelidos Luiz, Monteiro e Alvarenga.
Comparar com Maria, filha de Antonio Pires de Medeiros, (filho de Salvador Pires de Medeiros e Ines Monteiro de Alvarenga), e de Ana Luiz Grou. Desse casal Silva Leme só descobriu um filho por nome João e as filhas chamadas Ines e Isabel:
Se de S Paulo- Batismos- Maria- Aos 30-11-1641 bautizei... Mª fl de Antonio Pires de Medeiros e s/m Maria Luiz- Padrinhos Anto Pedroso de Alvarenga e Maria Pires de Medeiros.
Lucas e Maria moraram inicialmente em São Paulo, onde batizaram algumas filhas. Mais tarde mudaram para Ubatuba. Tiveram duas filhas citadas por Silva Leme e ao menos mais três, que encontramos em documentos nos arquivos de Mariana-MG:
1- Ines Monteiro
2- Ana Luiz de Borba
3- Ana de Borba Gato
4- Ana Maria de Borba
5- Maria Luiz de Borba
1- Inês Monteiro, filha de Lucas de Borba Gato e Maria Luiz, foi batizada na Sé de São Paulo aos 11-04-1667, com termo de batismo lavrado no livro dessa igreja e certidão anexada no processo de habilitação sacerdotal de seu neto Francisco Pires da Silva. Teve por madrinha outra Ines Monteiro de quem herdou o nome (seria sua tia materna?)
Se de S Paulo – Batismos – 1663-1728 – Aos – de Abril de 667 baptizei e puz os Santos ---os a Inez fª de Lucas de Borba e s/m Maria Luiz forão padrinhos Jorge Velho e Inez Montrº a mossa
Casou em Ubatuba com Miguel Peres (ou Pires) da Silva daí natural, filho de Manoel da Silva Gil, natural de Viana-PT e de Maria Peres, nm de Miguel Pires e Maria Tenória, família Miguel Pires e Maria Tenória, neste site. Maria Tenória, avó de Miguel, era filha de Joana Rodrigues, esta meia irmã de Elvira Rodrigues, a bisavó de Ines. Parentes em 4º grau pediram e obtiveram dispensa em 1685.
Arquidiocese de SP- Aplicação Sacerdotal de Francisco Pires da Silva – 1750
(Se de S Paulo) Certifico em como em um dos livros de batizados desta fregsª a fl 54 se acha o assento seguinte:
Aos 11 de Abril de 667 baptizei e puz os Santos Oleos a Ignes fª de Lucas de Borba Gato e de sua Mer Maria Luis. Foram padrinhos George Velho e Ignes Montrª a moça – João Leite da Silva
Aos 21-08-168?- recebo Miguel Pires da Silva natural desta vila de Santa Cr() de Ubatuba filho de Manoel da Silva já defunto natural de Portugal da Vila de Vianna junto a Evora e de sua mulher Maria Peres natural desta villa com Ignes Monteira, filha de Lucas de Borba Gato e sua mulher Maria Luiz, naturais de São Paulo ( ) estando presentes Simãi (--) Monteiro e Melchior de Borba e Irmª Luzia da Trindade (---).
ACMSP – Processo de Dispensa para Miguel Pires e Ignes Monteiro - 03-01-1685
Parentes no 4º grau de consanguinidade porque:
Elvira Rodrigues e Jo--- Roi- foram filhas de Martim Rodrigues
De (Joana Roiz):nasceu Maria Tenoria e desta Maria Peres mãe do orador.
De Elvira Rodrigues nasceu Ana Rodrigues mãe de Lucas de Borba, pai da oradora Ines Monteiro.
E a oradora “hua noite com o dito Miguel ( )e se não cazar com ele não acha com quem se cazar a não ser o dito.
Miguel Peres tem parte do gentio da terra por sua bisavó Joana Rodrigues, filha de uma negra da terra .
testemunhas
Melchior de Borba morador nesta Villa, do costume disse nada (!). Disse que conhecia os oradores, que eram parentes em 4º grau por Elvira Rodrigues e Joana Rodrigues, filhas de Martim Rodrigues. Da qual Joana Rods nasceu Maria Tenória e desta Maria Pires mãe do orador, De Elvira Rdz nasceu Anna Rodrigues mãe de Lucas de Borba Gato, pai da oradora. Que a oradora está “infamada” pelo orador. Que Miguel Peres tem ( ) da terra por sua --- Joana Rodrigues filha -- –in() da terra.
Antonio Rodrigues Machado, nesta Vila morador, parente por afinidade dos oradores.
-- Gomes Albernaz disse que a bisavó de Miguel Peres, Joana Roiz, era filha de uma negra da terra.
Miguel faleceu antes de 1712 (banhos do filho homônimo). Viuva, Ines foi para as minas com vários filhos e por lá se finou.
Filhos de Ines e Miguel q.d:
1-1 Miguel Pires da Silva, Sargento-Mor. Nasceu em Ubatuba e em 1712 morava nas minas quando pediu dispensa de consanguinidade para casar com sua prima Ana Cabral da Silva, filha de Domingos Velho Cabral e Ana de Borba Gato, 3 abaixo. Resumo do processo de dispensa na família Miguel Pires-Maria Tenoria neste site. Foram moradores em Guarapiranga onde batizaram filhos .e.o:.
1-1-1 Francisco Pires da Silva, habilitou-se ao sacerdócio em 1750, com processo resumido na família Miguel Pires-Maria Tenória. Francisco foi organista da Catedral de Mariana, exercendo essa função desde 1748, conforme o Registro Geral do Bispado de Mariana (LRG), consultado por Paulo Castagna.. Em seguida assumiu a Capela de Santo Antonio do Bacalhau.
CASTAGNA, Paulo. Primeiros organistas da Catedral de Mariana. Caixa Expressiva, Piracicaba, ano 5, n.10, p.20-21, dez. 2001
O primeiro organista da Catedral de Mariana foi o Pe Manoel da Costa Dantas...... O segundo foi o tensurado Francisco Pires da Silava cuja provisão foi registrada em 16 de janeiro de 1750 (LRG, 1748-1750 v2 fl 215v.
Francisco Pires da Silva no entanto recebeu carta de ordens em 30 de dezembro de 1750 (LRG 1750-1752, f 155v) provavelmente abandonando a atuação como organista. No ano seguinte começou a usar suas ordens e, de 1768 em diante, foi capelão da Capela de Santo Antonio do Bacalhau (na freguesia de Guarapiranga, onde nasceu) desparecendo da documentação eclesiástica depois de 1784.
