PROJETO COMPARTILHAR

Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira

www.projetocompartilhar.org

 

 

Família “Antonio Martins Saldanha”, neste site

 

ANTONIO MARTINS SALDANHA

e

LUZIA DA CRUZ

Testamentos e Inventários

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento:Testamento

Ano: 1754

Caixa: 117

Nº de Páginas: 108

Testador: Antonio Martins Saldanha

Testamenteiro: Luzia da Cruz e Bonifácio Gonçalves Aguiar

Local: São João del Rei

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira

 

fls. 03 - Procuração

Que Faz: Luzia da Cruz, viúva do  defunto Antonio Martins Saldanha.

Data: 24 de Julho de 1754

Local: Vila de São João del Rei

Procuradores Nomeados: José da Silveira Souza, Manoel Luis Brito Lima, Manoel Lobo Pereira, Antonio José de Mello, Alexandre da Silva Barros, Antonio Martins Couto (...)

 

fls. 05 - Testamento.

 

Em nome da Santíssima Trindade Padre Filho Espírito Santo três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro.

Saibam quantos este instrumento de testamento virem, como no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e cinquenta e três ao primeiro dia do mês de Junho do dito ano eu, Antonio Martins Saldanha, estando em meu perfeito juízo e entendimento que Nosso Senhor me deu, doente em cama de doença que Nosso Senhor foi servido dar-me, temendo-me da morte e desejando por minha alma no caminho da salvação por não saber o que Nosso Senhor de mim quer fazer e quando será servido levar-me para si, faço este Testamento na forma seguinte:

(....)

Rogo a minha mulher Luiza da Cruz, em segundo lugar a meu filho Bonifácio Gonçalves de Aguiar, em terceiro lugar a Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo da Vila de São João del Rei desta Comarca, que por serviço de Deus e me fazerem mercê queiram ser meus Testamenteiros ao qual meu filho hei partidores e capaz de reger e governar a minha terça de bens, sem embargo de ser filho família, porquanto este o hei por abonado, digo, hei por emancipado.

Ordeno que o meu corpo seja sepultado na Capela ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo d dita Vila de São João donde sou noviço e estou para professar, envolto no hábito da mesma Senhora (...) e vinte missas na Capela de Nossa Senhora da Piedade deste Rio Grande donde sou aplicado (...).

Declaro que sou natural da Freguesia de São Martinho de Barnis, Termo da Vila Pouca do Guiar, Comarca da Vila Real Arcebispado de Braga, filho legítimo de Antonio Martins de Aguiar e de Senhorinha Gonçalves, já defuntos.

Declaro que sou casado a face da igreja com a dita Luzia da Cruz de quem tenho filhos que são meus legítimos herdeiros.

Declaro que possuo uma Fazenda de matos neste Rio Grande, com escravos e mais (...).

(....)

mando que o resto da terça de meus bens, depois de pagas as minhas dividas e constituídos meus legados acima declarados, do que sobrar da dita minha terça, esta separará em três partes das quais se dará uma a minha mulher no caso que esta se não case, pois casando-se neste caso se dará as minhas filhas; e outra parte se dará por esmola a Nossa Senhora do Carmo da dita  minha Ordem Terceira de São João e a última terça parte se mandará dizer em missas por minha alma que nomeio minha herdeira universal (...).

(....)

(...) pedi a Domingos Álvares Fontes que este me escrevesse e como testemunha assinasse (...).

Rio Grande

Antonio Martins Saldanha

 

fls. 08v - Abertura

Aos vinte e cinco dias do mês de Junho de mil setecentos e cinquenta e três (...) foi aberto este Testamento com que faleceu Antonio Martins Saldanha.

