PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
ATANÁSIO DA MOTA
(atualizado em 17-junho-2017)
Ascendência conforme: Processos de genere et moribus de Lopo Rodrigues Ulhoa, de 1713 – ACMSP, Processo 1-4-74 e de Angelo de Siqueira, de 1726 – ACMSP, Processo 1-8-120. E requisitória do Capitão Antonio de Godoy Moreira.
(atualizado em 05-fevereiro-2017)
Bartyra Sette
Fabricio Gerin
Atanasio da Mota era filho de Vasco Pires da Mota e de sua mulher Felipa Gomes da Costa, da cidade de Coimbra, neto paterno do Dr. Anacleto Vaz da Mota e de Dona Felipa de Sá, neto materno de Estevão da Costa, natural de Barcelos e de Isabel Lopes de Souza, esta filha natural de Martim Afonso de Souza, “donatário que foi desta Capitania e Vice-rei da Índia de Portugal” conforme documento transcrito nos processos de genere et moribus de Lopo Rodrigues Ulhoa e Angelo de Siqueira.
Estevão da Costa já estava na Capitania de São Vicente em 1536 quando recebeu sesmaria de Gonçalo Monteiro, ao tempo em que as capitanias de São Vicente e Santo Amaro ainda “não estavam apartadas” E porque mais tarde se entendeu que a ilha de Guaimbé (ou Santo Amaro, hoje Guarujá) não pertencia a Martim Afonso de Souza mas sim a seu sobrinho homônimo, Estevão pediu confirmação de suas terras aos 26-09-1566, o que lhe foi concedido por Antonio Rodrigues de Almeida. Essa carta de confirmação de titulo de terras foi transcrita por Frei Gaspar nas “Memórias para a História da Capitania de São Vicente”.
Atanasio casou com Luzia Machado, filha de Simão Machado e de Maria da Costa. Simão já estava no Brasil pelos anos 1558, pois em 1608, ao requerer sesmaria, declarou que assistia nesta terra a cincoenta anos.
Sesmarias vol1 fl 7 - Simão Machado – 1608- dada por Gaspar Conqueiro. Morador e conquistador há cincoenta anos nesta Capitania e nella casado com mulher e filhos e netos. Pede terras na costa, indo para S. Sebastião, nos alagadiços e tijucos, em Ipianameima, começando em Pirai e acabando na ponta do Toque...
Simão Machado e sua mulher foram pais tambem de Manoel Machado da Costa, Francisco Machado, Simão Machado da Costa, Nicolau Machado e Pascoal Machado de Souza que receberam sesmaria em 1611.
Sesmarias vol. 01; 84) Manoel Machado da Costa, Francisco Machado, Simão Machado da Costa, Nicolau Machado e Pascoal Machado de Souza, filhos de Simão Machado - 1611- pediram terras em Angra, vizinhas as de Manoel Fernandes flamengo, pela rua direita até encostar com a rua que vai para da Matriz para a Serra e mais muitas terras na Peaçaba.
Atanasio e Luzia foram pais de:
1- Capitão Vasco da Mota
2- Capitão Calixto da Mota
3- Vicente da Mota
4- Simão Machado da Mota
5- Domingos da Mota
6- Izabel da Mota
7- Felipa da Mota
8- Maria da Costa
1- Capitão Vasco da Mota, já casado em 1612 com Catarina Pinto, filha de Cecilia Gago e Francisco Dias Pinto, este inventariado em S. Paulo em 22-11-1611 (SAESP vol. 3º, neste site).
2- Capitão Calixto da Mota foi o segundo marido de Custódia Lourenço, viúva de Henrique da Costa falecido com testamento de 01-06-1616 e inventariado no mesmo ano (SAESP vol. 4º).
Sesmarias, vol. 01- 175) Calisto da Mota e ... da Mota - 1637 - em Caucaia, caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões.
Datas: 109. Calixto da Mota e seu filho Anacleto da Mota, Manoel da Cunha, Ambrosio Pereira- 6/8/1639- Pedem 20 braças para cada um de chãos devolutos, começando com a data de Antonio Fernandes e Ambrosio Pereira para diante do caminho que vai para o mar até o ribeiro do Anhangabaú.
3- Vicente da Mota.
4- Simão Machado da Mota faleceu na Parnaiba com testamento com cumpra-se em 19-01-1668. Foi inventariado pela viúva Francisca Rodrigues. Sem geração:
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette
Simão de Machado Motta 1668
Autos 12-??-1668 na fazenda que ficou de Simão Machado da Motta termo de Santana da Parnaiba na paragem chamada Aracoy(?)
Declarante a viuva Francisca [-----]gues
Testamento: [------------] Testamenteiros meu cunhado Domingos George Velho. Sou cc Francisca Rodrigues e não tivemos filhos.
(no texto) minha sobrinha Esperanca Gomes; meu cunhado Domingos George Velho.
Cumpra-se 19-01-1668
Herdeiros nesta fazenda: Francisca Rodrigues da sua metade.
5- Domingos da Mota
6- Izabel da Mota casou com Dionisio da Costa Colaço, filho de Martim da Costa, natural de Barcelos e de Maria Colaço, neto materno de Pedro Colaço Vilela, natural de Viana e Brígida Machado filha de Rui Dias Machado e Cecília Rodrigues natural de S. Vicente. (Processo Padre Pedro de Godoy Moreira).
6-1 Eufemia da Costa casou com João de Godoy Moreira, filho de filho de Baltazar de Godoy e de Paula Moreira. Ambos faleceram com testamento e foram inventariados em S. Paulo. Cap. João em 09-07-1665 (SAESP vol. 43º) e Eufemia em 1678 (SAESP vol. 19º). Geração na família “Godoys” Cap. 4º, neste site.
6-2 Brigida da Costa Collaço casou com Bernardo Sanches de Aguiar, filho de Custodio de Aguiar Lobo e Brigida Sobrinha.
Pais de, q.d.:
6-2-1 Bernardo Sanches de Aguiar, batizado em 16 de julho de 1645 na Sé de São Paulo. Habilitado de genere em São Paulo em 1671.
SP. SP ACMSP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1671
Habilitando Bernardo Sanches de Aguiar, natural de São Paulo - 24-12-1671
Bernardo Sanches de Aguiar, estudante, natural de São Paulo, f.l. do Cap. Bernardo Sanches de Aguiar e de s/m Brigida da Costa Colassa, moradores nesta mesma vila, avos paternos Custodio de Aguiar e Brigida Sobrinha, e maternos Dionisio da Costa e Izabel da Mota (...).
Igreja matriz da vila de S. Paulo, em um dos livros dos assentos dos batizados está um feito pelo Padre Salvador de Lima Canto, do teor seguinte: aos 16-07-1645 bat a Bernardo, f.l. Bernardo Sanches de Aguiar e Brigida da Costa, padr.: Paulo da Fonseca e Ana Pedrosa.
6-2-2 Custódio batizado em 06-09-1653
Igreja N Sra da Assunção bat a Custodio, f.l. Cap. Bernardo Sanches de Aguiar e Brigida da Costa, padr.:João Batista Leão e Inez Pedroza, em os 06-09-1653.
6-3 Vasco da Mota casou com Ana Luiz de Arzam. Geração em SL. 7º, 342, 1-1.
SL. 7, 342, 1-2 Anna Luiz de Arzam casou em 1681 em Itú, com Vasco da Motta f.º de Dionisio da Costa e de Izabel da Motta, de Itanhaem.
6-4 Martim da Costa Villela casou com Maria Pedroso. Geração em SL. 2º, 352, 2-1.
SL. 2, 352, 2-1 Maria Pedroso casada em 1643 em S. Paulo com Martim da Costa Villela f.° de Dionizio da Costa. Faleceu em 1645 em S. Paulo, estando seu marido Martim da Costa no sertão.
7- Felipa da Motta casou com Francisco Rodrigues Raposo, filho de Duarte Rodrigues Ulhoa, natural de Ourique, boticário e de Catarina Gonçalves, natural de Faro, neto paterno do Licenciado Francisco Rodrigues Raposo, natural de Alter do Chão, e Beatriz Rodrigues, natural de Beja, neto materno de Manoel Vaz, boticário, natural da cidade de Faro, e Estefânia Gomes (ou Estevinha Gomes, ou Beatriz Dias) - família “Duarte Rodrigues Ulhoa”, neste site.
Segundo depoimento de seus irmãos na seção de genealogia dos autos de Inquisição, Francisco Rodrigues Raposo e Felipa da Motta tinham cinco filhos em 11/07/1636:
- Catarina Gonçalves, já casada.
- Isabel, 10 anos.
- Jacinta, 8 anos.
- Maria, 6 anos e
- Antonio de 4 anos que segue.
7-1 Antonio Raposo com 4 anos em 1636. Antes de tomar ordens foi soldado na Praça de Santos de 1648 a 1652. Padre Antonio Raposo, foi clerigo do habito de S. Pedro, abade em Santa Maria Madalena de Chaviães Arcebispado de Braga.
Treslado da Portaria: Eu o Principe Regente e Governador dos Reinos de Portugal e Senhorios e Administrador do Mestrado, e Ordem de Santiago. Faço saber aos que este meu alvara virem que tendo Antonio Raposo, clerigo do habito de São Pedro, ainda antes de tomar ordens, me fez no estado do Brasil em praça de soldado desde o ano de 648 ate o de 652 (...).
Dom Pedro, por graça de Deus Principe de Portugal e dos Algarves (...) que por estar vaga neste Arcebispado a Abadia de Santa Maria Madalena de Chaviens por falecimento de Francisco de Lira de Castro. a qual é do Padroado do mesmo estado, e casa en solidum, e confiar do Dr. Antonio Raposo, clerigo do habito de S. Pedro Protonotario Apostólico de Sua Santidade que servira a dita Abadia, como cumpra o serviço de Deus e meu (...) Lisboa 18-07-1681”.
7-2 Luiza de Gusmão, natural de Santos, casou com Simão Ribeiro Castanho, natural de Abrantes Arcebispado da cidade de Lisboa. Foram moradores na vila de Santos.
Pais de, pelo menos:
7-2-1 Jorge Lopes Ribeiro, natural de Santos. Casou primeira vez com Isabel Colaço, inventariada em 1688, filha de Francisco da Silva Colaço e Ana Ribeiro de Alvarenga. Geração em família "Isabel Ribeira de Alvarenga".
Segunda vez casou Jorge Lopes com Joana Luiz, filha de Francisco Luiz, natural de Aljubarrota-PT e Izabel da Costa, neta paterna de Tome João e Maria Luiza, moradores que foram em Aljubarrota, neta materna de Domingos Gonçalves da Cruz e Isabel da Costa - família Antonio Nunes e Maria Maciel, neste site.
Entre seus filhos:
7-2-1-1 Luzia, batizada na Sé de São Paulo aos 20-04-1690.
SP. SP Igreja N. Sra da Assunção - Batizei Luzia, f. do Cap. Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz, foram padrinhos o Cap. Joseph de Camargo e Izabel da Costa aos 20 de abril de 1690.
7-2-1-2 Maria em 16-10-1691
SP. SP Igreja N. Sra da Assunção - aos 16-10-1691 bat a Maria, f. de George Lopes e de s/m Joana Luiz, foram padrinhos Joseph Pires e Ana Ribeira.
7-2-1-3 Padre Lopo Rodrigues Ulhoa, batizado em 13-06-1693. Habilitado em 1713.
SP. SP ACMSP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1713
Habilitando Lopo Rodrigues Ulhoa
Lopo Rodrigues Ulhoa, natural e morador desta cidade de S. Paulo, f.l. de Jorge Lopes Ribeiro, natural da vila de Santos e morador na de S. Paulo e de s/m Joana Luiz, natural e moradora na dita vila de S. Paulo, neto paterno de Simão Ribeiro Castanho, natural de Abrantes Arcebispado da cidade de Lisboa morador que foi em a vila de Santos e de sua mulher Luiza de Gusmão, natural e moradora na dita vila de Santos, e neto materno de Francisco Luiz natural de Algibarrota Bispado da cidade de Leiria e morador na dita vila de S. Paulo, e de sua mulher Izabel da Costa, natural e moradora na dita vila de S. Paulo.
