PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Antonio Fernandes de Barros
Bartyra Sette
Antonio Fernandes Barros e sua mulher Joana Ribeiro foram moradores na Parnaíba, na segunda metade do século XVII, onde deixaram geração:
SAESP - Inventários não publicados
capa: Antonio Fernandes de Barros 15-06-1697 Vila de Santana da Parnaiba
Justificação dos filhos de Antonio Fernandes de Barros em 09-11-1717
Diz Pedro de Macedo [-----]; Fernandes Barros que eles suplicantes estão casados [----] filhas de Antonio Fernandes Barros e Joana Ribeira [---]; João Fernandes Barros, filho tambem legitimo dos defuntos.
1- João Fernandes de Barros
2- Maria Ribeira
1- João Fernandes de Barros em 1701 casou com Maria Fernandes Ramos (ou Colaça) filha de Miguel Fernandes e Vitoria Fernandes.
ASBRAP 2, Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. - João Fernandes, f. de Antonio Fernandes e de Joana Ribeiro, ambos fal., com Maria Fernandes Ramos, f. de Miguel Fernandes e Vitoria Fernandes (ano 1701)
Pais de, pelo menos:
1-1 Escolastica Ribeira, aos 14-05-1739 com provisão, casou com Manoel de Azevedo Marante (Amarante), natural da freguesia de Lufrei concelho de Gestaço Arc. de Braga, filho de Manoel de Azevedo e de Maria Clemente, naturais da mesma freguesia, neto paterno de Pedro de Azevedo e de s/m Maria Ribeira, tambem da mesma freguesia, neto materno de João Clemente natural da dita freguesia e de s/m Izabel Pinta da freguesia de S. Pedro da vila da Teixeira Bispado de Lamego.
ACMSP - Dispensas Matrimoniais ano 1739 Manoel de Azevedo Marante e Escolastica Ribeira - 17-abril-1739
Ele f.l. de Manoel de Azevedo e de s/m Maria Clemente, naturais da freguesia de S. Salvador de Lufreis concelho de Gestaço comarca de Guimarães Arc. Braga = Ela f.l. de João Frz Barros e de s/m Maria Fernandes Colassa moradores e naturais da vila de Parnaiba.
Testemunhas:
Santana de Parnaiba, SP matr aos 14-maio-1739 nesta matriz se receberam Manoel de Azevedo Marante, f.l. de Manoel de Azevedo e de Maria Clemente, naturais da freguesia de Lufreis concelho de Gestaço Arc. de Braga = com Escolastica Ribeira, f.l. de João Fernandes Barros e de s/m Maria Fernandes Collassa moradores e naturais desta vila de Parnaiba, Test.: Alf. Pedro de Macedo Sotto Maior e sua mulher e filha Maria Ribeira e Josefa de Macedo, solteira as quais não assinaram por serem mulheres e não saberem escrever, e somente assina comigo o dito Alferes e Ignacio Pires, filho solteiro de Jose de Godoy, todos moradores nesta dita vila.
Escolástica faleceu em 18-01-1762 na Parnaiba, com 35 anos declarados. Deixou filha única. Manoel contratou casamento com Catarina Leme de Barros, cujo matrimônio não se realizou. Aos 16-05-1763 com provisão, casou com Inácia de Almeida, natural da Parnaiba, viúva de Manoel de Chaves Santos, filha de Domingos da Costa e de Ana de Almeida(*), naturais da freguesia de Sorocaba, neta paterna de Domingos da Costa e de s/m Vitoria Nogueira, naturais da dita freguesia de Sorocaba, neta materna de Gaspar Leme e de s/m Francisca de Almeida naturais da Parnaiba.
(*) Comparar com Ana de Almeida, filha de Gaspar Leme do Prado e Francisca de Almeida, falecida na Parnaiba em 1738 casada com Mathias da Costa Bicudo:
SL. 4º, 547, 3-4 Anna de Almeida casou com Mathias da Costa Bicudo e faleceu em Parnaíba em 1738 com 40 anos.
ACMSP - Dispensas Matrimoniais ano 1763
Autos de Casamento Manoel de Azevedo Marante e Inacia Nogueira (ou de Almeida) 14-maio-1763
Querem casar Manoel de Azevedo Amarante, natural de S. Gonçalo de Amarante, viuvo de Escolastica Fernandes = com Ignacia de Almeida, natural desta vila, viuva de Manoel de Chaves dos Santos. Ambos os contraentes fregueses desta freguesia de Santa Ana da Parnaiba.