 

ANTONIO MARTINS SALDANHA

Inventário

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Inventário

Ano: 1753

Caixa: 226

Nº de Páginas: 384

Inventariado: Antonio Martins Saldanha

Inventariante: Luzia da Cruz

Local: São João del Rei

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira

 

fls. 01

inventário dos bens que ficaram por falecimento de Antonio Martins Saldanha, Inventariante sua mulher Dona viúva Luzia da Cruz.

Local: Paragem Rio Grande Acima, Distrito da Capela de Nossa Senhora da Piedade em casas de morada da Inventariante a viúva Dona Luzia da Cruz.

 

fls. 01v. - Declaração

(...) declarou que o defunto seu marido falecera em vinte e cinco do mês de Junho deste presente ano de mil setecentos e cinquenta e três e que fizera seu testamento (...).

 

fls. 02v - Filhos:

01- Bonifácio Gonçalves de Aguiar, de idade de vinte anos.

02- Antonio, de idade de quatorze anos.

03- Francisco, de idade de doze anos.

04- Maria, de idade de dez anos

05- João, de idade de sete anos.

06- André, de idade de cinco anos.

07- Mathias, de idade de três anos

08- Ana, de idade de um ano.

 

fls. 15 - Bens de Raiz

- dois serviços de minerar em que é sócio com José Álvares Fontes e com Manoel Marinho de Moura e Antonio do Valle e Manoel do Valle:  200$000

- uma roca com matos virgens e suas capoeiras e seus logradouros e um roçado que levara seis alqueires de planta pouco mais ou menos donde entram vários matos da outra banda do ?Rio Grande, com casas de vivenda cobertas de telha e um engenho de pilões com sua roda de mandioca também coberto de telha com seu paiol coberto de telha com suas senzalas e mais algumas casas tudo coberto de capim e algumas árvores de espinho, que de uma parte partem com terras de Manoel Álvares Fontes e de outra com Salvador Lourenço:  1:845$000

 

fls. 15 Divida Ativa:

- José da Silva Guimarães  200-$000

 

fls. 15v - Dividas Passivas:

- Licenciado Antonio da Veiga                                                    410$000

- João Martins Ferreira Brito                                                         83$550

- Antonio Teixeira Carneiro                                                           27$600

 

Monte Mor:  5:326$580

 

fls. 56 - Auto de Contas:

Data: 09-12-1757

Local: Vila de São João del Rei

Tutora: Luzia da Cruz (mãe dos órfãos)

Dos Órfãos:

- (...) o órfão Bonifácio se acha em idade de vinte e quatro anos, pouco mais ou  menos, em companhia de sua mãe, no estado de solteiro no exercício do governo da casa e da roça com bom comportamento (...).

- (...) o órfão Antonio se acha com a idade de dezoito anos, pouco mais ou menos, aprendendo o Latim, com bom comportamento (...).

- (...) o órfão Francisco se acha em idade de dezesseis anos, pouco mais ou  menos, em companhia da dita sua mãe, com bom ensino e educação que anda no exercício da roça e cuidado dos gados (...).

- (...) a órfã Maria se achava em idade de quatorze anos em companhia da dita sua mãe no estado de solteira com boa educação e ensino (...).

- (...) o órfão João se achava em idade de onze anos, pouco mais ou  menos, em companhia da dita sua mãe, com boa educação e ensino, o qual aprende a ler, escrever e contar (...).

- (...) o órfão André se achava em idade de nove anos em companhia da dita sua mãe, aprendendo a ler e escrever, com boa educação e ensino (...).

- (...) o órfão Mathias se achava em idade de sete anos, pouco mais ou  menos, em companhia da dita sua mãe com boa educação e ensino (...). e ensino (...).

 

- (...) a órfã Ana se achava em idade de cinco anos pouco mais ou  menos, em companhia da dita sua mãe com boa educação

 

fls. 75

Diz Ana Senhorinha Gonçalves, órfã que ficou de Antonio Martins Saldanha e Luzia da Cruz, que se faz certo achar-se a Suplicante casada a face da Igreja aos vinte e nove dias do mês de Janeiro do presente ano com Alexandre Luis Barbosa, igual em qualidade, possibilidade e sanguinidade, a suplicante como é bem notório e porque logo que se casou fiou emancipada (...).