Treslado do instrumento de Duarte Roiz Ulhoa, terceiro avo do suplicante Lopo Roiz Ulhoa por parte paterna.
(...) aos 18-09-1621 nesta cidade do Salvador Bahia de Todos os Santos apareceu Duarte Rodrigues Ulhoa e me apresentou a petição ao adiante com destacho (...)
Duarte Rodrigues Ulhoa, morador na cidade de Faro lhe é necessario provar em como é f.l. do Licenciado Francisco Rodrigues Raposo, natural da vila de Mira, o qual viveu na vila de Ourique, e era cristão velho (...)
Testemunhas confirmam os itens.
Instrumento de ditos de testemunhas: 04-03-1675 vila de Aljubarrota - Francisco Luiz, morador que disse ser da vila de S. Paulo estado do Brasil, filho que ficou de Tome João, defunto, morador q foi nesta vila.
Francisco Luiz, natural desta vila de Aljubarrota e ora morador na vila de São Paulo, filho leg. de Tome João e Maria Luiza, defuntos, moradores que foram nesta dita vila de Aljubarrota, os quais eram cristãos velhos e de limpo sangue (...)
(...) ter o dito habilitando um tio por parte paterna Antonio Raposo, que foi vigario em a vila de S. Vicente e paroco abade na Igreja de Santa Maria Madalena (...).
Dizem Lopo Roiz Ulhoa e Francisco Lopes Ribeiro, naturais desta vila de S. Paulo, filhos legitimos de Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz, (...) lhes é necessário uma certidão em que se declaresse o Pe. Antonio Raposo, irmão inteiro da avo por parte paterna deles suplicantes, foi abade colado da Abadia de Santa Maria Madalena de Chaviens no Arcebispado de Braga.
Testemunhas confirmam os itens.
Diz Jorge Lopes Ribeiro, natural da vila de Santos, f.l. de Simão Ribeiro Castanho e de s/m Luiza de Gusmão, irmã inteira do Padre Antonio Raposo (...) portaria na qual consta das ocupações e oficios que o dito Padre Antonio Raposo, seu tio, teve:
Treslado da Portaria: Eu o Principe Regente e Governador dos Reinos de Portugal e Senhorios e Administrador do Mestrado, e Ordem de Santiago. Faço saber aos que este meu alvara virem que tendo Antonio Raposo, clerigo do habito de São Pedro, ainda antes de tomar ordens, me fez no estado do Brasil em praça de soldado desde o ano de 648 ate o de 652 (...).
Dom Pedro, por graça de Deus Principe de Portugal e dos Algarves (...) que por estar vaga neste Arcebispado a Abadia de Santa Maria Madalena de Chaviens por falecimento de Francisco de Lira de Castro. a qual é do Padroado do mesmo estado, e casa en solidum, e confiar do Dr. Antonio Raposo, clerigo do habito de S. Pedro Protonotario Apostólico de Sua Santidade que servira a dita Abadia, como cumpra o serviço de Deus e meu (...) Lisboa 18-07-1681
Matriz da cidade de S. Paulo: em um livro dos assentos dos batizados desta dita igreja a f 99 esta o assento: aos 13-06-1693 bat a Lopo, f. de Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz, foram padrinhos João de Castro de Oliveira e Cataria Dorta.
7-2-1-4 Padre Francisco Lopes Ribeiro batizado em 08-04-1695. Habilitado em 1716.
SP. SP ACMSP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1716
Francisco Lopes Ribeiro aos 08-06-1716
Francisco Lopes Ribeiro, natural desta cidade, f.l. de Jorge Lopes Ribeiro e Joana Luiz
(...) em um dos livros de assentos dos batizados se acha o de teor seguinte: aos 08-04-1695 bat a Francisco f. de Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz, foram padrinhos Francisco Luiz e Simoa da Silva. São Paulo 30-06-1716
Vistos estes Autos e apensos, mostra-se que o habilitando Francisco Lopes Ribeiro é irmão legitimo, por pai e mãe, do Padre Lopo Roiz, natural da cidade de S. Paulo deste bispado, filho legitimo de Jorge Lopes Ribeiro, natural da vila de Santos e de s/m Joana Luiz, natural desta cidade de S. Paulo; e o Pe. Lopo Roiz esta neste Juizo habilitado.
7-2-1-5 Manoel de Gusmão batizado em 12-03-1700. Casou com Maria Gomes Pedrosa, batizada em 1708, exposta em casa de Jacinto Gomes e sua mulher Maria Pedrosa, filha natural de Manoel Cardoso de Azevedo, batizado na Sé de S. Paulo em 1665 e Izabel Pires Machado, neta paterna de Antonio Cardoso de Azevedo e de Maria Garcia Galera (família Carrasco), neta materna de Francisco Rodrigues Machado e Margarida Fernandes Cavalheira (aportes à GP: Izabel Fernandes - SL I, 12, 3-3).
ACMSP - Dispensas Matrimoniais ano 1726-1727
Manoel de Gusmão e Maria Gomes Pedrosa
Aos 19-10-1726 (...) apareceu presente Maria Gomes Pedrosa, pedindo e requerendo que Manoel de Gusmão a levara de sua virgindade com promessa de que com sua pessoa pagaria, e que ela há de provar com testemunhas (...) Manoel de Gusmão, que presente estava, o qual respondeu que não prometera casamento (...)
(...) Manoel de Gusmão lhe devia e havia levado de sua virgindade com promessa de pagar com sua pessoa, debaixo da qual promessa se lhe entregara a ele dito Manoel de Gusmão (...) Manoel de Gusmão disse que não havia feito promessa nenhuma de casamento, nem dado prenda que formasse esponsais, nem havia levado de sua virgindade, nem fora o primeiro que a inviolara (...)
Maria Gomes Pedrosa faleceu, viúva, aos 22-11-1778:
SP, SP Igreja N. Sra da Assunção aos 22-11-1778 faleceu Maria Pedrosa, natural e moradora nesta cidade, viuva de Manoel de Gusmão, de idade de setenta anos, pouco mais ou menos. Não fez testamento; foi sepultada na capela a Ordem Terceira de que era irmã.
Manoel de Gusmão teve de Antonia Ribeiro, carijó, a filha natural:
7-2-1-5-1n Isidora de Gusmão, com 30 anos em 03-03-1745. Casada em Atibaia com Antonio de Queiroz
ACMSP, Processo Matrimonial 4-25-149 Inácio Cabral Dornelas e Maria Gertrudes de Jesus, 1745:
Testemunhas (03-03-1745): 5ª Isidora de Gusmão, filha natural de Manoel de Gusmão e Antonia Ribeiro, carijó, natural e batizada na vila de São Paulo, e de presente moradora na vila de São João de Atibaia, nela casada com Antonio de Queiroz, de 30 anos.
Manoel de Gusmão e Maria Gomes tiveram os filhos, citados na GP:
7-2-1-5-1 Francisco Xavier de Gusmao, batizado na Sé de S. Paulo aos 07-07-1727. Habilitou-se às Ordens Sacras em 1751:
Francisco Xavier de Gusmao hab em 1751 proc 1-25-232 ano 1751
SP. SP AC,SP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1751
Habilitando Francisco Xavier de Gusmao 21-10-1751
Francisco Xavier de Gusmao, natural e morador desta cidade, f.l. de Manoel de Gusmão, ja defunto, e de s/m Maria G[-----] Pedroza naturais desta mesma cidade e na freguesia dela batizados (...) avos paternos Jorge Lopes Ribeiro, n. na vila de Santos e batizado na mesma vila, já defunto, e Joana Luiz, n. desta cidade e batizada na mesma, avós maternos incognitos.
Termo de declaração: - Aos 09-11-1751 (...) apareceu Francisco Xavier de Gusmão e por ele foi dito e declarado que sua avó materna se chama Izabel Pires, e que é natural e batizada na matriz desta cidade e moradora de S. Amaro, e foi casada com Manoel Cardoso tambem natural desta cidade (...).
Inquirição de Testemunhas:
(...) Manoel Cardoso, avo materno que se diz ser do habilitando Francisco Xavier de Gusmão, tem sua descendencia de carijo em grau que não sabem as pessoas com quem me informei (...) e o mesmo conhecimento tem de Izabel Pires mulher que foi do dito Manoel Cardoso depois de haverem a mãe do habilitando, e certificam serem limpo de sangue. É o que me consta por informação de pessoas fidedignas, e não achei outra noticia e juro in ub sacerdotis S. Paulo 28-9bro-1751 Manoel Joseph Vaz
disse que conhecera nesta cidade Manoel Cardoso de Azevedo e teve noticia de Izabel Pires, avós maternos que se diz serem do habilitando, ambos naturais desta cidade onde foram moradores por alguns anos e depois em S. Amaro e viviam de suas lavouras.
(...) disse que a dita Maria Pedrosa, mãe do habilitando, esta tida e havida por filha natural dos ditos Manoel Cardoso e Izabel Pires
(...) por certidão o teor do batismo de Manoel Cardoso filho leg. de Antonio Cardoso de Azevedo e de Maria Galera e o de Izabel Pires f.l. de Francisco Roiz Machado e de Margarida Frz Cavalheira.
(...) livro de batizados que principia no ano de 1665, se acha o assento de teor seguinte, Aos 5 de 1665 batizou o Pe. José de souza a Manoel, filho de Antonio Cardoso e de sua mulher Maria Garcia Galera.Foram padrinhos Bernardo de Souza e Ana Paz Neves= Domingos da Cunha. (...) janeiro de 1678 se acha o assento.
(...) Aos vinte e quatro (...) batizei Izabel, filha de Fran.co Roiz e de Margarida Frz (...)
(...) lhe passe por certidão o teor do batismo de sua mãe Maria Pedroza, exposta em casa de Jacinto Gomes, cujos padrinhos foram o mesmo Jacinto Gomes e sua mulher Maria Pedroza, e juntando o assento de casamento da dita sua mãe com seu pai Manoel de Gusmão.
(...) Sé Catedral de S. Paulo a f 238 se acha o assento do teor seguinte: Com licença, bat a Maria, exposta em casa de Jacinto Gomes, o qual foi padrinho e madrinha a sua mulher Maria Pedrosa. Hoje vinte e --- de Novembro de 1708 anos.
(...) Livro de Casamentos (...) teor seguinte: Aos 22 de Junho de mil e sete centos e vinte e (.?.) a (--------------------------------) Lopes Ribeiro, já defunto, e de sua mulher Joana Luiz (...) com Maria Gomes Pedroza exposta em casa de Jacinto Gomes (...)
(...) Vistos estes autos, inquirições de genere feitas nas proprias origens, mostrasse que o habilitando Francisco Xavier de Gusmão é natural desta cidade, f.l. de Manoel de Gusmão e de s/m Maria Gomes, neto paterno de Jorge Lopes Ribeiro, natural da vila de Santos e de s/m Joana Luiz, mostrasse ser neto materno de Manoel Cardoso e de Izabel Pires, ambos naturais desta cidade (...) seus pais e avós maternos são cristãos velhos (...)
Certidão de Batismo do Habilitando, Sé de São Paulo, fls. 172v se acha o assento seguinte: Aos sete dias do mes de Julho de mil e setecentos e vinte e sete, batizou e pos os santos oleos o P.e (...) a Francisco, filho de Manoel de Gusmão e de sua mulher Maria Garcia. Foram padrinhos Simão de Tolledo e Maria de Lara.(...)
(...) como o suplicante se acha sem pai, vivendo com sua mãe e quatro irmãs, com grande pobresa (...).
(...) lhe é necessario por certidão o teor do assento do batismo de seu pai Manoel de Gusmão, f. de Jose Lopes Ribeiro e de Joana Luiz.
