PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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FELIPA DE BULHÕES

(atualizado em 13 de abril de 2022)

 

 

Geraldo Dutra de Andrade Neto

 

 

Felipa de Bulhões foi moradora na cidade do Rio de Janeiro onde faleceu em 10-02-1658, casada que foi com Sebastião Serrão Freire.

Rio de Janeiro, RJ Igreja do Santíssimo Sacramento - aos 10-02-1658 faleceu Felipa de Bulhões mulher de Sebastião Serrão. Não fez testamento.

 

Sebastião foi tabelião do 2º Ofício de Notas (1660) e Escrivão da Vara do Meirinho do Campo do Rio de Janeiro (1671):

Arquivo Nacional

Tabeliães do Rio de Janeiro do 1º ao 4º Ofício de Notas: 1565-1822

Deoclécio Leite de Macedo

19) SEBASTIÃO SERRÃO FREIRE (1660)

Era casado com Felipa de Bulhões em primeiras núpcias, em 1642, e com Clara de Aguiar em segundas núpcias, em 1666, tendo onze filhos dos dois casamentos.

Em 31 de maio de 1649, foi eleito almotacé para os meses de junho e julho.

Em 27 de abril de 1665, concorreu com Manuel Cardoso Leitão e Manuel de Carvalho Soares à vaga da serventia do 1º Ofício, apresentando os serviços.

Concorreu, em 19 de novembro de 1671, ao provimento do ofício de escrivão da vara do Meirinho do Campo, do Rio de Janeiro, com Jerônimo Bentes de Sousa e Manuel Rodrigues de Leão, cujos serviços foram relatados. Recebeu a serventia por despacho de 6 de novembro de 1671. Já funcionava no segundo cartório em 1660, conforme traslado de escritura de retificação, posse, concerto e troca entre os Carmelitas e Sebastião Mendes da Silveira, em 10 de abril de 1660. Funcionava no mesmo cartório em que serviram Antônio Ferreira da Silva e Faustino Soares de Araújo. Passou a escritura de troca do engenho de Santo André de Iriri, feita por Beatriz Álvares Gaga e seu marido Sebastião Mendes da Silva, com o convento de Nossa Senhora do Carmo.

Este serventuário serviu de base para o personagem do livro O garatuja, de José de Alencar. Segundo o padre Perereca, foi nome de uma rua localizada perto da rua do Hospício, e seu sobrenome apareceu com diferentes transcrições: Sebastião Serrão Freire, Sebastião Correia Freire.

Os autos que propiciaram a renúncia do governador Tomé Correia de Alvarenga foram assinados, entre outros, por Sebastião Serrão Freire, na casa da Câmara, em 8 de novembro de 1660. Assinou escritura de venda de terras por Margarida Baldes ao Mosteiro de São Bento em 12 de abril de 1660 e outra, em 4 de outubro de 1660, de terras vendidas por Francisco Pinto Pereira.

Faleceu em 23 de junho de 1677.

 

AHU-Biblioteca Nacional-Projeto Resgate- Consulta do Conselho Ultramarino, sobre o provimento do ofício de Escrivão da Vara do Meirinho do campo do Rio de Janeiro, a quem eram concorrentes Jeronymo Bentes de Sousa, Sebastião Serrão Freire e Manuel Rodrigues Leão, cujos serviços a mesma consulta relata.

Lisboa, 19 de novembro de 1671.

Tem à margem o seguinte despacho: "Nomeo a Sebastião Serrão Freire. Lisboa, 6 de dezembro de 1671".

 

 

"Sebastião Serrão Freyre consta pelos papéis que ofereceu ter servido, desde o ano de 1631, até o de 1643 de Soldado, Cabo de esquadra, Sargento e Alferes, embarcando-se para a India, no dito ano de 1631, com o Capitão-mor Antonio de Saldanha, e arribando a esta Cidade, se tornar a embarcar nas duas Armadas, que sairam a correr a costa nos anos de 1632 e 1633, procedendo com muita satisfação. E passando ao Ro de Janeiro, continuar ali o serviço, em tudo o que se ofereceu, achando-se nas ocasiões de rebates que houve, e no trabalho das fortificações que se fizeram, sendo mui observante das ordens, que por seus superores lhe foram dadas. E por ficar morador naquela Capitania, ser depois ocupado em todos os Cargos da república, servindo por vezes de escrivão da fazenda, e da Ouvidora Geral, no que sempre se houve com a devida satisfação." (Pesquisa de Geraldo Dutra Andrade Neto).

 

 

Faleceu Sebastião aos 23-06-1677 casado segunda vez com Clara de Aguiar, natural do Rio de Janeiro, filha de Antonio de Aguiar e de sua mulher Marcelina da Costa. Clara faleceu aos 20-12-1708. Geração de três filhos deste matrimônio descrita em PFRJ vol. 3º, 147.

Rio de Janeiro, RJ igreja do Santíssimo Sacramento -. Aos 23-06-1677 faleceu Sebastião Serrão Freire com seu testamento. Deixou por seus testamenteiros a sua mulher Clara de Aguiar e a seu cunhado George de Souza. Declarou que fora casado duas vezes; a primeira com Felipa de Bulhões e segunda com Clara de Aguiar, e de ambas tivera filhos que eram seus herdeiros.

 

Rio de Janeiro, RJ igreja do Santíssimo Sacramento - - CLARA DE AGUIAR - aos 20-12-1708 faleceu com todos os sacramentos e fez testamento na forma seguinte: testamenteiros Francisco da Silva Dias, a seu cunhado Manoel da Costa Moura.

Declarou ser natural desta cidade, f. de Antonio de Aguiar e de s/m Marcelina da Costa, defuntos; fora casada com Sebastião Serrão Freire de cujo matrimonio [---------] Angela da Motta, ja defunta, casada com Francisco da Silva Dias, deste lhe ficou um neto por nome Manoel, o qual era seu legitimo herdeiro nas duas p.tes de seus bens e por tal nomeava e instituia. Deixou o remanescente de sua terça ao dito Manoel, seu neto.

 

Felipa de Bulhões e Sebastião Serrão Freire tiveram oito filhos descritos em PFRJ vol. 3º, 147, entre eles:

 

1- Mariana de Bulhões natural da cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu aos 29-04-1726 com testamento:

Rio de Janeiro-RJ Igreja da Candelaria aos 29-04-1726 faleceu Mariana de Bulhões, viuva de João de Castilho Goes, natural desta cidade e moradora nesta freguesia. Foi encomendada pelos Religiosos de Santo Antonio, com licença de seu paroco e sepultou-se no Convento. Fez seu testamento e nele dispõem na forma seguinte: Sou natural e batizada na freguesia da Sé desta cidade, f.l. de Sebastião Serrão Freire e de Felipa de Bulhões, aqui casada com João de Castilho Goes de cujo matrimônio tive seis filhos a saber por nomes Manoel de Castilho Goes = Frei Joseph de Santa Maria, reliogioso Capucho de S. Antonio = Padre Miguel de Castilho Goes, clerigo do Habito de S. Pedro = Felipa de Bulhões cc Manoel Soares Gomes = Barbara de Castilho cc o Ajudante Joseph de Mattos = e Rosa de Castilho cc Bras da Costa Frr.ª, os quais filhos são meus herdeiros naquilo que por direito lhe tocar.

Testamenteiros em 1º lugar a meu genro Manoel Soares Gomes, em 2º a meu filho Manoel de Castilho, em 3º a meu filho Padre Miguel de Castilho.

Declara dividas. Encomenda missas. Deixo por herdeiros do remanescente da terça a meus filhos Manoel de Castilho Goes, Padre Miguel de Castilho, e a Roza de Castilho e a Barbara de Castilho para que igualmente se repartam.

          Foi casada com João de Castilho Góes, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho de Manoel Dias Góes e de Eufrasia de Fontes, pais também de Salvador Dias Góes. João faleceu no Rio de Janeiro aos 10-08-1721 com testamento:

Rio de Janeiro, RJ igreja do Santíssimo Sacramento - João de Castilho Goes aos 10-08-1721 faleceu e foi enterrado no Convento de S. Francisco e fez seu testamento na forma seguinte: Testamenteiros a meu filho Manoel de Castilho Goes, ao Reverendo P.e Miguel de Castilho Goes, meu filho, e a meu genro Manoel Soares Gomes.

Sou filho desta cidade do Rio de Janeiro, de Manoel Dias Goes e de Eufrasia de Fontes, legitimo// Sou casado com Mariana de Bulhões e q tenho tres filhos a saber: o R.do Pe. Frei Jose de Santa Maria dos Anjos, religioso de S. Francisco, e o R.do Pe. Miguel de Castilho Goes, clerigo do habito de S. Pedro, e Manoel de Castilho e Goes = e tres filhas femeas a saber: Felipa de Bulhões casada com Manoel Soares Gomes, e Barbara de Castilho casada com Ajudante Joseph de Mattos Henriques e uma solteira de nome Roza de Castilho.

Declaro que em todo o monte ha esta fazenda a saber e um engenho q tenho de mea com meu genro Manoel Soares Comes. Declara dividas, entre elas: devo mais a meu irmão Salvador Dias Goes 12$000 rs. Devo a minha filha Roza Castilho 50$00 rs e outro tanto a minha filha Barbara de Castilho, os quais lhe deixou a cada uma delas meu genro Ignacio Dias, e eu tomei a mim.

Declaro que dei de dote a minha filha Felipa de Bulhões no seu primeiro casamento 600$000 rs, no segundo nada.

Declaro nomeio e instituo por minha herdeira universal, de tudo o q depois de pagas as minhas dividas, cumpridos os meus legados, restar de minha fazenda a minha mulher Mariana de Bulhões.

 

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770), Mauricio Abreu

Escritura arquivada no Arquivo Nacional

Tipo de escritura: Terra

Data: 16/09/1724

Descrição: Escritura de venda da metade de um engenho que faz Mariana de Bulhões, viúva de João de Castilho Góis, e seus filhos Manoel de Castilho Góis e sua mulher Dona Joana de Campos e o Ajudante José de Matos, por cabeça de sua mulher Bárbara de Castilho, filha do dito defunto, assim como o Reverendo Padre Miguel de Castilho Góis e Rosa de Castilho, filhos da dita vendedora, a Manoel Soares Gomes, genro da dita vendedora – sito em Itauna, que lhes ficou por morte de seu marido, pai e sogro, que o havia arrematado na praça do Juízo do Fisco Real por vinte e cinco mil e tantos cruzados, assumindo o comprador as condições e pagamentos ainda por fazer, conforme a escritura de arrematação.

Preço: 17.000,00 cruzados

Código: AN, 4ON, 9, p. 47v.

 

Além de Felipa de Bulhões, foram filhos de João de Castilho Góes e Mariana de Bulhões (também descritos em PFRJ vol. 1º, fls. 327 e 328):

2- Manoel de Castilho Góes casado com Joana de Campos.

3- Frei José de Santa Maria dos Anjos, religioso de S. Francisco.

4- Reverendo Padre Miguel de Castilho Góes, clérigo do hábito de S. Pedro.

5- Bárbara de Castilho casada com Ajudante José de Matos Henriques

6- Rosa de Castilho casou com Braz da Costa Ferreira.

 

1-1 Felipa de Bulhões, natural da freguesia de N. Sra do Desterro de Itambi. Foi casada primeira vez em outubro de 1704 com Capitão Inácio Dias, filho de Manoel Dias Forte e de Maria de Lima.

Rio de Janeiro, RJ Igreja do SS. Sacramento ano de 1704 - Cap. Ignacio [---] e Felipa de Bulhões[muito danificado] aos {--} de outubro de 1704 Cap. Ignacio D[--] [-------------rasgo------------] Maria de Lima, defuntos = cc Felipa de [-----------rasgo] Castilho Goes e de s/m Mariana de Bulh[rasgo].

Manoel Dias Forte e Maria de Lima foram pais também de:

- Padre Manoel Dias, já falecido em 1711.

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770), Mauricio Abreu

Escritura arquivada no Arquivo Nacional

Tipo de escritura:Terra.

Data:25/01/1711.

Descrição:Escritura de dinheiro a razão de juros com hipoteca de bens de raiz que faz o Capitão Inácio Dias ... , como testamenteiro de seu falecido irmão Padre Manoel Dias ..., a João de Castilho(?) Góis – O devedor hipoteca um partido que possui no engenho de Francisco da Costa, com cinco peças do gentio de guiné.

Código:AN, 4ON, 5, p. ?

- Padre José de Lima.

- Francisca de Lima

- Marcelina de Figueiredo, natural do Rio de Janeiro. Aos 16-07-1691, dispensados do impedimento de consanguinidade em 2º grau de linha lateral, casou com Lourenço Nunes de Azevedo, natural do Rio de Janeiro, filho do falecido Lourenço Nunes de Azevedo e de Catarina de Figueiredo:

Rio de Janeiro, RJ Igreja da Candelaria em 16-07-1691 recebi nesta igreja de N Sra da Candelaria Lourenço Nunes de Azevedo, f.l. de Lourenço Nunes de Azevedo, ja defunto e de Catarina de Figueiredo = Com Marcelina de Figueiredo, f.l. de Manoel Dias Forte e Maria de Lima, ja defuntos. Ambos naturais desta cidade; foram dispensados do impedimento de parentesco de sanguinidade em 2º grau simples por linha lateral. Test.: Francisco Leão de Sá, Francisco Monteiro e Ana da Silva e muitas pessoas mais.

          Capitão Inácio dotou Verônica Carneiro para se casar com Manoel de Oliveira.

Escritura arquivada no Arquivo Nacional

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770)- Mauricio de Abreu

Tipo de escritura: Chão

Data: 15/01/1713.

Descrição:

Traslado do testamento do Capitão Inácio Dias – Filho de Manoel Dias Forte e de Maria de Lima, casado com Felipa de Bulhões, de cujo casamento não teve filhos. Declara possuir quatro moradas de casas térreas, místicas umas às outras, sitas no bairro da Misericórdia, junto a ela, e assim mais uma ilha onde tem a sua moradia. Declara possuir 13 ou 14 escravos. Declara dívidas e créditos e dá diversas disposições.

AN, 1ON, 81, p. 96.

 

AN, 1ON, 88, p. 97 Escritura de venda de terras que fazem Manoel de Oliveira e sua mulher Verônica Carneiro(?) de Jesus as quais haviam tido por dote que lhes fez Inácio Dias. 17/05/1720

 

          Faleceu Capitão Inácio em 31-01-1713 com testamento e sem geração. Instituiu por universal herdeira sua mulher Felipa de Bulhões:

Rio de Janeiro, RJ - Santíssimo Sacramento - aos 31-01-1713 faleceu o Capitão Ignacio Dias, recebeu todos os sacramentos, fez seu testamento na forma seguinte = rogo a minha mulher Phelipha de Bulhões em primeiro lugar, e a meu sogro o Comp.e João de Castilho Goes em segundo lugar, e a meu primo e cunhado Lourenço Nunes de Azevedo em terceiro, queiram ser meus testamenteiros.

Declaro que sou natural desta cidade do Rio de Janeiro, filho de Manoel Dias Forte e de sua mulher Maria de Lima. Sou casado nesta cidade com Phelipha de Bulhões de cujo matrimônio não temos filhos. Encomendações pias.

Declaro, nomeio e instituo por minha herdeira universal, de tudo o que, depois de pagas minhas dividas, e cumpridos os meus legados, restar de minha fazenda a minha mulher Phelipha de Bulhões.

Legados: a minha afilhada Rosa de Castilho, filha de meu compadre João de Castilho 50$00 rs; a sua irmã Barbara Freire outros 50$000 rs os quais se lhe darão do resto do que meu sogro João de Castilho me deve; a Antonia de Lima casada com Joseph Soares 150$000 rs; legados pios;

Declaro que não tenho herdeiro algum forçado para que em nenhum tempo haja duvida. Declaro que uma mulatinha que ficou de minha irmã Francisca de Lima por nome Ana filha de Vitoria, ordenou me a dita minha irmã lhe desse 50$000 rs (...)

