PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

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BALTAZAR GONÇALVES “MALIO

 

 

Regina Moraes Junqueira

 

Baltazar Gonçalves, o moço, Malho, Malhador e mais tarde Malio, nasceu por volta de 1573. Casou depois de 1600 com Jeronima Fernandes de quem foi segundo marido. Jeronima era viúva de Francisco da Gama, alfaiate, falecido no sertão e inventariado em 11-02-1600 (SAESP vol. 1º, neste site), com filha única deste primeiro matrimônio.

- Maria da Gama, com 5 anos em 1600, faleceu 1624 (SAESP vol. 6º, neste site) casada com Diogo Mendes, copeiro do senhor Governador Dom Luiz de Sousa. Foram pais do filho único João, com sete anos em 1624.

Teve Francisco da Gama, do gentio da terra de nação biobeba, o filho:

- Diogo da Gama, alforriado em testamento por Jeronima Fernandes.

 

Jeronima foi filha de André Fernandes e Maria Paes, esta falecida com testamento de 19-4-1616 e inventariada no mesmo ano (SAESP vol. 4º, neste site).

 

Quanto a filiação de Baltazar não encontramos documentos tão claros e diretos sobre seus pais, principalmente se considerarmos a existência de homônimos coetâneos dentro da mesma família com parentescos de primeiro e segundo graus.

 

O mais antigo desse nome arrolado por Silva Leme é um certo Baltazar Gonçalves, quarto filho de Braz Gonçalves, tronco desta família na GP, SL !, 22,1-4. Não há sequencia na descrição e descendência desse Baltazar Gonçalves. Aqui e alí aparece Baltazar Gonçalves Malio e sua mulher Jeronima Fernandes, sem referencia à filiação desse Baltazar. Certo é que Silva Leme leu e transcreveu o inventário de Braz Gonçalves o moço, e embora tenha visto referencias a um “Baltazar Gonçalves o moço” irmão do defunto, nada encontrou o associasse ao marido de Jeronima Fernandes.

 

Baltazar Gonçalves “o moço”, foi um dos muitos paulistas que em 1602 acompanharam Nicolau Barreto ao Guairá. Na mesma entrada seguiram Braz Gonçalves o velho e seu irmão Baltazar Gonçalves, também referido como “o velho” pela presença deste outro Baltazar, o moço. Juntamente com eles foram quase todos os paulistas em condições ativas, a ponto do “povo” convocar eleição extraordinária aos 08-09-1602 para prover a Camara da Vila de São Paulo, por os oficiais dela “se irem todos mais fora”. Saiu a expedição com 300 homens, entre mamelucos e os poucos europeus que aqui viviam, levando também um exército de índios com seus arcos e flechas, além do “staff” de apoio.  ACVSP, II, 100 e 126.

 

Pouco menos de um ano depois, já no sertão dos temiminós, adoeceu Braz Gonçalves o moço e, prevendo a morte eminente ditou seu testamento, deixando por testamenteiro e curador dos filhos o pai, Braz Gonçalves, referido como “o velho”, ali presente. Pediu que “seu irmão Baltazar Gonçalves”, declarasse o que tinha de seu naquelas terras distantes.

 

Como de praxe, Nicolau Barreto, capitão do arraial, abriu leilão dos bens deixados pelo falecido aos 31 de julho de 1603 quando lhe foi apresentado o testamento. Tralhas, ferramentas, peças de vestir foram arrecadadas pelos presentes, entre eles Domingos Gonçalves “irmão do defunto”, Baltazar Gonçalves “o velho” tio do defunto e “Baltazar Gonçalves, o moço irmão do defunto... abonou-o o curador seu pae” (SAESP vol. 26º inventario de Braz Gonçalves, neste site). Baltazar o Velho assinou de próprio punho, enquanto que o moço assinou em cruz., apenas “Baltazar+Gonçalves”.

 

Baltazar Gonçalves, o velho, era filho do mestre ferreiro Domingos Gonçalves (que depois se chamou Bartolomeu) e Antonia Rodrigues e foi casado com Maria Alvares, filha de Fernão Alvares e Margarida Marques, conforme seus depoimentos no processo de canonização do Padre Anchieta, publicado na Revista ASBRAP vol 3º:

ASBRAP 3, fls. 9 a 56, processos Anchietanos, por Helio Abranches Viotti, S.J.

23, 8: Baltazar Gonçalves (ouvido a 5 abril 1622), agricultor, natural de Santos com c. de 78 anos, filho de Domingos Gonçalves e de Antonia Rodrigues. Era sogro de Clemente Alvares.

32, 15, (ouvido a 9 dezembro 1627) com cerca de 87 anos. Era seu cunhado Antonio Gonçalves.

fls. 23, 9, Maria Alvares (ouvida a 6 abril 1622) natural de São Paulo, com c. 67 anos, filha de Fernão Alvares e Margarida Marques.

fls. 31, 12, (ouvida a 22 de novembro de 1627), natural da vila de São Paulo, com cerca de 78 anos. mulher de Baltazar Gonçalves. Era seu cunhado Bras Gonçalves.

 

Baltazar e seu irmão Braz, naturais de Santos, foram provavelmente alunos da escola de meninos fundada pelos jesuítas onde educavam os filhos dos índios e os mamelucos. Assim, os dois irmãos foram alfabetizados e escreviam com boa letra. Já os seus filhos eram analfabetos e assinavam em cruz.

 

Braz teve, entre outros, o filho Baltazar Gonçalves o moço, que o acompanhou ao Guairá em 1602. “Uma espada foi arrematada em cinco mil e duzentos reis a Balthazar Gonçalves o moço irmão do defunto a pagar conforme as mais vendas abonou o curador seu pai e o assinaram aqui com o dito capitão. Balthazar Gonçalves – Braz Gonçalves – Capitão Nicolau Barreto”

 

Baltazar Gonçalves o velho também teve um filho de mesmo nome.

ACVSP, Vol II, 230/31/32 – Aos 03-04-1609 nesta vila de são Paulo se ajuntaram os vereadores da câmara na casa do conselho..(mandaram chamar Pero Colasso por ser ser língua da terra para interrogar uns índios carijós recém chegados, Diziam os índios com seu principal trazendo sua gente para morar com os portugueses quando foram interceptados) “rio acima em hua paragem chamad atauahi perto da piasaba e perto donde vive balthezar glz’ e outros moradores que lá estão dos quais moradores saíram duas canoas em as quais iam dois branquios a saber hu filho de baltezar glz’ por nome baltezar glz’ e outro filho que ficou de domingos rdz’ por nome anrique da costa ...”( que tomaram umas 20 pessoas, inclusiva a mulher e filhos do reclamante que pedia que devolvessem sua gente). ... “eles ditos oficiais assentarão que fosse notificado Baltezar Glz’ como pai que é do dito moso (sob pena de dois anos de degredo e 500 cruzados apresentasse os índios que seu filho e o vizinho haviam tomado).

 

Nos documentos que ligam os dois a seus pais, ambos carregam apenas o sobrenome “Gonçalves” sem qualquer outra alcunha a não ser “o moço”.

 

No entanto muitos autores identificam Baltazar Malio como filho de Braz Gonçalves o velho.

De fato, caso seja filho de um dos irmãos Gonçalves, a aritmética, aliada aos usos e costumes, tende a apontar Braz como pai do nosso Baltazar, que já era casado em 1609 com Jeronima (a filha Margarida, viúva por 1620 com 3 filhos, a filha Jeronima, viúva em 1625 já com dois filhos e um por nascer). Não seria o “moso” filho de Baltazar Gonçalves o velho, responsável pelo filho. Casado, com 35/36 anos, seria ele mesmo chamado e responsabilizado pelos seus atos.

 

Existe no entanto a possibilidade de outro filho do mestre Bartolomeu ser o pai de Baltazar o Malio, como também ser ele de outra família “Gonçalves”.

 

Com reservas como estas, Silva Leme prudentemente não o filiou a Braz Gonçalves.

 

Em 1625, Baltazar testemunhou no testamento do genro Rafael Dias, e se assinou “Baltazar Gonçalves”.