Catedral de S. Paulo-
Certifico que vendo os livros que servem dos assentos dos batizados em um deles a f 99 se acha o assento do teor seguinte: aos 13-06-1693 bat a Lopo, inocente, f. de Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz; foram padrinhos João de Crasto e Oliveira e Catarina Dorta.
(im 726/7) - a f 113 achei o assento do teor seguinte: [apagado] oito de Abril de mil seiscentos e noventa e cinco bat a Francisco, f.l. de Jorge Lopes Ribeiro e de s/m Joana Luiz, foram padrinhos Francisco Luiz e Simoa da Silva.
Vistos estes autos mostra se que o habilitando Francisco Xavier de Gusmão, natural desta cidade, é sobrinho legitimo dos PP Lopo Roiz Ulhoa e Francisco Lopes Ribeiro, por ser legitimo filho de um irmão legitimo dos referidos, Manoel de Gusmão.
Mostra-se que o dito Padre Lopo Roiz Ulhoa esta neste Juizo habilitado por seus pais e avos paternos e maternos, por inteiro e legitimo cristão velho e de limpo sangue (...).
7-2-1-5-2 Efigenia Eufrazia de Gusmão, batizada em 30-08-1742. Casou com o Sargento Mor Manoel Caetano de Zunega, com 40 anos em 1770, batizado na freguesia de S. João da cidade de Lisboa, filho do Dr. Caetano Francisco de Zuniga e de D. Joana Maria de Souza e Vasconcellos. Sargento Mor Manoel foi primeira vez casado na freguesia de N. Sra da Vitoria do Maranhão com Francisca Xavier de Sales, daí natural e falecida aos 28-01-1758, filha dos falecidos Simão Dornellas da Camera e de s/m Joana Pereira.
SL. 8, 215, 6-2 Iphigenia Eufrasia de Gusmão que casou em 1770 em S. Paulo com o sargento-mor Manoel Caetano de Zunega, viúvo de Francisca Xavier de Salles.
ACMSP - Dispensas Matrimoniais ano 1770
Autos do Casamento do Sargento Mor Manoel Caetano de Zunega e Efigenia Eufrazia de Gusmão - 28-08-1770.
Sargento Mor Manoel Caetano de Zunega, natural da cidade de Lisboa, batizado na freguesia de S. João da Praça do Patriarcado e cidade de Lisboa e que tinha 40 anos, pouco mais ou menos, f.l. do Dr. Caetano Francisco de Zuniga e de D. Joana Maria de Souza e (Vasconcellos) e viuvo de D. Francisca Xavier de Sales.
Dona Efigenia Eufrazia de Gusmão, n/b na cidade de S. Paulo, f.l. de Manoel de Gusmão, ja defunto e de D. Maria Pedrosa, ambos freguesees da Sé de S. Paulo;
-(...) em um dos livros findos dos batizados desta matriz: aos 30-08-1742 bat a Efigenia, f.l. de Manoel de Gusmão e de s/m Maria Gomes Pedrosa, foram padrinhos Ignacio Xavier, casado e Custodia Leite, solteira, ambos moradores nesta cidade. S. Paulo 28-08-1770
(...) a fl. 65 se acha o do teor seguinte: aos 28-01-1758 nesta cidade do Maranhão freguesia de N. Sra da Vitoria nela faleceu D. Francisca Xavier de Sales, natural desta dita cidade e freguesia, f.l. de Simão Dornellas da Camera e de s/m Joana Pereyra ja defuntos, e casada nesta dita cidade com o Tenente Manoel Caetano de Zuniga, natural da cidade e corte de Lisboa, de cujo matrimonio houveram um filho que era vivo, e fora sepultada na igreja do Convento de Santo Antonio desta sobredita cidade e não fez testamento. Maranhão 16 de outubro de 1761
7-2-1-5-3 Ana Inacia Xavier de Gusmão casou com Felix Martins Claro, natural de Sorocaba, filho de Cristovão Monteiro de Carvalho e Catarina Mendes Claro (SL. 3º, 502, 3-1).
SL. 8, 215, 6-3 Ana Ignacia Xavier de Gusmão casada em 1761 em S. Paulo com Felix Martins Claro, natural de Sorocaba, f.º de Christovão Monteiro de Carvalho, natural de Portugal, e de Catharina Mendes Claro.
7-2-1-5-4 Maria Francisca de Gusmão
7-2-1-5-5 Antonia Jacintha de Gusmão
7-2-1-5-6 Esmeria Antonia de Gusmão
7-2-1-5-7 Francisca de Gusmão
7-2-1-6 Duarte de Gusmão, na Parnaiba aos 25-03-1726, casou com Maria da Silva, filha de Bartolomeu da Silva e Gabriela Ortiz (SL. 1º, 381, 3-1)
Santana da Parnaiba, SP aos 25-03-1726 nesta matriz, com provisão, se receberam Duarte de Gusmão, f. de Jorge Lopes, ja defunto e de s/m Joana Luiz, moradores e naturais da cidade de S. Paulo = com Maria da Silva, f. de Bartolomeu da Silva e de s/m Gabriela Ortiz, moradores e naturais desta vila. Testemunhas o R. P. Pedro de Alcantara Correa e Simão Francisco Serra, e Maria de Almeida
7-2-1-7 João Rodrigues Ulhôa casou com Ana Pedrosa, filha de Fernando Bicudo de Brito e Luzia Machado de Barros Geração em SL. 6º, 446, 4-4 e ad. Vol. 9º
SL. 6, 446, 4-4 Anna Pedroso foi casada com João Rodrigues Ulhôa f.º de Jorge Lopes Ribeiro e de Joanna Luiz, n. p. de Simão Ribeiro Castanho e de Luiza de Gusmão, n. m. de Francisco Luiz e de Izabel da Costa
7-2-1-8 Jorge Lopes Ribeiro faleceu no dia 15 de Março de 1748, solteiro.
SP, SP Igreja N. Sra da Assunção aos 15-03-1748 faleceu George Lopes Ribeiro, solteiro, f.l. de George Ribeiro e de s/m Joana Luiz, natural desta freguesia; sepultado nesta. Não fez testamento por ser pobre e não ter de que.
7-3 Esperança Gomes, citada no testamento do tio Simão de Machado Mota:”minha sobrinha Esperança Gomes”.
Esperança Gomes, da Costa ou da Motta, alias Esperança Gomes da Costa, cujos ultimos cognomes se achão ser os com que se nomeava (genere do neto Angelo de Siqueira), casada com Manoel Lopes de Siqueira, testou em 16-10-1683. Declarou 10 filhos de seu matrimônio e instituiu testamenteiros o filho Padre Antonio Raposo de Siqueira e seu marido Manoel Lopes de Siqueira.
Seu inventário foi aberto na vila de S. Paulo em 03-02-1684.
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Inventários e Testamentos não publicados
Pesq.: Fabricio Gerin/Bartyra Sette
Esperança Gomes 1684
Autos aos 03-02-1684 nesta vila de S. Paulo em casas e morada do viuvo Manoel Lopes (aa Manoel Lopes)
Declarante o viuvo.
Titulo dos Filhos:
- o Revdo Padre Antonio Raposo de Siqueira
- Manoel Lopes de Siqueira, 23 anos
- Francisco Lopes 19 anos
- Simão Ribeiro 16 anos
- Izabel de Siqueira, de maior
- Mariana de Siqueira, de maior
- Maria de Siqueira, 25 anos
-Teresa de Gusmão de 24 anos.
- Felipa da Mota de 15 anos.
Testamento: aos 16-10-1683 eu Esperança Gomes(...) testamenteiros meu filho o Padre Antonio Raposo de Siqueira e meu marido Manoel Lopes de Siqueira. Fui casada com Manoel Lopes de Siqueira de quem tive dez filhos: Pedro que faleceu sendo de 12 anos = o Padre Antonio Raposo de Siqueira =- Manoel Lopes de Siqueira = Francisco Lopes = Simao Ribeiro = Izabel = Mariana - Maria = Teresa = e Felipa.
Filhos (idades em 1684)
1- Izabel de Siqueira, de maior
2- Mariana de Siqueira, de maior
3- o Revdo Padre Antonio Raposo de Siqueira
4- Maria de Siqueira, 25 anos
5-Teresa de Gusmão de 24 anos.
6- Manoel Lopes de Siqueira, 23 anos
7- Francisco Lopes 19 anos
8- Simão Ribeiro 16 anos
9- Felipa da Mota de 15 anos.
10- Pedro que faleceu com 12 anos.
7-3-3 Revdo Padre Antonio Raposo de Siqueira, testamenteiro materno.
7-3-4 Maria de Siqueira, com 24 anos em 1684. Faleceu em Santo Amaro aos 01-05-1735, com cerca de 77 anos, viúva de Manoel Moniz das Neves. Geração em SL., 9º, 59, 1-1.
SL. 9, 59, 1-1, Manoel Moniz das Neves foi casado com Maria de Siqueira, † em 1736 em Santo Amaro com 70 anos de idade no estado de viúva, f.ª de Manoel Lopes de Siqueira e de Esperança Gomes da Costa. Teve 4 f.°s:
São Paulo, Santo Amaro ao primeiro de maio de 1735 faleceu minha mãe Maria de Siqueira de idade de setenta e sete anos pouco mais ou menos, f.l. de Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Esperança Gomes naturais da cidade de S. Paulo, viuva que ficou de meu pai Manoel Muniz das Neves, natural da vila de S. Vicente. Fez seu testamento em o qual pede p ser enterrada na capela de N. Sra do Carmo de sua Ordem Terceira na cidade de S. Paulo, amortalhada no habito da mesma religiosa (...) eu o Pe. Antonio Monis Mariano. S. Amaro 4 de maio de 1735
Entre os quatro filhos, citados na GP:
7-3-4-1 Antonio, batizado na Sé de S. Paulo em 20-01-1694. Antonio Moniz das Neves habilitou-se as Ordens Sacras. Padre Antonio Moniz Mariano fez o termo de óbito de sua mãe.
SP. SP ACMSP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1717
Habilitando Antonio Moniz das Neves -
Data da Sentença 17-06-1717
Visto estes Autos se mostrou que o habilitando Antonio Moniz das Neves, natural e morador da cidade de São Paulo, é filho leg. de Manoel Moniz das Neves, natural da vila de S. Vicente deste bispado e de s/m Maria de Siqueira natural da mesma cidade, neto paterno de Antonio Moniz de Souza e de s/m Maria das Neves naturais da dita vila, e maternos de Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Esperança Gomes da Costa naturais da dita cidade.
Paroquial Igreja Matriz da cidade de S. Paulo, em um dos livros em que se fizeram os assentos dos batizados, em um deles a f 105 se acha um com o teor seguinte: aos 20-01-1694 bat a Antonio, f. de Manoel Moniz das Neves e de s/m Maria de Siqueira, foram padrinhos o Padre Antonio Raposo de Siqueira e Teresa de Siqueira
Antonio Moniz das Neves, natural e morador desta cidade, f.l. de Manoel Moniz das Neves, ja defunto e de s/m Maria de Siqueira (...) janeiro de 1717
7-3-4-2 Clara Maria das Neves e seu segundo marido Guilherme Gomes de Carvalho, natural de Guimarães, Arc. Braga, tiveram três filhos, segundo a GP:
SL. 9, 60, 2-2 Clara Maria das Neves, † com testamento em 1756 em S. Paulo, foi 1.° casada com Antonio Correa de Sá e 2.ª vez com Guilherme Gomes de Carvalho.
7-3-4-4-2 Angelica Teresa de Carvalho, natural de Santo Amaro. Em Mogi das Cruzes aos 13-11-1763 casou com Francisco Vaz Pinto, natural de Mogi das Cruzes, viúvo de Margarida Correa da Silva e filho de Miguel Vaz Pinto e Inocencia Leme do Prado.