Codicilo (...) Ordeno e mando que a uma rapariga por nome Antonia, casada com José Soares, se lhe deem cento e cinquenta mil reis, e umas terras das quais está de posse que foram avaliadas em cinquenta mil reis, que tudo fazem duzentos; Declaro que lhe deixo o tal legado por esmola, por quanto a dita rapariga não é minha herdeira, por me darem por filha sendo eu nobre; e depois de ter sido capitão dos auxiliares desta terra, e no caso que a dita rapariga, ou alguém por ela queiram e possam --- alguma coisa dizendo que quer herdar por minha filha, em tal caso não lhe deixo coisa alguma e revogo este Codicilo. Declaro mais que no meu dito testamento declarei em como estava obrigado ao patrimônio de meu irmão o Padre Jozeph de Lima, que consta de duzentos mil reis; os quais bens do patrimônio do dito padre, estão de posse, e só lhe ficaram em meu poder umas terras em ----ahiba, que foram avaliadas em cinquenta mil reis; ordeno a meus testamenteiros e herdeira lhe não dê os cinquenta mil reis das terras que lhe mando por no testamento sem lhe primeiro desobrigar-me do dito patrimônio. Declaro que meu irmão o Padre Manoel Dias deixou em seu testamento, de q. eu sou testamenteiro, o resto de umas casas aluga filho de Manoel de Andrade, cujo resto importou  80$0000 rs e cujo dinheiro esta a juros na mão de meu sogro João de Castilho Góes (danificado)

          Felipa de Bulhões, aos 28-01-1714 na igreja da Candelária da cidade do Rio de Janeiro, casou com Manoel Soares Gomes, natural da freguesia da Sé da cidade do Porto, filho de João Soares Vieira e Maria Gomes.

Rio de Janeiro, RJ Igreja N. Sra da Candelaria aos 28-01-1714 na igreja de N. Sra do Rosario Manoel Soares Gomes, natural da cidade do Porto, batizado na freguesia da Sé, f.l. de João Soares Vieira e de Maria Gomes = Cc Phelipa de Bulhões batizada na freguesia de N. Sra do Desterro de Itamby, f.l. de João de Castilho Goes e de Mariana de Bulhões.

          Em 1725 Manoel e Felipa vendem terras, herdadas do Cap. Inácio Dias:

Escritura arquivada no Arquivo Nacional

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770)- Mauricio de Abreu

Tipo de escritura:; Terra

Data:; 26/11/1725

Descrição:; Escritura de venda de uma ilha que fazem Manoel Soares Gomes e sua mulher Felipa de Bulhões ao Reverendo Padre Inácio Pinheiro Raimundo - chamada Mocanguê, junto da armação das baleias, rodeada toda de mar, com mais uma ilhota pegada a ela, que houveram por herança do primeiro marido da vendedora, Capitão Inácio Dias.

Preço: 750$000

Código: AN, 4ON, 10, p. ?

 

          Viúvo, Manoel casou segunda vez aos 24-07-1730 com Ana de Proença, natural de S. Nicolau de Surui, filha de Andre Alvares de Alvarenga e de Luzia de Proença. Manoel e Ana tiveram, pelo menos, duas filhas legatárias do meio irmão João Soares de Bulhões: “Tenho mais duas meias irmãs de parte de pai a quem deixo 6 doblas a cada uma, Ursula e Maria".

Rio de Janeiro, RJ Igreja N. Sra da Candelaria aos 24-07-1730 nesta paroquial, Manoel Soares Gomes, viuvo de Phelipa de Bulhões, natural da cidade do Porto = Com Ana de Proença, natural e batizada na freguesia de São Nicolau de Surui, f.l. de Andre Alvares de Alvarenga e de Luzia de Proença moradores por hora ambos nesta cidade. Testemunhas o Cap. Ignacio Francisco de Araujo, Antonio de Araujo Serqueira ----------- Antonio Rodrigues Tourinho e outras pessoas que se achavam presentes.

 

Felipa de Bulhões e Manoel Soares Gomes tiveram, pelo menos, os filhos:

1-1-1 e 1-1-2 Inacia e Maria, legatárias do irmão João Soares de Bulhões: "Tenho Duas irmãs legitimas Inacia e Maria e deixo a elas 100.000 reis e 6 doblas.”

1-1-3 João Soares de Bulhões natural da freguesia da Candelária do Rio de Janeiro. Em São João del-Rei, MG aos 28-11-1752 casou com Maria Josefa da Silva, aí batizada em 24-03-1737, filha de Manoel da Silva Vila Frias e Joana Francisca Tavares - família “Manoel da Silva Vila Frias”, neste site.

         Domiciliado no Distrito da Conceição Comarca do Rio das Mortes, em viagem acidental, faleceu no Rio de Janeiro em 30-11-1762 com testamento. Foi inventariado por Maria Josefa em S. João del-Rei, MG no mesmo ano, inventário abaixo.

Foram quatro os filhos de seu casal, idades em 30-11-1762:

1-1-3-1 Mariana Rita de Bulhões, batizada em S. João del-Rei, MG aos 18-05-1755, com 8 anos em 1762. Aos 01-01-1766 na igreja S. Francisco de Paula da cidade do Rio de Janeiro casou-se com Tenente Coronel Antonio Joaquim de Oliveira, batizado na freguesia de N. Sra das Merces da cidade de Lisboa, filho de José de Oliveira Furtado e Maria Joaquina de Miranda (termos no inventário paterno).

1-1-3-2 João com 6 anos em 1762. João Soares de Bulhões requereu a emancipação no curso do inventário de seu pai.

Requer Emancipação: Diz João Soares de Bulhões, tenente do regimento de artilharia desta praça, filho legitimo de João Soares de Bulhões, já defunto, e de D. Maria Josefa da Silva Tavares, natural das Minas do Rio das Mortes vila de S. João del Rei, que ele tem todo a capacidade necessaria para bem administrar seus bens e reger sua pessoa (...).

          Casou, cerca de 1779, com Maria Ângela Custódia Maciel de Menezes, natural da freguesia de Santo Antonio de Jacutinga, filha do Capitão Apolinário Maciel da Costa e de Ana Maria da Assunção e Menezes:

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770)

Tipo de escritura: Terra

Data: 27/07/1779

Descrição: Escritura de doação e dote que fazem o Capitão Apolinário Maciel da Costa e sua mulher Dona Ana Maria da Assunção e Menezes ao Tenente João Soares de Bulhões, para casar com sua filha Dona Maria Ângela Custódia Maciel de Menezes – [escritura danificada, mas tudo indica ser o 1/3 do engenho que os dotadores possuem, "de fazer açúcar, moente e corrente, de invocação Nossa Senhora da Conceição, sito na freguesia de Santo Antonio de Jacutinga, que parte de uma banda com terras do engenho do Mestre de Campo Inácio de Andrada Souto Maior Rendon e da outra com as de Manoel de Souza e com as do engenho do Barbosa, partindo pela testada com terras do Carrapato e Taitimana e pelo sertão com quem de direito for. Vende 1/3 do dito engenho, com terras, cobres e todos os mais pertences’, conforme outra escritura desta mesma data], que houve por falecimento de seus pais Cristóvão Mendes Leitão e Páscoa Maciel da Costa. Doam também a metade de uma data de terras sita na mesma freguesia, na paragem chamada Jambuí, com 210 braças de testada e 710 de sertão, que parte de uma banda com terras de José Pacheco e da outra com terras do dito engenho, que houveram por título que fizeram seu pai e sogro Eusébio Maciel Ferreira. Doam também escravos, todo o dote alçando a quantia de 6.000 cruzados

Preço: 6.000,00 cruzados

Código: AN, 4ON, 97, p. 187

          Sargento mor João Soares de Bulhões testou na Côrte do Império do Brasil em 30 do mês de Janeiro de 1827. Maria Angela já estava demente e veio a falecer 10-02-1827. João faleceu, logo depois de iniciar o inventário de Maria Angela, em 8 de maio do mesmo ano. Foram inventariados pelo genro Capitão Bento Pereira de Carvalho.

          Segundo o testamento e inventário (neste site em Diversos Locais), João e Maria Angela, tambem citada como Maria Angélica, tiveram quatro filhos que chegaram a idade adulta.

1-1-3-2-1 Mariana Rita de Bulhões, batizada aos 22-12-1780. Casou com o Tenente Francisco Antonio Machado Coelho, natural da na freguesia de Santa Maria de Ferreiros do Arc. de Braga, filho de Francisco José Antunes e Josefa Rosa Machado, naturais da mesma freguesia.

Rio de Janeiro, RJ Igreja São José - "Marianna. Aos 22-12-1780 na Freguesia de Sam Jose desta cidade de licença minha baptizou e pôs os santos óleos o Reverendo José da Costa Lopes Coadjutor da mesma freguesia a Marianna inocente filha legítima do Tenente João Soares de Bulhões e de Dona Maria Angela, desta freguesia. Foram Padrinhos o Tenente Coronel Antonio Joaquim de Oliveira por procuração do Capitão Paulo Pereira de Magalhães e Dona Maria Rita digo Mariana Rita de Bulhões por procuração de Dona Maria Josefa da Silva Tavares." (pesq. Geraldo Dutra de Andrade Neto)

          Mariana faleceu aos 17-07-1814 e foi representada no inventário paterno pelos 3 filhos de seu casal. Sarg. Mor Francisco Antonio Machado Coelho era vivo em 1827 (inventário do sogro).

Nova Iguaçu, RJ Catedral de Santo Antonio de Jacutinga - "Marianna Rita casada com Francisco Antonio. Aos 17-07-1814 nesta Matriz de São José faleceu com todos os Sacramentos Marianna Rita de Bulhões casada com Francisco Antonio Machado Coelho, foi sepultada na Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, amortalhada no mesmo hábito, não fez testamento." (pesq. Geraldo Dutra de Andrade Neto)

1-1-3-2-1-1 Maria nasceu em 15-10-1808 e foi batizada na Candelária em 8 de dezembro do mesmo ano. Foram seus padrinhos o avô paterno e a avó materna. Maria Teresa de Jesus com 18 anos em 1827.

Rio de Janeiro, RJ Igreja da Candelaria aos 08-12-1808 nesta paroquial de N. Sra da Candelaria desta Corte bat. a Maria, f.l. do Tenente Francisco Antonio Machado Coelho, n/b na freguesia de Santa Maria de Ferreiros do Arc. de Braga e de D. Mariana Rita de Bulhões n/b na freguesia de Santo Antonio de Jacutinga, neta paterna de Francisco Jose Antunes e de Josefa Rosa Machado, ambos naturais da dita freguesia de Ferreiros Arc. Braga, e pela materna do Cap. João Soares Bulhões, n/b na freguesia do Pilar de S. João del Rei Bispado de Mariana e de D. Maria Angela Maciel natural e batizada na dita freguesia de Santo Antonio de Jacutinga; foi padrinho o mesmo avo o Cap. João Soares Bulhões e madrinha a avó D. Maria Angela Maciel por pp que dela apresentou Manoel Joaquim Ribeiro. Nasceu a 15 de outubro do corrente ano.

1-1-3-2-1-2 Mariana batizada em 18-04-1812. Mariana Rita de Bulhões, com 14 anos em 1827.

(Inventário avós maternos):

Certifico que revendo o Livro quinto dos assentos de baptismos de Brancos e libertos desta freguesia, nelle a folhas 206 achei o assento do theor seguinte: Aos 18 dias do mes de Abril de 1812 anos, nesta matriz de Sam Jose do Rio de Janeiro, por já eu ter baptisado em perigo de vida em Casa, pus somente os Santos Oleos a Marianna, inocente, filha legitima de Francisco Antonio Machado Coelho, nautral e baptisado na freguesia de Santa Maria de Ferreiros do Arcebispado de Braga e de Donna Marianna Rita de Bulhoens, natural e batizada nesta freguesia. Foi padrinho Antonio Jose Ribeiro da Cunha, de que fiz este assento = o Coadjutor Luis Marcianno da Silva. Diz a margem: Declaro que nasceo a 27 de dezembro de 1811 - Mendes =

1-1-3-2-1-3 Francisco, batizado em 15-07-1813. Francisco Gregório de Bulhões Coelho com 13 anos em 1827.

(Inventário avós maternos):

Certidão do teor seguinte: Bernardo Jose da Silva Veiga, Vigario Collado da Matriz de São Jose desta Corte do Rio de Janeiro etc. Certifico que revendo o Livro 5º dos baptismos de bracos e libertos desta freguesia nele a folhas 290 achei o assento do theor seguinte: Aos 15 dias do mes de julho de 1813 nesta matriz de São José do Rio de Janeiro pus só os Santos Oleos, por ter sido baptisado por mim em Casa, em perigo de vida, a Francisco, inocente, filho legitimo do Capitão Francisco Antonio Machado Coelho, natural e baptisado na Freguesia de Ferreiros Arcebispado de Braga e de Dona Marianna Ritta de Bulhoens, natural e baptisada nesta matris de São José. Avos paternos Francisco José Antunes e Josefa Rosa Machado, Avos maternos o Cap. João Soares de Bulhões natural do Bispado de Mariana, ignora-se a Freguesia, e Donna Maria Angella Maciel, natural e baptisada na Freguesia de Santo Antonio de Jacotinga deste Bispado, foi Protetora Nossa Senhora do Parto, e Padrinho Francisco Pereira de Mesquita, de que fiz este assento. O Coadjutor Lourenço Mendes de Vasconcellos.

1-1-3-2-2 Clara Augusta de Bulhões, natural de Santo Antonio de Jacutinga. Aos 30-07-1855, viúva do Major Vicente de Souza Coutinho, casou com Domingos Francisco da Cunha, natural da freguesia de S. Salvador do Amares Arc. Braga, filho de Francisco José da Cunha e Maria Rodrigues da Cunha;

Rio de Janeiro, RJ Igreja S. José matr - Domingos Francisco da Cunha com D. Clara Augusta de Bulhões Coutinho - aos 30-07-1855 nesta matriz de S. José da Corte do Rio de Janeiro Domingos Francisco da Cunha, f.l. de Francisco Jose da Cunha e D. Maria Rodrigues da Cunha, nat/bat na freguesia de São Salvador do Amares no Arc. Braga = Com D. Clara Augusta de Bulhões Coutinho, viuva do Major Vicente de Souza Coutinho, filha leg. de João Soares de Bulhões e de D. Maria Angela Maciel, nat/bat na freguesia de Santo Antonio de Jacotinga.

1-1-3-2-3 Ana Luiza de Bulhões casou com Bento Pereira de Carvalho, 1º testamenteiro do sogro e inventariante dos sogros.

          Pais de, pelo menos:

1-1-3-2-3-1 João Soares de Bulhões, natural de Marapicu-RJ. Aos 11-04-1839 casou com Maria Candida de Oliveira, filha do Cap. Manoel Gomes Cardoso e Justina Justa de Oliveira.

Rio de Janeiro, RJ - Santíssimo Sacramento aos 11-04-1839 com Provisão do Muito Reverendo Conego Vigario Capitular Narciso da Silva Nepomuceno, no oratorio da casa de residencia de Dona Escolastica Rosa de Castilhos, em presença das testemunhas Jose Manoel de Carvalho e o Comendador Jose da Costa Lima se receberam em matrimonio João Soares de Bulhões e Dona Maria Candida de Oliveira, ele f.l. do Capitão Bento Pereira de Carvalho e D. Ana Luisa de Bulhões e Carvalho, natural e batizado na freguesia de Marapicu deste Bispado; e ela filha legitima do Cap. Manoel Gomes Cardoso e D. Justina Justa de Oliveira, nat/bat nesta freguesia.