No mesmo inventário, SAESP vol. 6º neste site:

- Como procurador da viúva sua filha assumiu e se assinou primeiro como Baltazar Gonçalves Malhado. “E logo pelo dito juiz dos órfãos foi dado juramento... a Baltazar Gonçalves Malhado para que fosse procurador de sua filha Anna Gonçalves .... (Ass) Baltazar Gonçalves Malhado”.(Obs: na transcrição publicada).

- Mais adiante, na entrega das peças que couberam a viúva  “ se assignou aqui seu procurador Baltazar Gonçalves ... (ass) Baltazar+Gonçalves”.

- Em requerimento (1625 quando já tinha mais de 50 anos!)  “Baltazar Gonçalves o moço procurador de sua filha Anna Gonçalves ... (ass) Baltazar+Gonçalves.

- No leilão dos bens “arrematou a espingarda a Baltazar Gonçalves Malhador ...(ass) Baltazar+Gonçalves Malhador”.

- Ao receber os bens como procurador da filha “o qual tudo foi entregue a Baltazar Gonçalves procurador ... (ass) Baltazar Gonçalves.

- Anos depois, em 1659 ao depor como testemunha de uma pendenga entre netos “Baltazar Gonçalves Malio, morador nesta vila de São Paulo de idade que disse ser de oitenta e seis anos .... do costume disse ser avô legitimo assim do autor como dos réus.....(ass)Baltazar Gonçalves

Na mesma data, 08-04-1659, testemunhou outro Baltazar Gonçalves Malio, 38 anos, filho do acima e tio dos querelantes. Este se assinou Baltazar Malio

 

No inventário de sertão de Luiz Ianes, SAESP vol.7º neste site, aparece a grafia “Malio”:

“Aos onze dias do mês de janeiro do ano de mil seiscentos e vinte e nove anos neste sertão de Ibiaguira nas cabeceiras da Ribeira deu o Capitão juramento a Jacome Nunes e ao capitão Baltazar Gonçalves ... (para serem avaliadores). (Ass) Baltazar Gonçalves Malio. 

 

Em 1638, no inventário do filho Estevão, aparece ora como Baltazar Gonçalves, ora como Baltazar Gonçalves Malio.

Em outros documentos a alcunha se estabilizou na versão “Malho” adotada por alguns de seus filhos, e também, com menor frequência, “Mallo”. Com o tempo, adotou-se a grafia “Malio”.

 

Autores, como Waldomiro Franco da Silveira, afirmam que este Baltazar foi filho de um primeiro casamento de seu pai (tomando por certo que este é Braz o velho) com uma filha do genovês João Batista Malio. Segundo o autor, Braz Gonçalves, o velho mudou-se para o planalto depois de viuvo e casou com Margarida Fernandes “possivelmente antes de 1570”. O primeiro casamento tem como único respaldo a existência de um “Malio” em Santos.

Por esse mesmo argumento, vale trazer à tona também Fernando Mallo, morador em São Vicente nas priscas eras do Mestre Cosme Fernandes......

 

Verificando o significado das alcunhas que aparecem nos documentos::

Malho - Martelo sem unhas nem orelhas, usado mais frequentemente por ferreiro.

Malhar - Bater com malho ou instrumento análogo. 2. Debulhar nas eiras (cereais).

Malhador - Que malha os grãos ou o ferro. - 2. Que bate ou espanca qualquer pessoa

 

Como não há nenhum documento que sequer indique a ascendência genovesa do nosso Baltazar (alias nascido depois de 1570) e como nos recusamos a acreditar que ele fosse um espancador contumaz, ficamos com a hipótese de que a alcunha seja derivada da profissão ou função por ele exercida.

 

Se foi ele, um primo ou um homonimo que seguiu na bandeira de Nicolau Barreto, é certo que aos 16-10-1628 Baltazar saiu com a bandeira de Manoel Preto rumo ao Guaira e só voltou a São Paulo no segundo semestre de 1631.

 

Enquanto isso na vila de São Paulo, Jeronima testou aos 05-01-1630 e foi inventariada em 04-08-1630 pelo genro Miguel Garcia (Carrasco) por estar Baltazar no sertão (SAESP vol. 8º neste site).

 

Baltazar Gonçalves e Jeronima Fernandes, segundo testamento desta, tiveram sete filhos:

Margarida Gonçalves

Anna Gonçalves

Izabel Paes

João Paes

Maria Gonçalves

Antonio Fernandes

Balthazar

 

É possível que Baltazar, viuvo, tenha se casado segunda vez, salvo se seu filho homônimo casou primeira vez com apenas 18 anos.

ACMSP códice 1-3-15 - Igreja de N Sra da Assunção – Matriz de São Paulo – 1º livro de Casamentos fls 18v) Em Março de 1639 se casaram Baltazar Gonçalves Malio e Jerônima Dias

 

1- Estevão Gonçalves, considerado bastardo por alguns autores. Cremos ser um filho natural ou de um primeiro casamento, porque tinha direito à herança do pai (em seu testamento declarou que recebeu do pai uma moça chamada Sabina à conta de sua legítima). Estevão testou em 1637 no sertão aonde estava na bandeira do Cap. Francisco Bueno, juntamente com seu pai Baltazar Gonçalves e seus irmãos Antonio Fernandes Malio e João Paes Malio.Foi inventariado no sertão em 12-05-1637 e em S. Paulo em 18-09-1638 (SAESP vol. 11º, neste site). Casado com Páscoa da Pena, teve geração de dois filhos.

          Pascoa faleceu com testamento de 15-09-1656, com cumpra-se de 26-09-1656, e foi inventariada em 06 de novembro do mesmo ano na Parnaiba, por seu segundo marido Pedro da Silva Leitão. Sem geração deste matrimônio.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Pascoa da Penna

Autos em 06-11-1656 nesta vila de Santana de Parnaiba em sitio e fazenda de Pedro da Silva, marido da defunta.

Declarante Baltazar Gonçalves, filho da dita defunta visto estar fora da terra o viuvo.

Testamento 15-09-1656

Sou cc Pedro da Silva Leitão do qual não temos fruto nenhum. Deixo por meus testamentieros meu marido Pedro da Silva Leitão e meu filho Domingos Gonçalves.

Fui casada primeira vez com Estevão Gonçalves do qual tenho dois filhos: Domingos Gonçalves e Baltazar Gonçalves.

Cumpra-se 26-09-1656

Foram filhos de Estevão e Pascoa, curatelados pelo avô Baltazar Gonçalves Malio:

1-1 Domingos, com 6 anos em 1638. Domingos Gonçalves Malyo na Parnaiba em 1663 casou com Maria Tavares, filha de Diogo da Costa Tavares e Maria Bicuda de Mendonça (SL. 6, 455, 3-8).

ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Domingos Gonçalves Malio, filho de ... e de ..., com Maria Tavasres, filha de ... e de ... (ano de 1663)

          Maria faleceu com testamento de 29-03-1681, com cumpra-se de 23 de maio de 1681 e foi inventariada por seu segundo marido Pedro Martins Pereira. Sem geração do segundo matrimônio, teve dois filhos do primeiro (SAESP vol. 20º, neste site).

1-1-1 João Gonçalves

1-1-2 Paschoa da Pena.

1-2 Baltazar Gonçalves, com 4 anos em 1638.

 

2- Margarida Fernandes, filha de Baltazar Gonçalves Malio e Jeronima Fernandes, foi casada com Miguel Garcia Carrasco - tronco da família “Carrasco”, neste site.

 

3- Ana Gonçalves casou primeira vez com Rafael Dias Roldão, falecido com testamento de julho de 1625 e cumpra-se de 10 de setembro do mesmo ano. Foi inventariado em 20-9-1625.

        Durante a inventariança, Ana casou com Jorge Fernandes, da vila de Santos (mencionado no testamento da sogra como João Fernandes).

Foram filhos de Rafael e Ana, curatelados por Miguel Garcia Carrasco e educados e doutrinados pela tia Margarida Fernandes e depois curatelados pelo padrasto:

3-1 Isabel

3-2 Maria

3-3 Rafael Dias, póstumo. Peticionário no inventário paterno em fevereiro de 1659 contra os herdeiros de Miguel Garcia Carrasco.

