PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
João Soares
Regina M. Junqueira
Bartyra Sette
João Soares e sua mulher Messia Rodrigues foram moradores da vila de São Paulo onde viviam na segunda metade do século XVI. Em 1580, João foi eleito juiz juntamente com Pedro Dias, o que indica que nesse ano já seria morador antigo, respeitado e conhecido.
Atas I-158- Aos 16-01-1580 nesta villa de sam paulo do campo na casa da câmara dela....(deu-se juramento aos oficiais eleitos) para que sirvam no presente ano : jorge Moreira (vereador) e joam soares (juiz) e pº dias (juiz) e joam masiel (procurador) e não foi chamado gonsalo fr’z (vereador) por não estar nesta vila.....
Em 1600 foi nomeado capitão dos índios da aldeia de São Miguel, e mais tarde da aldeia de Guarapiranga.
RGCSP – I, 83- Provisão de Capitão dos índios de S Miguel
Dom Francisco de Souza do conselho de el-rei....por confiar de João Soares morador nesta villa de sam paulo... o encarrego ora de capitão da Aldeia de S Miguel dos índios forros... a qual provisão aqui trasladei hoje oito de agosto de mil e seiscentos anos Belchior da Costa o escreví.
Em janeiro de 1607, estando para ser reconduzido nesse posto, recebeu denuncia por maus tratos que infringia aos seus administrados. Tambem seus filhos foram acusados de sequestrar mulheres índias a seu bel-prazer. Tais denuncias não tiveram grande efeito pois em novembro do mesmo ano João não só foi novamente nomeado capitão da aldeia de Guarapiranga como também das novas em Guanga e Jaguaporetuba.
Atas II, 185- 20-01-1607 Os índios por seu procurador acusam João Soares de maltratar os indios, que se queixavam de serem obrigados a prestar serviços “sem lhes pagar seu trabalho”, e outras queixas mais.. Acusaram os filhos de João Soares de tomarem “suas mulheres e filhas levavam para onde queriam” e que pelas ditas razões não queriam João Soares em suas aldeias. João Soares foi notificado para não mais se entender com os índios até chegar o capitão com nova provisão.
RGCSP, I,150- Traslado da Provisão de João Soares – Gaspar Conqueiro, capitão e ouvidor com alçada em esta capitania de S Vicente pelo senhor Lopo de Souza... faço saber aos quem esta minha provisão virem que porquanto João Soares ... he sido eleito e nomeado capitão dos índios de Guarapiranga e dos mais índios daquele districto e sempre o há feito como dele se esperava... eu o nomeio novamente e o elejo por tal capitão dos índios da aldeia de Guarapiranga e da aldeia nova de Eguanga e Jaguaporetuba.... aos 16-11-1607
João Soares e sua mulher Messia Rodrigues possuíam casa na vila de São Paulo junto da Igreja Matriz, enfrente ao sobrado de Domingos Luiz. Venderam parte do quintal dessas casas e alguns chãos contíguos para Gaspar Vaz. Em 14-06-1594, em casa de Ana Rodrigues, passaram escritura dessa venda. E no mesmo dia e local passaram também escritura de perdão de que tratamos mais abaixo..
Cartas de Datas de Terras, 1555 a 1600, vol I, fls 68, Escrituras de vendas que faz João Soares a Gaspar Vaz- Aos 14/6/1594, nas casas de Anna Rodrigues,apareceu João Soares e sua mulher Messia Rodrigues e por eles foi dito que dias atraz passados venderam uns chãos detraz de umas casas suas para Gaspar Vaz junto da Igreja Matriz onde agora o dito Gaspar Vaz tem feito casas térreas de taipa de pilão cobertas de telha fronteiras de umas casas altas de sobrado que são de Domingos Luiz carvoeiro de alcunha...(já tinham recebido e passam escritura transcrita no livros de registro) Testemunhas: Baltazar Gonçalves (que assinoupor Messia Rodrigues, Gaspar e Baltazar Soares, filhos deles vendedores. Belchior da Costa tabelião, por Gaspar Vaz que não estava presente..
Segundo Américo de Moura, Messia Rodrigues era filha de Ana Rodrigues e seu marido Bartolomeu Fernandes, já falecido a época dessas escrituras.
Messia foi enterrada no Convento de Nossa Senhora do Carmo antes dezembro de 1629 (quando sua filha Izabel pediu para ser sepultada “na cova de minha mãe”).
João e Messia foram pais de, q.d:
1- Gaspar Soares, em 1594 assinou com seu pai uma carta de perdão a Simplicio da Costa, que o agredira em Santos numa rusga “de mancebos”. Nesse ano era maior de idade, lembrando que na época a maioridade se dava aos 25 anos ou por processo de emancipação.
RGCSP, vol 7º, fls 9. Carta de perdão que outorgaram João Soares e seu filho Gaspar Soares a Simplicio da Costa filho de Simão Machado
Aos 14-06-1594 nesta villa de São Paulo...appereceu João Soares nesta dita vila morador e bem assim Gaspar Soares seu filho maior de idade por eles... foi dito...que no anno atraz passado de noventa e trez na vila do Porto de Santos (denunciam Simplicio da Costa filho de Simão da Costa, mas por quererem paz e não quererem “””andar em demandas” por escritura publica lhe retiram as acusações e concedem perdão “por ser cousa de mancebos”, com a condição de que o querelado pague as custas. E se comprometem a cumprir suas promessas até porque o dito Gaspar “não ter nenhum aleijado nem deformidade alguma e estar são de suas feridas... Testemunhas: Balrhazar Gonçalves morador na dita vila e Baltazar Soares filho e irmão deles outorgantes. E posto que esta se fez nas pousadas de mim escrivão declaro que se acabou na casa de Anna Rodrigues mulher que foi de Bartholomeu Fernandes e eu Belchior da Costa tabelião o escrevi.
2- Izabel Soares, casada com Gabriel Pinheiro da Costa. Isabel faleceu com testamento de 23-12-1629 e inventario aberto aos 09-02-1630, SAESP 8º, neste site. Em testamento deixou um vestido para a mulher de Francisco Correa, seu sobrinho, e também agraciou um afilhado filho de Manoel de Edra, e Izabel Gonçalves, viúva de Pedro Gonçalves
Isabel deixou o filho único
2-1 João, com 12 anos em 1629.
3- Baltazar Soares, testemunha nas escrituras de venda e na de perdão acima. Em 1611 era morador na “povoação nova de Mogy Mirim” onde recebeu sesmaria dada pelo Capitão Gaspar Conqueiro aos 19-09-1611. Baltazar redigiu seu testamento no porto de Santos em 1631, que recebeu o “cumpra-se” em São Paulo aos 09-10-1632. (SAESP 8º, neste site). Era solteiro e deixou duas filhas:
3-1n Inácia Soares, em 1632 estava casada com Domingos de Edra, filho de Jorge de Edra e Paula Fernandes, falecida em São Paulo com testamento que recebeu o “cumpra-se” aos 04-04-1648 SAESPp 35º, neste site. Nesse ano Domingos declarou ter 60 anos de idade. Geração na família Jorge de Edra.
