PROJETO COMPARTILHAR
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Família “Joaquim Pinto de Magalhães”, neste site.
JOAQUIM PINTO DA SILVEIRA, padre
De Genere e Inventário
AEAM - Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana-MG
Documento: De Genere
Nome: Joaquim Pinto da Silveira
Data: 1758
Local: São João del Rei
Referência: 1007 / A: 06 / P: 1007
Transcrito por: Izabella Fátima Oliveira de Sales a pedido de Regina Junqueira
[fl70] [Patrimônio:]
[fl71] Escritura de doação para patrimônio que faz João / Pinto de Magalhães a Seu Irmão Joaquim Pinto da / Sylveira
[fl107] [Genere:]
Diz Joaquim Pinto da Sil/veira natural e batizado na Freguesia de Nossa / Senhora do Pillar da Villa de São João de El Rey / deste Bispado de Marianna, filho legítimo do / Capitão Joaquim Pinto de Magalhães natural e / Batizado na Freguesia de Santa Eulália Cons/tanse Comarca de pena Fiel Bispado do Porto / e de sua mulher Maria Barbosa da Silveira na/tural e Batizada na Freguesia da Seê da Cidade do / Rio de Janeiro, que ele suplicante deseja servir a Deus / no estado de Sacerdote, para o que necessita que / Va Exa Rma admita.
[Margem esquerda:]
[Avós Paternos:]
João Pinto de Ma/galhães, e Maria / Pinta ambos Ba/tizados na Freguesia de Santa / Eulalia de Constan/se comarca de Penna / fiel Bispado do / Porto.
[Avós Maternos:]
Amaro da Silveira / Batizado na Freguesia / de Nossa Senhora da Conceição da Cidade de Lisboa, / e Maxima Pinta [Pereyra] batizada na / Freguesia da Candelaria / da Cidade do Rio de / Janeyro.
[fl127] [Inquirição de Testemunhas:]
Francisco Pinto viúvo lavrador / e morador no lugar desta fre/guesia de Santa Eulalia de Constance / (...) 60 anos (...)
[Depoimento:] (...) aos costumes disse / ser parente do justificante den/tro de 4º grau (...)
[fl129v] [Batismo da Avó Patena:]
(...) Maria filha de João / Pinto e de sua mulher Maria Fran/cisca de Fontellas desta freguesia / nasceu em os sete do mês de mar/ço deste ano de 1654, foi por mim batizada / nesta Igreja em os onze do dito mês / foram Padrinhos João Pinto de Maga/lhaens Capitão e sua irmã Isabel / todos desta freguesia[1] (...) O / Abade Manoel Fernandes de Souza (...)
[fl 146] [Certidão:]
(...) Certifico que informei – me de pessoas fide/dignas sobre a limpeza de sangue e naturalidade de Maxima Pinta que se diz Avó do habilitando Joaquim Pinto da Sylveira e achei que / a tal Maxima Pinta ainda que foi batizada / por Exposta nesta Freguesia contudo sempre / foi tida e havida por filha de Maria [ de Cim] mulher / solteira, e de Andre Pinto também Solterio fa/miliar que foi do Santo Ofício: a dita Maxima / Pinta foi nesta cidade casada com Amaro da / Sylveira soldado que foi desta praça e oficial de ourives, e é primo Irmão do Padre Agostinho / da Cunha Barbosa por quanto a sobredita Maria / de [Cim] era Irmã inteira de Ursula Barbosa / Mãe do dito Padre a qual se acha habilitado neste / Juízo e também desta família se acha habilitado / o Padre Lourenço [ilegível] natural da Vila de Paraty / o qual é neto de Izabel Barbosa Irmã le/gítima da sobredita Maria [ de Cim] (...) 03/09/1755.
[fl154] [Batismo da Avó Materna:]
(...) Em 09/06/1691 batizei (...) a Maxima / Exposta a porta de Maria Barbosa foram / padrinhos o Padre Jose de Lima e Se/bastiana Barbosa = Thome de / Freitas =
[fl155] [Batismo da Mãe do Habilitando:]
(...) Em 22/12/1710 batizei (...) a Maria filha de Amaro da Sylvei/ra e de sua mulher Maxima Barbosa / foram padrinhos Jeronimo Barbosa / e Maria da Costa = Thome de Freitas =
[Casamento dos Avós Maternos:] Em 06/01/1710 [fl155v] (...) se recebeu Ama/ro da Sylveira soldado desta praça na/tural de Lisboa da Freguesia da Conceypção / filho legítimo de Manoel da Silveira e de / sua mulher Maxima Nunes de Oliveira com / Maxima Pinta natural desta cidade expos/ta em casa de Maria Barbosa, e foram teste/munhas o Doutor Francisco Luis Porto, e João / Carvalho de Mattos, e sua mulher Ursula Bar/bosa e sua Irmã Izabel Barbosa de Brito / mulher de Ricardo [Lis] (...)