 

4- Izabel Paes (assim citada no inventário materno) ou Izabel Fernandes casou em 1634 com Antonio Domingues.

(RMJ) ACMSP códice 1-3-15 - Igreja de N Sra da Assunção – Matriz de São Paulo – 1º livro de Casamentos.  Aos 09-07-1634 se casaram Antonio Domingues e Isabel Fernandes

 

          O casal fez testamento conjunto em 09-08-1684 na vila de S. Paulo. Izabel faleceu em 10-08-1684 e Antonio já era falecido em 14 do dito mês e ano. Foram inventariados em 23-08-1684.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Antonio Domingues e sua mulher Izabel Fernandes

Autos aos 23-08-1684 neste sitio e fazenda que ficou do defunto Antonio Domingues, na paragem chamada maroi----- termo da vila de Santa Ana da Parnaiba.

Declarante o testamenteiro Jose Madeira.

 

Testamento aos 09-08-1684 nesta vila de S. Paulo eu Antonio Domingues e m/mulher Izabel Fernandes (...) testamenteiros Jose de Souza e Jose Madeira.

Tivemos oito filhas a saber: Maria Domingues cc Andre da Cunha da Fonseca = Madalena Fernandes cc Manoel Luiz Pereira, ja defunto = Izabel Domingues cc Manoel Rodrigues de Elvas = Ana Domingues cc Jose Alvares Vieira = [danificado] cc Jose Madeira = Mariana Domingues cc Baltazar de Borba Gato - Pascoa Domingues cc Jose de Souza de Araujo = [danificado].

[-----------] chamada Maria Domingues, casada com João ----------- a qual foi filha de Jeronima Fernandes e João Bautista.

Remanescente da terca a minha neta Izabel, filha de Andre da Cunha. Minhas netas Maria, filha de Manoel Pereira, e outra Maria filha de Jose Alvares, e Catarina filha de Baltazar de Borba Gato. Vila de Sao Paulo 9 de agosto de 1684.

Cumpra-se 10 de agosto de -----------------

 

Herdeiros nesta fazenda:

Maria Domingues cc Andre da Cunha

Madalena Fernandes que foi cc o defunto Manoel Luiz Pereira

Izabel Domingues cc Manoel Rodrigues

Ana Domingues cc Jose Alvares Vieira

Ignez Domingues cc Jose Madeira

Mariana Domingues cc Baltazar de Borba Gato.

Pascoa Domingues cc Jose de Souza de Araujo

João da Mota Pinto casado com uma neta do defunto por nome Maria

 

Recebi de Jose Madeira como testamenteiro do defunto Antonio Domingues, seu sogro. 14-08-1684.

 

Recebi de Antonio Domingues como testamentiero - Izabel Fernandes10-08-1684

 

Recebi de meu tio Jose Madeira, um chapeu o qual coube a minha irmã na sua folha de terça. 26-10-1684. aa João da Cunha

 

Diz Andre da Cunha da Fonseca como pp de sua filha Izabel da Cunha que a dita sua filha lhe ficou a terça de sua avo Izabel Fernandes.

 

4-1 Maria Domingues casada com Andre da Cunha da Fonseca. Pais de, pelo menos:

4-1-1 Izabel, co-herdeira do remanescente da terça dos avós.

4-1-2 João da Cunha, recebeu pela irmã na folha da terça.

4-2 Madalena Domingues casada com Manoel Luiz Pereira, falecido com testamento de 03-07-1672 e inventariado em 20-09-1672 na vila de Santana da Parnaiba.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Manoel Luiz Pereira

Manoel Luiz Pereira faleceu com testamento, seus testamenteiros foram seu sogro Antonio Domingues e sua mulher Madalena Fernandes.

 

Autos aos 20-09-1672 na vila de Santana da Parnaiba, sitio e fazenda de Antonio Domingues.

Declarante a viuva Madalena -----. Assino a rogo de minha filha, Antonio Domingues.\

Herdeiros nesta fazenda: a viuva Madalena Fernandes

Jose de 8 anos = Maria de 5 anos = Estevão de 3 anos.

 

Testamento: aos 03-07-1672 eu Manoel Luiz Pereira (...) testamenteiros meu sogro Antonio Domingues. Sou casado com Madalena --- e temos tres filhos Jose, Manoel e -----.

4-2-1 José, com 8 anos em 1672.

4-2-2 Maria, de cinco anos. Co-herdeira do remanescente da terça dos avós.

4-2-3 Estevão de 3 anos.

4-3 Izabel Domingues, batizada em 24-05-1643. Casou com Manoel Rodrigues de Elvas

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 24-05-1643 bat a Izabel, f.l. Antonio Domingues e Izabel Fernandes, padr.: Francisco de Oliveira e Maria Fr.ª

4-4 Ana Domingues casada com José Alvares Vieira. Pais de, pelo menos:

4-4-1 Maria, co-herdeira do remanescente da terça dos avós.

4-5 Ignez Domingues casada com José Madeira, testamenteiro dos sogros.

4-6 Mariana Domingues casada com Baltazar de Borba Gatto. Geração na familia “Borba Gato”. Entre eles:

4-6-1 Catarina, co-herdeira do remanescente da terça dos avós.

4-7 Pascoa Domingues casada com José de Souza de Araújo.

4-8 Antonio, batizado em 29-05-1644. Não é citado, nem representado, no inventário dos pais.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 29-05-1644 bat a Antonio, f.l. Antonio Domingues e Izabel Frz, padr.: Baltazar Glz Malio e Maria  Domingues.

4-9 Jeronima Fernandes, já falecida em 1684, foi casada com João Bautista e representada no inventário dos pais pela filha:

4-9-1 Maria Domingues casada com João da Mota Pinto.

 

5- João Paes Malho, juntamente com seu pai e irmãos (Estevão Gonçalves e Antonio Fernandes Malio), estava no sertão na bandeira do Cap. Francisco Bueno em 1637.

Cap. João Paes Malho casou com Antonia Dias Preto, filha de Antonio Jorge e Petronilha Antunes, esta filha de Manoel Preto (SAESP vol. 8º Inventário de Gaspar Barreto- 1629: “um conhecimento de Antonio Jorge genro de Manuel Preto de 21$290 réis.”). Petronilha não foi arrolada na GP no rol dos filhos de Manoel Preto.

Foram moradores em Mogi das Cruzes-SP onde ambos faleceram. João com testamento de 22-02-1691 foi inventariado em 21-07-1692. O testamento de Antonia recebeu o “cumpra-se” em 09-06-1704.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Inventarios de Mogi das Cruzes-SP: 2º Cartório

Pesq.: Fabricio Gerin e Bartyra Sette

João Paes Malho, capitão

Autos 21-07-1692

Declarante Francisco Jorge como testamenteiro. (aa) Francisco Jorge Preto

Declarante dos bens: Cap. João Dias de Vergara

Procurador da viuva Antonia Dias Preta, Sebastião Frz Preto.

 

Filhos que ficaram [danificado]: [----]ador Paes = Pe. Francisco Jorge = João Preto, defunto = Jose Paes Malho, defunto = Manoel Jorge Preto = Antonio Jorge Preto; filhas: Antonia Dias Preta = Mariana Paes.

 

Testamento 22-02-1691

Sou cc. Antonia Dias Preto e tenho dela filhos e filhas.

Testamenteiros: meu genro ------ e o Padre Francisco Jorge.

(...) meu genro Sebastião Frz sera procurador de sua sogra.

Cumpra-se 20-06-1692

 

Testamento Antonia Dias Preto

Fui cc. João Pais Malho, já falecido, tivemos entre ambos filhos e filhas: João Pais = Salvador Pais = Simão Pais = P.e Fr.co Jorge = Jose Preto = Mel. Jorge Preto = Antonio Jorge Preto; filhas: Jeronima Fernandes = Ana Maria Pais = Maria Pais = Mariana Pais = Antonia Dias = Izabel Frz = Maria Antunes.

Assina a rogo da testadora Domingos de Candia

Cumpra-se 09-06-1704 Santana de Mogi.

João Dias de Vergara procurador de Mariana Paes e Antonia Dias Paes.

 

5-1 João Preto (ou Paes), já falecido em 1692.