Francisco Vaz Pinto foi casado primeira vez aos 30-11-1743 com Tomasia Correa, filha de Antonio Delgado da Silva e Ignez Correa. Quarta vez, aos 23-10-1781, casou com Rosa Maria Vaz, filha de José Alves Guimarães e Margarida Gonçalves, neta materna de Manoel Gonçalves e Rosa Maria de S. Paio, naturais de Santos-SP
Paroquia de Sant'Ana de Mogi ds Cruzes-SP, aos 13-11-1763 Francisco Vaz Pinto, viuvo de Margarida Correa da Silva, n. desta vila e f.l. Miguel Vaz Pinto e Inocencia Leme do Prado = cc Angelica Teresa de Carvalho n. freg. Santo Amaro deste bispado, f.l. Guilherme Gomes de Carvalho n. de Guimarães Arc. Braga e Clara Maria das Neves n. da cidade de S. Paulo,
7-3-4-4-3 Josefa Maria das Neves, natural da cidade de S. Paulo. Solteira, testou em 09-06-1801 e foi inventariada em 1805.
Departamento do Arquivo do Estado de São Paulo
Juizo de Residuos - auto de contas de testamentos
1805 aos 26 de julho - Mogi das Cruzes
Testadora Josefa Maria das Neves
Testamenteiro Cap. Ignacio Jose Monteiro
Diz o Cap. Ignacio Jose Monteiro, testamenteiro de sua tia Josefa Maria das Neves, falecida nesta vila, que ele quer dar conta do testamento (....)
Testamento: (...) aos 09-06-1801 eu Josefa Maria das Neves (...) este meu testamento. Encomenda a alma.
Testamenteiros em 1º a meu sobrinho Cap. Ignacio Jose Monteiro, em 2º Tenente Vitor Jose da Gama, em 3º ao Ten. Manoel Gonçalves Batalha.
Sou natural da cidade de São Paulo, f.l. dos falecidos Guilherme Gomes de Carvalho e de Clara Maria das Neves. Não sou casada e sempre vivo na vida de solteira e não tenho herdeiros forçado. (...)
Aprovação aos 09-06-1801
7-3-4-4-4 Joanna Maria de Araujo casou com Antonio José Monteiro, filho de José Antonio Monteiro e Rosa Maria, naturais da cidade de São Paulo.
SL. 9, 60, 3-4 Joanna Maria de Araujo, que foi casada em Moji das Cruzes com Antonio José Monteiro, natural do Porto, † em 1785 com testamento nessa vila, f.° de José Antonio Monteiro e de Rosa Maria. Teve: 4-1 a 4-4
Entre os filhos do casal:
7-3-4-4-4-1 Alferes Inacio José Monteiro aos 05-05-1789 em Mogi das Cruzes, casou com Escolastica Maria de Jesus, filha do Luiz Fernandes da Cruz e Ana Maria de Mello, np Domingos Fernandes Cruz e Francisca de Lira, nm Manoel de Mello e Maria de Araujo - família Lázaro de Torres, neste site e SL. 6, 95, 4-3
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 05-05-1789 Alferes Inacio Jose Monteiro, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo, np Jose Antonio Monteiro e Rosa Maria nts da cidade de S. Paulo, nm Guilherme Gomes de Carvalho e Clara Maria das Neves = cc Escolastica Maria de Jesus, n. desta, f.l. Cap. Luiz Fernandes da Cruz e Ana Maria de Mello, np Domingos Fernandes Cruz e Francisca de Lira, nm Manoel de Mello e Maria de Araujo.
7-3-4-4-4-2 Antonia Rosa de Carvalho aos 05-05-1778 casou com Antonio José Fernandes, natural de Santa Eulália do Barroso, termo de Guimarães Arc. de Braga, filho de Manoel Fernandes e Angela Francisca.
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 05-05-1778 Antonio Jose Fernandes, n. freg. Santa Eulalia do Barroso termo de Guimarães Arc. Braga, f.l. Manoel Fernandes e Angela Francisca = cc Antonia Rosa de Carvalho, n. desta, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo, np Jose Antonio Monteiro e Rosa Maria nts da cidade do Porto, nm Guilherme Gomes de Carvalho e Clara Maria das Neves.
Antonio José Fernandes, aos 09-02-1790, casou segunda vez com Bernarda Francisca de Camargo, filha de João de Camargo Pimentel e Ana Pires de Almeida, np Fernando de Camargo Pimentel n. vila S. João de Atibaia e Francisca de Goes de Frias n.; vila de Itu, neta materna de Manoel Pimenta de Abreu e Maria Godoy de Almeida - família Lazaro de Torres.
Terceira vez aos 05-11-1793 dispensados do impedimento de afinidade licita em 4º grau misto com o 3º, casou com Escolastica de Godoy Ferraz, filha de Domingos Rodrigues da Cunha e Maria de Godoy Ferraz - família Lazaro de Torres.
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 09-02-1790 Antonio Jose Fernandes Guimarães, viuvo de Antonia Rosa de Carvalho= Bernarda Francisca de Camargo, n. desta, f.l. João de Camargo Pimentel e Ana Pires de Almeida, np Fernando de Camargo Pimentel n. vila S. João de Atibaia e Francisca de Goes de Frias n.; vila de Itu, nm nada diseram
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 05-11-1793 Antonio Jose Fernandes, viuvo de Bernarda Francisca da Conceição = cc Escolastica de Godoy Ferraz, n. desta vila, f.l. Domingos Rodrigues da Cunha e Maria de Godoy Ferraz, falecida. Dispensados do impedimento de afinidade em 4º grau misto com o 3º
7-3-4-4-4-3 Maria do Monte Carmelo, batizada aos 20-10-1765 em Mogi das Cruzes onde aos 16-11-1779, casou com Manoel Gonçalves Batalha, natural de Santa Cruz da Batalha bispado de Leiria, filho de Gonçalo Antonio e Madalena Francisca, neto materno Manoel Pereira,
SP. SP - Dispensas Matrimoniais ano 1779
Autos de Justificação a favor de Manoel Gonçalves Batalha e Maria do Monte Carmelo - 04-11-1779
Manoel Gonçalves Batalha, f.l. de Gonçalo Antonio e de s/m Madalena Francisca = e Maria do Monte Carmelo, f.l. de Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo. O contraente natural e batizado na freguesia de S. Cruz da vila da Batalha Bispado de Leiria e a contraente natural e batizada nesta freguesia de Santa Ana das Cruzes de Mogi Bispado de S. Paulo.
- em um dos livros de batizados desta freguesia se acha: aos 20-10-1765 nesta matriz bat a Maria do Monte, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria; madrinha Escolastica mulher de Leandro de Mello. Vila de Mogi 30-10-1779.
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, Aos 16-11-1779 Manoel Gonçalves Batalha, n. da freg. de Santa Cruz da Batalha bispado de Leiria, f.l. Gonçalo Antonio e Madalena Francisca, nmaterno Manoel Pereira = cc Maria do Monte Carmelo, n. desta, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo, np Jose Antonio Monteiro e Rosa Maria, nm Guilherme Gomes de Carvalho e Clara Maria das Neves.
Manoel Gonçalves Batalha casou segunda vez com Ana Francisca de Barros ou Penteada, batizada em Guarulhos aos 05-07-1785, filha do Ajudante João Antonio de Barros Penteado e de Clara Maria Bueno com geração em SL. 5, 154, 6-6.
SP. SP - Dispensas Matrimoniais ano 1809
Autos de Justificação a favor de Manoel Gonçalves Batalha e D. Ana Francisca Penteada - 01-07-1809
Dizem o Ten. Manoel Gonçalves Batalha, morador na vila de Mogi das Cruzes, viuvo de D. Maria do Monte Carmelo = e D. Ana Francisca Penteada, natural da freguesia da Conceição dos Guarulhos, f.l. do Ajudante João Antonio de Barros Penteado e de D. Clara Maria Bueno.
- em um dos livros de batizados de brancos ç se acha: aos 05-07-1785 nesta matriz da Conceição bat a Ana, f. do Ajudante João Antonio de Barros e de s/m Clara Buena, foram padrinhos o Dr. Jose de Arouche de Toledo, filho solteiro do Guarda Mor Agostinho Delgado de Araouche por seu procurador Antonio de Araujo e Toledo, todos fregueses da Sé de S. Paulo e a criança nascida nesta freguesia. Conceição aos 21-08-1809.
- em um dos livros de assentos de obito desta freguesia se acha: aos 27-06-1808 nesta vila de Mogi das Cruzes faleceu Maria do Monte Carmelo, natural desta mesma vila, de idade de 40 anos, casada com o Tenente Manoel Gonçalves Batalha. Foi sepultada na capela da Ordem Terceira. Mogi das Cruzes 28-08-1809.
Maria do Monte, falecida em Mogi aos 27-06-1808 e Manoel Gonçalves Batalha tiveram outros filhos alem dos três citados em SL. 9º, 60, 4-3:
7-3-4-4-4-3-1 Antonio José Monteiro, batizado em 21-12-1780. Habilitou-se em Genere com seus irmãos Inácio e Manoel.
7-3-4-4-4-3-2 Inácio José Monteiro, batizado em 12-05-1783 em Mogi das Cuzes. Habilitou-se em Genere com seus irmãos em 1797.
SP. SP AC,SP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1797
Habilitando Ignacio Jose Monteiro e seus irmãos - 11-09-1797
Dizem Ignacio Jose Monteiro, Antonio Jose Monteiro e Manoel Gonçalves Batalha, naturais e batizados na freguesia de Santa Ana da vila de Mogi das Cruzes deste bispado, filhos leg. do Ten. Manoel Glz Batalha, natural da quinta do sobrado freguesia da vila da Batalha Bispado da cidade de Leria e de s/m Maria do Monte Carmelo, n. da dita vila de Mogi, netos paterno de Gonçalo Antonio, natural da Europa mais ignoram a freguesia e de s/m Madalena Francisca, natural da dita Quinta do Sobrado, e pela parte materna netos de Antonio Jose Monteiro bat. na Se da cidade do Porto e de s/m Joana Maria de Araujo bat. na freguesia da Sé da cidade de S. Paulo
Batismo dos habilitandos, sua mãe e casamento de seus pais [paginas muito apagadas]
- aos 20-10-1765 nesta matriz bat a Maria do Monte, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria; madrinha Escolastica mulher de Leandro de Mello.
- a f. 66 se acha: aos 12-05-1783 nesta matriz bat a Ignacio, f.l. de Manoel Gonçalves Batalha e Maria do Monte desta vila, foram padrinhos o Ten. Bernardo Jose de Carvalho, casado e morador na vila de Santos por pp que apresentou Antonio Jose Monteiro, e Joana Maria de Araujo, casada nesta vila, todos desta freguesia (LDS bat 1780-1791 im 68)
- aos 21-12-1780 nesta matriz bat a Antonio, f.l. de Manoel Gonçalves Batalha e Maria do Monte, padrinhos Antonio Jose Pinheiro e s/m Joana Gomes de Carvalho, todos desta freguesia
7-3-4-4-4-3-3 Manoel Gonçalves Batalha, batizado em 30-06-1786. Aos 11-04-1809, com provisão, casou com Maria Joaquina da Conceição, batizada em 18-03-1797, filha de Custodio Ferreira da Silva Aerão e Escolastica Maria Franca, neta paterna de Manoel Ferreira e Quiteria da Silva, neta materna de Antonio Bueno Freire e Maria Joaquina (SL. 2º, 293, 8-1)
SP. SP - Dispensas Matrimoniais ano 1806
Autos de Justificação a favor de Manoel Gonçalves Batalha e Maria Joaquina da Conceição - 11-09-1806 e 06-04-1809
Manoel Gonçalves Batalha, f.l. do Ten. Manoel Glz Batalha e de D. Maria do Monte Carmelo = e Maria Joaquina da Conceição, f.l. de Custodio Ferreira da Silva Airão e de Escolastica Maria Franca, todos naturais e batizados nesta matriz de Mogi das Cruzes onde ambos são fregueses.