 

fls. 78 -

Certifico que vendo o Livro que atualmente serve de se lançarem os Assentos dos Casamentos desta Freguesia nele a folha 90v se acha o do teor seguinte:

Aos vinte e nove de Janeiro de mil setecentos e setenta e dois na Capela de São Gonçalo do Brumado filial desta Matriz de São João del Rei, pelas doze horas do dia, feitas as denunciações na forma do Concilio e Constituição do Bispado, como constou da Provisão do Reverendo Doutor Vigário da Vara desta Comarca e sem impedimento algum na presença do Reverendo Capelão da mesma Antonio de Souza Monteiro, de licença do Reverendo Pároco e na presença das testemunhas o Reverendo Mathias da Paz e Castro e o Tenente Bonifácio Gonçalves de Aguiar, se casaram por palavras de presente Alexandre Luís Barbosa natural e batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas e hoje Santa Ana das Lavras, e filho legítimo de Francisco de Ávila Fagundes e de Maria Alves da Porciúncula = e Ana Senhorinha Gonçalves, natural e batizada nesta dita Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e filha legítima de Antonio Martins Saldanha e Luzia da Cruz e logo lhes deu as bênçãos na forma do Ritual Romano.

Coadjutor Joaquim Pinto da Silveira.

 

fls. 82

Diz Bonifácio Gonçalves de Aguiar, como Tutor dos órfãos seus irmãos Mathias, André e Ana (...) que ele Justificante Bonifácio Gonçalves de Aguiar tem na sua casa e companhia os ditos órfãos assistindo com todo o preciso (...) que são pessoas brancas e bem nascidas (...).

(...) que o órfão Mathias é já crescido e anda de seu capote assim mais como os demais órfãos (...).

 

fls. 90v - Parentes (extraídos da Justificação)

- Francisco Martins Guimarães (branco, morador na Paragem chamada o Pega Bem, Freguesia desta vila; vive de sua Fazenda de Engenho, 60 anos de idade).

- disse ser cunhado do Justificante Bonifácio Gonçalves de Aguiar.

 

fls. 119

- João Martins Saldanha (morador no Cachambu, distrito do Arraial de São Gonçalo, vive de ser Feitor, 24 anos de idade);

- disse ser irmão do justificante Bonifácio Gonçalves de Aguiar.

 

fls. 122v-

- Mathias Gonçalves de Aguiar (morador no Cachambu, vive de ser roceiro. 20 anos de idade)

- disse ser irmão de Bonifácio Gonçalves de Aguiar.

 

fls. 162

Diz Francisco Martins Saldanha, órfão que ficou de Antonio Martins Saldanha e sua mulher Luzia da Cruz, que se acha maior de vinte e cinco anos (...).

 

fls. 164

José Rodrigues da Cruz, Presbítero Secular do Hábito de São Pedro e Coadjutor na Matriz de nossa Senhora do Pilar desta Vila de São João del Rei.

Certifico e faço certo em como e para efeito de passar a presente vi o Livro dos Batizados desta mesma Matriz, em um deles já findo, a folha 173 está o assento do teor seguinte:

Aos vinte e um de Janeiro de mil setecentos e quarenta e dois na Capela de São Miguel do Cajuru filial desta Matriz de São João del Rei, com licença do Reverendo Vigário o padre Bento Gomes da Silva batizou e pôs os santos óleos a Francisco, filho legítimo de Antonio Martins Saldanha e de Luzia da Cruz. Foram padrinhos José Pereira, solteiro e Ângela Ribeira de Moraes, casada. Todos desta freguesia de que fiz este que assinei.

Coadjutor Ignacio Francisco da Costa.