3-2n Maria, nascida de uma índia por volta de 1617, curada por Estevão Sanches de Pontes.
4- Maria Soares, casada com Geraldo Correa Sardinha, explorador de minas de Guarulhos de onde extraiu muito ouro junto ao rio Baquirivu-Guaçu .O local passou a ser conhecido como “minas do Geraldo” e mais tarde por “minas velhas do Geraldo”. Em meados do século XVIII a Câmara da Vila de São Paulo mandou refazer o caminho pra este lugar (Atas).
Geraldo e sua mulher tinham casa na vila de São Paulo, onde foi aberto o inventario dele aos 16-07-1669. E também sitio com casa de morada na paragem conhecida como Guaviratinga (ou Guabiratinga) onde existiria muitas arvores de araçá que dariam nome ao lugar: Guavira = um tipo de araçá, tinga=branco. Nesse lugar Geraldo Correa redigiu seu testamento e codicilio, que recebeu o “cumpra-se” aos 24-04-1668. Nele declarou que nasceu na Cidade de Braga, filho de Francisco Correa, natural da cidade do Porto e de Atanazia Sardinha, de Braga. Declarou que deu antes do casamento da neta Antonia Soares, uma gargantilha de ouro e 19 covados de tafetá, fora do dote. Essa doação ficou em suspenso por “se achar duvidoso”. Mais tarde gerou um processo entre descendentes de Geraldo e Maria e seu genro Estevão Sanches, pai de Antonia.
Em 1672, depois do falecimento de Maria Soares, seus netos Francisco Correa e Geraldo Correa alegaram que por morte de sua avó eles herdaram a tal gargantilha e o corte de tafetá, além de cinco peças, tudo em poder de Estevão Sanches de Pontes e seu genro Jose Simões Alvim. E para receber sua herança, processaram o tio, conforme se vê no processo, parte do inventario de Maria Soares, SAESP vol 18º, neste site.
Nesse processo, dizem os autores sobre Estevão Sanches de Pontes: Embrulhadas se chamam verdadeiramente as que este bom cristão (Estevão) fez nas demandas do defunto Pantaleão Pedroso seu sobrinho e as que fez à viúva sua mulher que vai por três anos que a tem enganada”
SAESP - Inventários não publicados
Auto de Inventario e Testamento
Ano 1668 - São Paulo
-Geraldo Correa
Aos 16 dias do mes de julho do ano de 1669 nesta vila de São Paulo, nas casas do defunto Geraldo Correa.
Inventariante a viúva Maria Soares, mulher do defunto Giraldo Correa
Declarou que o dito seu marido fizera testamento. Assinou pela dita viuva, por não saber assinar, a seu rogo João Barreto
Titulo dos Filhos:
Giraldo Correa Soares, ja defunto, seus filhos órfãos = Giraldo - Gironimo = João = Antonio = Francisco = Manoel = Salvador = Ana Soares casada com Manoel dosoiro = Maria Antunes da Veiga casada com Mathias de Oliveira = Messia Correa, viuva.
Messia Correa casada com Estevão Sanches de Pontes.
Pedro Correa Soares - viuvo
Francisco Correa de Oliveira, filho que ficou de Francisco Correa Sardinha herdeiro nesta fazenda
(codicilio): Aos dous dias do mes de março de 166? (2?) eu Geraldo Correa Sardinha determinei fazer esta cédula que mandei ajuntar ao testam.to que fiz na minha fazenda por Manoel da (Fonsequa)
Declaro que no dito testamento deixo que se me faça um ofício de tres ????. Encomenda missas.
Declaro que a meu filho Pedro Correa tenho dado algumas couzas..... Meu genro Estevão Sanches tenho dado ....
Declarou dividas.
Declaro que fui curador de Francisco Correa, meu neto, filho de Francisco Correa Sardinha.
(...) pedi a Gaspar Mendes q este fizesse e assinasse em meu nome.= Geraldo Correa Sardinha = assino a rogo do testador, Gaspar Mendes.
aprovação do codicilio 05-março-1662
Cumpra-se S.P. 24 de abril de 668
Recibos, entre eles:
Digo eu P.º Sardinha q he verdade q eu recebi a esmola conteuda neste testamento a qual meu avo Geraldo Correa me deixou; e por ser verdade passei esta que fiz de minha letra e sinaol. Oje 21-junho-668 P.º Sardinha
TESTAMENTO
Saibam quantos este publico instrumento e sedula de testamento virem que aos 20-01-1659 nesta vila de S. Paulo em minha fazenda e sitio na paragem chamada Goimiatimga eu Giraldo Correa Sardinha faço este meu testamento: encomenda a alma.
Sou natural da cidade de Braga, nascido na Rua do C----, filho de Francisco Correa, natural da cidade do Porto e de sua mulher Athanazia Sardinha, natural da cidade de Braga.
Sou casado com Maria Soares
Filhos (danificado)
- João Correa, que Deus tem, sem lhe ficar herdeiro nenhum.
- Francisco Correa, que Deus tem, lhe ficou um filho por nome Francisco Correa casado, o qual tem levado a conta de sua herança uma moça por nome Rebequa, e uma legoa.
- Geraldo Correa Soares. não tem levado nada a conta de sua herança.
- Pedro Correa Soares tem levado o seguinte em conta de sua legitima: uma roupeta e um calção, um gibão, umas meis de seda, 4 novilhas.....
- Mecia Correa, minha filha lhe dei dois lanços de casa de taipa
Lhe dei, antes de casar minha neta Antonia Soares, 19 côvados de tafetá preto e uma gargantilha de ouro que tinha onze mil reis. Declaro que a gargantilha e o tafeta é fora do dote.
Declaro que tenho um filho por nome Manoel Correa, que se foi ordenar em Angola, de que não tenho novas dele.
Dividas que deve esta fazenda, entre elas: a seu neto Francisco Correa 400$00 reis; a seu filho Pedro Correa Soares de resto de sete oitavas de oiro 5 mil reis.=
Lancou-se mais neste inventário na forma da verba do
testamento uma gargantilha de ouro e 19 côvados de tafetá de que se não fez
partilha por estar duvidoso.
Declaro que dos bens que se acharem por minha morte, tirara minha mulher Maria Soares a metade de toda a fazenda que se achar, a quem deixo por testamenteira e a meu filho Giraldo Correa Soares
Tenho em minha casa um moço por nome Pedro, que dizem ser meu neto filho de um filho meu por nome Manoel Correa. Sendo que prove ser seu filho lhe darão a parte de seu pai, sendo que não lhe darão uma esmola de seis mil reis e os meus vestidos.
Tenho em casa uma india por nome Athanazia, que foi casada com um negro meu por nome Dionizio, o qual teve um filho e uma filha, a qual filha é casada com um moço por nome Felipe, o qual deixo se dote com minha terça.