Matriz de Mogi das Cruzes: em um dos livros de batizados desta freguesia se acha o assento do teor seguinte: aos 30-06-1786 nesta matriz bat a Manoel, f. de Manoel Glz Batalha e de s/m Maria do Monte Carmelo moradores nesta vila. Foram padrinhos o Revdo Vigario Collado Antonio Glz Torres, e Antonia Rosa de CArvalho casada com Antonio Jose Frz Guimarães, todos desta freguesia.
- em outro livro se acha: aos 18-03-1797 nesta matriz bat a Maria, f. de Custodio Ferreira da Silva Airão e de s/m Escolastica Franca Buena, foram padr.: o Cap. Francisco Jose de Almeida e s/m D. Ursula Franca, todos moradores nesta freguesia. Mogi das Cruzes, 04-04-1809.
Mogy das Cruzes, SP - aos 11-04-1809 nesta matriz se receberam Manoel Gonçalves Batalha, f.l. de Manoel Gonçalves Batalha e Maria do Monte, neto paterno de Gonçalo Antonio e Madalena Francisca e neto materno de Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo = com Maria Joaquina, f. de Custodio Ferreira da Silva Aerão e Escolastica Maria Franca, neta paterna de Manoel Ferreira e Quiteria da Silva, neta materna de Antonio Bueno Freire e Maria Joaquina.
7-3-4-4-4-3-4 Antonia Rosa de Carvalho aos 30-08-1803 casou com José Fernandes da Cruz Bonilha, viuvo de Joana Esmeria da Luz (SL. 7, 277, 5-5).
Mogy das Cruzes, SP - aos 30-08-1803 nesta matriz onde os contraentes são naturais e testemunhas o Padre Joaquim Marciano Rodrigues dos Anjos e Manoel Fernandes da Conceição se receberam Jose Fernandes da Cruz Bonilha, viuvo de Joana Esmeria da Luz = e Antonia Rosa de Carvalho, f.l. do Tenente Manoel Gonçalves Batalha e de Maria do Monte Carmelo, neta paterna de Gonçalo Antonio e de Madalena Francisca, naturais da freguesia da vila da Batha de Portugal, e pela materna de Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo
7-3-4-4-4-3-5 Maria da Anunciação aos 06-08-1816 casou com Alferes Lourenço Franco de Camargo, filho de Pedro Franco de Camargo e de Francisca Josefa de Almeida. Geração em SL. 2, 302, 7-3.
Mogy das Cruzes, SP aos 06-08-1816 nesta matriz de onde os contraentes são naturais e tesetemunhas Jose Fernandes Bonilha e Pedro Franco de Camargo se receberam o Alferes Lourenço Franco de Camargo, f.l. de Pedro Franco de Camargo e de Francisca Josefa de Almeida = com Maria da Anunciação, f.l. do Ten. Manoel Gonçalves Batalha e de D. Maria do Monte Carmelo.
7-3-4-4-4-3-6 Ana Gertrudes de Araujo aos 02-09-1817 casou com Joaquim Barbosa de Mello, filho do Cap. José Barbosa Ortiz e de D. Angela de Mello (SL. 1, 519, 5-5).
Mogy das Cruzes, SP - aos 02-09-1817 nesta matriz e testemunhas o Sarg. Mor Francisco de Mello e o Cap. Antonio Jose Fernandes Guimarães se receberam Joaquim Barbosa de Mello, f.l. do Cap. Jose Barbosa Ortiz e de D. Angela de Mello = com Ana Gertrudes de Araujo, f.l. do Tenente Manoel Gonçalves Batalha e de D. Maria do Monte Carmelo
7-3-4-4-4-3-7 Gertrudes Maria Angelica aos 02-04-1820 casou com Antonio Pinto do Rego, filho de Tomas Pinto do Rego e de Catarina Maria de Jesus - SL. 8, 271, 6-5.
Mogy das Cruzes, SP aos 02-04-1820 nesta matriz e testemunhas Cap. Antonio Jose Fernandes Guimarães e o Cap. Lourenço Franco de Camargo se receberam Antonio Pinto do Rego, f.l. de Tomas Pinto do Rego e de Catarina Maria de Jesus = com Gertrudes Maria Angelica, f.l. do Ten. Manoel Gonçalves Batalha e D. Maria do Monte Carmelo.
7-3-4-4-4-4 Ana Maria Monteira aos 25-11-1783 casou com Vitor José da Gama, filho de Manoel José da Conceição e Maria Camella, np Antonio Fernandes e Maria Antunes, nm Manoel Pessegueiro e Maria Camella todos naturais da vila de Alvo Priorato de Crasto
Paroquia de Sant'Ana de Mogi das Cruzes-SP, aos 25-11-1783 Vitor Jose da Gama, f.l. Manoel Jose da Conceição e Maria Camella, np Antonio Fernandes e Maria Antunes, nm Manoel Pecegueiro e Maria Camella todos nts da vila de Alvo Priorato de Crasto = cc Ana Maria Monteira, f.l. Antonio Jose Monteiro e Joana Maria de Araujo, np Jose Antonio Monteiro e Rosa Maria dos Santos, nm Guilherme Gomes de Carvalho e Clara Maria das Neves. O pai e avo paterno naturais do Porto e a mãe e avos maternos de S. Paulo
7-3-6- Manoel Lopes de Siqueira, batizado na Sé de São Paulo em 23-04-1661. Com 23 anos em 1684.
SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 23-04-1661 bat a Manoel, f.l. Manoel Lopes de Siqueira e Esperança Gomes da Costa, padrinhos João Ribeiro de Proença e Francisca Rois.
Manoel foi casado com Joana de Castilho, filha de Paulo Marques e Catarina Rodrigues de Oliveira está falecida em 1731.
SL. 7, 450, 4-2 Joana de Castilho, já fal. em 1731, foi C.c. Manuel Lopes de Siqueira, fal. em 1713, f.o de outro do mesmo nome e de Esperança Gomes da Costa. Teve: 5-1 a 5-4
Em 10-12-1708 em Santo Amaro, Manoel casou com Maria Barbosa de Lima, filha de Francisco Barbosa Lima e Izabel Gonçalves - Aportes à GP: Ana Moreira- SL. VII, 398, 3-1.
SL. 7, 428, 5-3 Maria Barbosa de Lima, casou em 1708 em Santo Amaro com Manuel Lopes de Siqueira, f.o de outro do mesmo e de Esperança Gomes da Costa.
RMJ: Casamentos de Sto Amaro-SP aos 10-12-1708; Manoel Lopes de Siqueira- filho de outro e Esperança Gomes da Costa, naturaes desta Terra; cc. Maria Barbosa de Lima- filha de Francisco Barbosa Lima e Izabel Gonçalves. Pp Garcia Roiz Velho, Pedro Fagundes, Ignes de Siqueira, Thereza Lopes;
Segundo SL, Manoel e Joana tiveram quatro filhos:
7-3-6-1 Padre Manoel Lopes de Siqueira.
7-3-6-2 José Ribeiro de Siqueira batizado na Sé de S. Paulo aos 07-01-1701. Em Parnaiba aos 08-11-1722 casou com Joana do Prado, batizada em Jundiai aos 06-01-1704, filha de Antonio de Oliveira Cordeiro, natural de Jundiai e Maria de Abreu.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 08-11-1722 nesta matriz se receberam Jose Ribeiro de Siqueira, natural da cidade de S. Paulo, f.l. Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, já defuntos = cc Joana do Prado, natural de Jundiai e moradora nesta vila, f.l. Antonio de Oliveira Cordeiro, ja defunto e Maria de Abreu.
SL encontrou oito filhos, citados no volume 7º, 298, 3-5. Encontramos mais o filho Antonio.
7-3-6-2-1 José Ribeiro do Prado, natural da Parnaiba. Em Itu aos 14-12-1756 casou com Ana de Araujo, daí natural, filha de Antonio Correa Ordonho e de Ursula de Siqueira, natural da cidade der S. Paulo e casados na Parnaiba em 21-11-1729, neta paterna de de Antonio João Ordonho natural da vila de S. Sebastião e de s/m Izabel de Proença Varela natural de Itu, neta materna de Manoel do Rego Cabral natural de Itu e de s/m Angela de Siqueira, natural de S. Paulo. Geração em SL. 7, 299, 4-a.
Itu, SP aos 14-12-1756 nesta matriz e testemunhas o Alf. João da Costa Aranha, casado e Jose Antonio Garces, solteiro e ambos moradores desta freguesia se receberam Jose Ribeiro do Prado, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, n. da freguesia da Parnaiba = com Ana de Araujo, f.l. de Antonio Correa Ordonho e de Ursula de Siqueira. Natural desta mesma vila de Itu a contraente, e sua mãe da cidade de S. Paulo, neta paterna de Antonio João Ordonho natural da vila de S. Sebastião e de s/m Izabel de Proença n. desta de Itu, e materna de Manoel do Rego Cabral n. desta vila de Itu e de s/m Angela de Siqueira, de Araçariguama, digo da cidade de S. Paulo. O contraente natural da Parnaiba e mais sua mãe, e seu pai da cidade de S. Paulo, neto paterno de Manoel Lopes de Siqueira da cidade de S. Paulo e de s/m Joana de Castilho da mesma cidade, e materno de Antonio de Oliveira Cordeiro, de Jundiai e de s/m Maria de Abreu n. da vila da Parnaiba, o pai da contraente natural desta mesma vila de Itu.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana - aos 21-11-1729 nesta matriz se receberam Antonio Correa Ordonho, f. do defunto Antonio João Ordonho e de s/m Izabel de Proença Valera(sic) naturais da vila de Itu = com Ursula de Siqueira f.l. de Manoel do Rego Cabral e de Angela de Siqueira nts desta vila de Parnaiba. Test.: Jose de Almeida Naves e Luiz Castanho de Almeida, filho solteiro de Jose de Almeida Lara, Ignez Dias de Alvarenga, dona viuva e Maria de Araujo mulher do dito Jose de Almeida Naves.
7-3-6-2-2- Angela Candida de Siqueira, natural da Parnaiba onde aos 09-09-1750 casou com Angelo Rodrigues da Fonseca, natural de Baependi-MG, filho do Ten. Cel. Jose Rodrigues da Fonseca e Ana de Madureira morador na cidade de S. Paulo - família José Rodrigues da Fonseca, neste site.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 09-09-1750 nesta igreja matriz de Santa Ana da freguesia da Parnaiba se receberam Angelo Rodrigues da Fonseca, natural e batizado na freguesia de N Sra do Monserrate de Baependi Bispado de Mariana, f.l. do Ten. Cel. Jose Rodrigues da Fonseca e D. Ana de Madureira morador na cidade de S. Paulo = cc Angela Candida de Siqueira, natural e batizada nesta freguesia, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, moradora nesta freguesia. Foram testemunhas o Revdo Padre Simão Pinto, clerigo do habito de S. Pedro morador em a cidade de S. Paulo, e o Alf. Jose Cordeiro de Abreu, casado e morador em a freguesia de Jundiai, Angela Candida de Siqueira mulher de Francisco Rodrigues dos Santos moradora na cidade de S. Paulo, Maria do Nascimento de Siqueira mulher do Alf. João D. Furtado, moradora nesta freguesia da Parnaiba
7-3-6-2-3 Maria de Abreu, batizada aos 20-05-1736 na Parnaiba onde casou três vezes. Aos 09-09-1750 casou com Joaquim Rodrigues da Fonseca, natural de Baependi, filho do Ten. Cel. Jose Rodrigues da Fonseca e D. Ana de Madureira, supra citados - família José Rodrigues da Fonseca, neste site. Joaquim faleceu na Parnaiba em 24-02-1765.
ACMS Dispensas Matrimoniais ano 1750 im 36
Joaquim Roiz da Fonseca e Maria de Abreu aos 23-junho-1750
Autos de Justificação de estado livre de Joaquim Roiz da Fonseca, f.l. do Ten. Cel Jose Rodrigues da Fonseca e Ana de Madureira, n/b na freguesia de N. Sra do Monserrate de Baependi comarca do Rio das Mortes Bispado de Mariana
Testemunhas
Autos de Casamento de Joaquim Roiz da Fonseca e Maria de Abreu 25-agosto-1750
Joaquim Roiz da Fonseca, f.l. do Ten. Cel Jose Rodrigues da Fonseca e Ana de Madureira, n/b na freguesia de N. Sra do Monserrate de Baependi bispado de Minas Gerais,
Maria de Abreu, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e de s/m Joana do Prado, n/b nesta vila de Sta. Ana da Parnaiba.