1-1-2 Miguel Pires da Silva natural de Guarapiranga, onde foi batizado aos 17-01-1733. Em 1765 requereu em Mariana sua habilitação De Genere para poder receber ordens do hábito de São Pedro.
Processo De- Genere número 1718 - Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana. O Habilitando pede se que considere nas inquirições o fato de ser irmão inteiro do padre Francisco Pires da Silva, considerando que as pessoas que podem testemunhar sobre seus avós são já de muita idade e decrépitas.
Entre as testemunhas arroladas estão João Rodrigues de Siqueira, casado, 73 anos, natural da cidade de São Paulo / Jose de Miranda de Oliveira casado natural da cidade de São Paulo e morador nas Minas a 50 anos/Francisco da Cunha Pacheco, solteiro, natural da Ilha de São Miguel Açores/Domingos Fernandes da Silva, solteiro, natural do Bispado de Lamego, 79 anos.
Termo de batismo – Na matriz de Guarapiranga aos 17-01-1733 batismo de Miguel... Foram seus padrinhos Francisco Borges Pinto e Ana Pires de Borba todos da mesma freguesia
Para constituição de seu Patrimônio recebeu em 23-01-1766, por doação de Agostinho Machado da Silva e Gaspar Machado da Silva: Terras em uma fazenda no Guarapiranga Abaixo que tinha sido comprada ao defunto Domingos Velho Cabral.
1-1-3 filha casada com Jose de Sousa Borges, citado como genro de Miguel Pires da Silva, devedor no inventario de Antonio Alves Ferreira 3-2-2 abaixo.,.
1-2 Ana Maria Pires da Assunção, filha de Ines Monteiro e Miguel Pires da Silva, também referida como Ana Maria Pires de Alvarenga ou simplesmente Ana da Assunção. Batizada em Ubatuba aos 24-08-1709, ainda na primeira infância foi com a família para as minas
Aplicação sacerdotal de Luciano Barbosa de Queiroz (neto de Ana da Assunção)
Lv de Batismos da Freguesia de Ubatuba, fl 36 – Aos 24-08-1709 batizei e puz os Santos Oleos a Anna filha legitima do Capitão Miguel Peres da Silva e Ignes Monteira. Padrinhos: Andre Gonçalvers Chaves e Maria Pires.
Em 1725 correu em Mariana seu processo de banhos, para casar com Teodosio Ribeiro de Andrade, natural da freguesia de São Martinho de Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga. filho dos falecidos Gaspar Ribeiro e Felipa de Andrade.
Processo de habilitação matrimonial número 7756 - Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana – “Diz Salvador Pires Monteiro morador na freguesia do Sumidouro como procurador de sua mãe Inês Monteira que ele esta ajustado para casar uma sua irmã chamada Ana Maria Pires de Assunção com o sargento mor Teodósio Ribeiro de Andrade. Diz que a irmã veio da Vila de Santa Cruz, comarca do Rio de janeiro com idade de três ou quatro anos para as Minas aonde mora desde então em companhia de sua mãe.
Inquirição de testemunhas na Vila do Carmo aos 31-01-1725 – Capitão Salvador da Cunha de Carvalho natural da freguesia de Santo Andre de Molares, arcebispado de Braga, solteiro, lavrador e mineiro, 36 anos. Diz que foi vizinho do arador que saiu de sua terra há 23 anos. Bento Rodrigues Magalhães natural de São Martinho de Cabeceiras de Basto, solteiro, alfaiate diz que o orador veio para as Minas a mais de 20 anos/ Domingos Moreira, natural de Santa Marinha no Bispado do Porto, solteiro, alfaiate, 35 anos repete o testemunho anterior.
Depoimento do orador - Teodósio Ribeiro de Andrade assistente na Vila do Ribeirão do Carmo, natural da freguesia de São Martinho de Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga. Filho legitimo de Gaspar Ribeiro e Felipa de Andrade já defuntos diz que saiu de sua pátria com 12 anos de idade desembarcando no Rio de Janeiro onde esteve pouco mais de um ano e se passou para as Minas aonde esta a 23 ou 24 anos.
Depoimento da oradora -Ana Maria Pires de Alvarenga ou de Assunção natural da Vila de Santa Cruz Bispado do Rio de Janeiro filha legitima do Capitão Miguel Pires da Silva já defunto e sua mulher Inês Monteira . Veio de sua pátria das partes de São Paulo, Vila de Santa Cruz com 4 ou 5 anos em companhia de seu pai e de sua mãe ainda existente moradora na freguesia do Rosário do Sumidouro. Declara ter de idade 15 para 16.
Ana e Teodosio foram pais ao menos de:
1-2-1 Ângela Maria da Encarnação, casou com o Ajudante Luiz Antonio de Queiroz Vasconcelos, natural de S Estevão de Gerais do Arcebispado de Braga, filho de Felipe Barbosa e de Rosa de Queiroz. Foram moradores em Guarapiranga, onde em 1752 foi aberto o inventario dos bens do Alferes Luiz Antonio.
Casa Setecentista de Mariana Inventário do segundo oficio ano 1752 codice 072 auto 1578– Freguesia da Guarapiranga, em casa da viúva, inventario dos bens que ficaram por falecimento do alferes Luiz Antonio de Queiroz Vasconcelos morador nesta freguesia casado que foi com Dona Ângela Maria da Encarnação
Titulo de Herdeiros: Henrique com oito anos de idade/ Luciano cinco anos/ Ana três anos.
Entre os bens duas moradas de casas no arraial de Guarapiranga no valor de 350.000 reis. Os bens foram insuficientes para pagar as dividas e não se fez partilha
Em 1776 Dona Ana Rosa de Queiroz órfã, filha do inventariado, moradora na Guarapiranga pede atestado anexando seu termo de batismo: Em um dos livros da matriz de Guarapiranga a fl. 53. Batismo de Ana Rosa filha legitima do alferes Luiz Antonio de Queiroz Vasconcelos e de sua mulher Ângela Maria.
Segundo o inventario, Angela e Luiz Antonio foram pais de:
1-2-1-1 Henrique, com oito anos em 1752
1-2-1-2 Luciano Barbosa de Quadros, com cinco anos na mesma época. Habilitou-se ao sacerdócio em 1782. Processo de Aplicação sacerdotal resumido na família Miguel Pires-Maria Tenoria, neste site.
1-2-1-3 Ana Rosa de Queiroz, com três anos declarados no inventario do pai.
1-3 Micaela da Silva, referida como Dona Micaela no processo de habilitação sacerdotal do sobrinho neto Luciano supra. Segundo Carlos da Silveira, em 1754 vivia em Ubatuba no estado de viúva.
1-4 João Pires Monteiro, que também foi para as minas com a mãe, segundo depoimentos de testemunhas. Carlos da Silveira diz que também se chamou João Pires da Silva.