5-2 Jerônima Fernandes.

Comparar com:

          Jeronima Fernandes Preta, já falecida em 1704 (casamento do filho João), foi casada com Mateus Machado Castanho.

5-2-1 Maria, batizada em 04-09-1654.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 04-09-1654 bat Maria, f.l. Mateus Machado Castanho e Hieronima Frz Preta, padr.: Baltazar Frz Malho e D.as -----

5-2-2 João batizado em junho de 1655. João Machado Castanho em Sorocaba-SP aos 24-01-1704 casou com Margarida Fernandes, filha do Cap. João Antunes Maciel e Joana Garcia, neta paterna de Gabriel Antunes Maciel e de Mecia Cardoso, neta materna de Miguel Garcia Carrasco e Ana Barbosa. Geração na família “Carrasco” neste site.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos -- de Junho de 1655 bat a João, f.l. Mateus Machado Castanho e Jeronima ---, padr.: João Paes e Antonia Dias Barbosa.

 

Sorocaba-SP Igreja N Sra da Ponte aos 24-01-1704 João Machado Castanho, f.l. Mathias Machado Castanho e Hyeronima Frz Preta, ja defunta = cc Margarida Frz, f.l. Cap. João Antunes Maciel e Joana Garcia.

5-2-3 Jeronimo Machado Castanho casou com Madalena Fernandes de Moraes, com 18 anos em 1676, filha de Tristão de Oliveira Lobo e Maria Pedroso falecida com testamento e inventariada em 28-05-1676- aportes à GP: “Tristão de Oliveira Lobo cc Maria Pedroso - S.L. VIIIº, 495, 3-3”, neste site.

S.L. 8º, 495, 4-4; Madalena Fernandes de Moraes, C.c. Jerônimo Machado Castanho, natural de São Paulo, f.o de Matias Machado Castanho, natural da vila de Sardoal, Portugal, e de Jeronima Fernandes Preto. Com geração

5-2-4 (Segundo SL 9º, 37, Cap. 1º) Mariana Machado casou com Manoel Dutra Machado, filho de Manoel Dultra Machado e Maria da Silva.

5-2-5 (Segundo SL 9º, 37, Cap. 2º) Catarina Fernandes Preto casou com João Dutra do Amaral, filho de Manoel Dultra Machado e Maria da Silva supra citados.

5-2-6 (Segundo SL. 4, 544, 2-1) Agueda Machado casou com Francisco Pedroso de Almeida , filho de Luiz Castanho de Almeida e Maria Pedroso.

5-3 Salvador Paes

5-4 Simão Paes, batizado na Sé de S. Paulo em 10-11-1647.

São Paulo-SP Igreja N Sra da Assunção aos 10-11-1647 bat a Simão, f.l. Joam Paes Malio e Antonia Dias, padr.: ----- Costa e Clara Parenta.

5-5 Manoel Jorge Preto foi casado duas vezes. Primeira vez com Ana Ribeiro Couceira, filha de Antonio Ribeiro Couceiro e Ana Antunes de Vasconcellos. Geração de três filhos na família “Antonio Álvares Couceiro” § 2º

          Manoel casou segunda vez com Sebastiana de Aguiar. Faleceu com testamento (na família supra citada) de 23-08-1725 e foi inventariado por Sebastiana no mesmo ano. Sem geração deste matrimônio.

Óbitos Paroquia de Sant'Ana de Mogi ds Cruzes-SP, aos 27-09-1725 fal. Manoel Jorge Preto casado com Sebastiana de Aguiar; testamenteiros seu filho Manoel Jorge e s/m Sebastiana de Aguiar

5-6- Antonio Jorge Preto

5-7 Ana Maria Paes

5-8 Maria Paes

5-9 Padre Francisco Jorge Preto, batizado em 30-05-1652. Testamenteiro paterno.

SP, SP Igreja N Sra da Assunção - aos 30-05-1652 bat a Francisco, f.l. João Paes Malio e de Antonia [-------------] foram padrinhos Antonio Ribeiro de Moraes

          Francisco habilitou-se em 25-06-1679 com sentença em 31-05-1680:

ACMSP 1-1-25

Processo de Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus)

Francisco Jorge Preto - Ano 1680

Pesq. Regina M. Junqueira

Abertura aos 25-06-1679 nesta vila  de São Paulo da Capitania de São Vicente do Estado do Brazil

Diz Fco Jorge Preto fo legitimo de João Paes Malho e sua mulher Antonia Dias Preta , moradores e naturais da Villa de Sam Paulo..

(Quer se ordenar e para isso precisa comprovar que é filho legitimo dos pais declarados e np de Baltazar Glz Malio e sua mulher Jeronima Fernandes nm de Anto Jorge e sua mulher Petronilha Antunes, todos naturais de São Paulo e limpos de sangue)

Testemunhas que comprovaram a ascendencia e a limpeza de sangue

Cap Manoel Rodrigues de Moraes, 58 Anos, parente em (?)grau com o habilitando

Cap Antonio Ribeiro Bayão, 50 anos, parente em grau remoto do habilitando.

Roque Furtado Simões

Cap Mor Braz Rodrigues de Arzão

Cap Manoel Roiz de Arzão, do costume disse nada.

Cap Fernão Fernandes Paes, 60 anos, do costume disse nada

Pedro Fernandes Aragones

Salvador Cardoso de Almeida

 

João Paes Rodrigues juiz ordinário esta presente Anno nesta villa da Sam  Paulo e seu termo.

Ano do nascimento de NSJC de 1679 anos aos [----] dias do mes de julho do dito ano nesta vila de S. Paulo Capitania de São Vicente do estado do Brazil nesta duita vila em pousadas de João Paes Malio e sua mulher Antonia Dias preta (parece ser doiação do patrimonio) perante as testemunhas adiante nomeadas e assinadas que ellas por bem deste publico instrumento de escritura de doação de sua livre e espotanea vontade sem constrangimento de pessoa alguma davam ------ a seu filho Francisco Jorge Preto um sitio em que de presente moram no termo desta vila na paragem chamada Cagua--ta (...)

 (aa) João Paes Malho, assino a rogo de D. Antonia Dias Preta, Mathias ---- Costa

 

Sentença: 31-05-1680.

 

5-10 José Paes Malho (ou José Preto), batizado em 20-09-1653 e já falecido em 1692 (testamento paterno).

São Paulo, SP Igreja N Sra da Assunção aos 20-09-1653 bat a Joseph, f.l. Joam Paes e Antonias Dias, foram padrinhos Manoel J.B. e Izabel da Cunha

5-11 Mariana Paes.

5-12 Antonia Dias Preta.

5-13 Izabel Fernandes, batizada em 13-01-1656.

São Paulo, SP Igreja N Sra da Assunção aos 13-01-1656 bat a Izabel, f.l. de João Paes Malio e Antonia Dias Preto, padrinho Ma[danificado]  Machado Castanho e Jeronima Fez Preto

5-14 Maria Antunes.

 

6- Maria Gonçalves.

 

7- Antonio Fernandes Malio, tambem participou da bandeira do Cap. Francisco Bueno em 1637.

 

8 Baltazar Gonçalves Malio, com 38 anos em 1659 (petição de Rafael Dias no inventário paterno): “Baltazar Gonçalves Malio (sic), de 38 anos, disse ser tio legítimo assim do autor como dos réus”.

          Baltazar foi o segundo marido de Domingas de Abreu, filha de Madalena Fernandes e Pedro Domingues inventariado em 06-12-1633 (SAESP vol. 9º neste site).

(RMMJ) ACMSP códice 1-3-15 - Igreja de N Sra da Assunção – Matriz de São Paulo – 1º livro de Casamentos fl 32v -  Janeiro de 1643 se casaram Baltazar Gonçalves Malio e Domingas de Abreu.

Domingas foi casada primeira vez com Antonio da Silveira falecido no sertão em 1638, com testamento (SAESP vol. 11º) com geração de fiho único: Pedro, nascido por 1638.