Tive outra india por nome Anastacia, ja defunta, a qual foi casada com um moço meu por nome Pascoal, da qual tenho um filho por nome Diogo, o qual tomo em minha terça como forro.
Tenho uma mameluca e um mameluco a saber por nome a mameluca Izabel e o mameluco Bazilio os quais deixo forros que poderão fazer de si o que quizerem.
Tenho outro mamaluco por nome Miguel, o qual deixo forro que faça de si o que quizer.
Roguei a Manoel da Fonseca que este fizesse e assinasse como testemunha = Geraldo Correa Sardinha
Citados: João Barreto por parte da viúva Maria Soares
Ant.ão Rib.ro Bayão Parente por parte dos órfãos, Estevão Sanches (sobrescrito: o qual disse não queria erdar) a Pº Correa Soares a Francisco Correa a todos por sy e suas molheres
Avaliadores aos 03-07-1668 nesta vila de S. Paulo (4259) na paragem chamada guabiratinga na casa e sitio que ficou do defunto Giraldo Correa Sardinha.
Avaliados: Cobre = ferramentas = cavalgaduras = gente forra =
Dividas que deve esta fazenda, entre elas: a seu neto Francisco Correa 400$00 reis; a\ seu filho Pedro Correa Soares =
(Tira-se) mais neste inventário na forma da verba do testamento uma gargantilha de ouro e 19 côvados de tafetá de que se não fez partilha por estar duvidoso.
Protesto que faz Pedro Correa Soares
Filhos declarados por Geraldo em seu testamento:
I Manoel Correa, ordenado em Angola, de quem o pai não tinha mais noticias. Possivelmente seria filho natural ou de casamento anterior, porque não foi citado pelo pai no rol dos filhos de Maria Soares. Manoel foi pai de Pedro Sardinha, criado em casa de Geraldo Correa, que recebeu a deixa do avô
.” Tenho em minha casa um moço por nome Pedro, que dizem ser meu neto filho de um filho meu por nome Manoel Correa”
Digo eu P.º Sardinha q he verdade q eu recebi a esmola conteuda neste testamento a qual meu avo Geraldo Correa me deixou; e por ser verdade passei esta que fiz de minha letra e sinal. Oje 21-junho-668 P.º Sardinha
II Diogo, filho da india Anastacia mulher de Pascoal.
“Tive outra india por nome Anastacia, ja defunta, a qual foi casada com um moço meu por nome Pascoal, da qual tenho um filho por nome Diogo, o qual tomo em minha terça como forro.”
Possiveis filhos, que tiveram o mesmo tratamento merecido por Diogo acima:
III Izabel, mameluca, criada em casa de Geraldo, a quem ele deixou forra, como fez com Diogo acima.
IV Basilio, igualmente criado em casa de Geraldo, e alforriado por testamento.
V Miguel, também alforriado.
Filhos de Geraldo Correa e Maria Soares:
4-1 João Correa, “que Deus tem, sem lhe ficar herdeiro nenhum”
4-2 Francisco Correa Sardinha. Segundo Silva Leme, foi casado com Maria de Oliveira.
S.L. 8º, 277, 2-4.Tomé Portes de El-Rei, foi casado com Juliana de Oliveira, fal. em 1728 em Taubaté, f.a de Francisco Corrêa de Oliveira, natural de São Paulo, e de Ângela da Motta, n. p. de Francisco Corrêa e de Maria de Oliveira, n. m. de Simão da Motta Requeixo e de Maria Barbosa; por Francisco Corrêa, bisn. de Geraldo Corrêa e de Maria Soares.
Já estava casado em 1630, segundo inventario de sua tia e madrinha Izabel. Faleceu antes do pai deixando:
4-2-1 Francisco Correa de Oliveira, foi tutelado pelo avô Geraldo Correa Sardinha. Em 1668 já estava casado. Familia Francisco Correa de Oliveira, neste site.
Em seu testamento Francisco declarou ter um irmão por nome Antonio Carvalhais.
4-3 Geraldo Correa Soares casou com Estacia da Cunha (ou da Veiga), filha de Lourenço da Veiga e Maria da Cunha. Geraldo faleceu antes de seu pai e foi representado no inventario por seus 10 filhos, descritos na familia Maria da Cunha- Jeronimo da Veiga, neste site.
4-4 Pedro Correa Soares casou com Maria de Alvim, falecida com apontamentos que recebeu o cumpra-se em 19-12-1662. Pedro testou em 03-10-1675 com codicilo de 08-01-1680 que receberam o cumpra-se em 06-02-1680. Foi inventariado no mesmo ano:
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette
Autos de Inventario de Maria de Alvim, mulher de Pedro Correa Soares.
Autos aos 02-10-1662 nesta vila de S. Paulo em casas de morada de Jose Simões.
Declarante Pedro Correa Soares.
Titulo dos Filhos:
Antonio, 16 anos
Geraldo, 15
Jose, 9
Maria, 12
Izabel, 10
Ascenca, 6
Apontamento: aos 27-06-1661 eu Maria de Alvim sou cc Pedro Correa Soares e temos seis filhos: Antonio - Geraldo = Jose = Maria = Izabel e Ascenca.
Testamenteiro Pedro Correa.
Pedi a meu compadre fizesse e assinasse (aa) Estevão Sanches de Pontes.
Entre as testemunhas Geraldo Correa Soares.
Cumpra-se aos 19-12-1662 S. Paulo
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette
Pedro Correa Soares - 1680
Declarante Jose Correa
Testamento aos 03-10-1675 eu Pedro Correa Soares (...) sou viuvo, e fui casado com Maria ----, ja defunta, e tive seis filhos: Antonio = Geraldo, ambos defuntos = Maria = Jose = Izabel = Ascença.
Testamenteiros os proprios meus filhos: Maria, a mais velha, com seu irmão Jose.
Cumpra-se aos 06-02-1680,
Codicilo: Hoje 08-01-1680 eu Pedro Correa Soares (...) encomendo em 1 lugar a meu filho Jose, meu testamenteiro e curador de suas irmãs e irmãos.
Cumpra-se 1680
Titulo dos Filhos:
Jose Correa do Canto
Maria Soares, viuva de Francisco de Lemos.
Izabel Correa, de 23
Ascença Vieira, de 20
Dois filhos naturais: Manoel e ----------------
Compareceram seis filhos no inventário materno e quatro no paterno. Pedro teve dois filhos naturais, um deles de nome Manoel:
4-4-1 Antonio, com 16 anos em 1662. Já falecido em 1675.
4-4-2 Geraldo com 15 anos, batizado na Sé de São Paulo aos 31-03-1646. Tambem já falecido em 1675.
ACMSP- N Sra da Assunção batusmos- Ao derradeiro dia de Março de 646 bat Geraldo filho de Pedro Correa --- e s/m Maria de ----. Pdrinhos: Geraldo Correa --- e Anna Francisca Sanches.