Certidões:
- aos 18-janeiro-1762 faleceu Escolastica Fernandes, n. desta freguesia, f.l. de João Fernandes Barros e de Maria Fernandes Collaça. de idade de 35 anos pouco mais ou menos, casada com Manoel de Azevedo de Amarante. Sepultada na capela dos religiosos de S. Bento. Deixou uma filha e não fez testamento por ser muito pobre.
- aos 02-março-1762 faleceu Manoel [danificado] natural desta, f.l. de Domingos de [danificado] e de Maria [danificado] de idade de [danificado] pouco mais ou menos, casado com Ignacia de Almeida Nogueira. Sepultado na matriz desta freguesia e não fez testamento por ser muito pobre. Parnaiba 13-março-1763.
Diz Manoel de Azevedo Amarante que ele suplicante estava contratado para se casar com Catherina Leme de Barros, ambos da freguesia de Sta Ana da Parnaiba, com banhos corritos e porq o suplicante e a suplicada querem dar quitação, por mutuo consentimento, e ficarem desempedidos.
Termo de quitação aos 28-abril-1763
Santana da Parnaiba, SP aos 16-maio-1763 nesta matriz se receberam Manoel de Azevedo Amarante, n. da freguesia de Lufrey Arc. Braga comarca de Amarante, f.l. de Manoel de Azevedo e de Maria Clemente, naturais da dita freguesia de Lufrey, viuvo de Escolastica Fernandes, neto paterno de Pedro de Azevedo e de s/m Maria Ribeira naturais da dita freguesia e neto materno de João Clemente natural da dita freguesia e de s/m Izabel Pinta da freguesia de S. Pedro da vila da Teixeira Bispado de Lamego = com Ignacia de Almeida, n. desta freguesia, viuva de Manoel de Chaves, filha leg. de Domingos da Costa e de Ana de Almeida, naturais da freguesia de Sorocaba, neta paterna de Domingos da Costa e de s/m Vitoria Nogueira, naturais da dita freguesia de Sorocaba, neta materna de Gaspar Leme e de s/m Francisca de Almeida naturais desta freguesia. Test.: João Barreto Garcia e Manoel de Oliveira Dorta, casados, D. Missia da Silva Franca viuva do Cap. Mor Pantaleão Pedroso da Silva, e Rosa Ribeira do Prado mulher do Ajudante João da Costa Silva, moradores nesta freguesia onde tambem assistem ambos os contraentes.
Escolástica e Manoel tiveram a filha única:
1-1-1 Inácia (de Azevedo) do Amarante, foi impediente na dispensa matrimonial de José Mauricio da Rocha Campos e da prima Maria da Luz de Jesus, filha de Ignez Ribeira de Macedo e Antonio Pereira de Azevedo, neta materna de Maria Ribeiro abaixo citada.
Dispensa de Jose Mauricio Rocha Campos e Maria da Luz de Jesus - 1781
(...) provará que ainda que na verdade o Embargante conhece carnalmente a dita Impediente, não está impedido para se casar com Maria da Luz de Jesus, porque o parentesco que procede de cópula ilícita se estende somente até o segundo grau inclusive, e a impediente era em terceiro grau de consanguinidade com a contraente Maria da Luz, que não é prima irmã desta; porque provará que João de Barros foi irmão de Maria Ribeira, e que desta Maria Ribeira nasceu Ignacia Ribeira de quem é filha a impedida Maria da Luz. Provará que de João Fernandes Barros nasceu Escolástica Ribeira, e de Escolástica Ribeira nasceu a Impediente Ignacia do Amarante, e nestes termos é a Impediente prima segunda da contraente Maria da Luz de Jesus, com quem está em terceiro grau de consanguinidade, e fora do impedimento.
Já falecida em 1804, teve o filho natural:
1-1-1-1 José Joaquim de Amarante batizado na Parnaiba em 25-12-1778. Em 01-12-1804, com provisão, casou com Gertrudes Maria de Jesus, batizada em 19-12-1786 na Parnaíba, filha de Antonio de Medeiros da Costa, natural da Parnaiba e Maria da Trindade de Camargo, natural da Cotia, neta paterna de Pedro de Medeiros a Costa, n. da ilha de S. Miguel e de Izabel dos Reis, n. da Parnaiba, neta materna de Francisco Paes de Camargo(sic), n. da freg. de Sto Amaro, e de Vitoria Paes de Camargo, n. da freguesia da Cotia. SL. 1º, 205, 5-2 onde não consta a filiação de José Joaquim.