 

Entre os filhos de Baltazar e Domingas:

8-1 Manoel Gonçalves Malio casou com Suzanna Rodrigues de Arzam, filha de Manoel Rodrigues de Arzão e Maria Affonso de Azevedo. Geração em SL. 7, 322, 108

Manoel teve os filhos naturais q.d.:

8-1-1n Eugenia Paes, em Santo Amaro aos 13-04-1698 casou com José Rodrigues, filho natural de Pedro Gonçalves.

RMJ: Casamentos de Sto Amaro-SP aos 13-04-1698; José Rodrigues- filho natural de Pº Glz'; cc. Eugenia Paes- filha natural de Manoel Glz' Malio. PP Manoel Guedes, João Ribeiro, Maria de Arzão. Leonor Sanches;

8-1-2n Maria Fernandes aos 10-07-1707 casou com Apolinario, filho natural de Gaspar de Brito.

RMJ: Casamentos de Sto Amaro-SP aos 10-07-1707; Pulinario (Apolinário)- filho natural de Gaspar de Brito; cc. Maria Fernandes- filha natural de Manoel Gonçalvez Malio. TT: Salvador de Arzão, Baltazar de Borba Gato, Maria de Azevedo, Leonor de Lemos;

 

Entre os filhos legitimos de Manoel, batizados em Santo Amaro-SP:

8-1-1 Maria, em 17-04-1688. Segundo Silva Leme foi esta a Maria Gonçalves de Arzão casada com Pedro Leme da Guerra. Maria faleceu em Santo Amaro aos 21-09-1747 e seu marido aos 03-09-1738.

RMJ: ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP: aos 17-04-1688 Maria, f. Manoel Gonçalves e Suzana Roiz de Arzão PP Baltazar Glz Malio e D.as de Abreu.

 

Santo Amaro óbitos – aos 03-09-1739 faleceo da vida presente Pedro Leme da Guerra casado de idade de setenta annos ....

 

Santo Amaro óbitos – aos 21-09-1747 faleceo da vida presente com o Sacramento da Penitencia somente a mais Maria Gonçalves de Arzão veuva de Pedro Leme da Guerra desta freguesia e foi sepultada dentro da Igreja Matriz – não fez testamento

Entre os filhos do casal

8-1-1-1 Beatriz Pinheiro, casou aos 29-05-1730 com Jorge Moreira Garcia

Santo Amaro Casamentos - Aos 29-05-1730 se receberam Jorge Moreira Garcia, filho de Jorge Moreira de Saavedra e Mariana Pedrosa já defunta; com. Beatriz Pinheiro, filha de Pedro Leme da Guerra e Maria Gonçalves de Arzão. Testemunhas:: Antonio da Silva (da Silva Roiz na assinatura), João Moreira Garcia.

8-1-1-2 Felipa de Siqueira Guerra, casou aos 04-05-1746 com Jeronimo Monteiro de Barros.

Santo Amaro Casamentos - Aos 04-05-1746 se receberam Jeronimo Monteiro de Mattos, natural da vila de Santos, filho de Damião de Mattos Portugal e Izabel Pinheyra da Guerra; com Felipa de Siqueira Guerra, natural desta, filha de Pedro Leme da Guerra e Maria Gonçalves de Arzão. Dispensados do 2º mixto com 3º grau de consanguinidade.

8-1-1-3 Anastacio Leme da Guerra, casou aos 05-02-1754 com Antonia Pires de Souza

Santo Amaro Casamentos - Aos 05-02-1754 se receberam por palavras de presente Anastácio Leme da Guerra, filho de Pedro Leme da Guerra e Maria Gonçalves de Arzão, desta; com Antonia Pires de Souza, filha de Antonio George Pereira e Maria Pires de Souza, de SP. Testemunhas Ignacio Vieira Antunes da freguesia da Cidade e Manoel Rodrigues de Arzão mortador nesta freguesia

8-1-2 Domingas batizada em 23-01-1690.

RMJ: ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP: aos 23-01-1690 bat Domingas, f.l. Manoel Glz e de Suzana Roiz de Arzão. PP o Cap. M.el Roiz de Arzão e Maria Pais

8-1-3 Cornélio batizado em 01-06-1692

RMJ: - ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP aos 01-06-1692 Cornélio batizado em 1-6-1692, f.l. M.el Alz Malio e de Suzana Roiz. PP Baltazar Glz e Paulina de Arzão.

Cornelio Rodrigues de Arzão casou com Maria Raposa da Silveira.

Teve uma filha natural q.d

8-1-3-1n Florina Rodrigues de Arzão. Em 1745 foi madrinha de batismo:

Santo Amaro Batismos– Aos 09-10-1745 bautizei e pus os santos oleaos ao inocente Ignacio filho de Inacio Peres Bouno(sic) E sua mulher Maria Paes, Padrinhos: Jose Peres Bouno(sic) e Florina(sic) Roiz de Arzão filha natural de Cornelio Roiz de Arzão.

 

Entre os filhos legítimos:

8-1-3-1 Germano José Raposo. Em 1780, viuvo de Maria Barbosa de Moraes, casou em Santo Amaro com Maria Dinis, viúva de Miguel de Siqueira Paes. 

Santo Amaro- Matrimonios – Aos 16-08-1780 – Germano Joseph Raposo e Maria Dinis- Ele viúvo de Maria Barbosa de Moraes fl de Cornélio de Arzão e Maria Raposa. Ela viúva de Miguel de Siqueira Paes

Germano foi casado (em primeiras núpcias segundo Silva Leme) com Justina Rodrigues, com quem teve ao menos:

8-1-3-1-1 Maria do Nascimento aos 16-06-1784 casou com Miguel Francisco da Silva, filho de Tomas Francisco da Silva e Joana de Oliveira, neto paterno de Manoel Francisco, natural das Ilhas e Ana Fernandes, neto materno do portugues Agostinho de Oliveira.

Santo Amaro – Matrimonios - Aos 16-06-1784 na Igreja Matriz de Santo Amaro onde o contraente é freguês...na presença das testemunhas Vicente Ferreira da Silva e Antonia de Borba pessoas conhecidas se casaram Miguel Francisco da Silva filho de Thomas Francisco da Silva e Joana de Oliveira, Np de Manoel Francisco natural das Ilhas e Anna Fernandes, nm de Agostinho de Oliveira natural de Portugal e os mais desta freguesia; com Maria do Nascimento natural de São Paulo filha de Germano Joseph Raposo e Justina Rodrigues naturais desta freguesia, neta por parte paterna de Cornélio Rodrigues de Arzão e Maria Raposa, desta freguesia, neta por parte materna de Manuel Gonçalves Malio e Suzana Rodrigues de Arzão (sic).

 

8-1-3-1-2 Gertrudes Maria de Jesus aos 31-01-1792 casou com Joaquim Alvares Correa, filho de José Correa Passos e Ana Maria do Rosario.

Santo Amaro – Matrimonios - Aos 31-01-1792 se receberam por marido e mulher Joaquim Alvres Correa, filho legitimo de José Correa de Passos e Anna Maria do Rosario np não souberam dizer, nm de Jose Alvres Pimentel e Leonor de Ciqueyra naturais da cidade de São Paulo; com Gertrudes Maria de Jesus filha de Germano José Raposo e Justina Rodrigues de Souza, np de Cornelio Rodrigues de Arzam e Maria Raposa da Sylveira e por materna neta de Francisco Xavier de Souza e sua mulher Maria Barbosa naturais desta.

8-1-3-2 Miguel Antonio Raposo. Casou em Sorocaba aos 24-09-1771 com Ana Leite, filha de Felix Rodrigues Valente e Escolastica Leite.

Sorocaba, SP Igreja N Sra da Ponte de Sorocaba – Matrimonios– Aos 24-09-1771, sem sair impedimentos, testemunhas Claudio De Madureira Calheiros e Simão Alvares Rodrigues casados moradores desta freguesia se casaram Miguel Antonio Raposo, natural de Santo Amaro, filho legitimo de Cornelio Rodrigues e Maria Raposo naturais de Santo Amaro, neto paterno de Manoel Gonçalves Malio e Suzana Rodrigues de Arzam naturais de Santo Amaro, ele de Cotia, e por parte materna neto de Antonio Raposo e de Maria da Silveira(sic) natuais de S. Paulo; com Anna Leyte natural desta villa filha legitima de Felix Rodrigues Valente e Escolastica Leyte naturais desta vila, np de Anto Valente e Antonia Rodrigues elle natural desta e ella de São Paulo, np de João Leyte Penteado(sic) e Antonia Leme natuiral de Parnaiba, elle das minas gerais e logo lhes dei as bençãos.