Certidão:- aos 20-maio-1736 bat a Maria que nasceu aos 14 do mesmo mes, f.l. de Jose Ribeiro e de s/m Joana do Prado, foram padrinhos Luiz Teixeira de Azevedo e Caterina da Silva mulher de Felipe de Abreu todos moradores nesta vila
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 09-09-1750 nesta igreja matriz de Santa Ana da freguesia da Parnaiba se receberam Joaquim Rodrigues da Fonseca, natural e batizado na freguesia de N Sra do Monserrate de Baependi Bispado de Mariana, f.l. do Ten. Cel. Jose Rodrigues da Fonseca e D. Ana de Madureira morador na cidade de S. Paulo = cc Maria de Abreu, natural e batizada nesta freguesia, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, moradora nesta freguesia. Foram testemunhas o Revdo Padre Manoel de Barros, sacerdote do habito de S. Pedro, Antonio da Silva Figueiró, casado, morador na cidade de S. Paulo, Barbara Garcia mulher do Sargento Mor Rafael de Oliveira Leme, e Maria de Araujo, dona viuva, moradores nesta freguesia.
Segunda vez aos 11-02-1779 Maria casou com Ambrosio Martins, natural da freguesia de Santa Maria de Calvão termo de Chaves Arc. Braga, filho de Gonçalo Martins e Maria Alves, neto paterno de fulado de tal e de Domingues Gonçalves, neto materno de João Pires e Ana Alvares, todos naturais da dita freguesia de Santa Maria. Ambrosio faleceu na Parnaíba aos 11-06-1797, sem geração.
ACMS Dispensas Matrimoniais ano 1779
Autos de Casamento de Ambrosio Martins e Maria de Abreu - 16-janeiro-1779
Ambrosio Martins, f.l. de Gonçalo Miz e de s/m Maria Alves, n/b na freg, de Sta Maria Calvão Comarca de Chaves Arc. Braga = com Maria de Abreu viuva de Joaquim Roiz da [-----], n/b nesta freguesia de S. Ana da Parnaiba Bispado de S. Paulo.
Certidão:
- aos 24-fevereiro-1765 faleceu Joaquim Rodrigues da Fonseca, n. da vila de S. João del Rei comarca das Minas do Rio das Mortes bispado de Mariana, de idade 38 anos pouco mais ou menos, casado nesta freguesia com Maria de Abreu, e filho leg. do Ten. Cel. Jose Rodrigues a Fonseca e D. Ana de Madureira. Sepultado na igreja matriz desta freguesia. Não deixou filhos, fez testamento e nele deixou por seus herdeiros a dita sua mulher, o Ajudante João da Costa Silva e o Gu[danificado]se Francisco Paiva, moradores nesta freguesia. Parnaiba janeiro de 1779.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 11-02-1779 nesta matriz se receberam Ambrosio Martins, n. da freguesia de Santa Maria de Calvam termo de Chaves Arc. de Braga, f.l. de Gonsalo Martins e de Maria Alvres, neto paterno de pessoa cujo nome e naturalidade não ha noticias, e de s/m Domingues Gonçalves, neto materno de João Pires e de s/m Ana Alvres, todos naturais da dita freguesia de Santa Maria de Calvam = com Maria de Abreu, n. desta freguesia, viuva de Joaquim Rodrigues da Fonseca, filha leg. de Jose Ribeiro de Siqueira n. da cidade de S. Paulo e de s/m Joana do Prado n. da freg. de Jundiai, náterna de Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, nts da cidade de S. Paulo, neta materna do Cap. Antonio de Oliveira Cordeiro n. da freg. de Jundiai e de Maria de Abreu, n. desta freguesia onde são moradores os contraentes. Test.: o Revdo Padre Assistente Frei Antonio de São Jose Fajardo, religioso do Patriarcado S. Bento, o Alf. João Gonçalvrs Seixas, viuvo, Ana Pedrosa, filha solteira de Guilherme Pedroso de Morares, e Izabel Francisca mulher de João Francisco Guimarães moradores nesta freguesia.
Terceira vez aos 11-06-1799 Maria de Abreu casou com o Guarda Mor Melchior da Rocha Penteado (tambem Melchior da Rocha do Canto), viúvo de Francisca Correa de Meira (ou Francisca Pereira Mendes) família “Rocha do Canto” § 3º neste site.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 11-06-1799 nesta matriz se casaram o Guarda Mor Melchior da Roxa Penteado, viuvo de Francisca Correa de Meira = com D. Maria de Abreu, viuva de Ambrosio Martins Calvam, ambos naturais e fregueses desta matriz, ele de iodade de 56 anos e ela de 60. Foram testemunhas o Cap. Antonio Joaquim de Athaide, casada, da cidade de S, Paulo e o Ajhudante Manoel de Oliveira Camargo, desta vila.
7-3-6-2-4 Lourenço Ribeiro de Siqueira em Parnaiba aos 212-03-1752 casou com Ana de Araujo, filha de José de Almeida Naves e de Maria de Araujo. Geração em SL. 7, 312, 4-4.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 21-03-1752 nesta matriz se receberam Lourenço Ribeiro de Siqueira, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado = com Ana de Araujo, f.l. de Jose de Almeida Naves e de Maria de Araujo. Ambos os contraentes nts/bts e moradores nesta freguesia, foram testemunhas Antonio Ferreira de Almeida, casado, Barbara Garcia mulher do Sarg. Mor Rafael de Oliveira Leme, Felipe do Rego Castanho, casado e Ursula de Siqueira mulher de Antonio Correa Ordonho estas duas testemunhas moradores na freguesia da Vila de Itu e aquelas nesta freguesia.
7-3-6-2-5 Rosa do Prado aos 07-05-1759 casou com Alf. João da Costa Silva, natural de Ponte de Lima Arc. Braga, filho de Manoel da Costa natural do Pé da Serra da Estrela, e de s/m Bernardina Maria de Sena, natural da vila de Ponte de Lima ou da freguesia de Santa Maria de Sé termo da mesma vila de Ponte de Lima, neto materno de Patricio Pereira natural de Ponte de Lima e de Domingas da Silva Pimenta, n. da freguesia de Santa Maria de Sá Arc. Braga
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 07-05-1759 nesta matriz na presença do Reverendo Padre Antonio do Prado, sacerdote secular, se receberam o Alferes João da Costa Silva, natural da vila de Ponte de Lima Arc. Braga, f.l. de Manoel da Costa n. do Pé da Serra da Estrela, e de s/m Bernardina Maria de Sena, n. da vila de Ponte de Lima ou da freguesia de Santa Maria de Sa termo da mesma vila de Ponte de Lima, neto paterno de umas pessoas cujos nomes e naturalidades ignoram por falta de noticias e neto materno de Patricio Pereira natural de Ponte de Lima e de Domingas da Silva Pimenta, n. da freguesia de Santa Maria de Sa Arc. Braga = com Rosa do Prado, n/b nesta freguesia da Parnaiba, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira, n/b na freguesia da Sé da cidade de S. Paulo e de Joana do Prado n/b na freguesia de Jundiai, npaterna de Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Joana de Castilho naturais e bat. na freguesia da cidade de S. Paulo, nmaterna do Cap. Antonio de Oliveira Cordeiro, n. da freguesia de Jundiai e de s/m Maria de Abreu n. desta freguesia da Parnaiba. Foram testemunhas o Sarg. Mor Francisco de Andrade e s/m Rita Antonia da Silva Serra, o Cap. Jose Francisco Paiva, casado e Rita Pires, filha solteira de Jose de Godoy Ruã, todos moradores nesta freguesia. E logo no mesmo dia mes e ano acima declarado o dito Reverendo Padre Antonio do Prado administrou aos ditos contraentes as bençãos nupciais que a igreja determina de que fiz este assento emque me assino com as duas testemunhas e o dito Revdo Padre Antonio do Prado. o Vig. Manoel Mendes de Almeida - Antonio do Prado e Siqueira
7-3-6-2-6 Ana Ribeiro do Prado aos 27-01-1761 casou com Policarpo Joaquim de Oliveira, filho do Alf. Baltazar Rodrigues Fam, natural da freguesia de Sam Payo Arc. Braga e de Izabel da Rocha do Canto natural da Parnaiba,, neto paterno de Baltazar Rodrigues e de s/m Maria Benta, ambos da dita freguesia de Sam Payo de Fam do dito arcebispado, neto materno de Pedro da Rocha do Canto, natural da freguesia de Sam Gens do Arc. de Braga e de Arcangela de Oliveira natural da Parnaiba. Geração em SL. 8º, 198, 5-5.
Santana da Parnaiba-SP Igreja de Santa Ana aos 27-01-1761 nesta matriz se receberam Policarpo Joaquim de Oliveira, n. desta freguesia, f.l. do Alf. Baltazar Rodrigues Fam, n. da freg. de Sam Payo Arc. Braga e de Izabel da Rocha do Canto n. desta freguesia, npaterno de Baltazar Rodrigues e de s/m Maria Benta, ambos da dita freguesia de Sam payo de Fam do dito arcebispado, neto materno de Pedro da Rocha do Canto, n. da freg. de Sam Gens do dito arcebispado de Braga e de Arcangela de Oliveira n. desta freguesia = com Ana Ribeira do Prado, n. desta freguesia, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira n. da freguesia da cidade de S. Paulo e de Joana do Prado n.da freguesia de Jundiai, npaterna de Manoel Lipes de Siqueira e de Joana de Castilho, naturais da freguesia da cidade de S. Paulo, neta materna do Cap. Antonio de Oliveira Cordeiro n. da freguesia de Jundiai e de Maria de Abreu n. desta freguesia e ambos os contraentes nela moradores. Foram testemunhas João Gonçalves Eeixas, casado, Maria da Rocha viuva de Manoel de Oliveira e Souza, o Alf. João da Costa Silva e s/m Rosa do Prado Cordeira, moradores nesta freguesia.
7-3-6-2-7 Angelo Ribeiro do Prado, natural da Parnaiba, casou com Martinha Paes, batizada em Mogi Guaçu aos 01-10-1756, filha de Jeronimo Dias Paes e de Maria Pedroso do Prado, batizada em Mogi Guaçi aos 18-02-1732 e aí casada em 03-02-1750, neta paterna de Diogo Paes da Silva e de s/m Maria de Lima do Rosario, natural da Parnaiba, neta materna de Bartolomeu Affonso Vieira e de s/m Catarina Ferreira, natural de Mogi Guaçi.
Geração de dois filhos em SL. 7, 312, 4-7:
7-3-6-2-7-1 Inácio Ribeiro do Prado, batizado em Mogi Guaçu aos 28-06-1776. Habilitou-se as Ordens Sacras.
SP. SP ACMSP Parte A Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1797
Habilitando Ignacio Ribeiro do Prado 06-09-1797
Diz Ignacio Ribeiro do Prado, n/b na freguesia de Mogi Guaçu, f.l. Angelo Ribeiro do Prado e Martinha Paes da Silva, ele n/b na vila da Parnaiba e ela de Mogi Guaçu, npaterno de Jose Ribeiro de Siqueira n/b na Sé desta cidade e de s/m Joana do Prado n/b na vila de Jundiai, e neto materno de Jeronimo Dias Paes n/b na freg, da Cotia e de s/m Maria Pedrosa n. da freguesia de Mogi Guaçu.
- Batismo do habilitando - Mogi Guaçu a fls 67 achei o de teor seguinte: aos 28-06-1776 nesta matriz de N. Sra da Conceição de Mogi Guaçu bat a Ignacio, f.l. de Angelo Ribeiro do Prado e Martinha Paes, foram padrinhos o Padre Antonio do Prado e Siqueira, presbítero de São Pedro, e Mariana ? do Prado.