1-5 Salvador Pires Monteiro, filho de Miguel Pires da Silva e Ines Monteiro “natural de São Paulo” (seria Ubatuba). Morador no Sumidouro em 1724, quando teve tratos com sua prima Ana Maria dos Santos, filha de Bartolomeu dos Santos e Ana Maria de Borba, 4 abaixo. O pedido de dispensa de consaguinidade foi negado e o processo arquivado.
Processo de habilitação matrimonial AEAM – arquivo eclesiástico da arquidiocese de Mariana. Numero 7557 – Pedido de dispensa de Impedimentos de Salvador Pires Monteiro, natural de São Paulo, morador na freguesia do Sumidouro desta Minas no Juízo eclesiástico na Vila do Carmo aos 03-12-1724. Diz o orador que para se casar com Ana Maria dos Santos precisa que eles sejam dispensados do impedimento em segundo grau de consangüinidade em linha natural. Porque Inês Monteira mãe do suplicante é irmã de Ana Maria mãe da contraente também chamada Ana Maria, “a qual vem a ficar em segundo grau de prima com ele”. A contraente por nome Ana Maria dos Santos natural das Minas, freguesia da Vila do Carmo filha legitima de Bartolomeu dos Santos e sua mulher Ana Maria já defunta.
Testemunhas arroladas: Padre Domingos Dias Santiago natural da Candelária, Rio de Janeiro, assistente no Sumidouro, trinta e dois anos pároco da freguesia há dois anos diz saber, por ser notório, que as mães deles são irmãs. Os pais dos contraentes são pessoas que vivem a lei da nobreza. O pai dele serviu os cargos honrosos da republica na Vila de São Paulo e de Ubatuba e Bartolomeu dos Santos foi procurador da Câmara da Vila do Carmo nas Minas. Diz que o orador desonestou a oradora que assistia em sua casa e o pai dela ameaçou de morte a filha. O pároco mandou a moça para a “casa de Manoel da Silva Salgado, homem casado para evitar a ruína e morte dela”.
-Lourenço Ribeiro de Andrade natural da Sé da Cidade da Bahia, solteiro que vive de suas lavouras, 32 anos diz que é notório que a justificante esta desonestada e que terá dificuldade em conseguir casamento com alguém da sua qualidade. O mesmo disseram as outras testemunhas: Jose Gonçalves e o Capitão Andre Gomes Chaves.
Terminadas as inquirições das testemunhas o cônego João Vaz Ferreira não aprovou as dispensas e mandou se arquivasse o processo.
2 Ana Luiz de Borba, filha de Lucas de Borba Gato e Maria Pires que Carlos da Silveira encontrou casada com Mateus de Souza:
“Uma filha cujo nome não pude determinar, casada com Mateus de Souza, viajante, ao que parece, e dava-se como morador no Guarapiranga em 1725”.
Ana Luiz de Borba (ou Ana Pires como também se apresentava) casou primeiro com Gaspar Machado da Silva, filho de Tiburcio Machado Homem e Maria da Silva Gil, np de Manoel Tenorio e Maria Martins, nm de Manoel da Silva Gil e Maria Pires. Gaspar faleceu em São Sebastião em 1712, com inventario aberto por Ana Luiz na Vila do Carmo no ano seguinte, resumido na família Miguel Pires-Maria Tenória, neste site. Na ocasião, Ana já estava casada em segundas com Mateus de Souza. Em seu testamento, Gaspar se refere à sogra Maria Pires (resumo do inventario e testamento na família citada).
Ana e Gaspar tiveram dois filhos, que doaram o patrimônio do padre Miguel Pires da Silva, 1-1-2 acima.
2-2-1 Agostinho Machado da Silva, com seis anos em 1713
2-2-2 Gaspar Machado da Silva, três para quatro anos.
3- Ana de Borba Gato, filha de Lucas de Borba Gato e Maria Pires, natural da Cidade de São Paulo. Casou com o Capitão Domingos Velho Cabral natural de Guaratinguetá.
O casal foi para as Minas entre os pioneiros. Inicialmente moraram nos arrabaldes do arraial e logo Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo (depois cidade de Mariana), no morro de “Domingos Velho” que ainda hoje conserva seu nome. Mais tarde assistiu em Guarapiranga onde foi proprietário de terras no Rio Abaixo.
Encontramos duas filhas do casal que nas Minas deixaram descendência:
3-1 Ana Cabral da Silva casada com seu primo o Sargento mor Miguel Pires da Silva,1-1 supra. Aí a geração..
3-2 Maria Velho Cabral, natural de Taubaté, casou três vezes. Primeira vez com João Cardoso Gago da Câmara, natural de Guaratinguetá, com pelo menos uma filha nascida no Morro de Domingos Velho. João Cardoso faleceu em Pitangui por 1719.
Maria casou segunda vez em Guarapiranga em 1722, com Manoel Francisco Teles, natural dos Coutos de Alcobaça arcebispado de Lisboa morador na freguesia de Carijós-MG. Filho legitimo de Manoel Francisco Velho e Maria Francisca. Falecendo o segundo marido, também em Pitangui onde moravam, casou terceira vez em 1726 na Guarapiranga com Francisco Borges Pinto natural de Santa Maria de Sedicellos, Bispado de Lamêgo, filho de Pedro Rodrigues Carneiro e Maria Borges Louzada. Em 1739 foi madrinha de um neto em Guarapiranga. Em 1749, Francisco Borges Pinto era administrador de uma roça no Parapetinga pertencente ao casal de Antonio Alves Ferreira.