8-1-3-3 José Raposo da Silveira, batizado em Santo Amaro aos 13-06-1736.

Santo Amaro – Batismos – Aos 13-06-1736 batizou Jose filho de Cornelio Roiz de Arzão e Maria da Silveira. Padrinhos: Pedro Gonçalves Malio filho solteiro de Suzana Rodrigues de Arzão e Ana Gonçalves, mulher de João Pais Colona.

8-1-3-4 Isabel Raposa da Silveira, batizada aos 09-12-1743 em Santo Amaro, onde casou em 1766 com Inacio Borges da Silva, filho de Braz de Souza de Arzão e Josefa Borges da Silva. Parentes em quarto grau de consanguinidade pediram e obtiveram a necessária dispensa

ACMSP – Santo Amaro- 3º liv de Casamentos- Aos 20-09-1766 se casaram Inacio Borges da Silva, fl de Braz de Souza Arzão e Josefa Borges da Silva, de S Paulo, np de Manoel de Souza Pereira e Mariana de Arzão,nm de Seastião Borges da Silva e sua mulher cujo nome ignoram. Dispensados de 4º grau; com Izabel Raposa, fl de Cornelio Rodrigues de Arzao e Maria Raposa, np de Manoel Gonçalves e Suzana Rodrigues de Arzão, nm de Antonio Raposo da Silveira e Catarina de Azevedo. T: João Rodrigues Barbosa e Pedro Domingues Paes.

 

ACMSP – Dispensas Matrimoniais – 1766

Ignacio Borges da Silva e Izabel Raposa - 30-08-1766

Se achavam aprazados para se casar mas não podiam por impedimento de 4º grau de consanguinidade porquanto se prova:

Braz Rodrigues de Arzão e Manoel Rodrigues de Arzão foram irmãos, e que deste procedeo Suzana Rodrigues de Arzão e que esta gerou Cornelio Rodrigues de Arzão pai da oradora e que daquele procedeo Marianna Rodrigues de Arzão e que desta nasceo Braz de Souza Pereira pai do orador. Que a oradora é pobre e orpha e vive na companhia de sua mãe que nada tem a lhe deixar e por conta de sua pobreza não tem achado quem queira cazar com ela ...

Certidão de Batismo

(Santo Amaro) Lv batismo fl 73- Aos 09-12-1743 batizei e puz os santos óleos a inocente Izabel filha legitima de Cornelio Rodrigues de Arzão e de sua mulher Maria da Sylveyra. Padrinhos: Francisco Machado de ( )liveira casado e Catherina Blanca mulher de (   )cio Vieyra

Correram os banhos seguintes:

Com o favor de Deus querem casar Ignacio Borges da Sylva filho legitimo de Braz de Souza Pereira e sua mulher Josefa Borges já defunta com Izabel Rapoza natural da freguesia de Santo Amaro filha legitima de Cornelio Rodrigues de Arzão já defunto e sua mulher Maria Rapoza da Sylveyra ambos fregueses da freguesia de Santo Amaro...

Baptizado do contraente como consta do assento seguinte – aos ()reze dias do mes de janeiro de mil setecentos e dezoy---(?) anos batizou e poz os santos óleos o Pe João da Sylveyra a Ignacio filho de Braz de Soiza de Arzão e sua mulher Josefa Borges da Sylva. Foram padrinhos José de Camargo das Neves e Maria Vyeira

 

8-1-4 Pedro Gonçalves Malio batizado em 26-07-1694.

RMJ: ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP:  26-07-1694 Pedro, f.l. Manoel Gonçalves Malio e Suzana Rois de Arzão- PP Fran.co Nardes e Izabel Roiz de Arzão.

Pedro continuava solteiro em 1732 quando foi batizado seu filho natural:

8-1-4-1n Amaro, filho havido com Domingas Guedes, bastarda de Domingos Gomes Albernas. Amaro Alvares Furtado casou na Cotia aos 20-06-1752 com Catarina Paes, filha de Felipe Paes e Ines de Camargo.

Santo Amaro, SP Batismos - Aos 01-02-1732; Amaro, filho natural de Pedro Gonçalves Malio , filho solteiro de  de Suza(dobra)  Roiz de Arzão e de Domingas bastarda de Domingos Gomes Albernas Padrinhos:; Joseph de Oliveira da Costa filho solteiro de Agostinho de Oliveira da Costa  e Joana Pedrosa mulher de Amaro Gonçalves.

 

Cotia, SP matrimônios - Aos 20-06-1752 se receberam por palavras de presente Amaro Alvares Furtado, fo nat de Pedro Gonçalves Mayo e Domingas Guedes da Rosa natural e morador na freguesia de Santo Amaro, com Catarina Paes, filha legitima de Felipe Paes e Ignes de Camargo, natural e moradora nesta freguesia. Testemunhas: Antonio Texeyra de Payva e Joseph da Costa

 

8-1-5 Ana em 27-07-1696. Ana Gonçalves Malio casou em Santo Amaro aos 20-11-1724 com João Paes Colona, batizado em 1688, filho de Daniel Colona e Maria Paes - família “Daniel Colona”, neste site.

RMJ: ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP: 27-07-1696 Ana, Manoel Gonçalves Malio e Suzana Rois de Arzão- p.p. P. Cosme Gonçalves e Joana Roxas

 

RMJ –Santo Amaro – Matrimonios– Aos vinte de 9vrº de mil setecentos e vinte e quatro anos feitas as seremonias como manda o Sagrado Conc de Trend.recebi in Facie Eclesie a José Frz com Maria pinheira de quem forão testemunhas João Pais Colona e João Pinheiro e Suzana (?):z’ e Maria Leme mês e era et supra

 

À margem: Bom Mês(SIC) também recebi João Paes Colona com Ana Glz’ forão testemunha Franco Fagundes e João Peres Paula de Arzão Mº Pais mês e era et supra.

 

Santo Amaro – Batismos - Aos trez de Outubro de 1688 bautizei e puz os Stos óleos a João fº de Daniel Colona e sua mer Mª Pais da Cunha. P.P. Salvador Furtado e Mª de Siqueira.

 

João faleceu em Santo Amaro aos 27-09- 1773 com 85 anos de idade. Ana faleceu no ano seguinte.

Registros da Igreja Católica – Santo Amaro – Óbitos

Joam Paes Colona - Aos 27-09-1773 faleceo da vida presente com todos os sacramentos Joam Paes Colona natural desta freguesia com 75 anos casado com Ana Gonçalves deixou um testamento no qual nomeou por seus testamenteiros a Simiam Pereira Belchior Domingues seo genro Ambrozio Paes ordenou seu corpo fosse mortalhado com lençol sepultado mna Igreja de Santo Amaro junto ao altar das almas.....

 

Santo Amaro,SP obitos Igreja de Santo Amaro i7 aos 18-10-1774 faleceu Ana Gonçalves, viuva que ficou de João Paes Colona, desta freguesia de Santo Amaro, de idade de setenta anos, pouco mais ou menos, sem testamento e foi sepultada na Matriz da vila "junto das grades da porta da Epistola" . Foi irmã da Confraria das Almas

 

Filhos de João Paes Colona e Ana Gonçalves, todos batizados em Santo Amaro, q.d:

8-1-5-1 Florencia Paes, batizada aos 29-06-1723, com assento registrado em 1726. Casou em Santo Amaro. Em 10-11-1750 casou com Pedro Domingues Paes, filho de Sebastião Dias Barreiros e Sebastiana Paes. Geração na família Nunes de Pontes Cap. 1º § 7º, neste site.