ACMSP - Dispensas Matrimoniais ano 1804
Jose Joaquim de Amarante e Gertrudes Maria de Jesus ao 01-novembro-1804 - 3º grau de consanguinidade
Ele filho de pai incognito e de Ignacia de Amarante, ja falecida = Gertrudes Maria de Jesus, f.l. de Antonio de Medeiros da Costa e de Maria da Trindade. Ambos naturais da freguesia desta vila de Sta Ana de Parnaiba. Os contraetes são parentes no 3º grau de consanguinidade.
Certifico que em tres dias festivos foram proclamados os contraentes supra, a que lhes não resultou impedimento algum, nem eu sei que algum outro tinha, alem do expressado parentesco, do qual por cautela procuram dispença, visto assim falar o povo, posto q o pai o não tem por filho, nem a falecida mãe o reconhecia por tal.
Certidões:
- aos 25-12-1778 bat a Jose, filho de pai incognito e de Ignacia de Azevedo, mulher solteira. Foram padrinhos o Revdo Padre Felipe de Santiago Xavier e Izabel Buena, viuva do Cap. Antonio Jose do Amaral, moradores nesta freguesia.
- aos 19-11-1786 nesta matriz bat a Gertrudes, f.l. de Antonio de Medeiros da Costa e de Maria da Trindade. Foram padrinhos Sebastião Borges de Barcellos, casado e Gertrudes Maria, filha solteira de Manoel Correa. São fregueses desta igreja.
Santana da Parnaiba, SP ao 01-dezembro-1804 nesta matriz se receberam Jose Joaquim de Amarante, de idade 26 anos, filho de pai incognito e de Ignacia de Azevedo, ja falecida = com Gertrudes Maria de Jesus, de idade 18 anos, f.l. de Antonio de Medeiros da Costa e Maria da Trindade. Ela neta paterna de Pedro de Medeiros a Costa, n. da ilha de S. Miguel e de Izabel dos Reis, n. desta vila de onde tambem é natural o filho Antonio de Medeiros, e neta materna de Francisco Paes de Camargo(sic), n. da freg. de Sto Amaro, e de Vitoria Paes de Camargo, n. da freguesia da Cotia de onde tambem é natural a referida Maria da Trindade. Test.: Antonio Teixeira Camello e Cap. Mor Manoel da Cruz Correa da Silva.
Gertrudes Maria de Jesus aos 24-11-1835 casou segunda vez com Inacio Ramos Frazão, de idade 62 anos, filho dos falecidos Pedro Frazão de Brito e de Francisca de Salles Vieira (SL. 4º, 297, 5-6)
Santana da Parnaiba, SP aos 24-11-1835 nesta matriz se receberam Inacio Ramos Frazão, de idade 62 anos, f. dos falecidos Pedro Frazão de Brito e de Francisca de Salles Vieira = com Gertrudes Maria de Jesus, viuva de Jose Joaquim de Amarante, de idade 40 anos mais ou menos, filha dos falecidos Antonio de Medeiros Costa e Maria da Trindade. Ambos os contraentes naturais e fregueses desta igreja. Ela do bairro da Capela Velha, ele desta vila. Test.: Cap. Euzebio de Moraes e Cunha e Alf. Jose Joaquim de oliveira, casados fregueses desta igreja.
2- Maria Ribeiro, filha de Antonio Fernandes de Barros e Joana Ribeiro. Em 1701 casou com Pedro de Macedo Souto Maior, natural de Vila Real, filho natural de Macedo Souto-Maior e de Catarina Lourenço (da Vila Real). Geração na família Souto Maior, neste site.
ASBRAP 2 - Livro 1 de casamentos de Santana de Parnaíba, coligidos por Silva Leme. Rodnei Brunete da Cruz. Pedro de Macedo Souto Maior, filho natural de Macedo Souto-Maior e de Catarina Lourenço (da Vila Real), com Maria Ribeiro, f. de Antonio Fernandes Barros e de Joana Ribeiro, ambos fal., (ano de 1701)
Entre os filhos do casal, descritos na citada família:
2-6 Ignez Ribeira de Macedo aos 18-05-1744, com provisão, casou com Antonio Pereira de Azevedo, natural da Ilha Terceira e batizado na Sé da cidade de Angra, filho dos falecidos João Pereira de Azevedo e de Maria da Luz.
ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1744
Antonio Pereira de Azevedo e Ignez Ribeira de Macedo 14-abril-1744 anos
Antonio Pereira de Azevedo, f.l. de João Pereira de Azevedo e de Maria da Luz, ambos defuntos, natural da ilha Terceira, Bispado da cidade de Angra e batizado na Se da mesma freguesia da cidade de Angra e agora morador na vila da Parnaiba.
Ignez Ribeira de Macedo, f.l. do Alf. Pedro de Macedo Souto Maior, ja defunto e de s/m Maria Ribeira, natural da vila de Parnaiba termo da cidade de S. Paulo Bispado do Rio de Janeiro e batizada na freguesia da mesma vila da Parnaiba da Sta. Ana, e de presente moradora na mesma vila.
Depoimento da contraente Ignez Ribeira de Macedo: (...) tinha de idade 24 anos,
Santana de Parnaiba, SP aos 18-maio-1744 nesta matriz se receberam Antonio Pereira de Azevedo, n. da Ilha Terceira Bispado de Angra, f.l. de João Pereira de Azevedo e Maria da Luz sua mulher = com Ignez Ribeira de Macedo, n. desta vila, f.l. do Alf. Pedro de Macedo Souto Maior . Ambos os contraentes moradores nesta vila. Testemunhas Sebastião de Lima, casado e Jose Ribeiro de Araujo, casado, Margarida da Silva mulher de João Bicudo de Brito e Joana do Prado mulher de Luiz --- Ribeiro de Siqueira, todos moradores nesta vila.
Pais de, pelo menos:
2-6-1 Maria da Luz de Jesus, batizada na Parnaiba em 16-12-1745, casou duas vezes. Primeira vez aos 07-01-1774 casou com João da Rosa Franco, batizado aos 24-07-1716 na igreja de S. Miguel do lugar das Lajes termo da vila da Praia Bispado de Angra, filho de Manoel Pereira Goularte e de s/m Domingas de Faria naturais da ilha do Faial, neto paterno de João Pereira Gularte e de s/m Ana de Faria naturais da freguesia do Espirito Santo lugar da Feteira da ilha do Faial, neto materno de Francisco Dutra e de s/m Beatriz de Lemos naturais da dita freguesia do Espirito Santo lugar da Feteira. Sem geração deste matrimônio.
ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1774 Autos de Casamento de João da Rosa Franco e Maria da Luz de Jesus - 04-janeiro-1774
Banhos:
Faço saber que na paroquial igreja de S. Miguel o Anjo do lugar das Lagens termo da vila da Praia desta ilha, foi denunciado em tres dias festivos (...) Joam da Rosa Franco, f.l. de Manoel Pereira Goularte e de s/m Domingas de Faria, n/b na dita paroquial igreja de S. Miguel o anjo do dito lugar das Lagens, e por ora assistente em a vila de Santa Ana da Parnaiba Bispado de S. Paulo (...). O denunciado Joam da Rosa Franco nela fora batizado em os 24 dias do mes de julho de 1716 em fé do que mandei passar a presente.
Certidão: aos 16-dezembro-1745 bat Maria, f.l. de Antonio Pereira de Azevedo e Ignez Ribeira de Macedo, foram padrinhos Guilherme do Amaral Silva, casado e Maria Ribeira, viuva, moradores nesta vila da Parnaiba. Parnaiba 2 de janeiro de 1774.
Depoimento do Justificante: (...) tem de idade 58 anos pouco mais ou menos; que teria 32 anos, pouco mais ou menos, quando saiu de sua patria, e que dela veio à cidade do Rio de Janeiro onde assistiu pouco mais de mes e meio, e que dai logo passara a vila de Santo onde esteve dez ou doze dias e que subindo a cidade de S. Paulo por onde passou sem demora alguma, viera a esta freguesia da Parnaiba em a qual tem assistido ate o presente a mais e vinte e dois anos. Tambem declarou que seu estado é de solteiro livre, e desempedido e que nunca fizera voto de castidade (...).
