PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

Família “Os Ribeiro da Silva” de São Gonçalo do Brumado, Cap. 2º, neste site

 

FELIX JOSÉ DE SOUZA

Testamento

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Testamento

Período: 1817-1818

Livro: 26

Testador: Felix José de Souza

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Moraes Junqueira

 

fls. 95

 

Testamento

 

Em nome de Deus, Padre Deus, Padre Filho e Espírito Santo três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro em quem creio e em cuja fé protesto quero e é minha vontade vier e morrer.

Eu Felix José de Souza, filho legítimo dos falecidos o Tenente Coronel Marcos de Souza Magalhães e Dona Mariana de Almeida Silva, natural e batizado nesta Freguesia de São João del Rei onde sempre fui morador e sou casado com Isabel Alves da Conceição de quem temos filhos e filhas, estando gravemente enfermo e de cama, porém em meu perfeito juízo temendo-me da morte ordeno o meu Testamento na forma seguinte:

Peço e rogo que queiram ser meus Testamenteiros em primeiro lugar a minha mulher Isabel Alves da Conceição ao meu filho Félix de Souza Magalhães em um só corpo; em segundo lugar a meu genro Joaquim Ribeiro da Silva e em terceiro a meu irmão Bartolomeu de Souza Soares (...).

O meu corpo será envolto no Hábito de Nossa Senhora do Carmo e sepultado na Capela ou Matriz mais vizinha ao meu falecimento (...).

(..............)

Da minha terça dará a minha filha Mariana, a minha filha Maria e a minha filha Cândida cada uma cem mil réis e o resto é minha vontade se distribua entre todos os meus filhos não se excetuando as minhas filhas acima mencionadas.

Declaro que as minhas filhas Felizarda, casada com Joaquim Ribeiro, tem uma escrava por nome Joaquina (...).

(..............)

(...) pedi ao Padre Manoel Coelho dos Santos que este por mim fizesse (...).

Fazenda da Cachoeira, 22 de Novembro de 1817

Félix José de Souza

 

fls. 96 - Abertura

Atesto que falecendo da vida presente o Alferes Félix José de Souza abri o seu Testamento (...). Santa Rita, aos 24 de Novembro de 1817