4-4-3 Maria com 12 anos. Maria Soares de Alvim, natural de S. Paulo, casou duas vezes. Primeira vez com Francisco de Lemos de Siqueira, filho de Dom Francisco de Lemos e sua segunda mulher Catharina de Siqueira, falecida com testamento e inventariada em 1675 (SAESP vol. 19, neste site) (SL. 7, 481, 2-7).
Segunda vez Maria Soares casou com Antonio de Oliveira Guimarães. Testou em 25-03-1701 e foi inventariada em 1702 em Mogi das Cruzes-SP pelo viúvo:
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Inventarios de Mogi das Cruzes-SP: 2º Cartório
Pesq.: Fabricio Gerin e Bartyra Sette
Maria Soares de Alvim - 1702
Dezembro-1702, mulher de Antonio de Oliveira Guimarães.
Titulo dos filhos:
femeas: Maria, 19 anos = Leonor, 8 = Izabel, 10 anos.
machos: Antonio, 18 = Jeronimo, 3 = Vicente, 11 = Salvador, 6 anos.
Enteados: Pedro Correa, 26 anos = Joam Correa, 25 anos.
Testamento 25-03-1701
Testamenteiros: meu marido Antonio de Oliveira Guimarães e o Cap. Tome Moreira.
Sou n. da vila de S. Paulo, filha de Pedro Correa Soares e Maria de Alvim.
Fui cc. Francisco de Lemos e tivemos dois filhos: Pedro e João.
Sou casada segunda vez com Antonio de Oliveira Guimarães e tenho sete filhos, 3 do genero feminino: Maria = Izabel = Lianor e do genero masculino: Antonio =- Jeronimo = Salvador = Vicente.
(...) a minha irmã Asença Vieira deixo de esmola (...).
Declaro que quando casei com Francisco de Lemos (...).
Mogi 25-03-1701
Cumpra-se 27-03-1701
Testemunha: Maria Pinheiro de Oliveira, filha que ficou do finado Antonio de Oliveira Guimarães, de idade 18 anos mais ou menos (...) Assino por minha irmã: João Correa
Dizem P.º Correa Soares e João Correa de Lemos, moradores en a vila de Mogi, por seu curador, que eles por falecimento de seu pai Francisco de Lemos (...) e como são falecidos Maria Soares, mãe deles suplicantes e Antonio de Oliveira Guimarães de segundo matrimonio (...).
Diz Antonio de Alvarenga Temudo como tutor e curador dos órfãos menores P.º Correa Soares e João Correa de Lemos que em poder do Cap. João de Godoy Moreira esta (...).
Francisco de Lemos e Maria Soares tiveram dois filhos:
4-4-3-1 Pedro Correa Soares, com 26 anos em 1702.
4-4-3-2 João Correa Soares, com 25 anos. Ambos curatelados por Antonio de Alvarenga Temudo.
Maria Soares e Antonio de Oliveira Guimarães tiveram sete filhos:
4-4-3-3 Maria Pinheiro de Oliveira, com 19 anos em 1702.
4-4-3-4 Antonio, com 18 anos.
4-4-3-5 Vicente, com 11.
4-4-3-6 Izabel, com 10 anos.
4-4-3-7 Leonor, com 8.
4-4-3-8 Salvador com 6 anos.
4-4-3-9 Jerônimo com 3 anos.
4-4-4 Izabel com 10.
4-4-5 José com 9 anos. José Correa do Canto.
4-4-6 Ascença com 6 anos em 1662. Ascença Vieira, legatária da irmã Maria. Segundo SL casou com Francisco Leme do Prado e foram pais de, pelo menos:
4-4-6-1 Antonia Leme do Prado casou com Timóteo Monteiro de Alvarenga (ou Timoteo Correa), filho de Luiz Monteiro de Alvarenga e Catarina de Freitas (SL. 5, 296, 3-7). Geração na família “Antonio Alvares Couceiro”, neste site.
4-5 Messia Soares Correa, casada com Estevão Sanches de Pontes, filho de Izabel Gonçalves e Lourenço Fernandes Sanches, inventariado em S Paulo aos 26-03-1629, neto paterno de Bartololomeu Gonçalves e sua primeira mulher, todos naturais do Espirito Santo, SAESP 7º, neste site. Por esta ascendência comprovada pelos inventários, nos parece que Pantaleão Pedroso, citado como sobrinho de Estevão, só o pode ser por afinidade, filho ou neto de uma irmã de Messia.
Filhos de Messia e Estevão:
4-5-1 Estevão Sanches de Pontes, sargento Mor, batizado na Sé de S. Paulo em janeiro de 1641. Foi casado com Maria da Veiga, filha de Balthazar da Costa Veiga e de Maria Bueno de Mendonça - família Domingos de Góes, neste site.
SP, SP aos [danificado] de janeiro de 641 bat a Estevão, f. de Estevão Sanches e de s/m Mecia Correa, foram padrinhos João Ferreira Coutinho.
Estevão morreu afogado quando voltava da Bahia. Seu inventario foi aberto pela viúva aos 19-04-1686. Tinha feito testamento em 1681, onde declarou sua filiação, casamento, três filhos legítimos e uma filha ilegitima
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette
Estevão Sanches
Autos aos 19-04-1686 nesta vila de S. Paulo em casas e moradas do Cap.Baltazar da Costa da Veiga.
Declarante a viuva Maria da Veiga
Titulo dos herdeiros:
Maximiano de 13
João 10
Catarina de 7
Margarida de 3 anos.
Testamento aos 07-03-1681. Sou natural da vila de S. Paulo, f.l. Estevão ----- e Mecia Soares. Sou cc Maria da Veiga de que tenho tres filhos e uma filha: Maximiano = Jo---- = Estevão = e Catarina.
Esta uma menina em minha casa, por nome Serafina, a qual é mi----- e filha de Cecilia, a qual Cecilia deixo com seu marido Manoel de esmola a dita Serafina
(...) morreu afogado vindo da Bahia para o Rio de Janeiro, com o provincial do Carmo Frei João Paes e mais religiosos, como é coisa sabido. E desta sorte se não fez o enterro de seu corpo como ele mandou. Deixou mais o testador a uma filha sua natural ou bastarda, por nome Serafina, uma negra por nome Cecilia com seu marido Manoel e bem assim mais 16$000 rs. e tudo isso da sua terça.
Recebi do Cap.am Baltazar da Costa da Viega a quantia de vinte missas que pagou por sua filha Maria Buena da Veja como testamenteira de seu marido Estevão Sanches as quais lhe disse na conformidade de seu testamento.. 20-Novembro-1686
4-5-1-1n Serafina, filha “natural ou bastarda”
Legitimos:
4-5-1-1 Maximiano, com 13 anos em 1686
4-5-1-2 João, com 10 anos. João Sanches da Veiga, inicialmente citado como José na GP, casou com Maria de Pontes
SL. 3, 213, 4-2 José Sanches da Veiga casou-se com Maria de Pontes. Teve q. d.: 5-1 a 5-3.
SL. 8, 234, 5-6 Miguel Cardoso de Moraes foi casado com Catharina Bueno f.ª de João Sanches e de Maria de Pontes. V. 3.º pág. 214.