Santana de Parnaiba, SP aos 07-janeiro-1774 nesta matriz se receberam João da Rosa Franco, n. da ilha Terceira Bispado de Angra, f.l. de Manoel Pereira Gularte e de Domingas de Faria naturais da ilha do Faial, neto paterno de Joam Pereira Gularte e de s/m Ana de Faria nts da freguesia do Espirito Santo lugar da Feteyra da ilha do Faial, neto materno de Francisco Dutra e de s/m Beatriz de Lemos nts da dita freguesia do Espirito Santo lugar da Feteyra = com Maria da Luz de Jesus, n. desta freguesia, f.l. de Antonio Pereira de Azevedo n. da Ilha Terceira Bispado de Angra e de Ignez Ribeira de Macedo, n. desta freguesia, neta paterna de Joam Pereira de Azevedo e de s/m Maria da Luz nts da ilha Terceira, e neta materna do Alf. Pedro de Macedo Souto Mayor, n. da Vila Real e de s/m Maria Ribeira, natural desta freguesia. Test.: Francisco Pereira de Azevedo, solterio, Antonio de Abreu e S.ª, homem casado, Escolastica Ribeira mulher de Manoel Jose de Pontes, e Catarina da Silva mulher de Felipe de Abreu, moradores nesta freguesia.
Segunda vez aos 25-09-1781, Maria da Luz de Jesus casou com José Maurício Rocha Campos, batizado na Parnaiba em 18-07-1736, filho de Mauricio da Rocha Campos, n. da freguesia de S. Bartolomeu de São Gens Comarca de Guimarães Arc. de Braga e de s/m Josefa de Cubas n. desta freguesia, neto paterno de Bartolomeu da Rocha do Canto e de Catarina Rodrigues, ambos naturais da freguesia de S. Bartolomeu de Sam Gens, neto materno de João Rodrigues da Costa, n. de Torres Vedras Arc. de Lisboa e de s/m Ana dos Reis n. desta freguesia - família Rocha do Canto”, neste site.
ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1781
Autos de Casamento de Jose Mauricio da Rocha Campos e Maria da Luz de Jesus - 13-setembro-1781.
Ele f.l. de Mauricio da Rocha Campos e de Josefa de Cubas, n/b nesta freguesia de S. Ana de Parnaiba,
Maria da Luz de Jesus, viúva de João da Rosa Franco, todos moradores nesta mesma freguesia.
Certidão: aos 18-julho-1736 bat a Jose, f. de Mauricio da Rocha Campos e de s/m Josefa de Cubas, foram padrinhos o Cap. Simão Francisco Serra e Izabel dos Reis mulher de Pedro de Medeiros da Costa. (bat 1722-1764 im 105)
- aos seis dias do mes de [danificado] de mil setecentos e -------- anos faleceu João da Rosa Franco, de idade de sincoenta e sete anos, pouco mais ou menos, natural da Ilha Terceira, f.l. de Manoel Pereira Gularte e de Domingas de Faria, casado com Maria da Luz de Jesus. Sepultado na igreja matriz desta freguesia. Não deichou filhos. Parnaiba 05 de dezembro de 1780.
Certidão de Impedimentos (...) Denunciados os contraentes acima nomeados em três dias festivos na forma da Santa Igreja e saiu a Ignacia do Amarante, mulher solteira, moradora nesta freguesia, e me disse que a contraente é sua prima irmã, e que ela impediente teve tratos ilícitos com o contraente prometendo --- casar-se com ela; e me disse mais que a contraente fora madrinha de um filho que o contraente teve de uma escrava de ---- Alvares, morador nesta freguesia.
(...) foram vindos perante mim, e foram inquiridos os mesmos impedido José Maurício, e impediente Ignacia do Amarante segundo os seus depoimentos, depois por meu despacho foram os autos ao --- promotor --- requereu na forma seguinte: Procede o impedimento -----ao contraente a impediente Ignacia do Amarante não só pelo que depoe a mesma, mas também pela ----- do mesmo impedido a folhas quatro verso como do primeiro depoimento se vê; e pela --- cita a promessa que diz a impediente lhe fazia o impedido --- (...)
(...) Diz José Maurício da Rocha Campos, da vila de Parnaiba, que fazendo se proclamar com Maria da Luz de Jesus para se casarem lhe sairam a impedir o seu casamento por falsas informações, e procedendo-se as diligencias perante Vossa Mercê se julgaram procedentes os ditos impedimentos dos quais quer o suplicante haver vistas para seus meios de embargos mostrar --- sub-reptícia, e falsidade deles, por isso pede a Vossa Mercê se digne mandar-lhe dar vista na forma do estilo E Receberá Mercê.