- L. batizados desta freguesia em um deles a f 23: ao primeiro de outubro de 1756 nesta freguesia de N. Sra de Mogi do Campo bat a Martinha, f.l. de Hieronimo Dias Paes e de Maria Pedrosa, foram padrinhos Manoel da Silva Bastos, solteiro filho de Manoel de Oliveira e de s/m Maria da Silva naturais da freguesia de S. Pedro de Atey Arc. de Braga, e Maria Paes da Silva casada, todos desta freguesia.
Diz Maria Pedroso do Prado, viuva de Jeronimo Dias Paes (...) precisa por certidão o teor de seu casamento e batismo:
- Freguesia de N. Sra da Conceição de Mogi Guaçu em um dos livros de batizados a f 8v se acha: aos 18-02-1732 nesta capela matriz de N. Sra da Conceição de Mogi bat a Maria, f. de Bartolomeu Affonço Vr.ª e de s/m Catarina Ferreira, foram padrinhos Jose Alvres de Paiva e Ana Vieira, filha de Fernando Bicudo.
- Livro de casamentos, em um deles a f 67 se acha: aos 03 dias do mes de Fevereiro de 1750 nesta matriz de N. Sra da Conceição de Mogi do Campo se casaram Jeronimo Dias Paes, f.l. de Diogo Paes da Silva, ja defunto e de s/m Maria de Lima do Rosario n. vila da Parnaiba = com Maria Pedroso, f. l. de Bartolomeu Affonso e de s/m Catarina Ferreira de Matos(?), natural e batizada nesta freguesia,
Diz Ignacio Ribeiro do Prado que precisa por certidão os teores dos assentos dos batismos do Rdo Antonio Prado e Siqueira e dos pais deste que são Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, ou casamento dos mesmos.
Autos de genere do Padre Antonio do Prado de Siqueira a f 28v se acha o teor do casamemto:
- 08-11-1722 nesta matriz se receberam Jose Ribeiro de Siqueira, natural da cidade de S. Paulo, f.l. Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, já defuntos = cc Joana do Prado, natural de Jundiai e moradora nesta vila, f.l. Antonio de Oliveira Cordeiro, ja defunto e Maria de Abreu.
- aos seis de janeiro de 1704 bat a Joana, f.l. do Cap. Antonio de Oliveira Cordeiro e de Maria de Abreu, foram padrinhos Sarg. Mor Antonio de Moraes de Siqueira e Ana Luiza de Siqueira digo de Lima.
- aos 21-01-1701 bat a Jose, f.l. de Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, foram padrinhos Luiz Porrate Penedo e Ana Maria da Cunha mulher de João Vaz dos Reis.
- batismo do Padre Antonio do Prado de Siqueira = aos 21-09-1732 bat a Antonio, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, foram padrinhos Simão Francisco Serra e Ana Maria Nunes mulher de Miguel Bicudo, todos moradores nesta vila da Parnaiba. O dito inocente nasceu aos 16 dias do dito mes.
São Paulo 13-11-1797.
7-3-6-2-8 Francisco Xavier do Prado casou com Mariana Pedroso. Geração em SL. 7, 312, 4-8
SL. 7, 312, 4-8, Francisco Xavier do Prado foi casado com Mariana Pedroso
7-3-6-2-9 Padre Antonio do Prado de Siqueira, batizado na Parnaiba em 21-09-1739
genere de Ignacio Ribeiro do Prado
- batismo do Padre Antonio do Prado de Siqueira = aos 21-09-1732 bat a Antonio, f.l. de Jose Ribeiro de Siqueira e Joana do Prado, foram padrinhos Simão Francisco Serra e Ana Maria Nunes mulher de Miguel Bicudo, todos moradores nesta vila da Parnaiba. O dito inocente nasceu aos 16 dias do dito mes.
7-3-6-3 Ângelo de Siqueira, batizado na Sé de S. Paulo em 12-05-1707. habilitou-se de genere.
SP. SP ACMSP Aplicação Sacerdotal (genere et moribus) ano 1726
Habilitando Angelo de Siqueira
Data da Sentença 25-03-1733
Diz Angelo de Siqueira, estudante, natural da cidade de S. Paulo, f.l. de Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, neto paterno de Manoel Lopes de Siqueira e Esperança Gomes da Costa, neto materno de Paulo Marques e Catarina Roiz, todos naturais da cidade de S. Paulo deste bispado (...) maio de 1726
Diz Angelo de Siqueira, natural da cidade de S. Paulo, que ele suplicante se acha admitido a justificar a sua fraternidade q tem com o Padre Manoel Lopes de Siqueira, seu irmão inteiro, sacerdote do habito de S. Pedro, para efeito de tomar ordens menores (...).
Angelo de Siqueira, morador e natural desta cidade de S. Paulo, q ele suplicante p certos requerimentos q tem p fazer lhe é necessario o treslado do seu tronco, e geração por parte da família dos Mottas por uma sentença q se acha em poder do Escrivão deste Juizo Eclesiastico (...).
Treslado do Pedido. Sentença dos Capitães Vasco da Motta, Calixto da Motta e de seus irmãos.
Dom Phelippe (...) que o Capitão Vasco da Motta, meu procurador ---- tirou da limpeza de sua geração e linhagem (...) era filho havido de legitimo magrimonio de Atanazio da Motta e de sua mulher Luzia Machada, e que durante o dito matrimonio houvera a ele suplicante, a seu irmão Calisto da Mota, Vicente da Mota, Simão Machado, Domingos da Mota, Izabel da Mota, Felipa da Mota, Maria da Costa, e que eles suplicantes eram netos legitimos de Vasco Pires da Mota e de s/m Felipa Gomes da Costa, pai e mãe do pai deles suplicantes, netos de Simão Machado e de sua legitima mulher Maria da Costa avos por parte da mãe deles suplicantes e bisnetos do Dr. Anacleto Vaz da Mota e de D. Felipa de Sá, pai e mãe do avo deles suplicantes por parte de seu pai, e bisnetos de Estevão da Costa e de Izabel Lopes de Souza, visavos dos ditos suplicantes por parte de sua mae, a qual Izabel da Costa(sic) de Souza era filha natural de Martim Afonso de Souza donatario que foi desta capitania, que tambem serviu de vice Rei da India de Portugal, todos cristãos velhos, sem raça de mouro, nem judeu nem de outra ruim nação, digo ruim ceita, todos homens nobres e de nobres gerações (...).
Diz Angelo de Siqueira, morador natural da cidade de S. Paulo, f.l. de Manoel Lopes de Siqueira e Joana de Castilho, neto paterno de Manoel Lopes de Siqueira e de Esperança Gomes da Costa, neto materno de Paulo Marques Rodrigues e de Catarina Roiz de Oliveira, todos naturais da cidade de S. Paulo deste bispado (...) maio de 1726
Vistos este autos, petição do habilitando Angelo de Siqueira, inquirições de genere feitas por comissão deste Juizo assim na cidade de S. Paulo como na vila de São Vicente deste bispado, documentos junto, e autos apensos da Habilitação do Pe. Manoel Lopes de Siqueira, mostrasse que o dito habilitando é natural da dita cidade de S. Paulo e nela morador, com a ocupação de Mestre da Capela, irmão inteiro do dito Manoel Lopes de Siqueira, ja defunto, e filho legitimo de Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Joana de Castilho, neto paterno de outro Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Esperança da Costa ou da Motta, alias Esperança Gomes da Costa, cujos ultimos cognomes se achão ser os com que se nomeava a dita avo paterna conforme a ultima inquirição e a do apenso, Mostrasse que pela parte materna é neto de Paulo Marques Roiz e de sua mulher Catarina Roiz, todos naturais e moradores que foram da mesma cidade de S. Paulo
(...) Igreja matriz da cidade de S. Paulo certifico que revendo os livros dos assentos dos batizados achei um cujo teor é o seguinte: aos 12-05-1707 bat a Angelo, f. de Manoel Lopes de Siqueira e de s/m Joana de Castilho,foram padrinhos Cap. Manoel do Rego Cabral e Lucrecia Leme. S. Paulo fevereiro 12 de 1733.
7-3-7 Francisco Lopes, com 19 anos em 1684. Foi o primeiro marido de Maria Leme da Silva, filha de Gaspar Cunha de Abreu e Maria Cardosa. Maria faleceu em Conceição dos Guarulhos em 04-04-1754, sem geração, por já ter falecido o filho das primeiras nupcias - família Gaspar Vaz Guedes, neste site 10-1-4-3
Guarulhos, SP aos 04-04-1754 fal. Maria Leme da Silva viuva, de idade 80 anos pouco mais ou menos. Fez testamento: testamenteiros Bernardo Pereira da Silva e Martinho Guarcia Pais. Era natural da cidade de S. Paulo, f.l. Gaspar Cubas digo da Cunha de Abreu e Maria Cardosa, que fora casada duas vezes. A primeira com Francisco Lopes de cujo matrimonio teve um filho cujo é morto, e o segundo com Francisco digo Antonio Pereira de Faro de cujo matrimonio não teve filhos, o qual é morto.
8- Maria da Costa. Seus irmãos Calisto da Mota e Simão Machado da Mota foram procuradores de seu filho Bartolomeu Antunes Lobo.
Casou com Bartolomeu Antunes Lobo. Maria já era falecida em 17-06-1640 (casamento do filho Atanasio)
Foram pais de, q.d.:
8-1 Bartolomeu Antunes Lobo casou com Ana Ferreira, filha de Antonio Ferreira e Felipa Gaga, ambos inventariados em 1627. Bartolomeu instituiu procurador o irmão Atanásio no inventário dos sogros. (SAESP vol. 7º) e o tio Calisto da Mota, Simão Machado da Mota e seu irmão João Batista Lobo no inventário de Catarina do Prado, avó de Ana Ferreira (SAESP vol. 15º)
8-2 Atanásio da Motta Lobo foi o primeiro marido de Magdalena Ribeiro, casados em 17-06-1640 na Sé de S. Paulo, filha de Pedro Domingues e Maria Mendes. Madalena testou em 21-09-1665. Declarou filiação, seu casamento com Maximo Lobo com a geração de dois filhos desse matrimônio, Não mencionou o primeiro casamento e nem a geração, provavelmente falecida na infância: Família Amaro Domingues, neste site.
SL. 8, 127, 2-6 Magdalena Ribeiro casou em 1640 em São Paulo com Atanásio da Motta Lobo, f.o de Bartolomeo Antunes Lobo e de Maria da Costa, da Ilha Grande;
(Fabricio Gerin -Sé de São Paulo, Livro 1, aos 17-06-1640 – Atanásio da Mota Lobo, filho de Bartolomeu Antunes Lobo e Maria da Costa, já defunta, moradores na vila da Conceição da Ilha Grande, com Madalena Ribeiro, filha de Pedro Domingues e Maria Mendes)
Atanasio e Madalena tiveram, q.d.:
8-2-1 Maria, batizada na Sé de S. Paulo aos 08-02-1643.
SP-SP Igreja N Sra da Assunção aos 08-02-1643 bat a Maria, f.l. Atanasio da Motta Lobo e Madalena Ribeiro, padr.: Diogo Glz e Suzana Roiz Tenorio.
8-2-2 Mariana em 24-12-1644.
SP-SP Igreja N Sra da Assunção batizei a Mariana, f. de Atanasio da Motta Lobo e Madalena Ribeiro, padrinhos Simão Machado da Motta e Maria Ribeiro. Hoje 24 de dezembro de 1644 anos.
8-3 João Batista Lobo, procurador do irmão Bartolomeu no inventário de Catarina do Prado, avó de Ana Ferreira (SAESP 15 neste site).
8-4 Salvador da Motta Lobo casou com Maria Correa, filha de Luiz Alvares Correa, inventariado em 1657 e Maria de Pina (SAESP vol. 43º).