AEAM processo de habilitação matrimonial número 6516 Alferes Manoel Francisco Teles e Maria Velha Cabral. Abertura 07-11-1722 – Querem se casar o alferes Manoel Francisco Teles morador na freguesia dos Carijós. Filho legitimo de Manoel Francisco e Maria Francisca naturais dos Coutos de Alcobaça. Batizado na freguesia de Nossa Senhora das Mercês do Carvalhal Bem Feito, arcebispado de Lisboa. Solteiro; Com Dona Maria Velho Cabral viúva que ficou de João Cardoso. Testemunhas arroladas: Bento Pereira, morador nos Carijós, carpinteiro, 30 anos diz que morou em casa da justificante vários anos no morro de Domingos Velho. Bartolomeu dos Santos, morador nesta comarca, vive de seus negócios, 49 anos de idade. Diz que conheceu a justificante antes de se casar, casada e depois viúva. Na freguesia de Guarapiranga em casas de pousada do Capitão Domingos Velho Cabral foi tomada a declaração de Maria Velha Cabral que diz ser natural de Taubaté filha legitima do Capitão Domingos Velho Cabral e de Ana de Borba. Foi casada primeira vez com João Cardoso de que viuvou na Vila de Pitangui há três anos e veio para Guarapiranga onde assiste atualmente
AEAM processo de habilitação matrimonial número 2406 Francisco Borges Pinto e Maria Velha Cabral. Abertura 24-12-1726 – Ele, filho de Pedro Rodrigues Carneiro e de sua mulher Maria Borges Louzada já defuntos. Natural da freguesia de Santa Maria de Sedicellos comarca de Sobre Tâmega, Bispado de Lamego, batizado aos 09-04-1680 de acordo com a certidão de banhos que veio de Portugal. Diz ter 40 anos de idade. Oficio de minerar, solteiro e nunca foi casado. Sem parentesco com a oradora. Maria Velho Cabral filha de Domingos Velho Cabral e sua mulher Ana de Borba, já defunta natural da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté, Bispado do Rio de Janeiro. Foi primeira vez casada com João Cardoso Gago natural de São Paulo e segunda vez com Manoel Francisco Teles natural de Alcobaça. Testemunhas arroladas: tenente Antonio de Lemos Vieira vive de sua cirurgia natural da freguesia de Santiago da Oliveira arcebispado de Braga, 38 anos. Diz que o orador mora nas Minas há 18 anos e antes de vir para Guarapiranga morou na freguesia de São Sebastião. Antonio Fernandes Coutinho natural da freguesia da Vitoria Capitania do Espírito Santo, 50 anos, conhece a oradora há 12 anos. Diz que ela morou na Vila de Pitangui de onde veio depois que ficou viúva de seu segundo marido. Em sua declaração, a oradora diz ter 36 anos de idade. A testemunha Agostinho Machado da Silva natural da Vila do Carmo, solteiro, 20 anos de idade parente da oradora em segundo grau diz que a mãe da oradora se chamava Ana de Borba Gato.
Encontramos duas filhas do primeiro matrimonio de Maria Velha Cabral:
3-2-1 Ana de Borba Cabral, filha do Capitão João Cardoso Gago natural de Guaratinguetá e de sua mulher Maria Velha Cabral natural da Vila de São Francisco das Chagas de Taubaté. Em 1725 entrou com pedido de licença para se casar com o Capitão Andre Gomes Chaves que declarou ter 40 anos de idade, filho legitimo de Domingos Gomes e Catarina Pires natural da freguesia de Santa Maria de Calvão, Termo da Vila de Chaves, Arcebispado de Braga e morador no Sumidouro. Apesar do compromisso assumido o casamento não se concretizou. “por certos acidentes e circunstâncias que houve” os dois renunciaram aos esponsais dando quitação no juízo eclesiástico. ”Sem mais dependência alguma, um com o outro”. Andre Gomes se casaria em seguida com Felipa da Cruz de Oliveira..
AEAM processo de habilitação matrimonial número 2406 Andre Gomes Chaves e Ana de Borba Cabral. De onde foram extraídos os dados acima. “Aos 14-04-1725 me foram enviados estes autos” – assina o vigário do Sumidouro
3-2-2 Ana Cabral da Câmara natural da Vila do Carmo onde foi batizada na matriz “por nascer no morro de Domingos Velho” como declarou em seu testamento. Casou com o Capitão Antonio Alvares Ferreira natural da freguesia de Ferreira, Conselho de Coura, comarca de Valença do Minho, arcebispado de Braga filho de Jacinto Ferreira e Luzia Fernandes. Foram moradores no Rio Abaixo. “Na paragem Calambau fica a capela de Santo Antonio ereta pelo capitão Antonio Alvares Ferreira a sua custa em 1728” (Informação das antiguidades da freguesia de Guarapiranga Códice Costa Matoso pg. 259) Ali faleceram Antonio em 08-12-1749 com seu testamento e Ana Cabral da Câmara aos 23-09-1767 com testamento ditado em 06-09-1754.
Casa Setecentista de Mariana inventário do primeiro oficio 1750 codice036 auto0843 – Inventario dos Bens que ficaram do casal do Capitão Antonio Alvares Ferreira casado que foi com Ana Cabral da Câmara que faleceu aos 08-12-1749 na paragem do Rio Abaixo freguesia de Guarapiranga .
Testamento ditado aos 05-11-1749. Indica testamenteiros a Francisco Alvares Ferreira/Capitão Antonio de Sousa Ferreira/Tenente João Rodrigues dos Santos . Declara ser natural da freguesia de Ferreira, conselho de Coura, comarca de Valença do Minho, arcebispado de Braga filho legítimo de Jacinto Ferreira e Luzia Fernandes já defuntos. Casado com dona Ana Cabral da Câmara de quem teve oitos filhos que são seus herdeiros. Declara entre seus bens um sitio de roça e minerar na Capela de Santo Antonio do Rio Abaixo da qual é administrador. Outra roça no Pirapetinga aonde mora Francisco Borges Pinto. 37 escravos. Sócio com o Capitão Antonio Alvares de Sousa. Declara ser testamenteiro de Inês Monteira mãe do sargento mor Miguel Peres da Silva. Declara que lhe deve Jose de Sousa Borges genro do dito sargento mor 4.000 cruzados. O mesmo sargento mor Miguel Pires da Silva deve a ele 380.000 reis. O sobrinho Antonio Gonçalves Ferreira é nomeado tutor dos órfãos. Posteriormente em 06-09-1754 a viúva consegue provisão da relação da Bahia para tutelar seus filhos menores. O processo de inventario segue ate 1765 e inclui quitação dos herdeiros: Alferes Manoel Pereira da Silva por cabeça de sua mulher Luzia Alves em 06-09-1754/ João Alves Ferreira em 15-03-1765/Doutor Jose Alves Ferreira Cabral casado com Catarina Nunes do Rosário, formado pela Universidade de Coimbra , em 02-05-1765/Simão Alves Ferreira em 02-05-1765.
Casa Setecentista de Mariana inventário do primeiro oficio códice086 auto1815 – Inventario dos Bens que ficaram por falecimento de Ana Cabral da Câmara casada que foi com Antonio Alves Ferreira também já defunto. Faleceu aos 23-09-1767 na paragem do Calambau com seu solene testamento ditado aos 06-09-1754. “Eu Ana Cabral da Câmara natural da Cidade de Mariana. “Batizada na Sé por nascer no morro de Domingos Velho”. Filha legitima de João Cardoso Gago da Câmara e Maria Velha Cabral. Fui casada com Antonio Alves Ferreira já defunto com oito filhos ao presente Vivos: Maria/Luzia/Antonio/Jose/Ana/Simão/João/Joaquim.”