          Maria Cândida, viúva, em 30-06-1841 dispensados da afinidade lícita em 3º grau, casou com Francisco Manoel de Bulhões 1-1-3-3-1-1 abaixo,

1-1-3-2-4 Maria Especiosa de Bulhões casada com o Tenente José Amancio de Souza Coutinho.

 

1-1-3-3 Inacia com 3 anos que segue no § 3º

1-1-3-4 Francisco com 2 meses de idade, nascido antes do falecimento de seu pai. Francisco Xavier de Bulhões requereu a legítima paterna em 1783.

 

Arquivo : IPHAN - São João Del Rei

Tipo de Documento: Inventário

Ano: 1762 Caixa: 587

Inventariado: João Soares de Bulhões

Inventariante: Maria Josefa da Silva - viúva

Local: São João del Rei

Anotado por: Moacyr Villela

Autos aos 15-12-1762

Procuração passada na Cidade do Rio de Janeiro em 7 de Dezembro de 1762 pela viúva, em sua casa na Travessa da Rua da Alfândega:

Na Vila de São João Del Rei institue como procuradores a seu pai Manoel da Silva Villa Frias, a seu tio Caetano da Silva, a Francisco Martins da Silva, a Antonio Tavares da Silva Dornelas, ao Reverendo Antonio de Andrade Bezerra, aos Doutores Jose da Silveira e Souza, Diogo Moreira da Silva Rabelo, Manoel Luis de ...Lima Varela e a João Antonio da Silva.

Na Vila de São Jose aos Doutores Antonio da ( Hore?), Doutor Antonio Gomes, Doutor Manoel Caetano, Alferes Bernardo Alves da Neiva, Manoel Rodrigues Carneiro e em Vila Rica ao Coronel João Francisco Lisboa.

 

Declarou que seu marido tinha falecido na Cidade do Rio de Janeiro de onde era natural, domiciliado no Distrito da Conceição Comarca do Rio das Mortes onde tem a maior parte de seu cabedal e a viagem que fez ao Rio de Janeiro foi acidental.

 

Filhos Herdeiros:

- Mariana com 8 anos;

- João com 6 anos;

- Inacia com 3 anos;

- Francisco com 2 meses de idade nascido antes do falecimento de seu pai.

 

Tutor do órfãos seu avô materno Manoel da Silva Villa Frias.

 

Bens inventariados:

- Uma divida que deve ao casal Francisco Rodrigues Nunes no valor de 36.000 cruzados pela compra do Engenho no Distrito de Conceição da Barra;

- Muitos creditos somando o valor de 17.524.064 reis

- 16 escravos

 

Testamento escrito na Cidade do Rio de Janeiro em 8 de Novembro de 1762

Nomeia como testamenteiros pela ordem: a Mulher, seu tio Caetano da Silva em segundo lugar, em terceiro ao padre Antonio de Andrade Bezerra e em quarto lugar  a Manoel Lopes de Figueiredo.

 

"Sou natural deste Rio de Janeiro batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Candelaria, filho legitimo de Manoel Soares Gomes e de sua mulher Felipa de Bulhões ja defuntos. Sou casado com Maria Josefa da Silva que se acha em minha companhia com 4 filhos de legitimo matrimônio, Mariana, Inacia, João e um recem nascido que ainda não tem nome.Declaro que vim do Rio das Mortes donde ha muitos anos tenho domicilio e la tenho quase todos o meus bens suposto que vendidos e pretendo voltar ao lugar se Deus me der vida."

"Deixo 400.000 reis para o transporte de minha mulher para as Minas".

"Tenho Duas irmãs legitimas Inacia e Maria e deixo a elas 100.000 reis e 6 doblas. Tenho mais duas meias irmãs de parte de pai a quem deixo 6 doblas a cada uma, Ursula e Maria."

"Os bens que possuo a maior parte em creditos estão com Caetano da Silva e ele tem em seu poder 16 escravos que me pertencem".

 

Certidão de óbito : Faleceu a 30 de Novembro de 1762 na Freguesia da Sé Catedral e foi sepultado na ordem de São Francisco.

 

Diz o Ten Cel. Antonio Joachim de Oliveira que pelos ----- juntos se mostra estar casado com D. Mariana Ritta de Bulhões orfã que ficou de João Soares de Bulhões (...).

Diz Mariana Ritta de Bulhões f.l. de João Soares de Bulhões e de D. Maria Josefa da Silva Tavares que ela se acha hoje casada com Antonio Joaquim de Oliveira, tenente coronel da artilharia desta praça (...).

 

Luis Jaime de Magalhães Coutinho Cardoso vigario colado na paroquial igreja de S. Jose desta cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro certifico que consta do livro que nesta dita freguesia serve de lançar os assentos e termos dos recebimentos a folha trezentos e vinte e um verso se acha um do teor seguinte: aos 01-01-1766 na igreja de S. Francisco de Paula desta cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro se receberam o Tenente Coronel do Regimento da Artilharia desta praça Antonio Joaquim de Oliveira, f.l. de Jose de Oliveira Furtado e de D. Maria Joaquina de Miranda, nat/bat na freguesia de Nossa Senhora das Merces da cidade de Lisboa; Com D. Mariana Rita de Bulhões, f.l. do Cap. João Soares de Bulhões e de D. Maria Josefa de Souza Tavares, natural e batizada na freguesia de N. Sra do Pilar da vila de S. João del Rei.

 

Certidão de Batismo: Freguesia de N. Sra do Pilar da vila de S. João del Rei que MARIANA, f.l. de João Soares de Bulhões e de D. Marioa Josefa da Silva Tavares, neta paterna de Manoel Soares Gomes e de D. Felipa de Bulhões e pela materna de Manoel da Silva Vila Frias e de D. Joana Francisca Tavares fora batizada na capela de N. Ssra da Conceição da Barra filial da dita matriz de S. João del Rei aos 18-05-1755 por filha dos pais acima declarados (...) 14 de 9bro de 1775

 

Requer Emancipação: Diz João Soares de Bulhões, tenente do regimento de artilharia desta praça, filho legitimo de João Soares de Bulhões, já defunto, e de D. Maria Josefa da Silva Tavares, natural das Minas do Rio das Mortes vila de S. João del Rei, que ele tem todo a capacidade necessaria para bem administrar seus bens e reger sua pessoa (...).

 

Requer a legitima paterna: Diz Francisco Xavier de Bulhões, alferes de uma das Companhias de Cavalaria Auxiliar da cidade do Rio de Janeiro, que ele justificou sua capacidade na dita cidade por bem reger e governar sua pessoa e bens (...) se mande entregar ao mesmo suplicante a sua legitima paterna.

Na forma requerida Vila de S. João 20 de Maio de 1783.

 

Dizem o Alf. Manoel Antonio de Carvalho, por cabeça de sua mulher D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, e o Alferes Francisco Xavier de Bulhões, filhos emancipados de João Soares de Bulhões, já falecido, que a estes se tem mandado entregar o produto de suas legitimas.

 

 

________________________________________________________________________________________________

 

§ 3º Inácia Pulqueria de Bulhões

(atualizado em 02 de agosto de 2015)

 

(1-1-3-3) Inácia Pulqueria de Bulhões com 3 anos em 1762, filha de João Soares de Bulhões e Maria Josefa da Silva Tavares. Em 1783 estava casada com o Alferes Manoel Antonio de Carvalho.

 

Manoel nasceu aos 9 de maio de 1753 e foi batizado em 31 de maio do mesmo mês na Igreja da Candelária da cidade do Rio de Janeiro, filho de Manoel Antonio de Carvalho, natural da freguesia de Sampaio - Guimarães PT e de sua mulher Maria Izabel de Amorim, da freguesia da Ajuda de Sernambetiba-RJ, neto materno do Tenente Antonio de Amorim Lima, da freguesia de S. Salvador de Pedreira Arc. Braga e de sua mulher Izabel Coelha de Souza, da vila de Macacu-RJ.

Rio de Janeiro, RJ Igreja N. Sra da Candelaria aos 31-05-1753 bat a Manoel, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho natural de Guimarães, freguesia de São Paio e de sua mulher Maria Izabel de Amorim, da freguesia da Ajuda de Sernambitiba deste Bispado e moradores nesta a Rua Direita. Neto por parte paterna de Jose Vaz, de Creixomil freguesia de São Miguel e de sua mulher Izabel Machada, de Guimarães freguesia da Oliveira, e pela materna do Tenente Antonio de Amorim Lima, da freguesia de São Salvador de Pedreira, todos do Arcebispado de Braga, e de sua mulher Izabel Coelha de Souza, da vila de Macacu. Foi padrinho Jose Francisco Ferrão e protetora a Senhora Santa Ana; nasceu aos nove do corrente.

 

         Manoel Antonio de Carvalho, batizado na freguesia de Sampaio da Vila de Guimarães em 13-09-1703, filho de José Vaz, da freguesia de S. Miguel de Creixomil e de sua mulher Izabel Machada da freguesia da Oliveira - Guimarães, todos Arc. de Braga, neto paterno de Paschoal de Castro natural da Bouça freguesia de S. João de Gondar e sua mulher Domingas Vaz natural da Ribeirinha freguesia de Santa Eulalia de Framentoes Vila de Guimarães, neto materno de Andre Machado natural da Lages freguesia de S. Romão de Corgo Conc. de Celorico de Basto e de s/m Maria Carvalho natural da Praça freguesia de N. Senhora da Oliveira da Vila de Guimarães. Manoel requereu genere et moribus em 1707:

(pesq. Geraldo Dutra de Andrade Neto) Portugal, Braga, Processo Genere et Moribus, Braga Guimãres, Sampaio, Processo Habilitação Sacerdotal Pasta 15463 ano 1717.

Imquirição de Genere de Manoel Antonio de Carvalho, da Vila de Guimarães - 15-07-1717

nesta cidade de Braga, nas casas de morada de mim Escrivão.

Diz Manoel Antonio de Carvalho, filho leg. de Joseph Vas e Izabel Machada da freguesia de S. Payo da Vila de Guimarães deseja ser promovido a Ordens menores e sacras para o que se acha com os requisitos necessários.

Avos paternos Paschoal de Crasto natural da Bouça freguesia de S. João de Gondar e s/m Domingas Vas natural da Ribeirinha freguesia de Santa Eulalia de Framentoes V. de G.es

Avos maternos Andre Machado natural da Lages freguesia de S. Romão de Corgo Conc. de Celorico de Basto e de s/m Maria Carvalho natural da Praça freguesia de N. Senhora da Oliveira da Vila de Guimarães.

 

Livro dos batizados da freguesia de Sam Payo da Vila de Guimarães a folhas dele 107 esta um assento do teor seguinte: aos 13-09-1703 bat a Manoel, f. de Jose Vas, sapateiro e de s/m Izabel Machada moradores em rua de Gattos; padrinhos Manoel Frta., escrivão dos almotaceis, e Rosa Maria mulher de Juze Luiz todos da mesma rua desta freguesia de Sam Payo era ut supra = Antonio de Araujo. Braga 16-01-1717

 

Manoel Antonio de Carvalho, filho leg. de Joseph Vas e Izabel Machada da freguesia de S. Payo da Vila de Guimarães, neto paterno de Paschoal de Crasto natural de Bouça freguesia de S. João de Gondar e de s/m Domingas Vas natural da Ribeirinha freguesia de Santa Eulalia de Frementões e da dita Vila de Guimarães, e pela materna neto de Andre Machado natural da Lage freguesia de S. Romão de Corgo Con.co de Cerolico de Basto e de s/m Maria Carvalha natural da Praça freguesia de N. Senhora da Oliveira da Vila de Guimarães, que para efeito de ser promovido da ordem lhe era necessario habilitar-se de Genere e mostrar a limpesa de seu sangue.

 

Testemunhas da freguesia de S. Paio de Guimarães:

Gonçalo da Cunha de Mesquita, natural e morador em o terreiro de São ??? desta Vila e freguesia (...)

Jerônimo Ferreira, cutileiro, natural da freguesia de São Martinho de Sande, e morador nesta freguesia (...)

Gonçalo Francisco da Silva, ourives, natural da freguesia de Santa Eulália de Fermentões, e morador nesta haverá cinquenta anos (...)

Cosme da Cunha, natural da freguesia de Veade, e morador nesta freguesia (...)

Francisco de Matos, natural da freguesia de São João de Brito, e morador nesta freguesia, em Rua de Gatos (...)

 

            Manoel Antonio de Carvalho (o pai) e sua mulher Maria Isabel Amorim já eram falecidos em 17-01-1783. Tiveram os filhos, q.d.:

Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara (1635-1770)

Escritura arquivada no Arquivo Nacional

Tipo de escritura: Chácara

Data: 17/01/1783

Descrição: Escritura de venda de uma chácara que fazem o Alferes Manoel Antonio de Carvalho e sua mulher Dona Inácia Pulquéria de Bulhões a Manoel dos Santos Souza – sita no Catumbi, havida por legítima por falecimento da mãe do vendedor, Dona Maria Isabel Amorim, viúva de Manoel Antonio de Carvalho.

Preço: 700$000

Código: AN, 4ON, 102, p. 124.

I- José batizado no Santíssimo Sacramento em 19-09-1747.

Rio de Janeiro-RJ Igreja Santissimo Sacramento aos 19-09-1747 nesta igreja da Sé Catedral, bat. a Jose, f.l. Manoel Antonio de Carvalho, n/b na freg. de Sampaio da vila de Guimarães Arc. Braga filho leg. de Jose Vaz e Izabel Machada, e de sua mulher Maria Izabel de Amorim, n/b na freguesia de Sernambetiba deste Bispado filha leg. do Tenente Antonio de Amorim Lima e Izabel Coelha de Souza; foram padrinhos os ditos Ten. Antonio de Amorim Lima e Izabel Coelha de Souza, avos da dita criança a qual nasceu aos oito dias do corrente mes de setembro.

II- Mariana Teresa do Nascimento, batizada aos 08-09-1749. Aos 14-09-1771 casou com Manoel Ribeiro Guimarães, natural da freguesia de S. Sebastião da Vila de Guimarães, filho de João Ribeiro e Custódia Monteiro. Pais de, pelo menos: Alf. Manoel Antonio Ribeiro casou com Maria Amália Bulhões 1-1-3-3-1 abaixo.

Rio de Janeiro-RJ Igreja Santissimo Sacramento. 110 aos 08-09-1749 nesta igreja da Sé Catedral, bat. a Mariana, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho, n/b na freg. de Sampaio da vila de Guimarães Arc. Braga filho leg. de Jose Vaz e Izabel Machada, e de sua mulher Maria Izabel de Amorim filha leg. do Ten. Antonio de Amorim Lima e Izabel Coelha de Souza; n/b na freg. de N. S. da Ajuda de Sernambetiba; foram padrinhos o Cap. Francisco Xavier da Fonseca. Nasceu esta criança a 31 do mes de agosto proximo passado.

 

Aos 14-09-1771 nesta igreja de S. Francisco de Paula se receberam Manoel Ribeiro Guimarães, f.l. de João Ribeiro e de Custodia Monteira, n/b na freguesia de S. Sebastião da vila de Guimarães Arc. Braga, = cc Mariana Teresa do Nascimento, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho e de Maria Izabel de Amorim, n/b na freguesia da Sé desta cidade.

III- Alferes Manoel Antonio de Carvalho.

IV- Francisco batizado em 08-09-1756.