8-5 Padre Anacleto Lobo de Oliveira. Procurador do irmão Salvador no inventário de Luiz Alvares Correa.
_____________________________________________________________________________________
Pesquisa de FABRICIO GERIN
Sentença dos Capitães Vasco da Mota, Calixto da Mota, e de seus irmãos (fontes: Processo de genere et moribus de Lopo Rodrigues Ulhoa, de 1713 – ACMSP, Processo 1-4-74 – e Processo de genere et moribus de Angelo de Siqueira, de 1726 – ACMSP, Processo 1-8-120) – Dom Felipe, por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves d’aquém e d’além mar, em África Senhor de Guiné, e da Conquista Navegação e Comércio de Etiópia, Arábia, Pérsia e da Índia, a todos os corregedores, provedores, contadores, ouvidores, juízes, justiças, oficiais e pessoas dela de meus Reinos e Senhorios a quem esta minha Carta de Sentença for apresentada e o conhecimento dela com direito deva e haja de pertencer e seu cumprimento se pedir e requerer, saúde. Faço-vos a saber que nesta vila de São Paulo da Capitania de São Vicente se tratou um instrumento de abonação que o Capitão Vasco da Mota meu procurador da Coroa tirou da limpeza de sua geração e linhagem ante o juiz ordinário da dita vila e por ele se mostrava fazer o dito Capitão Vasco da Mota petição dizendo nesta que a ele lhe era necessário mandasse-lhe perguntar judicialmente testemunhas pelas quais constasse ser verdade em como era filho legítimo havido de legítimo matrimônio de Atanásio da Mota e de sua mulher Luzia Machado e que durante o dito matrimônio em vida do dito seu pai houvera a ele suplicante e a seu irmão Calixto da Mota, Vicente da Mota, Simão Machado, Domingos da Mota e Isabel da Mota, Felipa da Mota e Maria da Costa, e que eles suplicantes eram netos legítimos de Vasco Pires da Mota e de sua mulher Felipa Gomes da Costa, pai e mãe do pai deles suplicantes e netos de Simão Machado e de sua legítima mulher Maria da Costa, avós por parte da mãe deles suplicantes, e bisnetos do Doutor Anacleto Vaz da Mota e de Dona Felipa de Sá, pai e mãe do avô deles suplicantes por parte de seu pai e bisnetos de Estevão da Costa e de Isabel Lopes de Souza bisavós dos ditos suplicantes por parte de sua mãe a qual Isabel Lopes de Souza era filha natural de Martim Afonso de Souza donatário que foi desta Capitania que também serviu de Vice-rei da Índia de Portugal todos cristãos-velhos sem raça de mouro nem judeu nem de outra ruim seita, todos homens nobres e de nobres gerações e fidalgos por tais tidos e havidos conhecidos e respeitados e por tais reputados, e que outrossim o dito seu pai Atanásio da Mota que Deus tem em sua vida com o dito seu avô Vasco Pires da Mota e Simão Machado e seus bisavós Estevão da Mota e Anacleto Vaz da Mota fizeram em esta Capitania como na do Rio de Janeiro e todo o Estado do Brasil muitos serviços assim na paz como na guerra defendendo a terra assim dos inimigos naturais como dos levantados franceses que de contínuo infestavam a esta costa tudo a sua custa e sem até hoje pelos ditos serviços se lhes tem feito mercê alguma a eles nem a seus filhos e herdeiros e que ele dito Vasco da Mota me serviu na mesma conformidade e com a mesma satisfação o que tudo era pública voz e fama segundo o que tudo isto assim e tão cumpridamente se continha em a dita petição a qual sendo apresentada ao dito juiz ordinário nela pronunciou que se perguntassem as testemunhas que apresentou pelo conteúdo nos artigos de sua petição e que com seus ditos se lhe passasse instrumento que pedia. São Paulo a derradeiro de janeiro de seiscentos e vinte três anos. Em virtude do qual despacho se perguntaram judicialmente testemunhas pela progênie e geração do dito Capitão Vasco da Mota e limpeza dela e por prova concludente de muitas testemunhas se viu dos ditos delas ser o dito Vasco da Mota filho legítimo de Atanásio da Mota e de sua mulher Luzia Machado aos quais viram nascer e casar e durante o dito matrimônio houveram ao dito Vasco da Mota, Calixto da Mota, Vicente da Mota, Simão Machado e Domingos da Mota, Isabel da Mota e Felipa da Mota e Maria da Costa todos do dito legítimo matrimônio e que outrossim sabiam que os ditos suplicantes por parte de seu pai eram netos de Vasco Pires da Mota e de Felipa Gomes da Costa cidadãos da cidade de Coimbra, e por parte de sua mãe eram netos de Simão Machado e de Maria da Costa sua mãe eram bisnetos por parte de seu pai do Doutor Anacleto Vaz da Mota e de Felipa de Sá, pessoas nobres e fidalgos e por parte de sua mãe bisnetos de Estevão da Costa o velho natural de Barcelos e de Isabel Lopes de Souza, filha natural que foi de Martim Afonso de Souza donatário que foi desta Capitania e Vice-rei da Índia de Portugal, todos pessoas nobres, de S. honradas e fidalgos por tais tidos e havidos conhecidos e reputados e cristãos-velhos sem raça de mouro nem judeu nem de outra ruim seita o que sabiam pelos conhecer e ser público como era Atanásio da Mota pai dos ditos suplicantes e seu avô Vasco Pires da Mota e Estevão da Costa feito muitos serviços assim na paz como na guerra ajudando a povoar assim nesta Capitania como na do Rio de Janeiro onde a sua custa serviram pelejando com os inimigos naturais e estrangeiros quais eram os franceses levantados e escravos sem os haver remunerado até o presente o que tudo afirmam as testemunhas a saber Matias de Oliveira Lobo, Gaspar Cubas, Gaspar da Costa, Diogo Ramires, Gonçalo Madeira, João Soares, Baltazar Gonçalves o velho, Francisco Nunes Cubas e Simão Borges de Cerqueira, todos pessoas antigas nobres e qualificadas fidedignas que concludentemente afirmam o sobredito além da certidão dos oficiais da Câmara desta vila que conforma dos ditos delas e a da vila de Santos com as quais e inquirição de testemunhas as fizera tudo concluso ao juiz ordinário Diogo Moreira que sendo visto por ele por sua sentença pronunciou a do teor seguinte // Sentença // Vistos estes autos a saber petição do Capitão Vasco da Mota e testemunhas que por ela e assinaram instrumentos certidões e mais papéis prova o dito suplicante bastantemente por testemunhas dignas de fé e crédito ser filho legítimo de Atanásio da Mota e de sua mulher Luzia Machado neto de Simão Machado e de Vasco Pires da Mota e bisneto do Doutor Anacleto Vaz da Mota e de Estevão da Costa e de Dona Felipa de Sá e de Isabel Lopes de Souza filha natural que foi de Martim Afonso de Souza donatário que foi desta Capitania de São Vicente todos cristãos-velhos sem raça de mouro nem judeu pelo que prova o sumário de testemunhas e certidões consta o dito suplicante ser filho neto e bisneto das sobreditas pessoas as quais todos foram e são homens nobres e honrados dos quais o suplicante nunca degenerou e como filho e neto e bisneto dos tais sempre tem procedido a lei da nobreza os quais todos me serviram nesta Capitania o que tudo visto julgava ao dito Vasco da Mota e seus irmãos por filhos netos e bisnetos dos conteúdos em sua petição e como tais puderam gozar de seu foro e liberdade de sua armas e mando que por tais sejam havidos e conhecidos e se lhes passe a cada um instrumento de sua nobreza para sua guarda. São Paulo sete de março de seiscentos e vinte e três anos // Diogo Moreira // E não se continha mais em a dita sentença com a qual me fez petição o dito Capitão Vasco da Mota a mim e ao meu ouvidor-geral com alçada em toda a repartição do distrito do sul dizendo-me nela que pela dita sentença e instrumento que oferecia constava ser de nobre geração e como tal ele e seus irmãos pais e avós bisavós me haverem feito muitos serviços empregando-se neles com grande dispêndio de sua fazenda servindo sempre os ofícios que couberam em suas qualidades sem degenerarem de sua ascendência conhecida tida e havida por limpa e qualificada e por que lhe era necessário que se lhe confirmasse a dita sentença em instrumento tirado de sua geração e brasão me pediu que passe a dita sentença confirmada no que receberia mercê a qual petição sendo-me apresentada e vista por mim nela com o dito meu ouvidor-geral pronunciei se lhe passasse sentença de confirmação como pedia por bem do qual lhe mandei passar a presente que se cumprirá e guardará muito inteiramente como nela se contém sem dúvida nem embargo algum e em seu cumprimento sendo primeiro assinada e selada e passada pela minha chancelaria vos mando que sejais tenhais e conheçais e façais ter e conhecer aos ditos Vasco da Mota e Calixto da Mota e seus irmãos por pessoas nobres e fidalgos limpos de geração sem raça de mouro nem judeu nem de outra seita ruim verdadeiros vassalos e servidores meus em os quais se empregaram todos os cargos e ofícios que couberam em suas pessoas e qualidade precedendo a todos mais que em fidalguia e nobreza os não igualarem e gozaram de seu foro e de todos os privilégios liberdades e preeminências que com a dita nobreza e por bem dela lhe são concedidos. Cumpra-se assim uns e outros e al não façam. Dado nesta vila de São Paulo em os quinze dias do mês de fevereiro. El- Rei Nosso Senhor a mandou pelo licenciado Simão Álvares de La Peña ouvidor-geral com alçada e provedor-mor das fazendas dos defuntos ausentes órfãos resíduos e capelas juiz das justificações auditor general do exército de Pernambuco e de toda a repartição do distrito do sul Manoel Coelho da Gama escrivão da correição e ouvidoria geral desta repartição do sul o escrevi. Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e seiscentos e quarenta anos // Simão Álvares de La Peña // Valha sem selo ex causa // De La Peña // Pagou na chancelaria quarenta réis. São Paulo quinze de fevereiro de mil e seicentos e quarenta anos // Manoel Coelho // O juiz. Cumpra-se Santos Sotomaior. Cumpra-se esta sentença e abonação do Capitão Vasco da Mota como nela se contém. São Vicente sete de outubro de seiscentos e quarenta anos // José Simões // Cumpra-se esta abonação como nela se contém. São Vicente sete de outubro de seiscentos e quarenta anos. O juiz ordinário da vila de São Vicente João Álvares de Moura.
Pesquisa de FABRICIO GERIN
Capitão Antonio de Godoy Moreira
ACMSP, Processo 1-2-40, 1703 - Requisitória para o Arcebispado de Braga, afim de se fazer inquirições acerca dos avós maternos do suplicante: Dionísio da Costa e Isabel da Mota, avós maternos, seus bisavós Atanásio da Mota e Luísa Machado, todos naturais de Basto – e de seu terceiro avô Simão Machado e sua mulher Maria da Costa, e seu quarto avô Estevão da Costa, naturais da vila de Barcelos - Capitão Antonio de Godoy Moreira, natural e morador da vila de São Paulo, Capitania de São Vicente, filho legítimo do Capitão João de Godoy Moreira e Eufêmia da Costa, moradores na vila de São Paulo, neto pela parte materna de Dionísio da Costa e Luísa Machado [nota do copista: a bisavó pela avó – a Requisitória, por erro, pula uma geração: neto materno de Dionísio da Costa e Isabel da Mota, e por esta bisneto de Atanásio da Mota e Luzia Machado], naturais de Basto, termo do Arcebispado de Braga (naturais todos desta dita freguesia, do lugar da quinta da Costa – freguesia de Santa Senhorinha), e terceiro neto pela mesma parte de Simão Machado e Maria da Costa, e quarto neto pela mesma parte materna de Estevão da Costa, natural da vila de Barcelos, que casou na vila de São Paulo com Dona Isabel Lopes de Souza, filha natural de Martim Afonso de Souza, governador que foi da Índia, e descobridor de muitas partes do Brasil