Oito herdeiros se apresentaram nos dois inventários:
3-2-2-1 Dona Maria Ferreira da Assunção (ou da Anunciação) com 20 anos de idade casada com o tenente João Rodrigues dos Santos. Recebeu para se casar um dote de 8.000 cruzados. Capitão João Rodrigues dos Santos faleceu aos 21-02-1773 sem testamento deixando como herdeiros sete filhos.
Casa Setecentista de Mariana inventário do primeiro oficio 1773 codice8 0 auto1695 – Inventario dos bens que ficaram do Capitão Mor João Rodrigues dos Santos que foi casado com Dona Maria Ferreira da Anunciação.
Inventario bastante longo com avaliação de muitos bens. Trazemos aqui apenas:
Titulo dos herdeiros
O tenente João Antonio Roiz dos Santos de idade de 25ª
Joze Felipe Frrª dos Santos, 23 a
Jacintho Ferreira dos Santos, 21 a
Maria Josefa digo Maria Joann 19 a
Joaquim Joze Ferreira 10 a
D Ana 7 anos
Manoel, 5 anos
Filhos que não comparecem no inventario:
3-2-2-1-1 Ana batizada em Santo Antonio do Rio Abaixo aos 11-08-1757. Não comparece no inventário.
Batismos de Piranga 1757-1753 image15 (termo com leitura prejudicada) –
3-2-2-1-2 Antonio batizado aos 26-07-1760 na matriz de Guarapiranga não comparece no inventario.
Batismos de Piranga– Atonio, filho leg do Cap João Rodrigues dos Santos e Maria da Assunção nesceo aos 26-07-1760, bat aos 11-08 do ms ano nesta Matriz. Padrinho: Dr Jose Alves Moreira
Filhos herdeiros em 1773:
3-2-2-1-3 Tenente João Antonio Rodrigues dos Santos com 25 anos.
3-2-2-1-4 José Felipe Ferreira dos Santos 23 anos. Ausente.
3-2-2-1-5 Jacinto Ferreira dos Santos 21 anos;
3-2-2-1-6 Dona Maria Joana com 19 anos;
3-2-2-1-7 Joaquim José Ferreira nascido em Guarapiranga aos 24-10-1761 e batizado na matriz da mesma freguesia no primeiro de novembro do mesmo ano.
Batismos da Piranga Joaquim Joseph filho legitimo do Capitão João Rodrigues dos Santos e de Maria da Anunnciação nasceu a 24-10-1761 e foi bat e 01-11 do ms ano. Padrinhos: Jose Soares Lisboa e Maria do Nasc---.
3-2-2-1-8 Ana batizada aos 14-11-1765.
Batismos da Piranga - Anna Thereza fl leg do Cap. João Rodrigues dos Santos e D. Maria Ferreira da Anunciação nasc aos 14-11-1765 e foi bat nesta Matriz em o primeiro de Dezembro do dito ano pelo Ver Joseph Monteiro. Padrinho: Antonio de ----
3-2-2-1-9 Manoel batizado aos 12-07-1767.
Batismos da Piranga 1757-1773 - Manoel- Aos 12-10-1767 o Padre João Gomes de Oliveira bat a Manoelinocente fl leg do Cap João Rodrigues dos Santos e de D Maria Ferreira da Anunciação e nasceo aos 18-09 do dito ano..na Matriz de N Sra da Conceição de Guarapiranga (não vem os padrinhos).
3-2-2-2 Dona Luzia Alves da Encarnação com 17 anos solteira. No inventario da mãe estava casada com o Capitão Manoel Pereira da Silva. Encontramos em Guarapiranga três filhos do casal:
3-2-2-2-1 filha batizada na capela de Santo Antonio do Calambau no ano de 1761 foram padrinhos o Dr. Jose Alves Ferreira e Gertrudes Bernarda Rosa mulher de Antonio Fernandes dos Santos.
3-2-2-2-2 Teresa batizada aos 27-06-1764 na mesma capela, padrinhos Tenente Pedro de Souza, morador na freguesia de S. Caetano, e D. Ana Florencia mulher de Antonio Gonçalves da Silva.
3-2-2-2-3 Maria batizada aos 17-04-1767 em casa por nascer em perigo de vida a Maria, f.l. do Cap. Manoel Moreira da Silva e de Luzia Alves da Encarnação, e aos 28 de agosto do dito ano e se lhe pos os santos oleos na capela de Santo Antonio do Calambau filial desta matriz.
3-2-2-3 Antonio Alves Ferreira com 15 anos. Depois Frei Antonio do Desterro Carmelita Descalço. Em 1768 morava em Evora-PT;
3-2-2-4 José Alves Ferreira com 11 anos. José Alves Ferreira Cabral natural de Santo Antonio do Rio Abaixo, com 29 anos em 1768. Contratou casamento aos 21-04-1763 com Catarina Nunes do Rosário, natural de Catas Altas onde foi batizada aos 30-08-1740, filha de Antonio Gomes de Sousa, natural de São Salvador de Lordelo Bispado do Porto, e de Catarina Alves de Jesus natural de Camargos-MG casados aos 03-08-1734. Neta paterna de Antonio de Sousa e Luzia Gonçalves e materna de Antonio Alvares de Sousa e outra Catarina do Rosário. (Ou Rosada. Irmã de Antonio Lopes Rosado inventariado em 1731 em Camargos). :
AEAM processo de habilitação matrimonial número 4636- Abertura do processo em 21-04-1763 – Orador Doutor Jose Alves Ferreira Cabral. Filho do capitão Antonio Alves Ferreira já defunto e de Dona Ana Cabral da Câmara. Natural de Guarapiranga . Assistiu na Universidade de Coimbra por seus estudos. Termo de batismo: Aos 13-04-1739 na capela de Santo Antonio do Rio Abaixo batismo de Jose. Padrinhos o padre Roque Leal e Maria Velha Cabral mulher de Francisco Borges Pinto todos da freguesia de Guarapiranga.
Oradora Catarina Nunes do Rosário filha de Antonio Gomes de Sousa e Catarina Alves de Jesus já defunta. Natural das Catas Altas. Assiste na capela do Calambau . Termo de batismo: Aos 30-08-1740 na matriz de Catas Altas. Batismo de Catarina ... padrinhos Capitão Bento Ferraz Lima e Catarina Nunes do Rosário avó materna da batizada e mulher do Capitão Antonio Alves de Sousa.