 

fls. 176

Diz João Martins Saldanha, filho legítimo de Antonio Martins Saldanha e de sua mulher Luzia da Cruz, natural e batizado na Capela de Nossa Senhora da Piedade do Rio Grande, desta freguesia de São João del Rei (...).

Certifico que revendo os Livros findos de Batizados desta freguesia, em um a folha 123 achei um assento do teor seguinte:

Aos quatro dias do mês de Janeiro de mil setecentos e quarenta e seis anos, na Capela de Nossa Senhora da Piedade do Rio Grande, filial desta Paroquial de São João del Rei, o Padre Antonio Luis Mendes, Capelão da dita Capela, batizou e pôs os santos óleos a João, filho legítimo de Antonio Martins Saldanha e de sua mulher Luzia da Cruz. Foram padrinhos Antonio do Valle, solteiro e Ângela Ribeira de Moraes casada, todos desta freguesia.

Coadjutor Miguel de Castilho.

 

 

LUZIA DA CRUZ

Testamento

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Testamento

Ano: 1764

Caixa: 37

Nº de Páginas: 116

Testadora: Luzia da Cruz

Testamenteiro: Tenente Bonifácio Gonçalves de Aguiar

Local: São João del Rei.

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira

 

fls. 06 - Testamento

 

Em nome das Santíssima Trindade Padre, Filho Espírito Santo, três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro.

Saibam quantos este Instrumento virem como no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e cinquenta e cinco aos quatorze dias do mês de Outubro do dito ano nesta Vila de são João del Rei, eu Luzia da Cruz estando em meu perfeito juízo e entendimento que Nosso Senhor me deu e de saúde temendo-me da morte e desejando por a minha alma no caminho da salvação por não saber quando o mesmo Senhor será servido levar-me para si faço este meu Testamento na forma seguinte:

(.......)

Rogo ao meu filho Bonifácio Gonçalves de Aguiar, e em segundo lugar a mesa da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo desta vila que por serviço de Deus e por me fazerem mercê queiram ser meus Testamenteiros (...).

Meu corpo ser[a envolto em hábito de Nossa Senhora do Carmo onde sou noviça e estou para professar (...) e sepultado na Capela da mesma Senhora da Ordem Terceira desta Vila (...).

Declaro que sou natural da Freguesia desta vila, filha legítima do Capitão André do Valle Ribeiro e de Theresa de Moraes, já defuntos, e sou viúva de Antonio Martins Saldanha de quem tive filhos que são meus legítimos herdeiros.

Declaro que sou Testamenteiro do dito meu marido Antonio Martins Saldanha que ainda não acabei de dar contas (...).

(........)

Instituo na terça parte de meus bens a minha alma por herdeira que se distribuirá a saber: deixo a terça parte da minha terça as minhas filhas Maria e Ana, e falecendo alguma destas sucederá a dita, deixo a que viva ficar, e caso ambas faleçam neste caso herdarão meus filhos; e as duas partes delas se darão a Maria e Antonia filhas de João --- Pires, e de Maria da Silva trinta oitavas a cada uma casando estas, e caso estejam casadas por meu falecimento neste caso se lhe não dará nada pela minha intenção e -------- aquelas para tomar estado e o resto destas duas partes de minha terça a metade a deixo a Nossa Senhora do Carmo da minha Ordem Terceira desta vila e a outra se distribuirá em missas por minha alma de intenção ditas onde meus Testamenteiros lhes parecer.

(......)

(...) pedi a Domingos Álvares Fontes que este me escrevesse e o assinasse como testemunha por eu não saber ler nem escrever pedi a meu irmão Antonio do Valle Ribeiro que este por mim assinasse.

São João, 14 de Outubro de 1755

Luzia da Cruz

 

fls. 08 - Abertura

Aos três dias do mês de Fevereiro de mil setecentos e sessenta e três anos (...) foi aberto este Testamento com que faleceu Luzia da Cruz (...).