[fl180] [Batismo do Habilitando:]
(...) Aos 18/04/1735 nesta pia batismal / de Sam Joam de El Rey batizei (...) Joa-/chim filho legítimo do Capitão Joachim / Pinto de Magalhães e de Maria / Barbosa da Silveira do Sítio / de Sam Gonsallo desta fre/guesia foram padrinhos Mano/el Ferreyra Braga e Jacin/ta Bernarda da Conceição e o Coadju/tor [ilegível] de Silveyra e Souza
[fl182v] [Casamento dos pais:]
Aos 30/05/1726 nesta Matriz de Nossa / Senhora do Pillar de Sam João / de El Rey donde os Contraentes / são naturais (...) se re/conheceram em face [ilegível] Joa/quim Pinto de Magalhães e Maria / Barbosa; foram Testemunhas / Francisco Veegas Barbosa e / o Mestre de Campo Joam da Cos/ta Ferreira de Brito = Vigá/rio Joam da Feé de Sam Jeroni-/mo Gongal
[fl189]
Diz o Padre Joaquim Pinto da Sylveira natural de São Joam de El / Rey partes da América filho do Capitão Joaquim Pinto de Magalhães / neto por parte Paterna de João Pinto de Magalhães e este / filho de Belchior Coelho de Magalhães e de sua mulher Clara / Ferreira, o qual dito seu avô foi nascido e batizado na / freguesia de Santa Eulalia de Constance Comarca de Pe/na fiel deste Bispado do Porto, e suposto que o - / Pároco daquela freguesia não descreveu o segundo / Cognome do avô do suplicante – Magalhães – Contudo / se mostra ser o dito pelo batismo de filha Ir/mã do avó do suplicante por nome Isabel onde o / Pároco descreveu ambos os sobrenomes do dito Belchi/or Coelho de Magalhães e da mesma sua mulher Clara Ferreira / as quais certidões quer o Suplicante para apresentar / ao Exmo Sr Bipo daquela Diocese
[fl189v] [Batismo do Avô Paterno:]
João filho de Belchior Coelho e de sua mulher Clara Ferreira / foi batizado por mim nesta Igreja aos 23/01/1636, e nasceu aos 16 do dito mês / foram padrinhos Domingos Coelhos e Anna dos Banhos todos desta / freguesia (...) // Bal/tazar Ribeiro
[Batismo de Izabel:]
Izabel filha de Belchior Coelho de / Magalhães e de sua mulher Clara Ferreyra foi por mim batiza/da em 21/11/1639, foram padrinhos Antonio de Souza Pinto e Izabel / Ferreira (...) // Bal/tazar Ribeiro.
PS: O registro de batismo do Avô Materno foi destruído do Terremoto de Lisboa.
JOAQUIM PINTO DA SILVEIRA, padre
Inventário
Museu Regional de São João del Rei
Tipo de Documento: Inventário
Ano: 1794
Caixa: 259
Inventariado: Padre Joaquim Pinto da Silveira
Inventariante: Alferes Manoel Pinto de Magalhães
Local: São João del Rei
Nº de Páginas:
Transcrito por Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira
fls. 01
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Joaquim Pinto da Silveira de quem é testamenteiro o Alferes Manoel Pinto de Magalhães.
Data: 11-11-1794
Local: Vila de São João del Rei
fls. 02
Diz Manoel Pinto de Magalhães como testamenteiro de seu irmão o Padre Joaquim Pinto da Silveira (...).
fls. 03 - Declaração:
Declarou o inventariante o Alferes Manoel Pinto de Magalhães que o inventariado faleceu nesta mesma vila, com o seu solene testamento no qual declarou ser natural desta vila, digo, desta freguesia e filho legítimo do Capitão Joaquim Pinto de Magalhães e de sua mãe Dona Bárbara da Silveira Matos (...).