(...) Embargos do teor seguinte: José Maurício da Rocha Campos, da vila de Parnaíba, com legítimos embargos de nulidade para senão com Maria da Luz de Jesus, e a fim de que se julguem improcedentes os ditos impedimentos diz na melhor forma de Direito, e sendo necessário provará que fazendo-se proclamar o Embargante na vila de Parnaíba para se casar com Maria da Luz de Jesus, lhe saiu Ignacia do Amarante arguir do que o Embargante lhe prometera casamento para haver de conseguir o trato, e comércio ilícito, que com ela teve, e não obstante esta falsidade de promessa pretende o suplicante apresentar quitação da mesma para [danificado] Ignacia do Amarante --- a fim de impedir o casamento do Embargante que era prima irmã da contraente Maria da Luz, por consanguinidade; e que por isto estava o Embargante impedido para se poder casar depois de haver tratado, carnalmente, a dita Impediente; o que --- provará que ainda que na verdade o Embargante conhece carnalmente a dita Impediente, não está impedido para se casar com Maria da Luz de Jesus, porque o parentesco que procede de cópula ilícita se estende somente até o segundo grau inclusive, e a impediente era em terceiro grau de consanguinidade com a contraente Maria da Luz, que não é prima irmã desta; porque provará que João de Barros foi irmão de Maria Ribeira, e que desta Maria Ribeira nasceu Ignacia Ribeira de quem é filha a impedida Maria da Luz. Provará que de João Fernandes Barros nasceu Escolástica Ribeira, e de Escolástica Ribeira nasceu a Impediente Ignacia do Amarante, e nestes termos é a Impediente prima segunda da contraente Maria da Luz de Jesus, com quem está em terceiro grau de consanguinidade, e fora do impedimento como saído pelo trato ilícito do Embargante com a Impediente, como melhor se mostra na Árvore que apresenta. Provará que suposto a contraente Maria da Luz fosse madrinha da filha de Bárbara, escrava de Laureano Alvares, e que algumas pessoas se persuadam que fosse filha do Embargante pelo comércio que com ela teve; este impedimento também se deve julgar improcedente, não só porque o Embargante não comunicou com a mãe desta criança no tempo em que ela a concebeu; como porque a mesma confessa e conhece que o pai dela é outro sujeito, e não o Embargante. Provará que nestes termos, e os de Direito se devem julgar improcedentes os ditos impedimentos, havendo-se os embargos por provados, e o Embargante por livre, e desimpedido para o Matrimônio que pretende; e de forma pública Pede recebimento, e cumprimento de Justiça omni meliori juris modo.
Autos Conclusos aos -- de setembro de 1781
Santana de Parnaiba, SP aos 25-setembro-1781 nesta matriz, com provisão passada aos 13 de julho do presente ano se receberam Jose Mauricio da Rocha Campos, n. desta freguesia, f.l. de Mauricio da Rocha Campos, n. da freguesia de S. Bartolomeu de Sam Gens Comarca de Guimarães Arc. de Braga e de s/m Josefa de Cubas n. desta freguesia, neto paterno de Bartolomeu da Rocha do Canto e de Catarina Rodrigues, ambos naturais da freguesia de S. Bartolomeu de Sam Gens, neto materno de João Rodrigues da Costa, n. de Torres Vedras Arc. de Lisboa e de s/m Ana dos Reis n. desta freguesia = com Maria da Luz de Jesus, viuva de João da Rosa Franco, e ela natural desta freguesia, f.l. de Antonio Pereira de Azevedo n. da ilha Terceira Bispado de Angra e de Ignez Ribeira de Macedo, n. desta freguesia, neta paterna de Joam Pereira de Macedo e de s/m Maria da Luz, naturais da Ilha Terceira, e neta materna do Alferes Pedro de Macedo Souto Mayor, n. de Vila Real e de s/m Maria Ribeira n. desta freguesia onde ambos os contraentes são moradores. Test.: Antonio Joaquim de Athaide, filho solteiro de Jose da Costa Ferreira, Joam Rodrigues de Campos, Gertrudes Rodrigues, e Rosa Rodrigues filhos solteiros de Mauricio a Rocha Campos, moradores nesta freguesia.