Santo Amaro, SP Batismos - Aos 21-07-1726 fiz  assento p mo pedir João Paes Colona e também não constando do assento de meu antecessor o Pe Manoel Froes de Brito/ de seus filhos Florença e Ambrosio ... a saber Florença que foi Baptizada nesta Igrª aos vinte e nove de junho de mil setecentos e vinte e trez pelo mesmo dito meu antecessor e foram seos padrinhos seo cunhado Cornelio Roiz de Arzão e Ignes Domingues de Arzão mossos solteiros filhos de Manoel Gonçalves Malio já defunto e sua mer Anna Rois de Arzão D. viúva. E Ambrozio foi Baptizado pelo mesmo Reverendo aos vinte e cinco de Dezembro de mil Setecentos e vinte e cinco. Foram seos Padrinhos Pedro Leme da Guerra e Maria Paes da Cunha May do dito João Paes Colona e mer de Estevão de Meyra todos moradores e fregueses da Igreja Matriz de Santo Amaro e os ditos Innocentes são filhos legítimos do dito João Paes Colona e de sua mulher Anna Gonçalves Malio de q tudo me informei e fiz este termo que me assinei no mesmo dia mês e anno  - Jacinto d’Albuqe Sarª.

 

8-1-5-2 Ambrozio Rodrigues Paes batizado aos 25-12-1725, com assento registrado em 1726 juntamente com o da irmã Florencia. Em solteiro foi padrinho de vários batizandos em Santo Amaro onde era morador.

SL 4, 502, 4-5 Ambrozio Rodrigues Paes, casado em 1767 em S. Paulo com Apollonia Baptista Ramos, f.ª de João Ramos Baptista e de Marianna Borges da Silva. Teve os seguintes f.ºs: 5-1 Maria, 5-2 Antonio Rodrigues Paes, 5-3 Joaquim Rodrigues Paes, 5-4 José Rodrigues Paes.

8-1-5-3 Maria Paes do Rosario, provavelmente a nascida em 1726 (era costume casarem as filhas por ordem decrescente de idade). Casou aos 11-11-1750, dia seguinte ao casamento de sua irmã Florencia, com Belchior Domingues Paes. Geração na família Nunes de Pontes Cap. 1º § 7º.

Santo Amaro Batismos Aos 24 do mês de Março de mil a vinte e sete (sic) fiz este assento em como estando esta Igreja vaga com licensa do Vigario de Cidade o Pe Carvalho baptizei e pus os Santos Olleos a Inocente Mª filha de João Paes Collona e sua mulher Ana Glz aos oito do mês de Outubro de mil seiscentos e vinte e seis anos. PP Daniel Collona  Suzana Roiz.(Não se fez logo o assento por descuido?) – Fr Jorge Moreira da Encarnação

 

Santo Amaro Matrimonios– Aos onze de Novembro de mil setecentos e cincoenta feytas as denunciações nesta Igreja em minha presença se receberão por marido e mulher Melchior Domingues Paes, filho legitimo de Sebastião Dias Barreiros e de sua mulher Sebastiana Paes já defunta, com Maria Paes, filha legitima de João Paes Colona e de sua mulher Anna Gonçalves todos naturaes desta freguesia de Santo Amaro: Forão testemunhas Joseph Álvares Tenorio, Daniel Collona, Caterina Pinto, desta, freguesia e Ângela Machado da Cidade de São Paulo e logo lhes dei as Benções. Do que fiz este assento eu Padre João Domingues. Ass Joseph Alz’ Thenorio – Daniel Colona Pais

 

8-1-5-4 Maria de Jesus. Seguindo o mesmo critério, irmãs casando segundo a ordem de idade, seria a nascida em 1731, casando em 29-08-1769 com Santiago Domingues, filho de Braz Domingues de Siqueira e Benta Ribeiro do Paço, neto paterno de Miguel Gonçalves e Clara Domingues de Mendonça, neto materno de Gaspar João do Paço e Simoa de Siqueira.

Santo Amaro, SP Batismos - Aos 22-07-1731 bautizei e pus os santos óleos a Mª inicente fª João Paes Colona e Ana Glz. Padrinhos: Manoel de Arzão e Agueda Pais, solteiros. Pe Antonio Moniz Mariano

 

Santo Amaro, SP Matrimonios - Aos 29-08-1769 se receberam por palavras de presente Santiago Domingues, filho leg. de Braz Domingues de Siqueira e Benta Ribeiro do Paço, np de Miguel Gonçalves e Clara Domingues de Mendonça, nm de Gaspar João do Paço e Simoa de Siqueira; Maria de Jesus, fl de João Pays Malio e Ana Gonçalves, np de Daniel Colona e Maria Paes, nm de Manoel Gonçalves Malho e Suzana Rodrigues de Arzão. Testemunhas: João Mendes Raposo casado morador desta freguesia, Manoel Pedroso de Oliveira casado morador na Cotia. Ass Pe Manoel da Silva Ribeiro - João Mendes Rapozo – Manoel Pedrozo de Oliveira

 

8-1-5-5 Maria Gonçalves, batizada em 11--1-1739. Casou em 27-11-1771 com Simão Pereira de Souza, morador em Jaguari, filho de João Pereira da Silva e Ana Paes, neto paterno de João Pereira de Souza, portugues, e de Francisca da Silva, neto materno de Pedro Nunes Tenorio e Jeronima Paes.

Santo Amaro, SP Batismos - Aos 11-01-1739 batizei e pus os santos óleos a inocente Maria filha legitima de João Paes Collona e Anna Gonçalves. Padrinhos: João Raposo da Sylveira casado e Joana Pais de Arzão filha solteira de Suzana Rodrigues.

 

Santo Amaro, SP Matrimonios– Aos 27-11-1771 de manhã se casaram em face da Igreja Simão Pereira de Souza e Maria Gonçalves – Ele natural desta freguesia e freguês de Jaguari, f de João Pereira da Silva, natural da Cotia e Anna Paes Colona(sic), natural desta, Np de João Pereira de Souza das terras de Portugal e Francisca da Silva de Cotia, nm de Pedro Nunes Thenorio e Jeronima Paes, ambos naturais desta freguesia. Ela fa de João Paes Collona e Anna Gonçalves, ambos naturais desta freguesia, Np de Daniel Collona e Maria Paes, ambos desta paroquia de Santo Amaro, nm de Manoel Gonçalves Malho natural da Cotia e Suzana Rodrigues desta. Testemunhas: Cap Antonio Blanco Ribeiro e Belchior Domingues Paes

 

ACMSP Dispensas Matrimoniais 1771

Dizem Simeam Perª e Maria Glz da Freguesia de Santo Amaro que se acham justos para se casarem...

Certidão de batismos de Simão passada  pelo Parocho de Santo Amaro Pe Manoel da da Cruz Lima:

Aos – de Novembro de 1727 o Padre Manoel de Souza batizou o inocente Simão filho de (  ) Pereira da Sylva e sua mulher Anna Pais. Padrinhos: Lucas Fernandes e Izabel Pais.

No mesmo livro f 54 = Aos 11-01-1739- Batismo de Maria fl de João Paes Colona e Ana Gonçalves. Padrinhos João Raposo da Siveira e Joana Paes de Arzão, filha solteira de Suzana Rodrigues de Arazam.

Atesta o padre que correram os proclamas sem impedimentos.

 

8-1-6 Ignez Domingues Paes, batizada em 05-10-1698. Aos 11-09-1736 casou com João Raposo da Silveira, filho do Mestre de Campo Antonio Raposo da Silveira e da falecida Catarina de Azevedo.

RMJ: ACMSP 4-2-25 Santo Amaro-SP: 05-10-1698 Ines, f. Manoel Gonçalves Malio e Suzana Roiz, padr.: Salvador de Arzão e Jeronima de Almada.

 

RMJ: Casamentos de Sto Amaro-SP - 11-09-1736; João Raposo da Silveira, filho do Mestre de Campo Antonio Raposo da Silveira e Catarina de Azevedo, já falecida; cc. Ignez Domingues Paes, filha de Manoel Gonçalves Malio já falecido e Suzana Rodrigues de Arzão. T.: Pedro Leme da Guerra, casado, desta e Francisco Rodrigues Goes.

8-1-7 (SL. 7, 323, 2-7) Agueda Paes de Arzam era solteira em 1754, emancipada em 1740.

8-1-8 Joana, batizada em 17-05-1703.