Bens de Raiz:
- uma morada de casas ao pé do Rosário sitas nesta vila, que são térreas, forradas e assoalhadas, cobertas de telha 600$000
fls. 10 - Procuração
Procuradores Nomeados: José Antonio Ferreira da Costa, Diogo Moreira da Silva Rebelo, Capitão Francisco Xavier Pereira da Silva.
Data: 28-07-1795
Local: Vila de São João del Rei
Que Fazem: D. Ana Barbosa de Magalhães e D. Theodora Bárbara de Magalhães.
fls. 11
Dizem D. Theodora Barbosa de Magalhães e D. Ana Barbosa de Magalhães e os filhos destas, todos herdeiros instituídos do Reverendo Joaquim Pinto da Silveira.
fls. 16
Diz o Tenente João Pinto de Magalhães que tem por notícia que no testamento com que faleceu seu irmão o Reverendo Joaquim Pinto da Silveira (...).
fls. 17 - Procuração
Procuradores Nomeados: Manoel José Dias, João Antonio Ferreira da Costa, Antonio Gonçalves de Figueiredo, Francisco Soares da Graça.
Data: 25-07-1795
Local: ------ da Glória
Que Faz: o Tenente João Pinto de Magalhães (irmão do inventariado)
fls. 37 - Testamento
Jesus Maria e José.
Eu padre Joaquim Pinto da Silveira estando molesto de cama porém em meu perfeito juízo e entendimento ordeno este meu testamento, digo, da Silveira, Presbítero secular de São Pedro, filho legítimo do Capitão Joaquim Pinto de Magalhães e Dona Maria Bárbara da Silveira e Matos, natural e batizado nesta freguesia, protesto viver e morrer na santa fé católica (...)
(..................)
Nomeio por meus testamenteiros em primeiro lugar a meu tio o Capitão Leandro Barbosa da Silveira, em segundo a meus irmãos o Guarda Mor José(?) Pinto de Magalhães e ao Alferes Manoel Pinto de Magalhães ficando destes dois o que estiver mais pronto e aceitar e em terceiro a meu sobrinho o Padre João Peixoto do Amaral e Magalhães e seu irmão Antonio Peixoto ficando estes dois um só corpo.
Meu corpo será sepultado na matriz desta vila na sepultura que eleger o meu Reverendo Vigário (...0
(..................)
Pagas as minhas dívidas, os meus bens se dividam em três partes, digo, minhas dividas deixo de esmola a Antonia Barbosa de Magalhães cinquenta mil réis, e o que ficar divida em três partes, as duas deixo por meus herdeiros aos meus irmãos e irmãs e a terceira se divida em três partes: uma se diga em missa por minha alma em atenção, a outra deixo a minha afilhada Rita Joaquina, filha da dita minha escrava Rosa, a quem e a dita sua filha deixo a roupa de meu uso (...).
(..................)
Vila de São João, 15 de Agosto de 1794
Codicilo:
(..................)
(acresce)
Declaro que Cipriano Ferreira de Carvalho tem há muitos anos morado em uma casas minhas que estão sitas nos fundos desta em que moro, na rua do Rosário, o qual nada me deve de aluguéis.
Declaro que esta casa em que tenho morado, e ainda moro, e a outra mística a ela, ambas a dou a Rosa Maria, de nação angola, minha escrava, a quem já dei liberdade no meu testamento, isto em remuneração dos bons serviços que me tem feito e pelo amor de Deus.
(..................)
Deixo um escravo a minha afilhada Rita Joaquina, filha da dita minha escrava (...).
(..................)
Deixo a um rapaz, filho de Ana Joaquina de São José, moradora na rua da Cruz desta vila, por nome Joaquim, setenta e cinco mil réis por esmola, e meu testamenteiro irá assisti-lo para ele aprender um ofício que mais parecer próprio da sua capacidade e gênio, a arbítrio do Juiz da Conta.
(..................)
(...) peço aos meus testamenteiros que conserve os meus escravos na chácara do Matol que é o meu patrimônio (...).
(..................)
Vila de São João del Rei, 14-07-1794
Joaquim Pinto da Silveira
fls. 43 - Abertura: Aos 16-10-1794 (...) foi aberto este testamento com que faleceu o Reverendo Joaquim Pinto da Silveira (...).
[1] Santa Eulália de Constance