João e Maria tiveram ao menos:
4-5-1-2-1 Miguel Cardoso de Moraes casou com Maria Bueno de Moraes, filha de Alvaro Barreto Cardoso e Francisca de Moraes, todos de Guarulhos. Foram pais ao menos de:
4-5-1-2-1-1 Maria Bueno de Moraes, casou em Bragança aos 24-11-1767 com Antonio Pires do Prado, natural de Guarulhos, filho de João Pires Benito e Marta de Miranda, np de Baltazar Benito dos Reis, natural de Paranagua, e Maria Pires Ribeiro de Guarulhos; neto materno de José Rodrigues do Prado e Margarida Sobrinha Antunes, naturais de Taubaté.
Bragança-SP Igreja N Sra da Conceição aos 24-11-1767 nesta igreja matriz e testemunhas Salvador Paes Cardoso, fregues de S. João de Atibaia e Antonio Barreto Cardoso morador nesta paroquia, casados. Antonio Pires do Prado, n. da Conceição dos Guarulhos e fregues desta freguesia, f. de Joam Pires Benito n. da Conceição dos Guarulhos e de s/m Martha de Miranda Antunes n. da vila de Guaratingueta, npaterno de Barthezar Benito dos Reis, n. da Vila de Pernagua e s/m Maria Pires Ribeiro da Conceição dos Guarulhos, e pela materna de Jose Rodrigues do Prado e s/m Margarida Sobrinha Antunes n. da vila de Taubate = cc Maria Bueno de Moraes n. de S. Joam de Atibaia e freguesa desta paroquia, filha de Miguel Cardoso de Moraes e s/m Catherina Buena nts da Conceição dos Guarulhos, npaterna de Joam Chanches da Vega e de s/m Maria de Pontes nts da Conceição dos Guarulhos, e pela materna de Alvaro Barreto Cardoso e s/m Francisca de Moraes, todos da Conceição dos Guarulhos.
4-5-1-3 Catarina, 7 anos
4-5-1-4 Margarida, 3 anos
4-5-2 José, batizado na Sé de S. Paulo em julho de 1643. José do Espirito Santo, religioso da Ordem do Carmo, foi procurador do pai no processo movido pelos primos Francisco e Geraldo. (salvo se Estevão e Messia batizaram outro filho com o mesmo nome)
SP, SP aos [danificado] de julho de 643 bat a Joseph, f. de Estevão Sanches de Pontes e de s/m Mecia Correa, foram padrinhos Geraldo Correa [----] e Ana Maria.
SAESP vol. 18º Maria Soares: “apareceu o reverendo padre frei José do Espírito Santo, reverendo do Convento de Nossa Senhora do Carmo, como procurador de seu pai Estevão Sanches de Pontes”
4-5-3 Manoel em setembro de 1650.
SP, SP aos [danificado] de setembro de 1650 bat a Manoel, f. de Estevão Sanches e s/m Mecia Correa, foram padrinhos Gaspar Cubas Ferreira e Potencia Leite.
4-5-4 Isabel Soares de Pontes, natural da cidade de S. Paulo casada com Pedro Domingues Paes, tambem natural de S. Paulo filho de Diogo Domingues de Faria e Maria Paes - família Amaro Domingues.
Izabel Soares de Pontes faleceu em Sorocaba aos 13-08-1722. Nomeou Pedro Domingues seu testamenteiro. Foram pais de, ao menos:
Sorocaba, SP - Nossa Sra da Ponte aos 13-agosto-1722 faleceu Izabel Soares mulher que foi do Sargento Mor Pedro Domingues Paes. Fez testamento, testamenteiros seu proprio marido e o [-----] Pedro Domingues. Esta sepultada na capela N. Sra da Conceição.
4-5-4-1 Mecia Soares Paes, natural de S. Paulo. Em Sorocaba aos 26-06-1689 casou com João Antunes de Moura (depois João de Moura Gavião), natural de S. Paulo, filho de João de Moura Gavião, natural da freguesia de S. Julião da cidade de Lisboa e de Maria da Luz Cardosa, natural da cidade de S. Paulo - família Gaspar Vaz Guedes.
Sorocaba, SP - Nossa Sra da Ponte aos 26-junho-1689 se receberam João Antunes de Moura, natural e morador da vila de São Paulo, filho de João de Moura Gavião e de s/m Maria da Lux moradores da sobredita vila de S. Paulo por vertude de uma provisão do R.do Vigario da Vara o L.do Domingos da Cunha, q me apresentou = com Mecia Soares, n. da vila de S. Paulo e moradora nesta vila de N. Sra da Ponte de Sorocaba, f. do Cap. Pedro Domingues Paes e de s/m Izabel Soares moradores nesta dita vila de N. Sra da Ponte. Test.; Martinho de Farias, Antonio Antunes, Izabel da Silva. Catarina Correa.
Geração de sete filhos em SL. 1º, 150, 3-4, entre eles:
4-5-4-1-1 Padre Pedro Domingues Paes, batizado em 10-11-1691 na Sé de S; Paulo. Habilitou-se as ordens sacras em 1713.
SP, SP, aos dez-novembro-1691 bat a Pedro, f. de João de Moura Antunes s/m Mecia Soares, foram padrinhos o Sarg. Mor Manoel da Fonseca Bueno e Maria da Luz.
ACMSP - Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus)
Habilitando Pedro Domingues Paes 08-agosto-1713
Natural da cidade de S. Paulo, filho de João de Moura Gavião, e de Messia Soares Paes, naturais da mesma cidade, neto paterno de João de Moura Gavião natural da cidade de Lisboa da freguesia de São Julião e de s/m Maria da Luz natural da dita cidade de S. Paulo, neto materno de Pedro Domingues Paes e de s/m Izabel Soares de Pontes, ambos naturais da sobredita cidade de S. Paulo.
Testemunhas: Manoel Villela/ Cap. Sebastião Borges da Silva/ Cap. Mor Pedro Taques de Almeida/ Salvador de Oliveira/ Jacinto Gomes/ R.do P.e Antonio9 Nunes de Siqueira/ Manoel da Fonseca de Oliveira/
Diz Pedro Domingues Paes, natural da cidade de S. Paulo e ora assistente nestas minas do Rio das Morts, que ele se quer promover a ordens menores e sacras na cidade do Rio de Janeiro (...).
Testemunhas em S. João del Rei:
Certidão de batismo do habilitando, Matriz desta cidade de São Paulo: aos oito(sic)-novembro-1691 bat a Pedro, f. de João de Moura Antunes s/m Mecia Soares, foram padrinhos o Sarg. Mor Manoel da Fonseca Bueno e Maria da Luz. S. Paulo 26-junho-1713
4-5-4-1-2 Gertrudes Domingues Paes batizada na Sé de S. Paulo aos 19-12-1693. Em Sorocaba aos 16-04-1725, viúva e com provisão, casou com Amador Rodrigues Soares, natural de Lisboa, filho de Bento Rodrigues e Antonia Maria.