Catarina Nunes do Rosário neta faleceu aos 11-07-1787
Casa Setecentista de Mariana inventário do primeiro oficio 1787 codice035 auto815 –
Inventario dos bens que ficaram do casal de Catarina Nunes do Rosário casada que foi com o doutor Jose Alves Ferreira Cabral que faleceu sem tttº em 11-07-1787
Diz o Doutor Jose Alves Ferreira que no mês de julho próximo passado faleceu da vida prezente a mulher do sup.te Catharina Nunes do Rozario..
Abertura: 06-08-1787 na fazenda do córrego dos Passos no Xopotó freguesia de Guarapiranga termo da Leal Cidade de Mariana, onde o viuvo prestou juramento.... disse q sua mulher morreu no dia 11 de julho do corrente ano deixando herdeiros seis filhos de seu legitimo matrimonio.
Titulo dos herdeiros
Dona Anna Joaquina de idade de vinte e dous anos
Dona Luciana Thereza, vinte annos
Jose Alves ferreira dezessete annos
Dona Maria do Carmo, quatorze annos
Antonio Alvares de doze annos
Dona Thereza, cinco anos
(seguem as avaliações e partilhas)
Segundo o inventario de Catarina, foram filhos de seu casal (idades em 1787)
3-2-2-4-1 Ana Joaquina, nasceu aos 30-03-1765, com 22 anos;
Piranga, MG bat - Ana, f.l. Dr, Jose Alves Ferreira e Catarina Nunes do Rosario, nasceu aos 30-03-1765 e foi batizada nesta matriz, foram padrinhos o Reverendo [---------] Gomes de Souza e D. Ana Cabral da Camara
3-2-2-4-2 Luciana Teresa, batizada em 16-09-1767, com 20 anos;
Piranga, MG bat - aos 16-09-1767 na capela Santo Antonio do Calambau filial desta matriz bat a Luciana, f.l. Dr, Jose Alves Ferreira e Catarina Nunes do Rosario, nasceu aos seis do dito mes e ano, foram padrinhos o Reverendo Dr. Jose Alvres de Souza e D. Luzia Alves mulher do Cap. Manoel Pereira da Silva.
3-2-2-4-3 José Alves Ferreira, batizado aos 31-01-1770, com 17 anos;
Piranga, MG bat - aos 31-01-1770 na capela Santo Antonio do Calambau filial desta matriz bat a Jose, f.l. Dr, Jose Alves Ferreira e Catarina Nunes do Rosario, nasceu aos seis do dito mes e ano, foram padrinhos Antonio Gonçalves Silva e Joana de São Jose mulher de Carlos Leite de Araujo, todos desta mesma freguesia.
3-2-2-4-4 Maria do Carmo, 14 anos;
3-2-2-4-5 Antonio Alves, 12 anos;
3-2-2-4-6 Teresa, 5 anos
3-2-2-5 Dona Ana Florência do Nascimento, com oito anos em 1750. Em 1768 estava casada com Antonio Gonçalves da Silva.
3-2-2-6 João com sete anos. João Alves Ferreira com 25 anos em 1768;
3-2-2-7 Simão com sete anos. Gêmeo do anterior. Simão Alves Ferreira Cabral com 25 anos, inventariante da mãe;
3-2-2-8 Joaquim quatro anos. Padre Joaquim Alves Ferreira Cabral com 22 anos em 1768.
4- Ana Maria de Borba irmã de Inês Monteiro, de acordo com o depoimento do padre Domingos Dias Santiago no processo matrimonial de Salvador Pires Monteiro.
Padre Domingos Dias Santiago natural da Candelária, Rio de Janeiro, assistente no Sumidouro, trinta e dois anos pároco da freguesia há dois anos diz saber, por ser notório, que as mães deles são irmãs.
Casou com Bartolomeu dos Santos, que foi procurador da Camara da Vila do Carmo, segundo o referido processo.
Ana Maria faleceu no Sumidouro termo da Vila do Carmo com inventario aberto aos 25-04-1713 deixando três filhos de seu casamento. O alferes Bartolomeu dos Santos faleceu nas Minas no ano de 1725
Acervo Histórico da casa Setecentista de Mariana -Auto nº 1838
Ano 1713-Inventariada Ana Maria de Borba (Leitura e resumo: Regina Moraes Junqueira)
Diz Franco Martins Moreira e Anto Coelho de Olivra procuradores bastantes de Brmeo dos Sanctos (atualmente?) auzente em S. Paulo que Anna Maria de Borba mulher do do he falecida da vida presente nestas minas do Sumidouro destrito desta Va da coal ficaram filhos menores por nomes Gabriel e Annica e Arcângela e porque o do Brmeo dos Sanctos he auzente e os supptes como seus procuradores bastantes querem dar a inventario os bens que ficarão da da defunta assim com escravos como Moveis e de Raiz por esta ter herdros que sam os ditos seus filhos.”
“Aos vinte e cinco dias do mês de Abril de mil setecentos e treze annos nesta Villa de Nossa Senhora do Carmo e Albuquerque (sic) em casas de morada do Juiz Ordinário Capitão Bento Pires Ribeiro” reuniram-se o Juiz, os procuradores e o escrivão para dar inicio ao processo de inventário dos bens.
Rol dos bens
6 escravos africanos, um de Pernambuco, cinco do gentio da terra -Uma roça no Sumidouro com oito alqueires de plantação - Cinco machados usados, seis enxadas usadas, dezesseis foices- Dois leitões pequenos, uma dúzia de patos, uma dúzia de aves “grandes e pequenas”.Pratas: uma salva, “um púcaro queimado do fogão e furado com setenta e hua oitavas e meia de ouro”, quatro pares de botões, sete colheres de prata, uma queimada de fogão.
Bens moveis: uma caixa de vinhatico de quatro palmos de comprido, uma casaquinha de mulher de seda verde forrada de tafetá amarelo com vinte e seis botões de prata grandes, um gibão de mulher de seda preta, uma saia de seda preta.
Avaliadores nomeados: Manoel Furtado de Mendonça e João Pinto de Carvalho
26-06-1713-Termo de Juramento do Inventariante Bartolomeu dos Sanctos, para dar entrada com os bens que havia trazido de São Paulo onde ele estava quando sua mulher faleceu.
Declarou seis negros africanos e um da terra, espingardas, uma caldeirinha de prata e três colheres, dois anéis de ouro grandes com pedras, dois pares de bichas pequenas com ouro, dezoito botões pequenos, dois botões de filigrana, um cavalo selado, um cavalo murzelo sem sela.
1722 - “Diz Bartolomeo dos Stos mor na Frega do Sumidouro que por falecimento de sua mer Anna Maria de Borba ficaram q’ hoje existem vivas ao suppte duas fas” .... quer aditar mais bens para se fazer partilhas.
Aditou mais 14 negros e uma roça no Sumidouro.