Maria da Luz faleceu em 30 de agosto de 1803, com 55 anos, deixou três filhos e uma filha. José Mauricio, dispensados do impedimento de afinidade lícita em 2º grau, aos 28-04-1808 casou com Maria de Jesus, natural de Lorena-SP com 60 anos, filha de Manoel Ferreira de Jesus e Helena Barbosa e viúva de José Rodrigues da Costa falecido aos 31-05-1806 (SL. 7º, 185, 6-4). José Mauricio faleceu aos 25-10-1829.
ACMSP Dispensas Matrimoniais ano 1808
Dispensa da Parnaiba
Autos de Dispensa a favor de Jose Mauricio da Rocha Campos e Maria de Jesus 27-abril-1808
Dispensa do 2º grau de afinidade por copula licita.
PP o orador foi primo irmão de Jose Roiz da Costa com quem foi casada a oradora.
Testemunhas:
1- Cap. Manoel Joaquim Jardim, homem branco, casado, morador nesta vila, vive de seu oficio de tabelião, de idade de 52 anos. Primo irmão dos oradores.
Q é verdade que os oradores são primos irmãos em razão da oradora ter sido casada com Jose Rodrigues da Costa, primo irmão do orador.
2- Manoel dos Anjos de Oliveira, homem branco, solteiro, morador nesta vila de idade 54 anos.
Depoimento dos oradores
Dizem os oradores Jose Mauricio da Rocha Campos e Maria de Jesus, da vila da Parnaiba, ambos viúvos - 2º grau de afinidade por cópula licita
Autos de casamento - 27-abril-1808
Quer casar Jose Mauricio da Rocha Campos, viuvo de Maria Luz e filho de Mauricio da Rocha Campos e Josefa Cubas = com Maria de Jesus, viuva de Jose Rodrigues e Brito e filha de Manoel Ferr.ª de Jesus e Elena Barbosa, ambos fregueses desta vila de Parnaiba - parentesco de 2º grau de afinidade.
Certidões:
- aos 30-agosto-1803 nesta vila de Santa Ana da Parnaiba , na idade de 55 anos mais ou menos, de enfermidade de inflamação no estomago faleceu Maria da Luz casada que era com Jose Mauricio da Rocha, f.l. de Antonio Pereira de Azevedo e Ignez Ribeira, ja falecidos. Sepultada dentro desta matriz, não fez testamento, era pobre. Deixou tres filhos e uma filha. (ob 1797-1830 im 41).
- aos 31-maio-1806 nesta vila de Santa Ana da Parnaiba, na idade de setenta anos com pouca diferença, de enfermidade de hidropcia, faleceu Jose Rodrigues da Costa, casado que era com Maria de Jesus, natural e fregues da Igreja desta vila, f.l. dos falecidos João Rodrigues da Costa e Ignez de Lima, e morador que era no seu sitio no bairro de Yutuparim. Foi sepultado no dia primeiro de junho na igreja matriz. Fez testamento, determinou o seu enterro e pediu missas por sua alma. Freguesia de Sta. Ana da Parnaiba 25 de abril de 1808. (ob 1797-1830 im 62).
Santana de Parnaiba, SP Jose Mauricio da Rocha Campos e Maria de Jesus - aos 28-abril-1808 nesta matriz dispensados do parentesco em 2º grau por afinidade se casaram Jose Mauricio da Rocha Campos, viuvo de Maria da Luz, de idade de 70 e tantos anos, natural desta vila = com Maria de Jesus, viuva de Jose Rodrigues da Costa, de idade de 60 anos pouco mais ou menos, ambos fregueses desta vila. Ele f.l. de Mauricio da Rocha Campos e Josefa Cubas, defuntos, Ela f.l. de Manoel Ferreira de Jesus e Helena Barbosa, natural penso da freguesia de Santo Amaro. Test.: Antonio Joaquim de Oliveira e João Lourenço da Encarnação.
Santana de Parnaiba, SP aos 25-10-1829 nesta matriz na idade de noventa e quatro anos, de infermidade de velhice, faleceu José Mauricio da Rocha Campos, casado que era com Maria de Jesus, e filho de Mauricio da Rocha Campos e de Josefa de Cubas. Sepultado dentro desta matriz no dia 26. Não fez testamento, era pobre e deixou família.