SP, SP, aos aos 19-dezembro-1693 bat Gertrudes, f. de João Antunes de Moura s/m Mecia Soares, foram padrinhos o Cap. Pedro Domingues Paes e Maria Paes.
Dispensa Matrimonial- ACMSP
Amador Roriz Soares e Gertrudes Domingues
17-03-1725
Ele natural da Cidade de Lxa
Ela natural da Vila de N Sra da Ponte de Sorocaba
Precisa apresentar testemunhas para justificar que é livre e desimpedido
Veio para o RJ e foi para as Minas, esteve em Guarapiranga
22-03-1725 Pe João de Pontes julga procedente a petição e o declara solteiro e desimpedido.
Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte v aos 16-04-1725 nesta matriz Amador Roiz Soares, f. de Bento Roiz e de s/m Antonia M.ª, naturais e moradores na cidade de Lisboa = cc Gertrudes Domingues, dona viuva, filha de João de Moura e s/m Mecia Soares ja defunta, moradores nesta vila. Testemunhas o Cap. Francisco de Almeida, o Juiz(?) Bernardo de Moura, ambos casados, e Maria Paes e Gertrudes de Moura, ambas casadas.
Entre os filhos de Gertrudes e Amador, citados em SL. 1º, 150, 4-2:
4-5-4-1-2-1 Antonia Maria Soares, natural de Sorocaba. Aos 14-02-1747 casou com Jeronimo Cubas Ferreira, daí natural, filho de Gaspar Cubas Ferreira e Angela de Almeida. Geração em SL. 1º, 74, 5-1.
Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte aos 14-02-1747 nesta matriz Jeronimo Cubas Ferreira, natural desta vila, f.l. Gaspar Cubas Ferreira e Angela de Almeida = cc Antonia Maria Soares, natural desta vila, f.l. do Lic. Amador Rodrigues Soares, já defunto e Gertrudes Domingues, moradores desta vila. Test.: Cap. João Pires de Arruda, Alf. Felipe Fogaça de Almeida, Maria Leite de Anhaya e Francisca de Almeida.
4-5-4-1-2-3 Bento Rodrigues Soares, natural de Sorocaba. Em Aiuruoca-MG aos 27-01-1778 casou com Maria Luiza dre Souza, daí natual filha de4 pai incognito e M. Dias Fernandes.
Aiuruoca, MG Igreja N Sra da Conceição matr 1770-1790 imagem 7, fls. 10v aos 27-01-1778 na capela da Lagoa filial desta matriz e test.: Francisco Jose da Silva e Jose Pinto de Miranda. B.to Rodrigues Soares, f.l. Amador Rodrigues Soares e Gertrudes Domingues Paes, nat. da vila de Sorocaba Bispado de S. Paulo = cc Maria Luiza de Souza, filha de Maurmiana(?) Dias Fernandes e pai incognito, n. desta freguesia.
4-5-4-1-3 Maria batizada em agosto de 1695 na Sé de S. Paulo.
SP, SP, aos [danificado] de agosto de 1695 bat a Maria, f. de João Antunes de Moura s/m Mecia Soares, foram padrinhos Denis Dias Ribeiro e Francisca Cardosa.
4-5-4-1-4 Escolastica de Moura, natural de Sorocaba. Aos 26-10-1727 casou com Francisco Teixeira de Moraes, filho de Martinho Teixeira e s/m Izabel de Eyros, naturais da vila de Chaves Arc. de Braga
Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte Aos 26-10-1727 nesta matriz Francisco Teixeira de Moraes, f. de Martinho Teixeira e s/m Izabel de Eyros, naturais da vila de Chaves Arc. de Braga = cc Escolastica de Moura, f. de João de Moura Gavião e de s/m Mecia Soares, ja defunta, naturais e moradores nesta vila de Sorocaba. Test.: Sebastião Monteiro, Amador Roiz, Gertrudes de Moura, Maria da Silva
4-5-4-1-5 Izabel Soares Paes, batizada em Sorocaba em 18-12-1703. Casou com Jose Alvares Lemes.
Sorocaba, SP, aos 18-dezembro-1703 bat a Izabel, f. de João de Moura Gavião e de s/m Messia Paes, foram padrinhos Manoel Gracia e Suzana Rodrigues
Pais de, pelo menos:
4-5-4-1-5-1 Antonio Alvares batizado em Sorocaba em 20-11-1721. Casou com Andreza Veloso Maciel, batizada em Viamão-RS em 08-12-1747, filha de Maria Moreira Maciel, batizada em Sorocaba em 06-01-1712, e seu segundo marido João de Magalhães, natural de Braga, neta materna de Antonio Antunes Maciel, o moço, e Maria Paes. Família Amaro Domingues
4-5-4-1-6 Maria Egypciaca de Moura, batizada em Sorocaba em 01-05-1718. Aos 20-06-1742 casou com José de Almeida Leme, batizado em 29-10-1718, filho de Fernando de Almeida Leme e de Andreza Leite de Almeida.
Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte aos 20-06-1742 nesta matriz Jose de Almeida Leme, f. do Cap. Fernando de Almeida Leme e s/m Andresa de Almeida, ja defunta, naturais e moradores desta vila = cc Maria Egipciaca de de Moura, f. de João de Moura Gavião e de s/m Mecia Soares, ja defunta, naturais e moradores desta vila. Test.: Cap. Mor Jose de Barros Lima, Antonio Loureiro da Silva, Maria de Almeida Leite, Maria Paes de Jesus.
Geração de sete filhos de Maria Egipciaca e José de Almeida em SL. 2º, 328, 5-1, entre eles:
4-5-4-1-6-1 Ten. Fernando de Almeida Leme, natural de Sorocaba. Dispensados do impedimento de consanguiniade em 3º grau, aos 17-01-1775 casou com Ana de Arruda Pacheca, natural de Paranapanema, filha do Cap. Jose Pires de aArruda e de Ana de Arruda Pacheco naturais da vila de Itu, neta paterna Miguel de Arruda Sa, n. da Parnaiba e de Maria de Almeida, natural de Sorocaba, neta materna de Antonio Ferraz de Arruda e de Ana Pacheca, naturais de Itu.
ACMSP Dispensas Matrimoniais
Fernando de Almeida Leme e Ana de Arruda Pacheca
Autos de Casamento aos 13-janeiro-1775 - impedimento de 3º grau de consanguiniade.
Certidões: - aos 05-setembro-1745 veio a este igreja receber os santos oleos Fernando, inocente batizado em casa por pessoa que eu examinei, e o dito Fernando é filho do Cap. Jose de Almeida e de s/m Maria Egipciaca de Moura. Sorocaba 8-janeiro-1775.
- Em primeiro-agosto-1757 bat a Ana, f. de Jose Pires de Arruda e de s/m ana de Arruda Pacheca, foram padrinhos João Pires de Arruda morador na vila de Sorocaba danificado] moradora nas vila de Itu; Paranapanema 28-dezembro-177?
Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte aos 17-01-1775 dispensados do parentesco de consanguinidade de 3º grau e testemunhas o Guarda Mor João de Almeida Leite, solteiro e o Cap. Francisco Manoel Faiuza, casado se receberam o Ten. Fernando de Almeida Leme, n. desta vila, f.l.do Cap.Mor Jose de Almeida Leite e D. Maria Egipciaca de Moura, nts desta vila = cc Ana de Arruda Pacheca, n. da freguesia de Paranapanema, f.l. do Cap. Jose Pires de aArruda e de Ana de Arruda Pacheco nts da vila de Itu. O contraente npaterno de Fernando de Almeida Leme n. da vila de S. Sebastiãoa e de Andreza de Alameida n. desta vila e por parte materna de João de Moura Gavião n. de . Paulo e de Mecia Soares n. deta vila. A contraente neta paterna de Miguel de Arruda Sa, n. da Parnaiba e de Maria de Almeida, n. desta vila, e por parte materna de Antonio Ferraz de Arruda e de Ana Pacheca nts de Itu. Os contraentes são moradores desta vila.
4-5-4-1-6-2 Antonio de Almeida Leite, natural de Sorocaba. Em Itu aos 05-10-1783 casou com Teresa Antonia de Goes, daí natural, filha do Sargento Mor Antonio Pacheco da Silva, da freguesia da Cotia e de D. Ignaia de Goes, de Itu, neta paterna de Manoel Pacheco Gato, n. da Cotia e de Izabel Gonçalves da mesma freguesia.
Itu, SP aos 05-outubro-1783 nesta matriz e testemunhas o Cap. Mnaoel Alvares de Castro, casado e morador em Sorocaba, e Jose Manoel da Fonseca, casado e morador desta vila, se receberam Antonio de Almeida Leite, natural da vila de Sorocaba, f.l. dp Cap. Mor Jose de Almeida Leme, de Sorocaba e de D. Maria Egipciaca da mesma vila de Sorocaba, neeto paterno de Fernando de Almeida, n. da Ilha Grande e de Andreza de Almeida, tambem de Sorocaba, neto materno de João de Moura Gavião, n. de São Paulo e de Messia Soares, de Sorocaba = com D. Teresa Antonia de Goes, n. desta vila, f.l. do Sargento Mor Antonio Pacheco da Silva, da freguesia da Cotia e de D. Ignaia de Goes, desta vila, neta paterna de Manoel Pacheco Gato, n. da Cotia e de Izabel Gonçalves da mesma freguesia, neta materna de Antonio Bicudo de Barros, da Araçariguama e de Josefa de Arruda, desta vila.
4-5-4-1-6-3 Padre Pedro Domingues Paes, batizado em Sorocaba em 18-01-1747. Habilitou-se as ordens sacras em 1764.
ACMSP - Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus)
Habilitando Pedro Domingues Paes
Autos de deligencias de genere a favor do habilitando 20-novembro-1764.
Natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Ponte da vila de Sorocaba, f.l. do Cap. Mor Jose de Almeida Leme e de Maria Egipcíaca de Moura, ambos nts e bts na sobredita vila de Sorocaba, neto paterno de Fernando de Almeida Leme, n/b na freguesia da ilha de S. Sebastião, e Andresa de Almeida Leite, n/b na vila de Sorocaba, neto materno de João de Moura Gavião, bat, na freguesia desta cidade e de s/m Mecia Soares n. da vila de Sorocaba.
Batismo do Habilitando: aos 18-janeiro-1747 bat Pedro, f. do Cap. Jose de Almeida Leme e de s/m Maria Egipciaca de Moura, foram padrinhos o Cap. Fernando de Almeida e Escolastica Xavier.
Batismo do Pai: aos 29-outubro-1718 bat a Jose, f. de Fernando de Almeida Leme e de s/m Andreza Leite de Almeida, foram padarinhos Luiz Castanho de Almeida e Ignacia de Almeida.
Batismo da mãe: em o primeiro-maio-1718 bat a Maria Egipciaca, f. do Cap. João de Moura e de s/m Messia Soares, foram padrinhos o Muito Reverendo Padre Pregador Frei Pedro de Jesus Maria e Gertrudes de Moura, dona viuva.
Batismo da avo paterna: aos 06-novembro-1696 bat a Andreza, f. de Antonio Rodrigues Penteado e de s/m Maria de Almeida, foram padrinhos o Cap. Fernão Dias de Almeida e Antonia ede Almeida
Casamento dos pais: aos 20-junho-1742 se receberam Jose de Almeida Leme, f.do Cap. Fernando de Almeida Leme e de s/m Andreza de Almeida, ja defunta, natural e morador desta vila = com Maria Egipciaca de Moura, f. de João de M oura Gavião e de s/m Messia Soares, ja defunta, naturais e moradores desta vila. Test.: Cap. Mor Jose de Barros Lima, Antonio Loureiro da Silva, Maria de Almeida Leite, Maria Paes de Jesus.
Casamento dos avós paternos: aos 06-junho-1713 se receberam Fernão de Almeida Leme, f. de Francisco de Almeida Cabral e de s/m D. Maria de Castro(sic) = com Andreza de Almeida, f. de Antonio Roiz Penteado e de s/m Maria de Almeida, ja defunta. Test.: Fernão Dias Falcão, Miguel Garcia Lumbria, Antonia de Almeida e Lucrecia Pedrosa.
Casamento dos avós maternos: aos 26-junho-1689 se receberam João Antunes de Moura, natural e morador da vila de São Paulo, f. de João de Moura Gavião e de s/m Maria da Luz, moradores da sobredita vila de S. Paulo, por vertude de uma provisão do R.do Vigario da Vara o L.do Domingos da Cunha, q me apresentou = com Mecia Soares, n. da vila de S. Paulo e moradora nesta vila de N. Sra da Ponte de Sorocaba, f. do Cap. Pedro Domingues Paes e de s/m Izabel Soares moradores nesta dita vila de N. Sra da Ponte. Test.; Martinho de Farias, Antonio Antunes, Izabel da Silva. Catarina Correa. Sorocaba 14-março-1768.
(...) certifico que nos autos de justificação de batismo de Fernando de Almeida Leme que se acham apensos a habilitação de genere do Reverendo Padre Jose Teixeira de Almeida Leme se acha uma certidão passada pelo Reverendo Vigario da freguesia de São Sebastião (...): em nenhum dos livros desta freguesia consta ser batizado Fernando de Almeida Leme avô do suplicante (...). Vila de São Sebastião 26-julho-1755. E nos mesmos autos se acha a sentença seguinte: Hei por justificado ter sido batizado Fernando de Almeida Leme, avô materno do justificante Jose Teixeira de Almeida, e receber muitos anos os sacramentos da igreja que é o que basta para que conforme o direito se presuma ser batizado vistos os apontamentos das testemunhas. S. Paulo 10-junho-1756
Batismo da avo materna Mécia Soares: não se encontrou nos livros dos assentos de batizados da freguesia de Sorocaba.