Rio de Janeiro, RJ - Igreja da Candelaria aos 08-09-1756 nesta paroquial bat a Francisco, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho n. de S. Paio da vila de Guimarães Arc. Braga e de Maria Izabel de Amorim n. da freguesia de N. Sra. da Ajuda de Sernambitiba deste bispado e moradores nesta; neto paterno de Jose Vaz da freguesia de S. Miguel de Creixomil e de s/m Izabel Machada da de N. Sra da Oliveira da sobredita vila, e pela materna de Francisco(sic) Antonio de Amorim Lima da freg. de S. Salvador da Pedreira termo da vila dos Arcos e de Izabel Coelha de Souza da vila de Macacu. Foi padrinho seu filho Jose Antonio de Carvalho e protetora N. Sra da Conceição. Nasceu aos 25 de agosto

V- Ana Joaquina aos 27-08-1776 casou com Sargento Mor José Pereira Pinto, natural da freguesia de N. Sra da Graça da Pça de Sagres Bispado do Algarve, filho do Ten. Cel. Governador da Vila de Ceuta do reino do Algarve de Antonio Pereira Pinto e de D. Antonia Margarida do Espirito Santo.

Aos 27-08-1776 na igreja S. Francisco de Paula - Sargento Mor da Artilharia Jose Pereira Pinto, n/b na freg. de N. Sra da Graça da Pça de Sagres Bispado do Algarve, f. de Antonio Pereira Pinto, tenente coronel da Infantaria e Governador da vila de Ceuta do reino do Algarve e de D. Antonia Margarida do Espirito Santo, n/b na dita freguesia = com D. Ana Maria Joaquina, n/b nesta freguesia, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho n . da vila de Guimarães e de Maria Izabel de Amorim n. da freg.; de N. S. da Ajuda de Guapimirim desta Bispado.

 

Em 01-06-1791 Inácia Pulqueria, já viúva, requer a tutoria dos filhos:

Biblioteca Nacional - Hemeroteca Nacional Digital do Brasil - Projeto Resgate, Biblioteca Luso Brasileira:

Data: 1791, Junho, 1

Local:

Título: REQUERIMENTO de Inácia Pulquéria de Bulhões, viúva do alferes Manoel Antônio de Carvalho, [moradora na cidade do Rio de Janeiro] à rainha [D. Maria I], solicitando provisão para ser a tutora de seus filhos e administradora de seus bens.

 

Inácia foi casada segunda vez, por Escritura de Arras, com José Antonio Teixeira Guimarães, falecido em 1822 sem geração. Faleceu em Niterói aos 24-04-1839, e foi inventariada em 31 de maio do mesmo ano por seu neto e testamenteiro Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro.

Niteroi, RJ Igreja S. João obitos 1795-1854 im 298 fls. 291 IGNACIA PULCHERIA BULHOENS aos 24-04-1839 nesta freguesia de Carahy faleceu D. Ignacia Pulcheria de Bulhões, viuva. Foi sepultada em uma catacumba da Irmandade de N. Sra da Conceição.

 

Arquivo Nacional - Acervo Judiciário

Juizo de Direito da 3ª Vara

Falecida D. Ignacia Pulqueria de Bulhões.

Inventariante Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro

Inventário - Autuação em 31-maio-1839 na cidade do Rio de Janeiro

Diz Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro que tendo falecido sua avó D. Ignacia Pulqueria de Bulhões deixando o Sup.te seu testamenteiro, e estando de posse dos bens da mesma falecida, quer proceder a inventário e dar partilha aos mais herdeiros por este Juizo, e pelo Cartorio do Escrivão Souza a q.m o Inventario deve ser distribuido pro dependencia, visto n’ele se achar o Inventario do finado J.e Antonio Teixeira Guimarães, com q.m a dita falecida foi casada em seg.das nupcias (...) 29 de maio de 1839.

 

Juramento ao inventariante em 31-05-1839.

Declarou que a inventariada havia falecido aos 24 de abril do corrente ano, com testamento, no estado de viúva de Jose Antonio Teixeira de Guimarães, em segundas nupcias, deixando de herdeiros do primeiro matrimonio: Dona Maria Amalia de Bulhões, viuva do Ten. Cel. Manoel Antonio Ribeiro = Jose Manoel de Carvalho = João Antonio de Carvalho = e de herdeiro da terça a ele inventariante Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro.

 

Procurações e Autos de Partilha.

Falecidos Jose Antonio Teixeira Guimarães e sua mulher D. Ignacia Pulqueria de Bulhões

Inventariante Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro

 

Pagamentos aos Herdeiros:

- a herdeira D. Maria Amalia de Bulhões Ribeiro, do que lhe pertence da herança do falecido Jose Antonio Teixeira Guimarães - dez contos --- tos e trinta mil ---- e sete rs.

a mesma herdeira da legitima de sua mãe falecida D. Ignacia Pulqueria de Bulhões: 10:060$542 rs.

- ao herdeiro Jose Manoel de Carvalho do que lhe pertence da herança do falecido Jose Antonio Teixeira Guimarães 10:430$387 rs.

ao mesmo herdeiro da legitima materna 10:060$542 rs.

- ao herdeiro João Antonio de Carvalho do que lhe pertence da herança do falecido Jose Antonio Teixeira Guimarães 10:430$387 rs.

ao mesmo herdeiro da legitima materna 10:060$542 rs.

- ao herdeiro Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro do que lhe pertence da herança do falecido Jose Antonio Teixeira Guimarães 10:430$387 rs.

 

Dizem Manoel Maria de Bulhões Ribeiro e Carlos Antonio de Bulhões que tendo recebido do testamenteiro Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro, aquele a quantia de duzentos mil rs e este a de 100 mil rs, legado que lhes deixou o finado Jose Antonio Teixeira Guimarães  (...) querem dar quitação. Rio 15-03-1848.

 

Recibo que pagou o Sr. João Antonio de Carvalho Bulhões pela Decima da herança que lhe tocou nos autos de inventario do finado Jose Antonio Teixeira Guimarães falecido no ano de 1822 (...).

 

Traslado do testamento da falecida:

Eu D. Ignacia Pulqueria de Bulhões (...) faço o meu testamento da forma seguinte: (...). Sou natural de S. João del Rei de Minas Gerais, ignoro a freguesia em que fui batizada, f.l. de João Soares de Bulhões e de D. Maria Josefa Tavares, ja falecidos. Fui casada segunda vez com Jose Antonio Teixeira Guimarães por Escritura de Arras, do qual não tive filhos, e ele me deixou o uso fruto de uma morada de casas de sobrado na rua da Misericordia e dois legados de 200 e 100 mil rs para por minha morte passarem aos legatarios, no seu testamento declarados, cujas casas e legados por minha vontade já entreguei aos referidos legatarios (...).

Declaro que de meu primeiro matrimônio existem tres filhos que são:

João Antonio de Carvalho = Jose Manoel de Carvalho = e D. Maria Amalia cc Sarg. Mor Manoel Antonio Ribeiro, os quais são meus legitimos herdeiros nas duas partes dos meus bens.

Testamenteiros em 1º lugar a meu neto Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro o qual quero que seja tambem o inventariante dos meus bens por viver em minha companhia, em 2º lugar a Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro.

Declara dividas =

Aprovação.

Abertura: abri este testamento a 24-04-1839. O Vigario Thomas de Aquino.

Apresentação aos 15-05-1839 nesta cidade de Niteroi

Aceitação aos 15-05-1839

 

 

Foram filhos de Inácia Pulqueria de Bulhões e do Alferes Manoel Antonio de Carvalho:

 

1-1-3-3-1 Maria Amália de Bulhões, nasceu em Inhomirim-RJ. Na Igreja da Candelária aos 18-09-1808 casou com o Alf. Manoel Antonio Ribeiro, filho do Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães e de Maria Teresa do Nascimento em II supra.

Rio de Janeiro, RJ Igreja N Sra da Candelaria aos 18-09-1808 nesta paroquial de N. Sra da Candelaria desta Corte se receberam o Alferes Manoel Antonio Ribeiro, f.l. do Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães e de D. Maria Teresa do Nascimento, natural e batizado nesta freguesia = Com D. Maria Amália de Bulhões, f.l. do Alf. Manoel Antonio de Carvalho e de D. Ignacia Pulcheria de Bulhões, nat. e bat na freguesia de N. Sra da Piedade de Inhomerim.

          Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães já era falecido em 31-05-1839 (inventário da sogra).

Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-1-1 Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro, batizado aos 15-02-1810. Testamenteiro e inventariante da avó materna e herdeiro da terça.

Rio de Janeiro, RJ - São José aos 15-02-1810 nesta matriz de S. José do Rio de Janeiro bat a Francisco, f.l. do Alf. Manoel Antonio Ribeiro, n/b na freguesia da Candelaria desta cidade, e de D. Maria Amalia de Bulhões, n/b na freguesia de N. Sra da Piedade de Inhomirim; avos paternos Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães, n/b na Vila de Guimarães freguesia de São Sebastião do Arc. de Braga e de D. Mariana Theresa do Nascimento, n/b na freguesia da Sé desta cidade; avos maternos o Alf. Manoel Antonio de Carvalho, n/b na freguesia da Candelaria desta cidade, e D. Ignacia Pulcheria de Bulhões, n/b na capela de N. Sra da Conceição da Barra em São João del Rei Bispado de Mariana. Foram padrinhos Francisco Antonio de Carvalho e D. Mariana Theresa do Nascimento por seu pp o Ten. Jose Antonio Teixeira Guimarães. Nasceu a primeiro deste mes e ano.

          Em Niteroi aos 30-06-1841, dispensados do impedimento de afinidade lícita em 3º grau, casou com Maria Cândida Cardoso, viúva de João Soares de Bulhões e filha de Justina Justa de Oliveira e seu primeiro marido Manoel Gomes Cardoso.

Niteroi, RJ Igreja S. João Batista im 105 fls. 101v - Francisco Manoel de Bulhões e D. Maria Candida de Bulhões - aos 30-06-1841 nesta freguesia de S. João de Carahy no oratorio do tio dos oradores, que positivamente foi erguido, no lugar denominado Angá, dispensados do impedimento de 3º grau de afinidade licita na linha colateral e em presença das testemunhas João Antonio de Carvalho Bulhões e Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro se receberam Francisco Manoel de Bulhões com D. Maria Candida de Bulhões, viuva que ficou de João Soares de Bulhões.

Comendador Francisco Manoel faleceu em Niteroi em 07-05-1865, com 55 anos declarados.

Niteroi, RJ - Igreja São João Batista aos 07-05-1865 nesta freguesia de S. João Batista de Niteroi faleceu o Comendador Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro, brasileiro, com 55 anos de idade, casado que era com D. Maria Candida Cardoso de Bulhões Ribeiro. Foi sepultado no Cemitério de Maruhy.

Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-1-1 Maria, batizada em 24-05-1849.

Niteroi, RJ Igreja S. João Batista aos 24-05-1849 bat. Maria nascida no dia 15 de 9bro, f.l. de Francisco Manoel Bulhões Ribeiro e D. Maria Candida Cardozo de Bulhões Ribeiro, npaterna do Ten. Cel. Manoel Antonio Ribeiro e D. Maria Amalia de Bulhões Ribeiro, nmaterna do Cap. Manoel Gomes Cardozo e D. Justina Justa d'Oliveira Bulhões; padrinhos Com. João da [dobra]ima e D. Maria Candida de Oliveira Barroso.

1-1-3-3-1-2 Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro batizado em 10-12-1812. Aos 22-08-1843 casou com Maria Antonia de Andrade Pinto, batizada em 27-07-1821, filha de João José de Andrade Pinto e Maria José de Paiva.

Rio de Janeiro, RJ Igreja São José aos 10-12-1812 nesta matriz bat a Carlos, f.l. do Tenente Manoel Antonio Ribeiro, n/b na freguesia de N. Sra da Candelaria desta cidade e de D. Maria Amalia de Bulhões n/b na freguesia de Inhomirim deste Bispado. Avos paternos o Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães, n/b na Vila de Guimarães Arc. Braga e D. Mariana Theresa do Nascimento natural desta cidade e batizada na freguesia da Sé; avos maternos Manoel Antonio de Carvalho n/b na freguesia da Candelaria e D. Ignacia Pulcheria de Bulhões, n/b na capela de N. Sra da Conceição da Barra em S. João del Rei de Mariana. Nasceu o dito aos 4 dias do mes do Novembro do presente ano; foram padrinhos o Cap. Antonio Paiva Pinto e D. Maria Isabel Ribeira por pp que me apresentou Antonio Teixeira Guimarães.

 

Niteroi, RJ Dr. Carlos Antonio de Bulhoens Ribeiro e D. Maria Antonia de Andr.e Pinto - Aos 22-08-1843 com provisão de Dispença por S. Excia. Rm.ª, na casa de residencia do Exmo Camarista de S. Magestade João Jose de Andrade Pinto e testemunhas Joze Caetano de Andrade Pinto e Francisco Manoel de Bulhoens Ribeiro. Dr. Carlos Antonio de Bulhoens Ribeiro, f.l. do Tenente Manoel Antonio Ribeiro e D. Maria Amalia de Bulhoens, natural e batizado na freguesia da Candelaria da Corte do Rio de Janeiro = Com D. Maria Antonia de Andrade Pinto, f.l. de João Joze de Andrade Pinto e D. Maria de Paiva digo D. Maria J.e de Paiva Andrade, batizada na freguesia de S. Jose da Corte do Rio de Janeiro = e onde foi praticado todo este acto.

 

Rio de Janeiro, RJ Igreja São José aos 27-07-1821 no oratorio das casas da residencia de João Jose de Andrade, no Bairro do Catete, por provisão, bat a Maria Antonia de Andrade Pinto que nasceu a treze de Janeiro do presente ano, f.l. de João Jose de Andrade Pinto e de D. Maria Jose de Paiva e Andrade, recebidos na freguesia da Candelaria; foram padrinhos Sua Alteza Real o Principe D. Pedro de Alcantara por seu pp p Exmo. Sr. Conde de Loisan Dom Diego Mosso, e madrinha a Serenissima Princesa Real D. Maria Leopoldina Carolina por seu pp Dom Francisco de Souza Coutinho.

Carlos Antonio já era falecido em 18-09-1880. Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-1-2-1 José batizado em 31-05-1847.

Rio de Janeiro, RJ Igreja S. José aos 31-05-1847 nesta matriz bat a Jose nascido a dezenove de março p.p., f.l. do Dr. Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro e de D. Maria Antonia de Andrade de Bulhões Ribeiro, recebidos na freguesia de São João de Carahy. Foram padrinhos o Coronel Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro e D. Maria Jose de Andrade Pinto.

1-1-3-3-1-2-2 Carlos Alberto de Bulhões Ribeiro aos 18-09-1880 casou com Rita Delfina Guimarães, natural de Barra Mansa-RJ, filha do Comendador Ricardo José Gomes Guimarães e Emiliana Francisca Guimarães.

Rio de Janeiro, RJ Igreja Santo Antônio dos Pobres aos 18-09-1880 nesta matriz se receberam Carlos Alberto de Bulhões Ribeiro com D. Rita Delfina Guimarães; ele f.l. do falecido Dr. Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro e de D. Maria Antonia de Andrade de Bulhões Ribeiro, natural de São Paulo e morador na freguesia de Nossa Senhora da Gloria, e ela f.l. do Comendador Ricardo Jose Gomes Guimarães e de D. Emiliana Francisca Guimarães, nat/bat na freguesia de S. Sebastião da cidade de Barra Mansa e moradora nesta de SAnto Antonio

1-1-3-3-1-3 Manoel Maria de Bulhões Ribeiro nasceu aos 27-01-1811 e foi batizado em 9 do mês seguinte.