 

Procuração

Procuradores Nomeados: Manoel de Souza Dias; Manoel José Dias. Domingos Rodrigues Barreiros; Manoel Rodrigues Barreiros.

Data: 18-02-1772

Local: São João del Rei

Que Faz: Bonifácio Gonçalves de Aguiar (filho e herdeiro da Testadora).

 

 

LUZIA DA CRUZ

Inventário

 

Museu Regional de São João del Rei

Tipo de Documento: Inventário

Ano: 1773 (?)

Caixa: 588

Nº de Páginas: 178

Inventariada: Luzia da Cruz

Inventariante: Bonifácio Gonçalves de Aguiar

Local: Capela da Piedade

Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco a pedido de Regina Junqueira

 

fls. 02v. - Filhos

01- Bonifácio Gonçalves de Aguiar.

02- Antonio Martins Saldanha, de idade de vinte e três anos

03- Francisco Martins Saldanha, de idade de vinte e um anos.

04- Maria Ângela, casada com João Luis Gonçalves

05- João, de idade de dezesseis anos

06- André, de idade de quatorze anos

07- Mathias, de idade de doze anos

08- Ana, de idade de dez anos.

 

fls. 08 - Bens de Raiz

- um sítio com terras de capoeiras e matos virgens e seus logradouros de campos, com casas de vivenda e seu engenho de pilões e paiol  tudo coberto de telhas e senzalas e dois ranchos cobertos de capim e sua roda de fazer mandioca, que parte de uma banda com Bernardo Alves Fortes e da outra com Antonio Ferreira Rocha e da outra parte do Rio com Salvador Lourenço e todos os seus pertences a qual Fazenda se acha com título de sesmaria e com sua ponte no Rio Grande  3:050$000

 

Declarou ele inventariante haver separado da mesma fazenda declarada várias terras de matos virgens e capoeiras e entram na avaliação para patrimônio de um seu irmão chamado Antonio Martins Saldanha o qual se acha no seminário da cidade de Mariana de que lavrou Escritura pela defunta sua mãe, cujas terras separadamente foram avaliadas em 650$000

 

fls. 24

Diz João Luis Gonçalves que para haver de casar com Maria Ângela, filha de Antonio Martins Saldanha e Luzia da Cruz, lhe deu em dote alguns escravos (...).

 

fls. 26

Diz Bonifácio Gonçalves de Aguiar como Inventariante dos bens que ficaram por falecimento de sua mãe Luzia da Cruz (...).

 

fls. 36 - Procuração

Procurador Nomeado: Domingos Alves Fontes

Local: Vila de São João del Rei

Data: 27-11-1766

Que Faz: Bonifácio Gonçalves de Aguiar

 

fls. 37v - Auto de Contas

Data: 11-12-1766

Local: Vila de São João del Rei

Tutor: Bonifácio Gonçalves de Aguiar, representado por seu Procurador Domingos Alves Fontes.

Dos Órfãos:

Pelo Procurador foi respondido que o seu constituinte Bonifácio Gonçalves de Aguiar, tutor que é dos mais seus irmãos, se acha casado; e que o órfão Antonio se acha ordenado no estado de sacerdote do Hábito de São Pedro; e que o órfão Francisco se acha vivendo no casal em idade de vinte e quatro anos pouco mais ou menos governando e administrando os bens que se acham no mesmo casal em ausência do tutor seu irmão; e que a órfã Maria se acha casada com João Luis Gonçalves; e o órfão João se acha em idade de dezenove anos pouco mais ou menos (...).

 

Monte mor: - 2:787$440

 

fls. 85 - Procuração

Procuradores Nomeados: Domingos Rodrigues Baleiros, Manoel Rodrigues Baleiros.

Data: 18-08-1772

Local: Vila de São João del Rei

Que Faz: Alexandre Luis Barbosa por cabeça de sua mulher Ana Senhorinha Gonçalves (filha da inventariada).