Auto de Patrimonio
4-5-4-1-6-4 Padre José de Almeida Leme, batizado em Sorocaba em 27-07-1750. Habilitou-se as ordens sacras em 1777.
ACMSP - Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus) Habilitando José de Almeida Leme 01-outubro-1777
Autos de Justificação de fraternidade a favor do habilitando Jose de Almeida Leme, natural da vila de Sorocaba, f.l. do Cap. Mor Jose de Almeida Leme e de s/m D. Maria Egipciaca de Moura, neto paterno de Fernando de Almeida Leme e de Andreza de Almeida, neto materno de João de Moura e Mecia Soares (...) as inquirições do Padre Pedro Domingues Paes Leme, irmão do suplicante e filho e neto dos mesmos pais e avos do suplicante (...).
Batismo do habilitando: aos 27-julho-1750 bat a Joseph, f. do Cap. Jose de Almeida Leme e de s/m D. Maria Egipciaca de Moura, padrinhos: João de Almeida Leite, solteiro e Antonia de Almeida, cassada. Sorocaba 7-outubro-1777
Autos de Patrimonio.
4-5-4-2 Estevão Sanches Paes casado com Maria Antunes Maciel, natural de Sorocaba, filha de João Antunes Maciel e Joana Garcia. Pais de:
4-5-4-2-1 Joana Garcia, em Sorocaba aos 18-06-1743, casou com Antonio de Macedo Souto Maior, natural e morador da vila da Parnaíba, filho do Alferes Pedro de Macedo Souto Maior, já defunto, e Maria Ribeiro
(pesquisa Fabricio Gerin) Sorocaba, SP Igreja N Sra da Ponte aos 18/06/1743 Antonio de Macedo Souto Maior, natural e morador da vila da Parnaíba, filho do Alferes Pedro de Macedo Souto Maior, já defunto, e Maria Ribeiro, com Joana Garcia, natural e moradora desta vila, filha do Sargento-mor Estevão Sanches Paes, já defunto, e Maria Antunes; testemunhas Luiz Teixeira da Silva, Jose de Godoy Moreira, Maria de Almeida Leite e Maria Paes de Jesus
4-5-4-2-2 Gertrudes Paes de Faria, em Sorocaba aos 11-01-1757, casou com Lourenço da Silva Cavalgante, filho de Tome de Souza Bezerra e Monica da Silva Cavalgante todos naturais da cidade de Pernambuco, e viúvo de Helena da Silva.
Sorocaba, SP aos 11-01-1757 nesta matriz de N. Sra da Ponte da vila de Sorocaba onde a contraente é natural e freguesa, testemunhas Revdo Pe. Jose Teixeira de Almeida e Salvador de Oliveira Leme, casado. Lourenço da Silva Cavalgante, f.l. Tome de Souza Bezerra e Monica da Silva Cavalgante todos naturais da cidade de Pernambuco, viuvo de Helena da Silva, dos avos paternos e maternos não soube por sair de sua terra menino = cc Gertrudes Paes de Faria, f.l. Estevão Sanches Paes, natural da cidade de S. Paulo e Maria Antunes Maciel natural desta vila, npaterna de Pedro Domingues Paes n. de Santo Amaro e s/m Izabel Soares, neta materna de João Antunes Maciel natural de S. Paulo e s/m Joana Garcia n. desta vila.
4-5-4-2-3 Vicente Ferreira Maciel, segundo marido de Luzia Nunes da Silva, casados em Sorocaba aos 05-02-1758.
Sorocaba, SP Igreja N Sra da Ponte aos 05-02-1758 nesta matriz onde ambos os contraentes são fregueses e testemunhas Diogo Domingues de Farias, casado e Claudio de Madureira, solteiro. Vicente Ferreira Maciel, f.l. Estevão Sanches Paes natural de S. Paulo e Maria Antunes Maciel natural desta freguesia = cc Luzia Nunes da Silva, natural desta vila, viuva de Duarte Pacheco, f.l. Salvador Nunes de Mattos e Ignez Morera da Silva. O contraente é neto paterno de Pedro Domingues Paes natural de S. Amaro e de s/m Izabel Soares natural de S. Paulo, neto materno de João Antunes Maciel natural de Pernayba e s/m Joana Gracia natural de S. Paulo. A contraente filha de Salvador Nunes natural de Mogi das Cruzes e s/m Ignez Moreira natural de Jacarei, neta paterna de João Nunes de Matos natural de S. Paulo e s/m Teresa Fernandes Nogueira natural de Mogi das Cruzes, neta materna de Manoel Delgado natural de Mogi e s/m Izabel Correa Morera natural de Jacarei.
Luzia era filha de Salvador Nunes de Mattos e Ignez Dias Moreira, casados em Sorocaba-SP em 24-07-1729, neta paterna de João Nunes de Mattos e Teresa Fernandes Nogueira, neta materna de Manoel Delgado da Silva e Izabel Correa Moreira. Geração na família Guiomar de Alvarenga
4-5-4-3 Maria Paes Domingues casou com Miguel Antunes Maciel, filho de João Antunes Maciel e Joana Garcia. Geração em SL. 1º, 135, 3-5.
4-5-5 Ignez Sanches de Pontes que foi casada com Martinho de Faria Paes filho do capitão Diogo Domingues de Faria e Maria Paes, supra citados. Com geração em SL. 8º, 105, 2-5 e família Amaro Domingues. Foram moradores em Sorocaba.
4-5-6 Maria de Jesus, não citada na GP, mas sim no inventario de Estacia da Veiga como filha de Estevão: “e da outra banda com casas de Maria de Jesus filha de Estevão Sanches de Pontes”.
4-5-7 Antonia Soares, a quem os avós deram uma gargantilha e um corte de tafetá, doação que foi contestada e muito mais tarde gerou um processo judicial
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Desentroncado
d-1 Pantaleão Pedroso, sobrinho de Estevão Sanches de Pontes,
Embrulhadas se chamam verdadeiramente as que este bom cristão (Estevão Sanches) fez nas demandas do defunto Pantaleão Pedroso seu sobrinho e as que fez à viúva sua mulher que vai por três anos que a tem enganada”
Muito provavelmente sobrinho de Estevão por afinidade. Seria sobrinho de Mecia Soares, mulher de Estevão.
Comparar com Pantaleão Pedroso Bayão, filho de João Pedroso de Moraes e segunda mulher Izabel Correa, de ascendência desconhecida.
1-2 João Pedroso de Moraes, f.º do Cap. 3.º, foi 1.º casado com Maria de Lima † em 1627, f.ª de João da Costa Lima e de Ignez Camacho; 2ª vez com Izabel Corrêa. Foi cognominado - o terror dos índios - pela sua audácia na exploração do sertão e conquista de índios bravios. Teve:
Da 2ª mulher q. d.: 2-7 Capitão Pantaleão Pedroso Bayão.
Seria a Isabel citada por Geraldo Correa em seu testamento?
“Tenho uma mameluca ....... a saber por nome a mameluca Izabel”