Rio de Janeiro, RJ Igreja São Jose aos 09-02-1811 nesta matriz de São Jose do Rio de Janeiro bat. Manoel, f.l. do Alferes do Terceiro Regimento de Linha desta Praça Manoel Antonio Ribeiro, nat/bat na freguesia de N. Sra da Candelaria, e de D. Maria Amalia de Bulhões, nat/bat na freguesia de Inhomirim; avos paternos o Tenente Coronel Manoel Ribeiro Guimarães, nat/bat na freguesia da Vila de Guimarães Arc. Braga, e de D. Mariana Theresa do Nascimento, nat/bat na freguesia da Sé, avós maternos o Alf. Manoel Antonio de Carvalho de Bulhões, digo o Alf. Manoel Antonio de Carvalho nat/bat na freguesia da Candelaria, e de D. Ignacia Pulcheria de Bulhões, nat/bat na capela de Nossa Senhora da Conceição da Barra em São João del Rei de Mariana. Nasceu o dito inocente nos 27 do mes de Janeiro deste presente ano; foram padrinhos o Tenente Jose Antonio Teixeira de Carvalho e D. Ignacia Pulcheria de Bulhões por seu pp o Alf. João Antonio Guimarães de Bulhões.

          Aos 12-08-1847, Manoel casou com Henriqueta Adelaide Pio, batizada em 20-02-1819, filha do Vice-Almirante Tristão Pio dos Santos e D. Gertrudes Carlota casados na freguesia de S. Julião Patriarcado de Lisboa.

Rio de Janeiro, RJ Igreja Nossa Senhora da Gloria aos 12-08-1847 nesta freguesia da Gloria e com a provisão facultada, no oratório da casa de morada de D. Maria Amalia assisti ao Santo Sacramento do matrimônio que contrairam o Capitão Tenente Manoel Maria de Bulhões Ribeiro, f.l. do Tenente Coronel Manoel Antonio Ribeiro e D. Maria Amalia de Bulhões Ribeiro, morador nesta freguesia da Gloria = Com D. Henriqueta Adelaide Pio, f.l. do Vice-Almirante Tristão Pio dos Santos e D. Gertrudes Carlota Pio, moradora na freguesia de S. Jose desta Corte onde ambos os contraentes foram batizados. Testemunhas o Dr. Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro e o Capitão Tristão Pio dos Santos. Foram legalmente dispensados dos proclamas, e no mais foram executados todos os requisitos de Direito.

 

Rio de Janeiro, RJ Igreja São Jose aos 20-02-1819 nesta matriz bat a Henriqueta nascida aos 4 de Janeiro, f.l. do Capitão de Mar e Guerra Tristão Pio dos Santos e de D. Gertrudes Carlota, recebidos na Freguesia de São Julião do Patriarcado de Lisboa; foi Protetora Nossa Senhora e padrinho o Chefe de Divisão Francisco Antonio da Silva Pacheco.

          Segunda vez aos 22-03-1853, Manoel casou com a viúva Maria Inácia Pereira Pinto da Silveira, filha de José Pereira Pinto e de Maria Genoveva Souto Maior.

Rio de Janeiro, RJ Igreja Nossa Senhora da Gloria aos 22-03-1853 o Exmo Monsenhor Nepomuceno Vigario Geral deste Bispado recebeu em matrimônio os contraentes Manoel Maria de Bulhões Ribeiro, viúvo, f. de Manoel Antonio Ribeiro e de D. Maria Amalia de Bulhões Ribeiro = E a D. Maria Ignacia Pereira Pinto da Silveira, viúva, filha de Jose Pereira Pinto e de D. Maria Genoveva Souto Maior Pinto; foram testemunhas Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro e Dr. Carlos Antonio de Bulhões Ribeiro.

          Capitão Manoel faleceu aos 23-10-1856.

Rio de Janeiro, RJ Igreja Nossa Senhora da Glória - aos 23-10-1856 nesta matriz da Gloria faleceu o Capitão Tenente Manoel Maria de Bulhões Ribeiro, natural desta Corte, casado com D. Maria Ignacia de Bulhões Ribeiro, foi encomendado e sepultou-se no Cemiterio de S. João Batista.

 

Correio Mercantil, Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1856:

D. Maria Ignacia de Bulhões Ribeiro, D. Maria Amalia de Bulhões Ribeiro, o commendador Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro e o capitão de mar e guerra Francisco Pereira Pinto, viúva, mãi, irmão e cunhado do fallecido capitão-tenente Manoel Maria de Bulhões Ribeiro, convidão aos seus parentes e amigos para assistirem ao funeral, que ha de ter logar, hoje pelas 4 horas da tarde, no cemiterio de Catumby, acompanhando o corpo de sege da rua do Catete n. 189.

          Manoel Maria de Bulhões Ribeiro e Henriqueta Pio dos Santos tiveram, pelo menos, as filhas:

1-1-3-3-1-3-1 Gertrudes Adelaide Bulhões Ribeiro, com 7 anos em 1856, conforme justificação de batismo:

Rio de Janeiro, RJ Igreja Nossa Senhora da Glória aos 17-02-1857 nesta matriz me foi apresentada uma certidão da Camara Eclesiastica com a seguinte sentença: Hoje foi justificado serem Gertrudes e Henriqueta filhas legitimas do finado Capitão Tenente Manoel Maria de Bulhão Ribeiro e de D. Henriqueta Adelaide Pio Bulhões Ribeiro e antes batizadas na Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Gloria pelo seu respectivo paroco, que então era o Reverendo Padre Vallongo, sendo padrinhos, da primeiro das referidas justificadas João Antonio de Carvalho Bulhões e D. Theresa Garces, e da segunda o Comendador Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro e sua cunhada D. Maria Antonia de Andrade Bulhões Ribeiro, tendo Gertrudes a idade de sete anos e sua irmã seis, por ser isto o que depuseram as suas testemunhas.

         Aos 26-06-1867 casou com Luiz Joaquim Ferreira Margarido, natural da freugesia de N. Senhora do Pranto da Vila Nova de Pascoa do Bispado de Lamego, filho de Manoel dos Anjos Margarido e de Maria Joaquina Prudenciana.

Rio de Janeiro, RJ Igreja Sant'Ana e 145 aos 26-06-1867 na matriz de Nossa Senhora da Candelaria desta Corte, de Provisão do Revdo Monsenhor Vigario Capitular e licença minha, na presença do Revdo Vigario Encomendado da Freguesia da Candelaria Manoel Francisco de Aguiar Valladão, e testemunhas assinadas em separado, Antonio Alves de Andrade e o Dr. Matheus Alves de Andrade se receberam Luiz Joaquim Ferreira Margarido, f.l. de Manoel dos Anjos Margarido e de Maria Joaquina Prudenciana, nat/bat na freguesia de N. Senhora do Pranto da Vila Nova de Pascoa do Bispado de Lamego e morador na freguesia de Bem Posta = Com D. Gertrudes Adelaide de Bulhões Ribeiro, f.l. de Manoel Maria de Bulhões Ribeiro e de Henriqueta Amalia Pio de Bulhões Ribeiro, nat/bat na freguesia da Gloria desta Corte, e moradora na de Sant'Ana.

1-1-3-3-1-3-2 Henriqueta Amalia de Bulhões Ribeiro, com seis anos em 1857 (conforme justificação conjunta de batismo, com sua irmã supra).

         Aos 25-01-1868 casou com Carlos Fairbanks, natural da freguesia de S. Pedro Velho da cidade e Arcebispado da Bahia, filho do Dr. Jorge Eduardo Fairbanks e Ignacia Nabuco d'Araujo

Rio de Janeiro, RJ Igreja São Jose aos 25-01-1868 nesta matriz, com provisão, se receberam Carlos Fairbanks, f.l. do Dr. Jorge Eduardo Fairbanks e Ignacia Nabuco d'Araujo, natural e batizado na freguesia de São Pedro Velho da cidade e Arcebispado da Bahia = Com D. Henriqueta Amalia de Bulhões Ribeiro, f.l. de Manoel Maria de Bulhões Ribeiro e Henriqueta Pio dos Santos, natural e batizada na freguesia de Santo Antonio.

 

1-1-3-3-2 Francisco Antonio de Carvalho, batizado na igreja de São José-RJ aos 05-11-1783. Aos 17-05-1812 na Igreja de Santa Rita, casou com Delfina Margarida de Barros, batizada na Sé da cidade do Rio de Janeiro, filha do Sarg. Mor José da Costa de Araújo Barros e Ana Rita Saldanha.

Rio de Janeiro, RJ igreja São Jose aos 05-11-1783 nesta matriz de S. jose bat a Francisco, f.l. do Alf. Manoel Antonio de Carvalho, natural e bat na freguesia de N. Sra da Candelaria ddesta cidade e de s/m D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, n/b na freguesia de S. João del Rei comarca do Rio das Mortes Bispado de Mariana; avos paternos Manoel Antonio de Carvalho n. de Guimarães Arc. de Braga e D. Maria Izabel de Amorim n/b na freguesia de Guapimirim deste bispado; avos maternos João Soares de Bulhões n. da Sé e de D. Maria Josefa da Silva Tavares, ignora a naturalidade. Foram padrinhos Alf. Francisco Xavier de Bulhões e D. Maria Josefa da Silva Tavares.

 

Rio de Janeiro, RJ Igreja Santa Rita aos 17-05-1812 na capela da residencia de Faustino Maria de Lemos Fonseca Guterres filial desta freguesia e testemunhas o dito Faustino Maria de Lemos Fonseca Guterres e D. Joaquina Maria da Fonseca se receberam Francisco Antonio de Carvalho, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho e D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, nat/bat na freguesia de S. Jose; e D. Delfina Margarida de Barros, f.l. do Sarg. Mor Jose da Costa de Araujo Barros e D. Ana Rita Saldanha, nat/bat na freguesia da Sé desta cidade.

 

          Francisco não comparece, nem é representado, no inventário materno.

 

1-1-3-3-3 José Manoel de Carvalho Bulhões casou com Justina Justa de Oliveira, filha do Coronel Julião Jose de Oliveira e D. Escolastica Rosa de Castilhos, estes pais tambem de Antonia Maria de Oliveira segunda mulher de João Antonio de Carvalho Bulhões abaixo citado. Justina era viúva do Cap. Manoel Gomes Cardoso (citados em 1-1-3-2-3-1 e 1-1-3-3-1-1).

          Justina faleceu em Niteroi aos 28-09-1890, viúva, com 92 anos declarados.

Niteroi, RJ Igreja S. João Batista aos 28-09-1890 nesta freguesia de S. João Batista de Niteroi faleceu D. Justina Justa de Oliveira Bulhões, tendo recebido todos os sacramentos, era brasileira, de noventa e dois anos de idade, viuva de Jose Manoel de Oliveira Bulhões, sendo encomendada por mim no dia seguinte e acompanhada ao Cemiterio de Maruhy, foi sepultada em um carneiro.

          José e Justina tiveram os filhos, q.d.:

1-1-3-3-3-1 Eulalia Pulqueria de Bulhões, natural de Inhomirim, casou com Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, natural do Rio Grande do Sul, filho do Marechal Wenceslau de Oliveira Bello e Ana Flora de Oliveira Vianna, neto paterno de Luiz Alves de Freitas Bello e Ana Quiteria Joaquina de Oliveira, neto materno do Sargento Mor Andre Alvares Pereira Vianna e Florinda Flora de Oliveira Salgado - famílias “Domingos Gonçalves Chaves” e “Lucrecia Leme Barbosa”, neste site.

          Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-3-1-1 Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, batizado em Niteroi em 06-01-1850.

Niteroi, RJ Igreja S. João Batista - aos 06-01-1850 bat a Luiz nascido aos 5 de Ma[dobra] de 1849, f.l. de Luiz Alz Leite de Oliveira Bello e D. Eulalia Pulqueria de Bulhões Bello, natural do Rio Grande do Sul e ela de Inhomirim deste Bispado, avos paternos Marechal Wenceslao de Oliveira Bello e D. Anna Flora de Oliveira, avos maternos Jose Manoel de Carvalho Bulhões e D. Justina Justa de Oliveira Bulhões natural desta. PP o Brigadeiro Joaquim Mariano de Oliveira Bello e sua avó paterna, de que fiz este assento.

         Casou com Leoncia de Souza Breves, filha do do Comendador Joaquim José de Souza Breves e Maria Izabel de Moraes. Viúvo, Dr. Luiz faleceu aos 23-05-1915 deixando oito filhos de seu casal.

Rio de Janeiro, RJ 8ª Circunscrição. Aos 24-05-1915, nesta capital federal e meu cartório compareceu o Doutor Pio Benedicto Ottoni, brasileiro, com vinte e seis anos, advogado e residente na rua Barão de Pirassununga, trinta e sete, exibiu um atestado firmado pelo Doutor Antonio  Satta-----(?), que declarava: "Nome - Doutor Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, com sessenta e cinco anos, cor branca, sexo masculino, viúvo, bacharel em direito, natural do estado do Rio Grande do Sul, domiciliado e falecido á casa acima, digo, á rua dos Araújos, noventa, em consequência de arterio-sclerose, ás dezenove horas de ontem." Pelo declarante foi dito que o finado era filho de Luiz Alves Leite de Oliveira Bello e de Dona Eulalia Bulhões de Oliveira Bello. era viúvo de Dona Leoncia Breves de Oliveira Bello; não fez testamento, e deixa oito filhos, todos maiores; devendo ser sepultado no cemitério de São João Baptista. Para constar lavrei este que, lido, é assignado. Eu Francisco Canaveses, escrevente, o escrevi."

         Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-3-1-1-1 Francisco Salles nasceu aos 12-08-1892 na Fazenda de S. Joaquim da Grama e foi batizado no dia seguinte.

Rio Claro, RJ - “Francisco. Aos 13-08-1892, nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Passa Três, Município de São João Marcos, Estado do Rio de Janeiro, em meu Cartório compareceu o Doutor Luiz Alves Leite de Oliveira Bello e presente as testemunhas adiante nominadas e no fim deste assento assinadas, declarou que no dia 12 do corrente mês e ano cerca das cinco horas da manhã na fazenda de São Joaquim da Grama no distrito desta freguesia onde se acha residindo, nasceu uma criança de cor branca do sexo masculino, que tem o nome de Francisco Salles = filho legítimo dele declarante e sua mulher = Leoncia Breves de Oliveira Bello; sendo ele natural de Nitheroy = lavrador no distrito desta freguesia da qual ela é natural. Neto paterno do Desembargador Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, já falecido e Eulalia Bulhões de Oliveira Bello, residente na Cidade de Nitheroy. Materno do Comendador Joaquim Jose de Souza Breves e Maria Izabel de Moraes Breves, residente em sua fazenda de São Joaquim da Grama, sendo ele falecido nesta freguesia onde era lavrador.”

1-1-3-3-3-1-2 Justina Bulhões de Oliveira Bello nasceu em 21-11-1856 e foi batizada aos 21-04-1857 em Porto Alegre-RS.

Porto Alegre, RS Igreja N. Sra da Madre de Deus aos 21-04-1857 em casa do Dr. Luiz Alves Leite de Oliveira Bello bat a Justina, nascida de vinte e um de novembro do ano proximo passado, f.l. do mesmo Dr. Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, natural desta cidade e de sua mulher D. Eulalia Pulqueria de Bulhões Bello, natural do Rio de Janeiro, neta paterna do Marechal Venceslao de Oliveira Bello, n. da Provincia de Minas Gerais e de D. Ana Flora de Oliveira Bello, n. desta cidade, neto materno de Jose Manoel de Carvalho Bulhões e de D. Justina Justa de Oliveira Bulhões, naturais do Rio de Janeiro; foram padrinhos Luiz Pires Farinha e s/m D. Florinda Flora Bello FArinha.

         Casou em 1876 com Dr. Joaquim José de Souza Breves Jr., filho do Comendador Joaquim José de Souza Breves e de Maria Izabel de Moraes.

