PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
MANOEL DA COSTA SILVA
Testamento
Museu Regional de São João del Rei
Tipo de Documento: Testamento
Período: 1819
Livro: 19
Folha: 90
Testador: Manoel da Costa Silva
Testamenteiro: Capitão José Ribeiro de Miranda
Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira
Testamento
Em nome de Deus, Amém.
Eu Manoel da Costa Silva estando em meu perfeito juízo que Deus Nosso Senhor me deu, quero fazer o meu Testamento na forma seguinte:
Declaro que sou natural e batizado na Freguesia de São Pedro e Pedroso Comarca de Feira Bispado do Porto, filho legítimo de Inácio da Costa e Maria da Costa já falecidos.
(...............)
Declaro que sou irmão terceiro de Nossa Senhora do Monte do Carmo no Rio de Janeiro e irmão de Nossa Senhora da Lapa da Cruz e da Irmandade de São José na sua Freguesia da mesma cidade e das Almas nesta Vila, as quais meu Testamenteiro pagará o que eu dever.
Declaro que o meu corpo será envolto no Hábito da minha Ordem Terceira (...).
(...............)
Declaro que nomeio por meus Testamenteiros primeiro o Capitão José Ribeiro de Miranda, segundo o Ajudante Manoel Antonio Duque, terceiro José Francisco dos Santos (...).
Declaro que sempre vivi solteiro porem tive três filhos naturais: Joaquim, Thomás e Maria, de Leonarda Maria de Jesus, solteira; e tive outro filho natural Inocêncio, filho de Maria Salomé, solteira, que são meus legítimos herdeiros, pagas que sejam todas as minhas dividas.
Declaro que Maria a dotei para casar com o dito meu Testamenteiro José Ribeiro, com oitocentos e sessenta mil réis, hoje é falecida e tambem todos os filhos da mesma e por isso não tem entrância (?) ninguém da parte dela.
Declaro que Thomás é falecido e lhe ficaram dois filhos: Manoel e Thomasia que são legítimos herdeiros e representantes do dito meu filho.
Declaro que o meu filho Joaquim inda vive eleito? (solteiro?) e a sua parte vivendo ao tempo do meu falecimento e tendo falecido sem filhos pertence o seu quinhão aos mais herdeiros.
(...............)
(...) e a meu rogo escreveu o Capitão José Antonio Fernandes (...).
Vila de Barbacena, 26 de Junho de 1819
Manoel da Costa Silva (morador na Vila de Barbacena)
fls. 91 - Abertura
Aos dois dias do mês de Julho do ano de mil oitocentos e dezenove, nesta vila de Barbacena (...) foi aberto este Testamento com que faleceu Manoel da Costa Silva (...).