Acervo Histórico da casa Setecentista de Mariana- Codice 110- Auto nº 2264
Inventario – Ano 1725 (Inventário longo, mais de 300 paginas)
Dizem João Marques e Simão Gomes como cabeças de casal de suas mulheres Ana dos Santos e Arcanja dos Santos filhas legitimas de Bartolomeu dos Santos e de sua mulher Ana Mª de Borba os coais sam falecidos da vida prezente q.em razam de menoridade de suas mulheres e por morte da may delas fez o dito Bartolomeo dos Santos inventario dos bens do casal por este forro dos órfãos ,, (sem partilhas?) Como agora por falecimento de seu sogro – de fazer por este mesmo foro compen—tario pelo e pendencia do primeiro; os supptes não querem ser irdeiros (sic) do segundo senão abdicam dele.
- bens alocados para Simão Gomes, e na imagem seguinte para João Marques Brandão, Francisco Martins Moreira e Luiz Alves ----.Nas avaliações muitos escravos e bens.
No inventario de Ana Maria se apresentaram três filhos. Em 1722 Bartolomeu dos Santos declarou que tinha apenas duas filhas vivas.
4-1 Gabriel, herdeiro no inventario da mãe, faleceu antes de 1722, Não compareceu no do pai;
4-2 Ana dos Santos (também Ana Barbosa de Moraes) foi batizada na matriz “por 1710” segundo declaração do vigário da Vila do Carmo. Em 1724 entrou com pedido de dispensa de impedimentos para se casar com o primo Salvador Pires Monteiro. O pedido foi recusado pelo juízo eclesiástico (processo de dispensa acima citado). Em 1725 voltou a pedir licença para se casar desta vez com João Marques Brandão natural da freguesia de Nossa Senhora do Monte de Caparica, termo da Vila de Almada arcebispado de Lisboa filho de Francisco Marques e Ana Rodrigues.
AEAM processo de habilitação matrimonial número3862- processo iniciado em 1725. Diz João Marques Brandão natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora do Monte de Caparica, termo da Vila de Almada, arcebispado de Lisboa filho legitimo de Francisco Marques e Ana Rodrigues já defunta, que ele esta contratado para casar com Ana Barbosa de Morais natural desta Minas, freguesia da Vila de Carmo batizada na matriz de Nossa Senhora da Conceição filha legitima do alferes Bartolomeu dos Santos e de Ana de Siqueira (sic) já defunta, naturais da cidade de São Paulo Bispado do Rio de Janeiro
Manoel Pinto Ribeiro, pároco da Vila do Carmo, certifico que sendo vigário da matriz desta Vila batizei a Ana filha de Bartolomeu dos Santos “há de haver 15 anos” – certidão dada em 19-06-1725
Depoimento da contraente – aos 21-06-1725 na freguesia do Sumidouro em casa do alferes Bartolomeu dos Santos. Confirma filiação, naturalidade e idade de 15 anos. ”livre e desimpedida”
João Marques Brandão faleceu sem testamento aos 28-04-1768 na freguesia do Sumidouro inventariado por sua viúva Ana Maria dos Santos.
Casa Setecentista de Mariana inventário do primeiro oficio 1769 codice066 auto1408 – freguesia do Sumidouro termo da cidade Mariana. Inventario dos bens do casal de João Marques Brandão falecido aos 28-04-1768 sem testamento casado que foi com Ana Maria dos Santos deixando filhos menores de seu casamento. Os bens foram vendidos a viúva antes do falecimento. Tutor dos órfãos: Antonio Fernandes Vieira.
Filhos que se apresentaram no inventário paterno:
4-2-1 Maria 40 anos, emancipada;
4-2-2 Rosa 30 anos, emancipada;
4-2-3 Maria das Neves 36 anos, emancipada;
4-2-4 Arcângela 34 anos, emancipada;
4-2-5 Joaquim 32 anos;
4-2-6 Jose 27 anos, ausente;
4-2-7 Ana 25 anos, emancipada;
4-2-8 Antonio 23 anos depois emancipado;
4-2-9 Maria do Ó 20 anos, ausente;
4-2-10 Jacinto 17 anos, depois emancipado
4-3 Arcânja dos Santos. Depois Arcângela Pedrosa dos Santos nascida por 1712. Em 1725 entrou no juízo eclesiástico da Vila do Carmo com pedido de licença para se casar com Simão Gomes Leal natural do Monte de Caparica Termo de Almada, arcebispado de Lisboa filho de João Gomes e Maria Rodrigues.
AEAM processo de habilitação matrimonial número7668- processo iniciado em 1725 - Diz Simão Gomes Leal morador no Sumidouro natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora do Monte de Caparica, termo da Vila de Almada, arcebispado de Lisboa, filho legitimo de João Gomes já falecido e de Maria Rodrigues. 36 anos de idade, que esta contratado para se casar com Arcângela Pedrosa dos Santos natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Carmo filha legitima de Bartolomeu dos Santos e de Ana Maria já defunta, naturais da Cidade de São Paulo.
Certifica o padre Manoel Pinto Ribeiro que ele sendo vigário da matriz da Vila do Carmo batizou Arcângela filha de Bartolomeu dos Santos. ”haverá 13 anos mais ou menos” – certidão passada aos 19-06-1725
Certidão de banhos em Lisboa com data de 1727, remetida pela frota de 1729. “Simão Gomes Leal filho de João Gomes já defunto e sua mulher Maria Rodrigues quer casar com Arcângela dos Santos, filha legitima de Bartolomeu dos Santos e sua mulher Ana Maria de Borba naturais da cidade de São Paulo. Declara a certidão, que o mesmo se desobrigou em Caparica ate o ano de 1716 e depois se ausentou para as partes dos Brasil”.
5- Maria Luis de Borba.
SILVEIRA, Carlos-- Subsidios Genealógicos, Biblioteca Genealógica Brasileira nº 3 – 1942, fls 131/132
Lucas, que também foi juiz em Ubatuba por 1696 era casado co Maria Pires e deixaram geração de quatro filhos, pelo menos:
1- Ines Monteiro que foi cc Miguel Pires da Silva e morava em Ubatuba ainda em 1708, já era viúva em 1723 e dois anos depois residia no distrito da Vila do Carmo, onde deve ter falecido;
2- .Ana de Borba Gato em SL deve ser a que casou com Manoel da Costa Cabral morador em S Jose do Rio das Mortes em 1725;
3- Maria Luiz moradora em Ubatuba, em 1725, era cc. Manuel Velho de Oliveira; 4- Uma filha cujo nome não pude determinar cc Matheus de Souza viandante ao que parece e dava-se como morador em Guarapiranga em 1725........