Jornal O Globo. - Rio de Janeiro, Segunda-feira 30 de Outubro de 1876.

Proclamas: no dia 22 do corrente foram lidos os seguintes na capela imperial:

Dr. Joaquim José de Souza Breves Junior com Justina Flora Bulhões de Oliveira Bello.

Entre os inúmeros filhos do casal:

1-1-3-3-3-1-2-1 Carmen nascida aos 22-01-1883 e batizada em 21 de novembro do mesmo ano.

São Cristovão, RJ aos 21-11-1883 nesta matriz de S. Cristovão bat a Carmen, nascida a 22 de janeiro deste ano, f.l. do Dr. Joaquim Jose de Souza Breves e D. Justina Bulhões Bello de Souza Breves, naturais ele do Rio de Janeiro e ela do Rio Grande do Sul, np do Comendador Joaquim Jose de Souza Breves e D. Maria Isabel de Moraes Breves, nmaterna do Desembargador Luiz Alves Leite de Oliveira Bello e D. Eulalia Bulhões de Oliveira Bello. Foram padrinhos João Martins Cornelio dos Santos e s/m D. Cecilia Breves Cornelio dos Santos, tia paterna, representada por pp outorgada a sua filha D. Cornelia Isabel Rodrigues Peixoto.

1-1-3-3-3-1-3 Wenceslau, nasceu em 20-11-1857 e foi batizado aos 14-10-1858 na matriz de Porto Alegre-RS.

Porto Alegre, RS Igreja N. Sra da Madre de Deus - aos 14-10-1858 nesta freguesia de N. Sra Madre de Deus bat a Venceslau, nascido nesta cidade a 20 de novembro de 1857, f.l. do Desembargador Luiz Alves Leite de Oliveira Bello, n. desta Provincia e de s/m D. Eulalia Pulqueria de Bulhões Bello, n. da Provincia do Rio de Janeiro, npaterno do Marechal Venceslao de Oliveira Bello, n. da Provincia de Minas Gerais e de D. Ana Flora de Oliveira Bello, n. desta provincia, neto materno de Jose Manoel de Carvalho Bulhões e de D. Justina Justa de Oliveira Bulhões, naturais da Provincia do Rio de Janeiro; foram padrinhos Manoel Joaquim de Mendonça Castello Branco e Justina Bulhões de Mendonça Castello Branco, por pp apresentada por o Major Francisco Baptista da Silva Pereira e sua mulher D. Antonia Joaquina Braga Pereira.

1-1-3-3-3-1-4 Elisa Bulhões de Oliveira Belo, com 32 anos em 27-05-1896, casou com Olimpio de Accioli Monteiro, natural de Alagoas com 23 anos, filho de Deodato Affonso Monteiro e de Guilhermina Accioli.

Rio de Janeiro, RJ 8ª Circunscrição aos 27-05-1896 nesta cidade do Rio de Janeiro perante as testemunhas Taciano Acioli Monteiro, Coronel Francisco de Barros e Acioli de Vasconcellos, Conselheiro Felippe Franco de Sá e Justina Bulhões Belo de Souza Breves, Sr. Wenceslau Alves de Oliveira Belo e Sr. Joaquim Jose de Souza Breves receberam-se em matrimônio Olimpio de Accioli Monteiro e Elisa Bulhões de Oliveira Belo, ambos solteiros, de cor branca, ele de 23 anos, empregado publico, natural do estado de Alagoas, f.l. de Deodato Affonso Monteiro e de Guilhermina Accioli Monteiro, ambos naturais do referido estado onde aquele faleceu, sendo esta residente nesta Capital; E ela de 32 anos de idade, natural do estado do Rio de Janeiro, f.l. do Desembargador Luiz Alves Leite de Oliveira Bello e de Eulalia Bulhões de Oliveira Bello, esta natural do estado do Rio de Janeiro e aquele natural do estado de São Pedro do Rio Grande do Sul, onde faleceu. Pelos contraentes foi simultaneamente dito que se casavam com completa separação de bens, na constancia do matrimônio e fora dele se não houver filhos; havendo, porem, na ocasião do falecimento de algum dos conjuges, o regime será o comum, por instrumentos publico lançados nas notas do tabelião Evaristo Valle de Barros, desta Capital, no dia vinte e um do corrente mes.

 

1-1-3-3-3-2 Elisa Amalia d'Oliveira Bulhões batizada em 08-06-1834. Aos 19-04-1856 casou com Dr. João Pedreira do Couto Ferraz, filho do Dr. Luiz Pedreira do Couto Ferraz e de D. Guilhermina Amalia Correa de Lima.

Rio de Janeiro, RJ - Santa Rita aos 08-06-1834 nas casas de residencia do Coronel Julião Jose de Oliveira, bat a Elisa, f.l. de Jose Manoel de Carvalho e D. Justina Justa de Oliveira, ambos naturais desta Corte, avós paternos Manoel Antonio de Carvalho e D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, e pela materna o Coronel Julião Jose de Oliveira e D. Escolastica Rosa de Castilhos; foram padrinhos o Major Manoel Antonio Ribeiro e s/m D. Maria Amalia de Bulhões; nasceu a 20 de março do presente ano.

 

Rio de Janeiro, RJ - São Francisco Xavier aos 19-04-1856 em casa de residencia de D. Justina Justa de Oliveira Bulhões em oratorio preparado ad hoc, em presença das testemunhas p Exmo. Sr. Ministro do Imperio Luiz Pedreira do Coutto Ferraz e Exmo Sr. Deputado Geral Joze Antonio de Magalhães Castro se receberam em matrimonio Dr. João Pedreira do Coutto Ferras com D. Elisa Amalia d'Oliveira Bulhões, aquele f.l. do Dr. Luiz Pedreira do Coutto Ferraz e de D. Guilhermina Amalia Correa Pedreira, nat/bat/ na freguesia de S. Jose desta Corte e morador na freguesia do Engenho Velho; e esta f.l. de Jose Manoel de Bulhões Ribeiro(sic) e de D. Justina Justa d'Oliveira Bulhões, nat/bat na freguesia de Santa Rita desta Corte e moradora na de Niteroi.

Entre os filhos do casal:

1-1-3-3-3-2-1 Elisa Justa de Bulhões Pedreira nasceu aos 05-04-1857 e foi batizada na capela do Ingá em 5 do mês seguinte.

Rio de Janeiro, RJ Igreja São Francisco Xavier aos 05-05-1857 na capela do Ingá em S. Domingos bat. Elisa Justa de Bulhões Pedreira, nascida em cinco de abril deste corrente ano, f.l. do Dr. João Pedreira do Couto Ferraz e de D. Elisa Amalia de Bulhões Pedreira, naturais desta Corte; foram padrinhos o Conselheiro Luiz Pedreira do Couto Ferraz, pelo qual representou o Dr. Manoel Jezuino Ferreira, e D. Justina Justa d'Oliveira Bulhões.

1-1-3-3-3-2-2 João batizado aos 20-03-1860:

Rio de Janeiro, RJ Igreja Nossa Senhora da Glória aos 25-04-1860 nesta matriz da Gloria recebi uma certidão em que consta o seguinte: aos 20-03-1860 nesta freguesia da Gloria na residencia do Dr. João Pedreira Couto Ferraz, em um oratorio preparado ad hoc, o Revdo Vigario do Engenho Velho bat. João nascido aos treze de fevereiro do corrente ano, f.l. do Dr. João Pedreira Couto Ferraz e de D. Elisa Amalia de Bulhões Pedreira, neto paterno do Desembargador João(sic) Pedreira Couto Ferraz e D. Guilhermima Amalia Correa de Lima Pedreira, e materno de Jose Manoel de Carvalho Bulhões e D. Justina Justa de Oliveira Bulhões; foram padrinhos Jose Antonio de Magalhães Castro e Protetora Nossa Senhora da Conceição. Nada mais continha a referida Provisão e certidão averbadas nesta igreja.

1-1-3-3-3-3 Justina nasceu em 17-11-1835 e foi batizada aos 10-01-1836.

Rio de Janeiro, RJ - Santa Rita aos 10-01-1836 em casas de residencia do Coronel Julião Jose de Oliveira, bat a Justina, f.l. de Jose Manoel de Carvalho e D. Justina Justa de Oliveira, naturais desta Corte, npaterna de Manoel Antonio de Carvalho e D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, e materna do Coronel Julião Jose de Oliveira e D. Escolastica Rosa de Castilhos; foram padrinhos Francisco Manoel de Bulhões Ribeiro, e D. Escolastica Rosa de Castilhos; nasceu a 17 de novembro do ano passado.

1-1-3-3-4 João Antonio de Carvalho Bulhões, batizado na Igreja de S. José aos 25-07-1786, Também comparece no inventário materno.

Rio de Janeiro, RJ Igreja de São José aos 25-07-1786 nesta matriz de São Jose da cidade do Rio de Janeiro bat. a João, f.l. do Alf. Manoel Antonio de Carvalho, natural e bat. na freguesia de N. Sra. da Candelaria e de D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, nat/bat na freguesia de S. João del Rei do Rio das Mortes e freguesia de N. Sra do Pilar das Minas Gerais Bispado de Mariana, neto paterno de Manoel Antonio de Carvalho, n/b na vila de Guimarães Arc. Braga e de D. Maria Izabel de Amorim, n/b na freguesia de N. Sra da Ajuda de Goapemerim deste bispado, e pela materna de João Soares de Bulhões, nat/bat freguesia ign. ja falecido, e de sua mulher D. Maria Josefa da Silva Tavares, nat/bat em uma das ---- freguesias da vila. Nasceu a vinte e oito de junho; foram padrinhos o Coronel Joaquim Jose Ribeiro da Costa e D. Maria da Conceição Cruz(?) viúva do falecido Domingos de Amorim Lima.

          Casou primeira vez com Rosária Eugênia Pereira dos Santos. Segunda vez na Igreja de Santa Rita aos 09-01-1828 casou com Antonia Maria de Oliveira, filha do Cel. Julião José de Oliveira e Escolastica Rosa de Castilho.

Rio de Janeiro, RJ Igreja do Santissimo Sacramento. Cap. João Antonio de Carvalho com D. Antonia Maria de Oliveira. Aos 09-01-1828 n o oratório privado da Chacara do Conqueiro no distrito desta freguesia e as testemunhas Coronel Julião José de Oliveira e o Major Manoel Antonio Ribeiro se receberam o Cap. João Antonio de Carvalho, f.l. de Manoel Antonio de Carvalho e de D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, nat/bat na freguesia de São José; com D. Antonia Maria de Oliveira, f.l. do Coronel Julião Jose de Oliveira e D. EScolastica Rosa de Castilho, nat/bat na freguesia de Suruhy.

 

          Capitão João Antonio de Carvalho Bulhões faleceu no Rio de Janeiro-RJ em 19-01-1859.

Ficha CBG (Colegio Brasileiro de Genealogia) pesquisa de Carlos G. Rheingantz.

João Antônio de Carvalho Bulhões, cap., n. Rio (S. José), f. Rio de Janeiro 19.1.1859, filho de Manoel Antônio de Carvalho e de Inácia Pulquéria de Bulhões.

Casado Rio (S.Rita 3º, 254) 9.1.1828 com Antônia Maria de Oliveira, n. Suruí, f. Rio 13.8.1889, filha do cel. Julião José de Oliveira e de Escolástica Rosa de Castilho.

          Antonia Maria faleceu com testamento em 13-08-1889. Declarou três filhos de seu casal:

Arquivo Nacional

Camara Civil - Capital Federal

Ano 1891

Inventariada D. Antonia Maria de Oliveira Bulhões

Notif.e o Dr. Curador de Resíduos

Testamenteira D. Joanna Izabel de Bulhões Azambuja.

Disponibilizado por Geraldo Dutra de Andrade Neto

 

Notifique-se para prestar contas da testamentaria.

 

Aos 13-10-1891 nesta Cidade do Rio de Janeiro, em o cartório, autuei a petição com despacho e Certidão de intimação que segue; e fiz esta autuação. Eu Procópio José da Silva, escrevente.

 

Requeiro a V. Ex.ª que mande proceder a intimação de D. Joanna Izabel Bulhões Azambuja, moradora à Rua de S. Clemente nº 17, para na qualidade de testamenteira de Antonia Maria de Oliveira Bulhões, vir a este Juízo (...) para prestar as contas testamentarias d’aquela finada, visto estar findo o prazo do testamento.

 

Joanna Izabel Bulhões Azambuja, testamenteira do espolio de sua mãe D. Antonia Maria de Oliveira Bulhões (...) exibindo os documentos junto se vê que os bens deixados mal chegaram para pagamento dos credores, e ainda assim, em rateio, pelo que não se pode cumprir legado algum, e não houve partilhas; razão principal porque a Suplicante não se apressou em vir a Juízo prestar contas há mais tempo. 13-10-1891 (aa) Joanna Izabel Bulhões de Azambuja.

 

Certifico que dos testamentos no Juízo da Provedoria no ano de 1889, e que me foram entregue pelo respectivo escrivão, se acha arquivado o testamento com que faleceu Dona Antonia Maria de Oliveira Bulhões, o teor do qual me foi verbalmente pedido por certidão e é o seguinte:

TESTAMENTO

Eu, Dona Antonia Maria de Oliveira Bulhões, achando-me em meu juízo perfeito faço este testamento pela forma forma seguinte: Declaro que sou natural desta Corte, Católica Apostólica Romana, filha legitima do Coronel Julião José de Oliveira e de Dona Escholastica Rosa de Castilhos Oliveira. Fui legitimamente casada com o Capitão João Antonio de Carvalho Bulhões de quem tive três filhos o Dr. Antonio Maria de Oliveira Bulhões, Dona Joanna Izabel Bulhões de Azambuja, e Dona Eugenia Amalia de Oliveira Bulhões, os quais são meus herdeiros. Deixo a minha terça aos meus dois filhos Dr. Antonio Maria de Oliveira Bulhões e Dona Joanna Izabel Bulhões de Azambuja. Deixo toda a minha prata a minha neta Dona Luiza. Nomeio meus testamenteiros em 1º lugar a meu filho Dr. Antonio Maria de Oliveira Bulhões, em 2º lugar a minha filha Dona Joanna Izabel Bulhões de Azambuja. Marco o prazo de dois anos para cumprimento desta minha ultima vontade.

O meu enterro será feito a disposição dos meus testamenteiros (...). Desta forma tenho concluído este testamento. Rio de Janeiro 14-01-1874 Dona Antonia Maria de Oliveira Bulhões.

Aprovação: Rio de Janeiro aos 15-01-1874

Abertura aos 14-08-1889 foi me entregue este testamento que abri hoje, sendo ele apresentado fechado e lacrado, por Jose Maria Ramos de Almeida que declarou ter a testadora falecido ontem as dez horas da manhã à Rua de São Clemente 17 onde residia, era natural desta Corte, viúva e proprietária. Que o 1º testamenteiro reside a Rua Guanabara e o 2º na casa da testadora.

 

Antonio Maria de Oliveira Bulhões e sua irmã Dona Joanna Izabel Bulhões de Azambuja tendo sido nomeados primeiro e segundo testamenteiros no testamento com que faleceu no dia 13 do corrente Dona Antonia Maria de Oliveira Bulhões vem declarar que o primeiro não pode incumbir-se de semelhante comissão, estando a segunda pronta a tomar a si o cargo, assinando seo respectivo termo. Rio de Janeiro 24-08-1889

 

Aceitação da 2ª testamenteira, Dona Joanna Izabel Bulhões de Azambuja, aos 27-08-1889.

 

Contas. Calculo -

O produto da arrematação dos prédios a rua da Prainha nº 209 e 211, Prata e objetos avaliados, Alugueis do prédio declarado:

Monte:        13:044$700

Despesas: (11:444$700)

Liquido:        1:600$000 sujeito as dividas abaixo declaras 5:246$500

Não há liquido de herança e para as disposições testamentarias por ser o passivo superior ao ativo, procedendo-se a rateio entre os credores.