RMJ: ACMSP - Santo Amaro Batismos códice 4-2-25-  aos 17-05-1703 Joana, f. Manoel Gonçalves Malio e Suzana Roiz de Arzão, padr.: D.os Furtado e Leonor Sanxes.

8-2 Tomé Gonçalves Malio ou Malho, filho de Baltazar Gonçalves e Domingas de Abreu, casou com Francisca da Silva, filha de Gonçalo Lopes e Catarina da Silva.

             Francisca da Silva foi primeira vez casada com o viúvo Francisco Barbosa Rabelo, natural de Viana-PT, filho de Tome Rabelo Carneiro e Catarina Barbosa. Francisco foi casado primeira vez com Catarina Muniz (SL. 9, 64 Cap. 4). Faleceu Francisco com testamento que recebeu o cumpra-se em 31-07-1685 e foi inventariado por Francisca no mesmo ano.

Francisco e Catarina Muniz tiveram filha única:

- Maria casada com Gaspar de Godoy Moreira (SL. 6, 103  1-1)

 

Francisco e Francisca da Silva tiveram cinco filhos, idades em 22-10-1685:

-Catarina, 16 anos. Catarina Barbosa casou com João Vidal de Siqueira, testamenteiro e tutor dos cunhados (SL. 7º, 500, 2-5).

-Pascoa 12. Pascoa Barbosa casou com Francisco Ferreira (SL. 1, 103, 3-8)

-Urbano 7. Urbano Barbosa

-Jacinto de 6. Jacinto Barbosa Lopes em Itu aos 20-01-1705 casou com Catarina de Campos, filha do Cap. Francisco Cardoso e Maria de Campos.

Itu-SP Igreja N Sra da Candelaria Jachinto Barbosa Lopes, f.l. Francisco Barboa Rabelo e Francisca da Silva, ja defuntos moradores da vila de S. Paulo, se recebu com Catharina de Campos, f.l. do Cap. Francisco Cardoso e Maria de Campos moradores desta propria vila. Foram padrinhos Francisco de Campos, Mariana Cardosa, Estefania de Quadros a 20 de janeiro da sobredita era (1705)

-Faustino de um ano. Faustino Barbosa.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Francisco Barbosa Rabelo

Autos 22-10-1685 nesta vila de S. Paulo em casas e morada de Gonçalo Lopes.

Declarante Francisca da Silva, viuva do defunto.

Testamento: julho de 168?  eu ---- Rabelo (...) sou natural da vila de Viana, f.l. de Tome Rabelo Carneiro e Catarina Barbosa todos naturais da vila de Viana. O dito meu pai defunto e da minha mae nao tenho noticias se eh morta.

Fui casado com Catarina Muniz tivemos somente uma filha por nome Maria a qual esta casada com Gaspar de Godoy Moreira.

Declaro que sou ----- com Francisca ----- -------.

Minha filha Maria Barbosa, seu avo Pedro de Souza Muniz,

09 de julho de 1685 Francisco Barbosa Rabelo

Cumpra-se 31-07-1685

Titulo dos Herdeiros: Catarina, 16 anos = Pascoa 12  = Urbano 7 = Jacinto de 6 = Faustino de um ano.

 

          Francisca da Silva faleceu com testamento com cumpra-se de 22-3-1691 e foi inventariada por Tomé em 05-10-1691. Alem dos cinco filhos do primeiro matrimônio, declarou a filha única do segundo (SAESP não publicados, neste site).

 

Tomé Gonçalves Malio casou segunda vez com a viúva Margarida de Siqueira, natural de S. Paulo, filha de Lourenço de Siqueira e Maria Buena (SL. 7, 504, 2-7). Margarida faleceu com testamento e foi inventariada por Tomé em 11-08-1700. Sem geração do segundo matrimônio, teve do primeiro com Pedro de Moraes da Silva dois fihos:

- Matias de Moraes de Siqueira

- Ignez de Moraes casou com Antonio Francisco.

Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo

Inventários e Testamentos não publicados

Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette

Margarida de Siqueira

Autos aos 11-08-1700 nesta vila de S. Paulo.

Declarante o viuvo Tome Gonçalves

Em janeiro de 1682(?) eu Margarida de Siqueira (...) testamenteiros João Vidal de Siqueira e Andre Lopes de Azevedo.

Sou natural desta vila de S. Paulo, f.l. Lourenço de Siqueira e Maria Buena, ja defuntos. Sou cc Tome Gonçalves Malio de quem não tive filhos.

Do primeiro marido, Pedro de Moraes, tivemos uma casal de filhos, um macho e uma femea.

(...) meu irmão Manoel de Siqueira; meu irmão Bartolomeu Bueno de Siqueira;

Acotia 03-06-1697(sic)

 

Termo de composição entre partes: curador do orfão ------, Antonio Francisco casado com a herdeira.

Quitação da legitima que paga Tome Gonçalves a seus enteados.

Aos 02-11-1700 nesta vila de S. Paulo Manoel Gomes ----- vinha tomar 102$320 rs a conta do que deve o dito Tome Gonçalves a seus enteados e ficou devendo do resto 8$000 rs e logo os pagara. (aa) Mathias de Moraes de Siqueira.

Despesas deste inventario:

A Mathias de Moraes de Siqueira que suposto não assinasse a quitação, por equivocação assinou o termo acima devendo assinar a dita quitação.

Ao herdeiro Antonio Francisco pela quitação.

 

Diz Mathias de Moraes de Siqueira, morador nesta vila de S. Paulo, f.l.o de Pedro de Moraes da Silva e Margarida de Siqueira, q o suplicante esta necessitado de alimentos.

 

Diz Antonio Francisco, morador nesta vila de S. Paulo, que ele esta casado com Ignez de Moraes, filha de Pedro de Moraes. Não esta entregue da legitima de sua mulher.

 

Tomé e Francisca tiveram uma única filha:

8-2-1 Izabel Gonçalves da Silva, nascida por 1685, com mais ou menos seis anos na abertura do inventário materno. Casou com dispensa de 4º grau de consanguinidade com Manoel Pacheco Gatto.

Arquidiocese de São Paulo – Dispensas Matrimoniais

04-03-1716

Oradores

Manoel Pacheco Gatto e Izabel Gonçalves, moradores em São Paulo

Estão contratados para se receberem na forma do Concilio Tridentino e não o podem fazer sem serem dispensados por haver entre eles impedimento de quarto grau de consanguinidade como se ve na disposição seguinte:

João Paes e Maria Paes foram irmãos legítimos. De João Paes procedeo Ana da Vega e desta Manoel Pacheco Gatto pae do orador. De Maria Paes nasceo Baltazar Gonçalves Malho e deste procedeo Thome Glz Malho pae da oradora.

As causas que alegam para serem dispensados é que são das famílias mais dilatadas desta Cidade (onde todos são parentes). Tambem o orador tinha entre 300 e 400 mil reis de “sua indústria”.

A oradora é órfã de pais.

Testemunhas:

Cel Estevão Lopes de Camargo, casado, 58 anos, parente em segundo grau de consanguinidade da oradora.

Agostinho Dias dos Santos, casado, 30 anos

Martim Paes de Linhares, casado, 49 anos, parente da oradora em --- grau e em segundo grau do orador.

Salvador de Oliveira, 56 anos casado

Os oradores receberam a dispensa aos 04-04-1716.

 

Na verdade, conforme inventários disponíveis neste site, inclusive o de Maria Paes, o Capitão João Paes foi filho e não irmão de Maria Paes, irmão sim de Jeronima Fernandes, mulher de Baltazar Gonçalves Malio, ambos pais de outro Baltazar Gonçalves Malio, este o pai de Tomé.

 

Izabel faleceu em 1736 na Cotia, com inventário guardado no Arquivo do Estado de SP, série não publicados. Geração na família “Borba Gato”, neste site.

 

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DESENTRONCADO

 

 

Baltazar Gonçalves Malio, falecido em 1735 com inventario aberto em Santana do Parnaiba, neste site em SAESPnp. Foi casado com Maria Leme do Prado, filha de Manoel Gomes Escobar e Maria do Prado, neta paterna  de Sebastiana da Vitória, neta materna de João do Prado e Ana Maria de Louvera. Geração em Aportes à GP:Sebastiana de Vitoria”, neste site