Maria Luiz tinha pelo menos a filha Beatriz, afilhada de seus tios Inês Monteiro e capitão Miguel.
Noutros papéis do cartório......carta datada de 9 julho 1716, em que Miguel Pires da Silva se refere à tia. "Senhora Maria Luiz, cc. o "Senhor Tio", Manuel Velho de Oliveira, "compadre e cunhado" de Ines Monteiro e do capitão Miguel, estes pais do signatario da carta.
Maria Luiz, natural de Ubatuba SP (batismo do neto Jacinto), foi inventariada na freguesia da Piranga em 1758. Tinha falecido sem testamento há três anos, já então viúva do Capitão Manoel Velho de Oliveira.
Casa Setecentista de Mariana inventário do segundo oficio 1758 codice024 auto602 – Certidão aos 22-09-1758 - Diz Manoel Tavares da Silva por cabeça de sua mulher Felipa da Cruz de Oliveira que por falecimento de Maria Luis de Borba mãe da mulher do suplicante ficaram vários bens e herdeiros e como são passados mais de dois anos sem se fazer inventario...
Declara João Luis de Borba que por falecimento de seu pai o Capitão Manoel Velho de Oliveira não se fez inventario dos bens por serem os herdeiros todos maiores de 25 anos e se procedeu a partilha amigável repartindo-se bens entre os irmãos e reservando a meação á sua mãe Maria Luis de Borba agora falecida.
Abertura do inventario de Maria Luis de Borba 21-10-1758 na freguesia de Guarapiranga. Faleceu há três anos deixando herdeiros: João Luis de Borba/Felipa da Cruz viúva de Andre Gomes Chaves e Teodósia Maria. Todos maiores de 25 anos.
Netos da falecida todos filhos da herdeira Felipa da Cruz e seu primeiro marido Andre Gomes Chaves: Andre/Mariana/Inácio/Ana/Antonio/Rosa todos vivos mais Gonçalo e Domingos que faleceram depois da morte de seu pai.
Filha citada por Carlos da Silveira:
- Beatriz, afilhada dos tios Ines Monteiro e Miguel Pires. Não compareceu no inventario de Maria Luis.
Filhos que herdaram no inventário da mãe em 1758 todos maiores de 25 anos:
5-1 João Luis de Borba.
5-2 Felipa da Cruz de Oliveira, filha do Capitão Manoel Velho de Oliveira e sua mulher Maria Luis naturais todos da Vila de Santa Cruz (Ubatuba), Bispado do Rio de Janeiro. Em 1727 declarou ter 13 anos de idade.
Na freguesia de Guarapiranga para onde tinha se mudado por volta de 1721, casou primeiro em 1727, com o Capitão Andre Gomes Chaves natural da Vila de Chaves, arcebispado de Braga filho de Domingos Gomes e Catarina Pires. Capitão André faleceu antes de 1758. Segunda vez, Felipa casou na mesma freguesia com Manoel Tavares da Silva.
AEAM processo de habilitação matrimonial número129039- processo iniciado em 1727. Freguesia de Guarapiranga – Diz o Capitão Andre Gomes Chaves natural da Vila de Chaves arcebispado de Braga. Filho legítimo de Domingos Gomes e Catarina Pires já defuntos. Batizado na freguesia de Santa Maria de Calvão . Diz estar contratado para se casar com Felipa de Oliveira filha legitima do Capitão Manoel Velho de Oliveira e sua mulher Maria Luis moradora de cinco para seis anos nesta Minas, freguesia de Guarapiranga. Naturais da Vila de Santa Cruz do Bispado do Rio de Janeiro.
Testemunhas arroladas- João Jaques de Almeida, casado, natural de Taubaté. 45 anos. Diz conhecer a oradora de Ubatuba onde morou em casas dos pais dela. De onde veio para as Minas com seis anos de idade./ Sebastião Moniz da Costa natural da cidade de São Paulo. 55 anos. Repete o testemunho anterior./ Miguel Cabral de Oliveira natural de Jundiai, casado, 43 anos diz conhecer os pais da oradora há 12 anos. Oradora declara ser natural de Ubatuba e de idade diz ter 13 anos.
Testemunhas do orador todos naturais de Chaves. Declaram que ele esta nas Minas há mais de 12 anos tendo morado antes no Sumidouro de onde veio para Guarapiranga. Orador declara ter 43 anos e viver de minerar. Solteiro. Prometeu casamento a Ana de Borba do qual tinha judicial quitação – Anexa a sentença de quitação onde consta: Aos 12-09-1727 na freguesia da Guarapiranga apareceram o Capitão Andre Gomes Chaves e Ana de Borba moradores nesta. Renunciam aos esponsais e dão quitação um ao outro sem mais dependência alguma. Sendo testemunhas João Jaques de Almeida e Manoel Cabral de Oliveira
Filhos do primeiro casamento de Felipa da Cruz de Oliveira e Andre Gomes Chaves. Idades em 1758:
5-3-1 Andre 23 anos;
5-3-2 Inácio 18 anos;
5-3-3 Mariana 16 anos;
5-3-4 Ana 14 anos;
5-3-5 Rosa 10 anos
5-3-6 Antonio sete anos;
5-3-7 Gonçalo. Faleceu depois da morte de seu pai;
5-3-8 Domingos. Faleceu depois da morte de seu pai.
5-3 Teodósia Maria de Oliveira, filha de Manoel Velho de Oliveira e Maria Luis foi casada com Antonio Rodrigues, natural de Arrifama de Sousa, Bispado do Porto filho de Agostinho Rodrigues e de Catarina de Sá. Moradores na Guarapiranga. Encontramos no termo de Mariana os filhos:
5-3-1 Jacinto batizado em Mariana a 01-08-1750
Mariana batismos Ao primeiro de Agosto de 1750 ;.... bat ao inocente Jacinto e lhe poz os santos óleos filho de Antonio Rodrigues e s/m Theodozia Maria de Oliveyra moradores em Guarapiranga, np de Agostinho Rodrigues e s/m Catharina de Saa nat de Arifama de Souza Bispado do Porto, nm de Manoel Velho de Oliveyra e de Maria Luiz de Borba naturais de Santa Cruz de Ubatuba bispado de Sam Paulo e nasceo os 20-07. Padrinhos: Doutor Jacinto de Figueiredo e sua filha Dona Ce------ Maria Freyre
5-3-2 Joaquim batizado em Guarapiranga aos 04-12-1759
Batismo de Piranga - Joaquim filho de Anto Rodrigues e Teodozia Maria nasceo aos 04-12-1759.. e foi batizado aos doze do dito mês .....(leitura prejudicada)