 

Vistos e relatados estes autos de prestação de contas do testamento da finada Dona Antonia Maria de Oliveira Bulhões. Acordão em Camara Civil julgar sem efeito a notificação da testamenteira em face da alegação de f.4 e documentos de f. 5 a f. 19 e mandar, como mandão, archivar os presentes autos. Rio de Janeiro, 14 de Janeiro de 1892.

 

João Antonio de Carvalho Bulhões e Rosaria Eugenia Pereira dos Santos tiveram, pelo menos, o filho:

1-1-3-3-4-1 João Ricardo de Carvalho Bulhões casou com Maria Amalia de Carvalho Bulhões falecida entre 30-10-1851 e 17-08-1854:

Museu da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

Juizo de Órfãos - 1854 - Justificação

Justificante: Justiniano Augusto de Faria

Justificado: João Ricardo de Carvalho Bulhões

Autuação aos 17-08-1854 nesta Vila da Estrela em meu cartório.

Diz Justiniano Augusto de Faria que João Ricardo de Carvalho Bulhões se lhe constituiu devedor da quantia de 7:150$000 rs, por uma escritura de hipoteca, a qual se junta, obrigando-se a pagar a dita quantia e seus premios no prazo de trinta meses. Acontece pois falecer a mulher do Supp.e, e este não ter pago sinão os premios vencidos, e como esta procedendo a Inventário para dar partilhas aos herdeiros, quer o Suppe. haver seu embolço (...).

Concordo em que seja atendida a divida constante da escritura de divida e hipoteca junta no inventário (...) Estrela 17-08-1854. O Curador Francisco Ignacio de Vargas.

Concordo em que seja atendida a divida (...) o Advogado do inventariante Manoel J.e Soares

L.º 208 a fs. 41v - Escritura de divida e hipoteca q faz João Ricardo de Carvalho Bulhões à Justiniano Augusto de Faria.

Saibão quantos esta virem que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1851 aos 30 de outubro nesta cidade do Rio de Janeiro em meu escritorio compareceram como outorgante devedor João Ricardo de Carvalho Bulhões, morador na Freguesia do Pilar, e como outorgado credor Justiniano Augusto de Faria, conhecidos das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas, estas de mim Tabelião, do q dou fé em presença delas pelo Outorgante foi dito q se constituio devedor ao Outorgado da quantia de 7:150$000 rs q dele havia obtido p emprestimo para urgencias de seus negocios, e confessava já haver recebido, e esta quantia lhe pagara em dez prestações a contar da data desta em trimestres e na importancia cada uma de 7:015$000 rs e que se concluem em trinta meses, e quando não cumpra pontualmente com a realização dos pagamentos, se obrigam a pagar o premio de um por cento aos mes, o que será incorporado ao capital nas mesmas épocas já mencionadas, e da soma q resultar ficará pagando sempre o mesmo premio como se fosse capital, observando-se esta regra até final solução, e para garantir ao seu credor o pagamento desta divida, desde já lhe hipoteca os vinte escravos seguintes: (....) os quais tem e possue desembaraçados de onus algum, e deles não disporá de modo algum sem  expressa licença, por escrito, do Outorgado, ou sem q estejão remidos da presente hipoteca pelo capital e premios; e para facilitar ao seu credor o embolso do q lhe for devido, ele outorgante renuncia o privilegio que lhe é garantido pela Lei de 30 de agosto de 1833 afim de poder o Outorgado usar de meios judiciais qdo lhe seja necessário sem que de tal privilegio se possa valer ele Outorgante, q me entregou a certidão negativa do teor seguinte; Certifico que revendo os livros do registro geral das hipotecas da Camara de Niteroi, deles não consta q J.o Ricardo de Carvalho Bulhões tenha registrado hipoteca alguma de seus bens. O referido é verdade do q dou fé. Niteroi 30-10-1851 - O Tabelião Francisco Manoel de Proença Roza.

          João registrou terras em 12-04-1856 com o objetivo de escrituração da Fazenda Saracuruna:

Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Registro Paroquial de Terras do Século XIX.

Estrela, N. Sra, do Pilar Livro 34 Fl. 08v Reg.: 17 - Declaração que faz João Ricardo de Carvalho Bulhões d’uma Fazenda denominada = Saracuruna = sita na Freguesia do Pilar e bem mais assim de mais terrenos anexos a mesma, para tudo ser registrado na forma da novissima Lei das Terras, cuja confrontação, quantidade e titulo de posse e dominio é o que abaixo se declara:

A Fazenda Saracuruna é situada na Freguesia do Pilar, termo da Estrela, tem novecentas braças de testada, e fundos até o rumo que devide com a Fazenda Rozario ou com a Fazenda Santa Cruz.

A Fazenda Saracuruna pertence a João Ricardo de Carvalho Bulhões por virtude de uma escritura de arrendamento perpetuo que lhe fez seu pai João Antonio de Carvalho (...) Freguesia do Pilar 12-04-1856 - (aa) João Ricardo de Carvalho Bulhões. Registrado a 15 de maio do ano supra.

          Faleceu João Ricardo aos 04-05-1872, com 59 anos, viúvo de Maria Amalia de Carvalho Bulhões.

Rio de Janeiro, RJ Igreja de Santa Rita obitos  aos 05-05-1872 nesta freguesia de Santa Rita, na rua da Saúde n. 196, faleceu ontem de gastro-hepato=interite João Ricardo de Carvalho Bulhões, viuvo de Maria Amalia de Carvalho Bulhões, natural do Rio de Janeiro, com 59 anos de idade, morador no Municipio Vila da Estrela, sepultado no Cemiterio de S. Francisco Xavier.

          Comunicação da Missa de sétimo dia de João Ricardo de Carvalho Bulhões, publicado no jornal "Diário do Rio de Janeiro", quinta-feira, de 9 de maio de 1872, página 4, que fizeram publicar os filhos João Antônio de Carvalho Bulhões e Joana Maria de Bulhões Dutra e o genro Francisco Leopoldo Soares Dutra:

Villa da Estrella.

João Antonio de Carvalho Bulhões, D. Joanna Maria de Bulhões Dutra e Francisco Leopoldo Soares Dutra, filhos e genro do finado João Ricardo de Carvalho Bulhões, convidam aos seus parentes e amigos para assistir à missa de setimo dia, que por alma do mesmo fallecido mandam celebrar na capella de Nossa Sen hora da Estrella, em 10 do corrente, ás 9 horas; por cuja concurrencia desde já manifgestam-se gratos.

 

João Antonio de Carvalho Bulhões, D. Joanna Maria de Bulhões Dutra e Francisco Leopoldo Soares Dutra e Justiniano Augusto de Faria agradecem ás pessoas de amizade e parentes que se dignaram acompanhar os restos mortaes de seu muito prezado pae, sogro, socio e amigo ao seu ultimo jazigo; e de novo os convidam para assistirem á missa do setimo dia que terá logar no dia 10 do corrente, ás 9 horas da manhã, na matriz de Santa Rita, de cujo acto de caridade e religião se fonfessam gratos.

 

          João Ricardo teve com Maria de Jesus Bélo, filha de Domingos Antônio Bélo e de Ana Maria de Jesus, os filhos abaixo citados:

Ficha CBG (Colegio Brasileiro de Genealogia) pesquisa de Carlos G. Rheingantz

João Ricardo de Carvalho Bulhões n. 1813 f. Rio de Janeiro 4.5.1872 (rua da Saúde 196 para cemitério do Cajú), viúvo 58 a

filho de João Antônio de Carvalho Bulhões e de Rosária Eugênia Pereira dos Santos.

Casado com Maria de Jesus Bélo filha de Domingos Antônio Belo e de Ana Maria de Jesus.

Filha:

Maria Bélo de Carvalho Bulhões, n. Inhomirim vila da Estrela 2.3.1856, b. 22.11.1857. f. Rio 1.1928. C. Rio (S José) 8.5.1875 com Eduardo Leite de Freitas

1-1-3-3-4-1-1n Domingos Bello de Carvalho Bulhões faleceu em Niteroi aos 22-02-1921, com 66 anos. Solteiro, herdou sua irmã.

Arquivo Nacional

Juizo da 5ª Pretoria Civel - Ano 1921

Inventariado Domingos Bello de Carvalho Bulhões

Inventariante Maria Bello de Bulhões Freitas

Disponibilizado por Geraldo Dutra de Andrade Neto

 

Diz Maria Bello de Bulhões Freitas que tendo falecido seu irmão Domingos Bello de Carvalho Bulhões, em 22-02-1921, sem ascendentes em descendentes e sem testamento, requer a V. Exa. que seja permitido a Suplicante assinar o termo de inventariante, visto ser a única herdeira.  Outrossim, declara que o único bem que existe é a quantia de Rs. 1:974$370 que é o saldo da conta corrente a haver na casa Ferraz, Irmãos & Companhia, n’esta cidade.

Nestes Termos P.D.

Rio, 11 de Agosto de 1921 (aa) Maria Bello de Bulhões Freitas.

 

Oficio Privativo do Registro Civil da Segunda Circunscrição do Município de Niteroi, capital do Estado do Rio de Janeiro (...) o livro nº oito a folha 126 verso, consta o assentamento do teor seguinte: nº 172 - aos 22-02-1921 nesta cidade de Niteroi, capital do Estado do Rio de Janeiro em meu cartório compareceu Annibal Matta e exibindo atestado firmado pelo Dr. Dario Callado declarou ter falecido hoje, às sete horas de sincope cardíaca no decurso de insuficiência aórtica, dupla, a Rua Alvares de Azevedo nº 41 onde residia, o Sr. Domingos Bello de Carvalho Bulhões, branco, natural deste estado, com 66 anos de idade, solteiro, comerciante. Devendo o cadáver ser sepultado no cemitério da Confraria de N. Sra. da Conceição em Maruhy.

 

Autos de Inventario aos 12-08-1921 nesta Capital.

Maria Bello de Bulhões Freitas, brasileira, maior, residente a Rua Alvares de Azevedo 41, inventariante dos bens deixados por seu irmão Domingos Bello de Carvalho Bulhões.

Declarou que o inventariado falecera em 22-02-1921 deixando como único herdeiro ela inventariante. Deixou como único bem a quantia de 1:974$376 rs da conta corrente a Casa Ferraz, Irmão & Companhia.

 

Annibal Malta, sendo credor do finado Domingos Bello de Carvalho Bulhões, da quantia de 3:105$000, conforme provam os documentos inclusos, requer a V.Exa. que, ouvidos os interessados, seja autorizada a inventariante do referido espolio, que se processa neste Juízo, a pagar ao Supp.te a quantia que lhe é devida. 12-08-1921

 

Maria Bello de Bulhões Freitas, inventariante, concorda com as despesas feitas e apresentadas pelo Sr. Annibal Malta, por serem todas verdadeiras.

 

Annibal Malta nos autos de inventario de Domingos Bello de Carvalho Bulhões, tendo sido reconhecido o seu credito, vem pedir a V.Exa. a expedição do alvará em seu favor.

1-1-3-3-4-1-2n Maria Belo de Carvalho Bulhões nasceu em Inhomirim, Vila da Estrela-RJ. Na Igreja S. José-RJ aos 08-05-1875 casou com Eduardo Leite de Freitas, natural de Santa Eulalia de Margarida Arc. Braga, filho de Joaquim Leite de Freitas e Maria Emilia Leite. Com geração.

Rio de Janeiro, RJ Igreja S. Jose aos 08-05-1875 na matriz do Espirito Santo, e as testemunhas Justiniano Augusto de Faria e João Antonio de Carvalho Bulhões, se receberam Eduardo Leite de Freitas, f.l. de Joaquim Leite de Freitas e Maria Emilia Leite, n/b na freguesia de Santa Eulalia de Margarida Arc. de Braga = Cc. Maria Bello de Carvalho Bulhões, filha natural de João Ricardo de Carvalho Bulhões e Maria de Jesus Bello, n/b na freguesia de Inhomirim da vila de Estrella.

Pais de, q.d.:

1-1-3-3-4-1-2n-1 Oscar Bulhões de Freitas, com 32 anos em 22-05-1909, casou com a viúva Jeanne Marie Brunnet dos Santos Fontes, natural da França com 22 anos, filha de Raul Brunet e de Elisa Farriant.

Rio de Janeiro, RJ 02ª Circunscrição - aos 22-05-1909 e as testemunhas Annibal Malta e Emilio Henriot, se receberam em matrimônio Oscar Bulhões de Freitas e D. Jeanne Marie Brunnet dos Santos Fontes, ambos de cor branca. Ele de 32 anos de idade, solteiro, natural desta capital, f.l. de Eduardo Leite de Freitas e de Maria Bello de Bulhões Freitas. Ela de vinte e dois anos de idade, viuva, natural da França, f.l. de Raul Brunet e de Elisa Farriant.

1-1-3-3-4-1-2n-2 Maria Emilia Bulhões de Freitas, com 20 anos em 19-03-1904, casou com Dagoberto de Carvalho,com 33 anos, filho de Antonio Marcelino de Carvalho e Elisa Dias.

Rio de Janeiro, RJ 05ª Circunscrição matr. aos 19-03-1904 em a casa nº 12 da rua do Jardim Botanico e em presença das testemunhas Francisco de Vargas Dias e Arthur Gomes de Paula receberam-se em matrimônio Dagoberto de Carvalho, f.l. de Antonio Marcelino de Carvalho e D. Elisa Dias de Carvalho, com 33 anos de idade, do comercio, natural do Estado do Rio de Janeiro e morador na Avenida Sotto Maior casa nº 12 e no Jardim Botânico = Com D. Maria Emilia Bulhões Freitas, f.l. de Eduardo Leite de Freitas e de D. Maria Bello de Bulhões de Freitas, com 20 anos de idade, natural desta capital, moradora na mesma avenida casa nº 6. Ambos solteiros.

 

João Ricardo e Maria Amalia de Carvalho Bulhões tiveram, e.o., os filhos:

1-1-3-3-4-1-1 João Antônio de Carvalho Bulhões faleceu em dezembro de 1884.

Comunicação da Missa de 30º dia que seus irmãos e cunhados mandaram celebrar:

Jornal "Gazeta de Notícias", quarta-feira, 14 de janeiro de 1885: NICTHEROY - D. Joanna Maria de Bulhões Dutra, D. Maria Bello de Bulhões Freitas, Domingos Bello de Carvalho Bulhões, Eduardo Leite de Freitas e Francisco Leopoldo Soares Dutra, irmãos e cunhados do pranteado finado João Antonio de Carvalho Bulhões, mandam celebrar a missa de 30º dia, amanhã, ás 8 ½ horas, na igreja de S. João Baptista.

1-1-3-3-4-1-2 Felipe de Carvalho Bulhões, falecido em maio de 1871.

         Comunicação que fez João Ricardo de Carvalho Bulhões sobre o falecimento de seu filho Felipe de Carvalho Bulhões:

Diário do Rio de Janeiro de 31 de maio de 1871: Villa da Estrela. João Ricardo de Carvalho Bulhões e João Antonio de Carvalho Bulhões agradecem cordialmente aos seus parentes e amigos o caridoso obsequio que fizeram acompanhando à sua eterna morada os restos mortaes de seu sempre lembrado e chorado filho e irmão Felippe de Carvalho Bulhões, e, pedindo desculpa áquelles de seus amigos a quem por involuntaria omissão não fizeram convite, rogam a todos para assistirem à missa do setimo dia, que se ha de celebrar sabbado, 3 de junho, ás 9 horas da manhã, na capella matriz desta villa.

         Missa que Antonia Maria de Oliveira Bulhões mandou celebrar para Felippe de Carvalho Bulhões, neto de seu finado marido:

Diário do Rio de Janeiro, Sábado 3 de junho de 1871: D. Antonia Maria de Oliveira Bulhões manda celebrar uma missa, na igreja de Nossa Senhora da Gloria, no largo do Machado, por alma de Felippe de Carvalho Bulhões, neto de seu finado marido, hoje, 3 do corrente, ás 8 ½ horas; e convida aos seus parentes e amigos para assistirem a este acto de religião e caridade.

 

1-1-3-3-4-1-3 Joanna Maria de Bulhões casou com Francisco Leopoldo Soares Dutra, batizado em Itaipu aos 25-06-1840. Ele filho de Jesuino Francisco Dutra, já falecido em 28-06-1881 e D. Leopoldina Correa Dutra, casados em 13-05-1838, neto paterno de Francisco José Dutra e Maria Joaquina de Jesus, neto materno do falecido Manoel Correa Dutra e Ana Teresa Soares.

Itaipu, RJ Igreja S. Sebastião - Fran.co f. de Jesuino Fran.co Dutra - aos 25-06-1840 nesta matriz, digo no oratorio de minha casa bat a Francisco de mes e meio, f.l. de Jesuino Francisco Dutra e Leopoldina Correa Dutra, neto paterno de Francisco Jose Dutra e Maria Joaquina de Jesus, já defunta, materno de Manoel Correa Dutra, ja defunto e Ana Theresa Soares, aqueles desta freguesia; foram padrinhos Francisco Jose Dutra e Maria Theresa Soares por pp que apresentou Manoel Jose Dutra, todos meus fregueses.

 

São Gonçalo, RJ Igreja S. Gonçalo do Amarante - Jesuino Francisco Dutra e Leopoldina Correa Dutra - aos 13-05-1838 no oratorio de N. Sra da Conceição na Fazenda do Tribobó, receberam-se em matrimônio Jesuino Francisco Dutra, f.l. de Francisco Jose Dutra e Maria Joaquina de Jesus, naturais da freguesia de S. Sebastião de Itaipu = Com Leopoldina Correa Dutra, f.l. de Manoel Correa Dutra e Ana Theresa Soares, viuva, naturais desta freguesia; tudo isto depois de proclamados sem impedimento algum, sendo testemunhas Justiniano de Vargas e Faria e Egidio Correa Dutra.

 

         Joana faleceu em Niterói-RJ aos 26-05-1893, com 46 anos de idade.

Niteroi, RJ Igreja S. João Batista aos 26-05-1893 nesta freguesia de S. João Batista de Niteroi faleceu Joana Maria de Bulhões Dutra, brasileira de 46 anos de idade, casada com Francisco Leopoldo Soares Dutra, sepultada no Cemiterio de Maruhy.

 

Francisco faleceu em Niterói-RJ aos 27-12-1899, com 59 anos de idade.

C.R.C. 2ª Zona Judiciária de Niterói-RJ, Icaraí, Óbitos – nº 173. Aos 27-12-1899 faleceu o cidadão Francisco Leopoldo Soares Dutra, viúvo, proprietário, com 59 anos de idade, natural deste Estado, sepultado no Cemiterio de Maruhy.

 

Francisco Leopoldo e Joanna Maria tiveram os filhos:

1-1-3-3-4-1-3-1 Maria de Bulhões Dutra, natural do Estado do Rio de Janeiro. Faleceu em Niterói aos 16-01-1970, com 97 anos de idade e solteira.

C.R.C. 2º Zona Judiciária de Niterói-RJ. Certidão de Óbito de Maria de Bulhões Dutra, falecida aos 16 de janeiro de 1970, natural deste Estado, com 97 anos de idade, solteira, filha de Francisco Leopoldo Soares Dutra e de Joana Maria Bulhões Dutra.

 

1-1-3-3-4-1-3-2 Francisco nasceu aos 20-09-1879 e foi batizado na Igreja S. João Batista em Niterói aos 28-06-1881.

Niterói, RJ Igreja S. João Batista - FRANCISCO - aos 28-06-1881 nesta matriz de S. João de Niterói bat a Francisco nascido no dia 20 de setembro de 1879, f.l. de Francisco Leopoldo Soares Dutra e D. Joana Maria de Bulhões Dutra, neto paterno de Jesuino Francisco Dutra, já falecido e D. Leopoldina Correa Dutra, e materno de João Ricardo de Carvalho Bulhões e Maria Amalia de Carvalho Bulhões, ja falecidos; foram padrinhos  o Dr. Francisco Correa Dutra e D. Fernandina da Conceição Fernandes Dutra.

          Francisco de Bulhões Dutra faleceu em 1904 em Santa Rita do Sapucaí-MG, solteiro, deixando herdeiros os irmãos.

Comarca de Santa Rita do Sapucaí, Juízo de Direito, Formal de Partilha passado a favor de D. Maria de Bulhões Dutra, maior, solteira, extrahido dos autos de inventario dos bens deixados por Francisco de Bulhões Dutra para titulo e conservação de seus direitos. Aos vinte e dois de novembro de mil novecentos e trinta e cinco, nesta cidade de Santa Rita do Sapucahy e em meu cartório, no fórum, compareceu o advogado Dr. Elpidio Costa, procurador do Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, inventariante dos bens do espolio de seu finado irmão Francisco de Bulhões Dutra e declarou: que seu irmão Francisco de Bulhões Dutra era brasileiro, solteiro, maior, que faleceu nesta cidade em 1904, sem deixar testamento nem disposição de ultima vontade, deixando os seguintes herdeiros: TITULO DE HERDEIROS:- Irmãos: 1º) – Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, viúvo, magistrado, residente em Bello Horizonte; 2º) Da. Joana de Bulhões Dutra, casada com o Snr. Joaquim de Andrade Ribeiro, commerciante, residente em Nictheroy, Estado do Rio; 3º) – Da. Maria de Bulhões Dutra, maior, solteira, residente em Nictheroy, Estado do Rio; 4º) Pergentino de Bulhões Dutra, maior, casado, residente em Nictheroy, Estado do Rio.

1-1-3-3-4-1-3-3 Pergentino de Bulhões Dutra, nasceu em Niterói, aos 03-06-1882. Em Santa Rita do Sapucaí-MG, aos 07-09-1918, casou com Maria de Andrade Ribeiro, nascida em Cristina-MG aos 31-12-1899, filha de Joaquim de Andrade Ribeiro e de sua primeira mulher Maria da Gloria Ribeiro - família “Amaro de Mendonça Coelho”, Cap. 5º, neste site.

C.R.C. Santa Rita do Sapucaí-MG. Certidão de Casamento de Pergentino Bulhões Dutra e Maria de Andrade Ribeiro aos 18-09-1918

Ele n. em Nictheroy aos 3 de junho de 1882, filho de Francisco Leopoldo Soares Dutra, falecido e de Joanna Maria de Bulhões Dutra, falecida.

Ela n. em Christina aos 31 de dezembro de 1899, filha de Joaquim de Andrade Ribeiro, nascido nas Aguas do Lambary e D. Maria da Gloria Ribeiro, falecida.

1-1-3-3-4-1-3-4 Joanna de Bulhões Dutra, natural de Niterói. Em Santa Rita do Sapucaí-MG aos 02-12-1911, com 26 anos, casou com Joaquim de Andrade Ribeiro, com 34 anos, viúvo de Maria da Gloria Ribeiro e filho de Joaquim Machado de Andrade e Ana Esmeria Ribeiro - família “Amaro de Mendonça Coelho”, Cap. 5º, neste site.

C.R.C. Santa Rita do Sapucaí-MG. Certidão de Casamento de Joaquim de Andrade Ribeiro e Joana de Bulhões Dutra aos 02-12-1911

Ele n. de Lambari, MG com 34 anos, filho de Joaquim Machado de Andrade e Ana Esmeria Ribeiro.

Ela n. em Niterói-RJ com 26 anos, filha de Francisco Leopoldo Soares Dutra e Joana Maria de Bulhões Dutra.

       Joanna de Bulhões Dutra faleceu em Niterói-RJ aos 06-02-1970, com 85 anos de idade.

C.R.C. 2º Zona Judiciária de Niterói-RJ. Certidão de Óbito de Joana de Bulhões Dutra Ribeiro, falecida aos 6 de fevereiro de 1970, com 85 anos de idade, viúva de Joaquim de Andrade Ribeiro, filha de Francisco Leopoldo Soares Dutra e de Joana Maria de Bulhões Dutra.

1-1-3-3-4-1-3-5 Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, magistrado, residia em Belo Horizonte-MG e estava viúvo em novembro de 1935.

Comarca de Santa Rita do Sapucaí, Juízo de Direito, Formal de Partilha passado a favor de D. Maria de Bulhões Dutra, maior, solteira, extrahido dos autos de inventario dos bens deixados por Francisco de Bulhões Dutra para titulo e conservação de seus direitos. Aos vinte e dois de novembro de mil novecentos e trinta e cinco, nesta cidade de Santa Rita do Sapucahy e em meu cartório, no fórum, compareceu o advogado Dr. Elpidio Costa, procurador do Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, inventariante dos bens do espolio de seu finado irmão Francisco de Bulhões Dutra e declarou: que seu irmão Francisco de Bulhões Dutra era brasileiro, solteiro, maior, que faleceu nesta cidade em 1904, sem deixar testamento nem disposição de ultima vontade, deixando os seguintes herdeiros: TITULO DE HERDEIROS:- Irmãos: 1º) – Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, viúvo, magistrado, residente em Bello Horizonte;

Dr. Eurico Leopoldo casou em Santa Rita do Sapucai-MG com Julia Ribeiro de Abreu.

Santa Rita do Sapucaí, MG - Santa Rita de Cássia - "No dia 16-04-1904, na Fazenda do Coronel Joaquim Ignácio Ribeiro, com licença do Ex.mo Rev.mo Senhor Bispo Diocesano, assisti o casamento do Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra e Julia Ribeiro de Abreu; foram testemunhas Fernando Mendes de Souza e Joaquim Campos do Amaral. O Vigário Carlos Cerqueira." (pesq. Geraldo Dutra de Andrade Neto).

 

"Cartório do 9º Ofício - Tabelião Schueler

Niterói, RJ 11-11-1940

Escritura de Extinção Parcial de Condomínio que entre si fazem Maria de Bulhões Dutra, Joanna de Bulhões Dutra Ribeiro e seu marido, Pergentino de Bulhões Dutra e sua mulher, e o Dr. Francisco de Paula Ribeiro Dutra e seus irmãos, na forma abaixo:

Que a propriedade ora dividida foi havida, inicialmente, na sua totalidade, mas na proporção de uma quinta parte para cada condomino, inclusive o condomino pré-morto Francisco de Bulhões Dutra, nos inventarios de Francisco Leopoldo Soares Dutra e Joanna Maria de Bulhões Dutra, processados perante o Juizo da 2ª Vara Civel desta Capital, estando o título respectivo devidamente transcrito no registro a este anexo sob nº 4207, fls.288 do Lº 3B; que ocorrendo o obito de Francisco de Bulhões Dutra foi á sua quinta parte inventariada perante o Juízo de Direito da Comarca de Sta. Rita do Sapucai, Estado de Minas Gerais, 1º ofício, cujo título está devidamente transcrito no registro a este anexo sob nº 4208 á fls.288 do Lº 3B; que, tendo igualmente ocorrido, o obito de Julia Ribeiro de Abreu Dutra, casada que fora com o Dr. Eurico Leopoldo de Bulhões Dutra, foi a quarta parte ideal que tocara ao mesmo Dr. Eurico, inventariada (...)." (pesq. Geraldo Dutra de Andrade Neto)

 

João Antonio de Carvalho Bulhões e Antonia Maria de Oliveira tiveram três filhos:

1-1-3-3-4-2 Dr. Antonio Maria de Oliveira Bulhões 1º testamenteiro materno.

1-1-3-3-4-3 Joana Izabel de Oliveira Bulhões, 2ª testamenteira materna. Casou com Dr. Luiz Inácio Nascentes de Azambuja, filho do Coronel Manoel Teodoro Correa de Azambuja e de Maria Rita Nascentes.

          Pais de, pelo menos:

1-1-3-3-4-3-1 Luiza de Bulhões d'Azambuja batizada aos 12-10-1854. Legatária de todoa a prata da avó materna: "Deixo toda a minha prata a minha neta Dona Luiza".

Rio de Janeiro-RJ Igreja Santa Rita bat 1852-1861 im 392 - Aos 12-10-1854 nesta matriz de Santa Rita bat a Luiza nascida a 13 de julho do corrente ano, f.l. do Dr. Luiz Ignacio Nassentes de Azambuja e D. Joana Izabel de Oliveira Bulhões, neta paterna do Coronel Manoel Theodoro Correa de Azambuja e de D. Maria Rita Nassentes, e materna do Cap. João Antonio de Carvalho Bulhões e D. Antonia Maria de Oliveira; foram padrinhos o Dr. Joaquim Maria Nassentes de Azambuja, e D. Antonia Maria de Oliveira, por pp que apresentou D. Carlota Forim de Castro e Meneses.

         Dispensados do impedimento de consanguinidade em 3º grau, aos 06-07-1876 Luiza casou com Dr. Alfredo Augusto Vieira Barcellos, filho de Paulino Bento Vieira Barcellos e Emilia Carolina de Souza Barcellos.

Rio de Janeiro, RJ Igreja N Sra da Gloria matr - aos 06-07-1876 nesta matriz da Gloria se receberam Dr. Alfredo Augusto Vieira Barcellos, f.l. de Paulino Bento Vieira Barcellos e D. Emilia Carolina de Souza Barcellos, bat/bat na freguesia do Sacramento desta Corte = Com D. Luiza de Bulhões d'Azambuja, f.l. do Dr. Luiz Ignacio Nascentes de Azambuja e D. Joana Izabel de Oliveira Bulhões, nat/bat na freguesia de Santa Rita, ambos moradores nesta da Gloria, sendo testemunhas o Conselheiro Jose Bonifacio Nascentes de Azambuja e Jose Maria Ramos de Almeida. Com dispensa do impedimento de consanguinidade em 3º grau igual por linha transversal.

1-1-3-3-4-4 Eugenia Amalia de Oliveira Bulhões nasceu em 15-11-1846 e foi batizada aos 06-06-1847 na igreja de Santa Rita.

Rio de Janeiro-RJ Igreja Santa Rita aos 06-06-1847 bat a Eugenia, inocente, f.l. Cap. João Antonio de Carvalho Bulhões e D. Antonia Maria de Oliveira, naturais desta Corte, avos paternos Manoel Antonio de Carvalho e D. Ignacia Pulqueria de Bulhões, e maternos o Coronel Julião Jose de Oliveira e D. Escolastica Rosa de Castilhos; foram padrinhos Antonio Maria de Bulhões e D. Joana Pulqueria de Oliveira Bulhões. Nasceu a 15 de novembro do ano passado.

          Na igreja N. Sra da Gloria aos 15-06-1872 casou com Joaquim Marques da Cunha Pinto, filho do Com. Hermenegildo Antonio Pinto e Joaquina Rosalina da Cunha Pinto.

Rio de Janeiro-RJ Igreja N Sra da Gloria aos 15-06-1872 nesta matriz da Gloria se receberam Joaquim Marques da Cunha Pinto, f.l. do Comendador Hermenegildo Antonio Pinto e D. Joaquina Rosalina da Cunha Pinto, n/b na freguesia de Santa Ana desta Corte = Cc. D. Eugenia Amalia d'Oliveira Bulhões, f.l. do Cap. João Antonio de Carvalho Bulhões e D. Antonia Maria de Oliveira Bulhões. n/b na freguesia de Santa Rita e ambos nesta da Gloria.